Não ter nada para fazer no trabalho

Preferia não dizer aqui mas sim por mensagem privada.

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As minhas condolências companheiro.

Nesta altura , colocamos tudo em causa e vemos que realmente chateamo-nos por coisas que não fazem sentido nenhum.

A minha questão é a mesma. Posso ganhar mais, mas estar menos presente com a minha esposa e o meu filho e isso desfaz-me. Ter de estar longe, chegar a casa e não ter tempo, paciência, energia, para brincar com o meu filho que é uma criança fantástica. Sim, eu sei que é meu filho, mas toda a gente que se cruza com ele diz que o miúdo tem algo de especial, é cativante para toda a gente, tem uma energia tão boa, tão feliz, tão pura… E sinto que ando sempre atrás de mais para lhes dar o melhor, mas depois ando sempre desanimado, em baixo, cansado, deprimido, sem energia. Dinheiro não é tudo, mas há que cumprir as obrigações. E sei que tenho tanto para dar, tenho algo que, desculpem a falta de modéstia, talento, qualidade, toda a gente fica fascinada com o que sou capaz de fazer… Mas parece que ao mesmo tempo, tudo corre ao contrário, a put@ da inveja, sei que sou falado por toda a gente, cumprimentado por tanta gente que não conheço, mas venho a saber de pessoal que fala de mim, quando eu só quero viver a minha vida, dar o meu melhor, ganhar o meu e estar com a família.
O meu pai faleceu em 2017 com cancro e é um murro no estômago de todo o tamanho. Sei o que isso dói e mexe com o nosso dia a dia. Força, coragem, mas, de forma fria, eu que sou um conas de coração mole, ter sempre o coração preparado para o menos bom.

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Eu se pudesse trocar o meu trabalho por um perto de casa assinava de letra.
Só o inferno que é ir para o centro de Lisboa todos os dias tira me anos de vida.

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Fizeste-me rir com a última parte ahahahah

Tudo se há-de resolver! Força!

Engraçado ver este tópico depois do problema da Microsoft.
Manhã de morrer abafadinho de trabalho

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Pois… agora, pondera, uma diferença de 350/400€ entre trabalhares mais longe, ou trabalhares perto de casa?
Eu também acho que seria sempre mais vantajoso trabalhar perto de casa, mas aumentar às horas de trabalho e ganhar menos, mas estar perto de casa. Posso estar a pensar demasiado à frente e depois da entrevista até nem selecionarem. Mas tenho quase a certeza que sim. Duvido que arranjem alguém com as valências que lhes apresentei. Para juntar à dúvida, um dos outros professores de música nesse colégio até já trabalhou comigo e estou a tentar entrar em contacto com ele para saber mais sobre as exigências e outras questões que nunca nos apresentam numa entrevista de trabalho.

Eu neste momento imediato é algo que não me faz especial diferença, mas a verdade é que o teletrabalho começa a ser uma brincadeira que faz cada vez mais sentido. Para quem tem filhos então, poderá fazer TODO o sentido. Eu tenho um colega que foi pai agora e a primeira coisa que fez foi pedir teletrabalho e disponibilizar-se para, em caso de necessidade, deslocar-se ao escritório quando for necessário. Não tem necessidade nenhuma de cá estar presencialmente. Vai viver para a zona de Leiria (é da mesma zona originária que eu). Vai trabalhar a partir de casa. Durante o dia os putos ficam com os avós. A qualidade de vida dispara e quando é necessário vir ao escritório é hora e meia para cada lado.

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Também gastas menos combustível e uma hora por dia em viagem. É meter tudo na balança e ver se compensa.

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Eu por acaso não tenho essa sorte, só consigo fazer teletrabalho muitos poucos dias por mês.
O meu trabalho exige que esteja constantemente presencialmente… infelizmente.

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E seu pudesse trocar de trabalho agora em julho agosto e setembro é que era ideal . Levar com a imigração e malta de férias e muitas vezes sem ajuda, chego fim do dia parece levei porrada nas pernas, nem vontade nem tempo tenho pra ir a uma festa, é fechar as 2-3h-3h50 na altura da festa e as 7h30 estar novamente abrir…

Dou cabo da minha saude neste trabalho

Não há vidas ideais, o que uns têm a mais, outros têm menos.

Eu começo a trabalhar de 2F a 6F às 7h… aos sábados às 8h… passem os anos que passarem continua a custar-me, principalmente de Inverno.

No entanto, venho a casa almoçar e paro normalmente entre as 12h30 e as 15h30… costumo dormir uma sestazinha, que me sabe pela vida.
Depois volto e trabalho das 16h às 20h30 ou 21h30.
É mau? Talvez.

No entanto, com quase 38 anos estou longe de ser sedentário e formo ligações emocionais com os meus alunos que os eleva a amigos.

Por outro lado, a minha atividade profissional fez com que aproveitasse muito mais o tempo… Chego a estudar até às 24h ou vou para o clube das 21h às 23h cheio de motivação e energia.

Em resumo, para mim o fundamental é fazermos algo que gostamos.
Eu felizmente para mim faço.