Se não estavas lá para ver o que se passou, não é apenas insensibilidade mas um pouco de ignorância, há 1001 formas para o acidente ocorrer…
Como já foi dito, a partir de certa velocidade já não é uma questão do quão seguro é o carro é o próprio corpo que não aguenta o choque.
Simplesmente o carro virou prácticamente pó
Isto é totalmente verdade, não só nas AE, mas também dentro das localidades.
Conduzir no Montijo em certas horas é como estar num filme do Mad Max.
O carro evaporou completamente, é uma coisa mesmo de doidos…
Nota-se que o piso não está no melhor estado, cheio de remendos…
Com o carro naquelas condições, como eles ficaram? Identificaram quem ia no carro com base na matrícula ou nos corpos, apesar de estarem em condições complicadas?
Uma grande música dos Credence Clearwater Revival, melodia muito bem escolhida.
Se tu precisas de um desenho para perceber o que aconteceu neste caso, então a ignorância é tua.
Infelizmente, um familiar muito próximo de mim faleceu devido a pessoas irresponsáveis que são umas bestas de mer.da e egoístas a conduzir.
O carro está completamente esmagado, e isto acontece quando vais a mais de 200km/h, desculpa mas não tentes meter areia para os olhos a dizer que não vi.
A Matrícula deve ter ido aos ares. Foi pelo chassis. Daí ter demorado tanto tempo a sair cá para fora a notícia. É que o acidente foi as 0h40 espanholas nem 0h00 ainda eram cá e só se soube as 9h00 portuguesas.
Exato…
Lamento pelos teus familiares, tal como lamento pelo Diogo e irmão, mas é um facto… neste caso não estavas lá para ver o que de facto aconteceu para o despiste acontecer.
Podes falar pelo caso que conheças, óbvio, desta situação que tu não viste, há n variáveis. Excesso de velocidade (acima dos 120) em auto-estradas é comum, óbvio também, mas neste caso nem eu nem tu sabemos a que velocidade iam e o que originou a travagem/despiste.
Com todo o respeito (não o digo da boca para fora), permitam-me inverter um pouco as reflexões que vão por aqui. O Diogo Jota não teve vida longa, é verdade, mas teve uma vida, comparativamente, a todos os títulos boa, invejável. Reconhecido e estimado por muita gente, com uma relação conjugal feliz, remunerado como poucos trabalhadores são. São poucos os seres humanos que, na história, tiveram ou têm a qualidade de vida de que o Diogo Jota beneficiou. Sentido reforçado faz o que o Fernando Pessoa escreveu (embora a frase não seja dele) a propósito da morte do Mário de Sá-Carneiro: morre jovem o que os deuses amam.
Sem demagogia, permito-me um contraste: imaginem-se todas aquelas crianças pequenas em Gaza que conviveram todos os dias com fome e silvos de bombas que em muitos casos lhes mataram irmãos, pai, mãe, outros familiares até ao dia em que uma acabou mesmo por lhes encurtar a vida ou estropiá-los para sempre. Toda a vida vivida, “encerrada”, no terror. Isso, sim, é uma “imagem” que me atormenta todos os dias.
han
Com todo o respeito, essa tua reflexão é falha… Se tivesses oportunidade de perguntar ao Jota, de certeza ele trocaria essa “vida boa, invejável” que referes para mais uns bons anos a ver os filhos dele crescer, por exemplo…
Uma vida que se perde, principalmente em condições precoces, é sempre trágico, não há “moeda de troca”. Falar em Gazas… a sério, haja noção.
Descansa em paz.
28 anos é demasiado jovem. E o irmão ainda mais, 26 anos.
Por likes e um engagement que se esgotam num dia, a malta faz posts completamente perturbadores e de falsa compaixão.
Enormes grupos empresariais a vender a sua dignidade por 1 hora de likes e engagement, fazendo posts como VEJA O ESTADO DO CARRO… enfim
Triste!