Miguel Braga - Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal

MUITO MAIS DO QUE UM CLUBE

Por Miguel Braga *
01 maio, 2020

OPINIÃO

(…) São jogadores e dirigentes assim que fazem a diferença no campo e fora dele

A primeira vez que estive lado a lado com um guarda-redes do Sporting Clube de Portugal foi algures entre 1983 e 1984, no relvado do antigo estádio José Alvalade, quando tive o privilégio de assistir a um treino específico da posição com o húngaro Béla Katzirz, a poucos metros da baliza. Quando passou por mim, lembro-me de olhar para cima – na altura não era assim tão comum os guarda-redes terem 1,94 metros –, e imaginar a responsabilidade de defender aquela baliza, com as nossas cores. Sim, era mesmo preciso ser um gigante.

Ver Max em acção, esta semana, em representação do plantel principal do Sporting CP, a entregar em mão, no Hospital São Francisco Xavier, lado a lado com Maria Serrano, do Conselho Directivo do Sporting CP, um vídeo com mensagens de apoio e agradecimento aos profissionais de saúde que têm estado na linha da frente no combate à COVID-19, trouxe-me à memória aquele sentimento. Do lado dos médicos e enfermeiros vi a gratidão por aquele momento, do lado de Luís Maximiano senti a responsabilidade de quem sabe o que é representar a grandeza do Sporting Clube de Portugal.

Nesse mesmo dia, longe das câmaras e do olhar dos jornalistas, Luís Maximiano e Maria Serrano fizeram outra surpresa a um jovem de 13 anos, a quem a vida tem sujeitado a demasiados infortúnios. Quando percebemos que existem pequenos actos que dão outra luz a uma família que tem lutado com armas desiguais com o destino, temos o dever de continuar a estender a mão do Sporting CP aos que mais precisam. E neste caso, ficou a promessa, do jogador e do Conselho Directivo, que quando ficar melhor, virá a Alvalade na companhia da família.

Neste período de Emergência que deverá terminar nos próximos dias, a Fundação Sporting desenvolveu um trabalho e um esforço que será, certamente, recordado por muitos. Várias acções, umas colectivas, umas individuais, outras em parceria de força e voluntarismo dos Núcleos do Sporting CP, outras, por fim, mais institucionais, mas todas, sem excepção, com a supervisão e a presença da incansável vice-presidente da Fundação Sporting e membro do Conselho Directivo, Maria Serrano.

São jogadores e dirigentes assim que fazem a diferença no campo e fora dele. Da mesma forma que um e outra, são muito mais daquilo que aparentam ser, também o Sporting CP será sempre muito mais do que um Clube.

** Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal*

ACREDITAR ATÉ AO FIM

Por Miguel Braga *
28 maio, 2020

OPINIÃO

Quando Luiz Phellype arrancou para a marcação do penálti vitorioso já só olhava para o meu filho que saltou como um Leão para o meu colo quando a bola bateu nas redes

A primeira vez que vi um capitão do Sporting Clube de Portugal levantar o troféu no Jamor foi na mítica época de 1981/1982, depois da equipa de Malcolm Allison cilindrar o SC Braga de Quinito por uns expressivos 4-0. Liderados por um António Oliveira inspirado – marcou dois golos, sendo que Rui Jordão e Manuel Fernandes foram os autores dos outros dois –, recordo-me de no final do jogo descer as escadas de pedra do estádio com o meu pai, rumo ao relvado, onde vi a felicidade estampada na cara de todos, adeptos, jogadores e famílias, num Jamor pintado de verde e branco. Era a minha primeira Taça de Portugal e a décima primeira do Clube.

Durante os anos que se seguiram vivi de tudo no Jamor, vitórias, derrotas, até empates, jogos com golos, casos e, sobretudo, uma paixão que só é possível viver naquela relva. E foi assim, que há mais ou menos um ano, saí de casa, apenas na companhia do meu filho, para ver mais uma final do meu Clube do coração – entre a primeira vez e aquele momento, passaram-se 37 anos de Sporting CP.

O passado recente não me permitia transbordar confiança. “Vamos ganhar, pai”, dizia o meu filho a cada oportunidade, com aquela fé que move montanhas e que é fundamental para alcançar objectivos difíceis. Deixámos o carro num dos parques, passou por nós uma centena de adeptos portistas, ruidosos como mandam as regras, num dia em que a festa começa muito antes do árbitro apitar para o início da partida.

Incidências do jogo à parte – golo bem anulado ao FC Porto com o resultado ainda a zero e falta de coragem para anular o primeiro golo dos dragões –, a verdade é que a exibição de Bruno Fernandes lembrou-me a de Oliveira, a frieza de Bas Dost recordou-me o posicionamento de Manuel Fernandes, Renan incorporou a agilidade de Ferenc Mészáros, Coates e Mathieu cortaram tudo como Zezinho, e depois de 90 minutos empatadas, as equipas foram para o prolongamento. “Vamos ganhar, pai”, repetia o meu filho, saltando para os meus braços quando Bas Dost fez aquilo que melhor sabia fazer de Leão ao peito, aos 101 minutos de jogo. Depois de 20 minutos que pareceram 20 horas, de olhos no relógio e no relvado, senti o mundo a cair quando Filipe, já depois da hora, empatou o jogo para o FC Porto – os adeptos portistas que estavam à minha frente saltaram numa explosão de raiva, eu sentei-me, abanei a cabeça e pensei: “outra vez, não”. Levantei-me rapidamente ainda sem saber o que fazer. Ao meu lado, o meu filho agarrou a minha mão e disse-me, confiante: “Não vamos embora, vamos ganhar, pai”. E foi assim, de mãos dadas e com inabalável fé, que assistimos ao desempate por pontapés da marca de penálti – e nem o remate de Bas Dost à barra demoveu a confiança da criança. “Não faz mal. Vamos ganhar, pai. Eu sei”.

Quando Luiz Phellype arrancou para a marcação do penálti vitorioso já só olhava para o meu filho que saltou como um Leão para o meu colo quando a bola bateu nas redes. “Eu sabia, pai. Esta é nossa”. E foi assim que o meu filho viveu a sua primeira Taça de Portugal e a décima sétima do Clube.

** Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal*

GPS COM DEFEITO

Por Miguel Braga *
14 Jun, 2020

OPINIÃO

(…) Ainda falta muito campeonato e todos precisamos de estar mais atentos

Mais uma vez a máquina de propaganda que nega tudo à sua volta, utiliza os seus pombos correio de eleição para desviar atenções do óbvio e atacar o Sporting Clube de Portugal.
Em vez de se elogiar, por exemplo, a actual aposta na formação e na juventude, tanto do treinador como de uma administração que em dois anos formou 20% dos atletas que deram o salto da Academia de Alcochete para o plantel principal, tentam criar fantasmas do Sporting CP com comando à distância, guiados por um GPS claramente defeituoso. Vamos recordar: Luís Maximiano, Eduardo Quaresma, Rafael Camacho, Matheus Nunes, Jovane Cabral, de início, Geraldes e Nuno Mendes mais tarde no jogo. E internacionalmente a juventude ainda foi representada por Plata e Wendel. Querem fazer a média de idades?
Não. Isso seria sério demais. Elogiam-se assim outras defesas, enquanto se tenta colocar em causa o profissionalismo de Mathieu com histórias fictícias desfasadas da realidade.
Ao contrário de outros tempos e para grande infelicidade de alguns, assistimos a um balneário unido e sem fugas de informação vital. As razões pelas quais o internacional francês não fez parte da lista de convocados sabe-as o treinador. Que se explicou bastante bem no pós-jogo com o FC Paços de Ferreira. Mas para mau entendedor, nem duas ou três palavras são suficientes.
Ainda falta muito campeonato e todos precisamos de estar mais atentos. E de preferência sem GPS à mistura.

** Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal*

Este rapaz está a ganhar a vida…

:joy::joy::joy::joy::joy::joy::joy:

Ainda falta muito campeonato…
Hahahahaha hahahahaha hahahahaha hahahahaha hahahahaha hahahahaha

Espero que isto seja demência mesmo para querer lutar pelo título, senão… É apenas triste.
Prefiro um louco a querer atingir a grandeza que um mentiroso acomodado a tentar comer papalvos.

Ainda falta muito campeonato… Ahhhhhh, muita bom.

Aprende, Saddam. Melhor propaganda que esta não há…

** Responsável de Propaganda Sporting Clube de Portugal* (assim se fala em bom português, para todos entendermos melhor do que se fala).

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Um gajo ainda se queixava do Saraiva…

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Este é alguma coisa ao João Braga, fadista?
É que, se tiver, percebo melhor. Embora o JB tenha perdido a lucidez há pouco tempo. Este cheira que não ficou a dever nenhuma a ninguém.

Fdx que ■■■■ de vergonha que estes gajos não têm. Comunicação não é propaganda.
Um linchamento era pouco

Das duas uma: ou o Miguel Braga é parvo ou faz-se de parvo. Venha o Diabo e escolha…

Esta personagem é alguma coisa ao fadista?
Na página da Wikipédia do fadista vem que é pai de um tal de Miguel Nobre Guedes Braga. Será?

Pelo que me lembro de ler, sim, é filho do fadista.

Então não leva o jeito do pai para cantorias…
Canta pouco, mal e não alegra…

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EU SOU

Por Miguel Braga *
16 Jun, 2020

OPINIÃO

“Eu Sou, pai! Desde que nasci”, diz-me o meu filho com alguma regularidade e com um orgulho verdadeiro de quem pertence a muito mais do que um Clube

Eu Sou Sporting, Sportinguista e Leão. Sempre o fui – e neste caso, sempre ter sido não tem qualquer vantagem sobre quem o é há menos tempo. Ou mesmo sobre quem começou noutro lado e acabou do lado certo do Desporto. Nestas coisas de Ser Sporting, o que interessa é mesmo o ser, o estar, o sentir o Clube como parte integrante da nossa vida e da nossa comunidade. A partir do momento em que o somos, sabemos que tudo mudou e que aquele é o primeiro dia do resto das nossas vidas. Ser Sporting é também viver o Clube de diferentes maneiras, é procurar saber um pouco mais sobre os nossos mais de 100 anos de História, é lutar com esforço, dedicação e devoção para atingir a Glória que todos desejamos e que o Clube, acima de tudo, merece.

Venho de uma família de Sportinguistas, de sentimentos passados entre gerações, de vivências e experiências de vitória, mas também de empates e derrotas, de lutas conjuntas e de passagem de testemunhos: o passar a cada nova geração esta vontade de Ser, de uma forma diferente de estar tanto no desporto como na Vida. No meu caso, lembro-me sempre de o Ser. Tenho fotografias de Leão ao peito quando ainda mal andava, vestido de equipamento completo um pouco mais tarde quando ainda alimentava sonhos de uma carreira de guarda‑redes, de cachecol e t-shirt na bancada, anos depois, na companhia de amigos ou com o meu pai e o meu irmão, os meus companheiros originais na estrada da vida do Sporting Clube de Portugal.

O meu filho nasceu logo pela manhã, perto das nove horas – há quase 13 anos, num calorento dia de Agosto. Como a mãe pertencia a outra cor clubística, combinei uma estratégia familiar para evitar confusões e traumas no futuro. Além disso, mal nasceu, olhei para ele e tive a certeza de que aquela era uma cara de Leão, de Sportinguista de pelo menos 5.ª geração. “Com licença”, disse, afastando ligeiramente o médico e a enfermeira de serviço para lhe tirar a primeira fotografia. “Nem chorou”, pensei, “é mesmo Leão!”. De facto, naqueles primeiros segundos de vida, deu-me alguma paz de espírito tirar aquela fotografia para a posteridade. Entre os parabéns de circunstância e a alegria do momento, enviei de forma subtil a fotografia para o meu pai, que naquela altura já se encontrava na secretaria do Estádio de Alvalade, com toda uma entourage para dar início ao processo. E foi assim, com esforço conjunto, dedicação paternal e a devoção de dois Sportinguistas, que proporcionámos o primeiro momento de Glória do meu filho com apenas três horas de vida: o cartão de sócio, com fotografia e tudo, do Sporting Clube de Portugal. “Eu Sou, pai! Desde que nasci”, diz-me com alguma regularidade e com um orgulho verdadeiro de quem pertence a muito mais do que um Clube.

** Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal*

PARABÉNS SPORTING

Por Miguel Braga *
01 Jul, 2020

OPINIÃO

A História e histórias do Sporting Clube de Portugal são intermináveis e de uma riqueza que só nos pode encher de orgulho. (…) Somos Sporting! E estamos de parabéns

Hoje estamos todos de parabéns. O Sporting Clube de Portugal faz 114 anos. E tudo começou a 1 de Julho de 1906, data da Assembleia Geral de um novo Clube formado pelos “dissidentes”, em que por sugestão de António Félix da Costa Júnior, o Clube alterou o seu nome de Campo Grande Sporting Clube para Sporting Clube de Portugal, sempre com o objectivo de ter “um grande clube, tão grande como os maiores da Europa”.

Curiosamente, o desporto de eleição do Sporting CP começou por ser o ténis, ultrapassado rapidamente por uma prática mais popular e em voga, o futebol. Mas naqueles primeiros tempos de Sporting CP, o Clube também se dedicava a outras modalidades, umas clássicas, como o ciclismo, outras menos, como o críquete ou a luta de tracção à corda. Esta última, desconhecida nos dias de hoje, com excepção de países nórdicos e em alguns pontos em Inglaterra, foi modalidade olímpica nas duas primeiras décadas do século XX, e rezam as crónicas que a equipa Leonina de 1911 a 1915 foi, simplesmente, invencível.

Fizeram parte desse lote de atletas de eleição como Alfredo Camecelha, o primeiro Campeão Nacional do lançamento de peso; Alberto Figueiredo, que foi também Campeão de Portugal do lançamento do martelo; Joaquim Oliveira Duarte, multifacetado atleta que foi remador, nadador e jogador de futebol e de pólo aquático, modalidade na qual foi internacional e quatro vezes Campeão Nacional pelo Sporting CP; Manuel Laranjeira Guerra, grande campeão de ciclismo e praticante de atletismo; António Soares Júnior, também um nome forte do ciclismo nacional de início de século; e por último, também fazia parte desse lote o extraordinário Francisco Padinha, algarvio de grande porte e com um bigode notável, que foi também campeão nacional de luta greco-romana e halterofilista recordista nacional, chegando a sagrar-se campeão do Mundo na modalidade flexão de coxas com barras nos ombros, batendo inclusivamente o recorde mundial de então, de outro português, Manuel da Silveira.

Padinha foi um verdadeiro Leão que conquistou seguidores não só em Alvalade, mas também em Olhão – o Sporting Clube Olhanense homenageou o seu conterrâneo dando-lhe o nome do seu estádio até meados da década de 80, altura em que foi construído o ainda actual Estádio José Arcanjo. Durante 20 anos, o estádio ainda serviu para as camadas jovens do Clube algarvio até dar lugar, sinais dos tempos, a um centro comercial.

A História e histórias do Sporting Clube de Portugal são intermináveis e de uma riqueza que só nos pode encher de orgulho. Fazem parte do nosso passado e do legado de um Clube que desde a sua génese tem trabalhado para ser “tão grande como os maiores da Europa” e que é hoje muito maior que um simples Clube. Somos Sporting! E estamos de parabéns.

** Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal*

UMA QUESTÃO DE RESPEITO

Por Miguel Braga *
07 Jul, 2020

OPINIÃO

Há certas coisas difíceis de perceber sobre a arbitragem do jogo de ontem do Sporting Clube de Portugal. Logo ao minuto 3, penalti por assinalar sobre Jovane Cabral: “João Cabral chegou tarde, não jogou a bola e atingiu um pé de Jovane” (Jogo); “Jovane cai na área depois de ser rasteirado (…). Penalti por assinalar”; “Lance difícil deinterpretar em campo, mas que as imagens evidenciaram ser irregular” (Bola). Apesar da opinião unânime, a equipa liderada por Tiago Martins com Jorge Sousa no VAR nada viu. Pior. Quando confrontado com o erro, na zona dos balneários, por elementos do Sporting, o juiz da partida teve o desplante de afirmar “já vi as imagens e ninguém lhe tocou. O Jorge Sousa bem disse ‘Siga, siga!’”

E se Tiago Martins começou o jogo torto, a verdade é que nunca se conseguiu endireitar, terminando o encontro com novo erro grosseiro, na mesma direcção, com a agravante que terá sido avisado do puxão visível a Coates pelo VAR. “Lance que o VAR entendeu ser evidente e que o árbitro devia ter sinalizado como ilegal” (Bola); “Coates cai na área, após ser agarrado pela camisola, o que o impede de disputar a bola” (Record); “Com o recurso às imagens trata-se de dupla incompetência não assinalar o penalti” (Jogo). E o que fez Tiago Martins? Nada. Nada o convence a fazer o seu papel. Nem uma indicação, nem um puxão claro, nem a indignação dos presentes.

Aliás, Tiago Martins acha que está acima da crítica e no seu íntimo talvez pense que errar é humano e que ele é um ser superior. Não é. Por isso mesmo, o árbitro não gostou que o director desportivo do Sporting lhe perguntassecomo é possível não ter marcado dois penaltis claros. Sem insultos, sem impropérios, apenas uma pergunta altamente compreensível. E ao contrário do que fez com AbduConte, aí Tiago Martins fez valer a sua autoridade e num acto de coragem expulsou, fora de campo, Hugo Viana.

A noite má de Tiago Martins podia ter ficado por aqui. Mas não. Sabendo que a equipa iria regressar nessa mesma noite a Lisboa, o árbitro demorou mais de hora e meia para escrever o seu relatório. Quando confrontado com a espera, respondeu “o senhor Severo tem de esperar, pois estou a rever umas vírgulas”. Hora e meia de espera. Estaria certo se não fosse profundamente errado.

O respeito conquista-se. E não é com comportamentos assim, dentro e fora de campo, que os árbitros portugueses vão alguma vez ganhar créditos. Muito pelo contrário.

** Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal*

NÃO, OBRIGADO

Por Miguel Braga *
09 Jul, 2020

OPINIÃO

O nosso rumo está traçado, o nosso grupo unido. Para desgosto de muitos, vamos ser fiéis a esse plano, cumprindo o nosso caminho, independentemente das pedras que coloquem na estrada

Fará no próximo dia 15 deste mês três anos desde que Marcos Acuña assinou pelo Sporting Clube de Portugal. Mais de mil dias de Leão ao peito, 132 jogos pelo Clube, duas Taças da Liga conquistadas e uma Taça de Portugal. Internacional argentino, com 27 presenças na “La Albiceleste”, Acuña faz da raça uma das suas imagens de marca, não desistindo de uma luta, de uma bola, de conquistar o seu espaço com “ganas” e com vontade de Leão.

Talvez por isso, Marcos Acuña transformou-se num alvo apetecível da intriga que gravita em volta do futebol português. Se dentro de campo, esse estigma paga-se com amarelos à primeira falta e vista grossa às constantes provocações de que é alvo, fora dele, a entrega e inconformismo de Acuña levaram à criação de novelas, de histórias paralelas fruto da criatividade e imaginação de quem quer atingir não só o jogador, mas especialmente o Sporting Clube de Portugal.

Diz-me a experiência e o respeito que tenho pela profissão que os jornalistas não inventam notícias. No entanto, há várias fontes que giram à sua volta, umas credíveis, outras nem tanto, umas que enfrentam a verdade, outras que a contornam a seu bel-prazer ou a pedido de um interesse alternativo ou não declarado. Uma táctica de guerrilha utilizada é lançar uma “notícia” tarde e a más horas, de forma concertada, com uma ou duas fontes alinhadas, de forma a passar a informação como certa e credível.

O Sporting Clube de Portugal orgulha-se de ter um grupo forte e unido, composto por pessoas íntegras, honestas, trabalhadoras e que tudo fazem para honrar o nome e a história do Clube. Todos os dias trabalham para isso, em conjunto e com o apoio de uma estrutura altamente profissional.

Ao longo dos anos, o modus operandi tem-se repetido, transformando o Sporting Clube de Portugal no alvo preferencial para o desvio de atenções, essas sim, razão de ser notícias, tanto nacionais, como até internacionais.

O nosso rumo está traçado, o nosso grupo unido. Para desgosto de muitos, vamos ser fiéis a esse plano, cumprindo o nosso caminho, independentemente das pedras que coloquem na estrada. Quem atira pedras assim deveria estar mais preocupado com o seu próprio telhado. Mais tarde ou mais cedo, a verdade virá ao de cima. E para que não restem dúvidas, Acuña está com o grupo e o grupo com Acuña. Tudo o resto são apenas tentativas de destabilizar o Clube.

Não, obrigado.

** Responsável de Comunicação Sporting Clube de Portugal*

Que bela merda de texto.
Coisas que fiquei a saber, os jornalistas não inventam notícias.
Coisas que não fiquei a saber, que o Acuna não foi para cima do Jovane… Ah pera, isso até já sei, que o Amorim confirmou…

Esta direcção e toda a sua corte confirmam uma coisa que um gajo vai aprendendo durante a vida, a malta dá-se com outra malta parecida com eles, salvo raras excepções. Neste caso, burros do ■■■■■■■ só conhecem outros burros do ■■■■■■■.
Mas tb diga-se a verdade que representam bastante bem o resto dos burros do ■■■■■■■ que os meteram lá.

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Nem na dose de verborreia conseguem acertar. :sweat_smile:

Mas hey, no plano comunicacional esta direção está a fazer um trabalho excelente:

Agora basta um telefonema para uma redação e no dia a seguir temos uma manchete com o plano estratégico para o próximo biénio (cadeiras novas e atualização do software) ou uma manchete a “defender” o clube das arbitragens (um roubo num jogo que já não conta para nada).

é com esta conversa da treta que se esquecem de que um clube como o Sporting nasceu para ganhar… e não para ser “mais do que um clube”.
para mim já bastava ser um clube. mas daqueles que ganha. não daqueles que é diferente… porque sim.

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Um estriste!..