Krassimir Balakov

É tudo a entregar a bola, ninguém assume e a tentativa é sempre levar a bola quase até ao GR.

Não temos marcadores de livres, de cantos, um pontapé-canhão, nada. Só a táctica do tiki-taka do não ata nem desata.

Saudades. Dos primeiros jogadores que me fizeram olhar para o futebol com outros olhos.

4 Curtiram

LEGEND

3 Curtiram

Jogadorzão. Este sim, merecia uma estátua.

2 Curtiram

Como vão aumentar o número de portas e neste momento cada porta tem também o nome de um jogador do Sporting, bem que podiam dar o nome Balakov a uma das novas portas.

7 Curtiram

Deixo aqui aquela que é a minha visão do que foi Balakov na minha vida.
https://www.rugidoverde.com/2020/08/15/chamavam-me-balakov/

2 Curtiram

@GOSTOTANTO adorei ler a tua história de vida ligada ao Sporting, identifico-me bastante nos craques que tu destacas nos anos 90 .

Chegados os anos anos 90, jogadores que me deixavam maluco com a verde e branca eram muitos, eram eles: o Hadji, o enorme Iordanov, o Figo, o Oceano, o Ivkovic, o Sá Pinto, a gazela Amunike, o Marco Aurélio, o inesquecível Cherbakov, entre muitos outros que eu sei bem que faltam aqui, mas estes são os que melhor recordo…

Espero que vida não seja tão dura actualmente para tí e para o teu filho , percebo que o Sporting ajudou a esquecer os problemas da vida e essa dream team cheia de craques foi a melhor que ví , plantel desse nível só a da época 2020\2021 ou 2021\2022.

Na minha infância também tive um jogo épico em que tudo me saiu bem , marquei um Hattrick , mas a bola atrapalhava-me e normalmente jogava a GR e era bom, mas nesse jogo calhou jogar lá na frente mas ao contrário de ti não tinha jeito para ser jogador de campo, excepto na baliza.

Algumas vezes não me convidavam, outras sim. Aquilo era coisa para homens de barba rija, mas houve um dia que me convidaram com antecedência.

E aqui, ficou uma imagem comigo que jamais esquecerei.

Eu não tinha chuteiras, se calhar nem umas sapatilhas de jeito para me apresentar naquele dia, não me lembro bem, muito menos coragem para pedir à minha velhota que me comprasse alguma coisa para jogar à bola.

Fui então a correr para a casa do meu tio, talvez ele tivesse algo que me pudesse desenrascar.

Procurou e procurou, e às tantas apresenta-me umas adidas nº 42, se não me falha a memória.

Calcei-as e claro, eram demasiado grandes para o meu pé. Ele tentou convencer-me. Fiquei triste e desanimado, sem saber muito bem o que dizer. Questionei como é que iria fazer, pois queria mesmo levar umas chuteiras para aquele momento importante.

A solução encontrada naquele momento pelo meu tio, foi a de preencher de algodão o resto da bota, e sim, a miséria tem destas coisas, mas apesar de algo reticente numa primeira fase, rapidamente fiquei convencido e até contente.

Lá fui eu! Sentia-me diferente, sentia-me confiante, apesar de alguns olhares desconfiados para os meus pés.

O jogo tinha começado e eu sem tocar na xixa, estava meio desconfortável, mas pouco a pouco começo a sentir-me mais leve, a correr como nunca. Eu saltava, eu passava bolas como se tivesse calçado umas pantufas, fintava, sofria faltas, rematava com classe, eu rugia como sempre e no final depois do jogo que foi ganho pela equipa que eu representava, pegaram em mim e chamaram-me Balakov!!! Foi um orgulho para mim naquele dia associarem-me a uma lenda.

Eu era Balakov!!!

8 Curtiram

Estive bastante reticente em colocar o texto aqui.
Já tinha pensado outrora, duas ou três vezes, mas enfim, não queria estar a fazer passar uma mensagem de publicidade ou algo do género.
Foi uma vivência e um relato em que a vida foi madrasta, mas também foi professora. Experiências e provações que muitos outros sportinguistas passaram também.

Apesar do cenário de pobreza, havia uma coisa impagável, a simples e única coisa chamada de felicidade, adjectivo esse que muitos não conhecem e provavelmente não irão conhecer nas suas vidas vazias.

O Sporting, Balakov e companhia eram umas das nossas alegrias em criança. Num “mundo” benfiquista, ser pobre, mas ser Balakov era especial e ser respeitado.
Ver o Sporting era uma alegria e uma inspiração.

A vida (pessoal) hoje mudou para melhor felizmente, mas o olhar felino para as dificuldades da vida continuam intactas.

Ser Balakov devia estar dentro de todos nós sportinguistas, para que a história nunca morra ou seja distorcida, dispostos a lutar contra as adversidades sempre na raça, para os aventureiros como os que temos agarrados nos dias de hoje ao clube que nem lapas, não ignorem e tentem mudar os nossos desígnios.

6 Curtiram
10 Curtiram

Grande Balakov

4 Curtiram

Era ainda jovem quando o balakov jogou na nossa equipa, mas as recordações que tenho dele são brutais.

Não tenho dúvidas que tem um carinho especial Pelo Sporting, tenho pena que nenhuma direção o tenha aproveitado para treinador ou funções na estrutura diretiva.

1 Curtiu

Está aqui o gajo perfeito para termos uma academia na Bulgária e encontrar os talentos que há por la

2 Curtiram

Grande Balakov, já não se fazem jogadores assim.

7 Curtiram

O 1° jogador que me começou a dar gosto por ver futebol. Que craque.

2 Curtiram

Absurdo Jogador…as queirozadas impediram um campeonato…mas o sistema já reinava em pleno, ainda assim Balakov era claramente o melhor jogador neste burgo…a léguas de qualquer outro endeusado do sistema…
E repito-me, jogasse Balakov num Real, Bayern ou Barca…nem imagino…

6 Curtiram

Se há ídolos, o Balakov é certamente um deles. Um jogador enorme, de uma classe brutal!
É sempre bem vindo a Alvalade!

4 Curtiram

O Figo era o mais mal pago, a par do Peixe. Depois de se saber que ia para fora, o Cintra aumentou-lhe o ordenado unilateralmente, para que a indemnização fosse maior, tendo ido mendigar mais uns tostões ao Barça.

A partir do momento em que o Figo partiu tudo no Bernabéu, não havia (como não houve) volta a dar. Diz-se que o salário dele era de mil contos (5k na conversão para hoje) brutos. Um jogador internacional, que era já o nosso melhor futebolista. Para se ter uma ideia de quão ridículo isto era, o Paneira, quando o panelas ficou de calças na mão, ganhava 4 mil contos e o Veloso andava pela mesma bitola.

Mas depois é muito fácil bater no peito e pedir amor à camisola.

Há dois casos, Futre e Figo, em que eu nunca critiquei os atletas, com uma ressalva, no caso do gajo do Porsche amarelo.

Quando o Futre foi para o Porto, faço fé nas palavras do Dias Ferreira, que se terá deslocado a casa dos pais para tentar demover o jogador de ir. E ele próprio diz que não teve coragem, depois de entrar numa casa modesta e sabendo que o Sporting nunca lhe daria o que ele tinha pedido, quanto mais o que o Porto lhe ofereceu.

Quando foi para o panelas, apesar de culpar, essencialmente, o vigarista do Cintra, que andou a bater chapas mas não bateu a nota, quando foi preciso, acho que o Futre, por todo o cartel que tinha na Europa, podia ter ido para outro lado qualquer. Aí, custou muito, a ponto de ter sido a última vez que chorei por causa de futebol.

Eu disse aquilo relativamente ao jovens da formação que saíram, ou mesmo jogadores que não sendo da formação, tinham papel importante no Clube e o vencimento ao fim do mês não igualava esse papel.

O retorno do Futre a Portugal é outro cenário, mesmo sendo verdade que o Sprting nunca pagava aquilo tudo (dizem que o benfica também não pagava, o gajo àespera, mas aquilo ia-se acumulando para o mês seguinte - se pagaram ou não, não sei).

Tem sido uma realidade, infelizmente, que muito nos tem feito perder. Creio que, com o Moutinho, mudou um pouco a situação, mas não inteiramente. Sei, da boca do Veloso pai, por exemplo, que o Sporting queira embolsar 25M do Newcastle mas não queria aumentar o Miguel. A certa altura, a discussão estava entre o MV ficar com o salário melhorado ou sair por um valor abaixo da cláusula (salvo erro, os ingleses puseram 15M em cima da mesa). Mas o Sporting foi intransigente, no tocante ao valor que queria, e também dizia ao agente do atleta que o mesmo não justificava um aumento.

Com o Bruno de Carvalho, creio que a situação melhorou. Mas, ainda assim (e aqui tenho inside info), o próprio Bruno de Carvalho achava que os atletas da casa não teriam a mesma legitimidade que os de fora para pedirem mais dinheiro ou para quererem ganhar o mesmo. Não era que os quisesse a jogar por uma sande e um sumo, mas, segundo o seu sentido de adepto, um jogador da formação, sendo sportinguista, não podia querer ser “ganancioso”.

O que sei é que o Cintra nem o dinheiro para o Atlético tinha. Portanto, bateu logo de frente com um vigarista maior e eles conhecem-se todos uns aos outros.

O que é certo é que o Cintra andou a tirar fotos mas dinheiro para o Gil y Gil, nem o cheiro.

Da boca do Futre, relativamente, ao salário, ouvi que o Benfica lhe pagou 2 ou 3 meses. Ele haveria de sair no final dessa época. Eu até dizia que, se era para jogar de borla, podia ter vindo para o Sporting. Só que o panelas, com o dinheiro da RTP, pelo menos, pagou ao Atlético. E o Sporting nem para isso tinha.