O projecto actual do Sporting passa em ser campeão pelo menos 1x numa das 2 próxima épocas.
O Presidente já percebeu que a maioria dos burrinhos não quer saber de recuperação económica nenhuma, não quer saber das modalidades. Só querem saber do títulos. Se o Sporting não for campeão o Presidente vai ter muita dificuldade em vencer novas eleições. 4 anos não dá tempo para levar a cabo uma mudança de mentalidades no clube. É triste mas é a realidade.
Claro que se mantém inalterado, o Jesus vai isso sim imprimir o seu cunho pessoal. E como pessoa atenta/obcecada a todos os detalhes, irá fomentar todo o tipo de alterações necessárias para pôr o plantel à disposição a ganhar jogos e conquistar títulos, nem que seja a marca dos cereais que os jogadores comem ao pequeno-almoço.
Não vejo qualquer problema nisto… Aliás, tenho o feeling que os métodos e forma de encarar a competição do Jesus vão estabelecer todo um novo standard em Alvalade para as gerações vindouras.
O Jorge Jesus vai sobretudo trabalhar nos detalhes, fruto da experiência adquirida ao longo dos anos. Não vai mudar o trajecto que foi desenhado e planeado pelo Presidente. Vai potencializar mais o futebol do Sporting, torna-lo ainda mais profissional, mudar um pouco a mentalidade dos jogadores, vai tornar o clube mais forte e mais profissional.
Outro aspecto que importa referir é que o Marco Silva não saiu do cargo pelo projecto ter mudado, o Marco Silva sai porque houve uma quebra da confiança entre as partes envolvidas. Ninguém vai trabalhar com uma pessoa na qual não confia minimamente. Deixou de existir comprometimento entre estrutura directiva e equipa técnica e assim sendo, não faz qualquer sentido continuar. Isto custa imenso entender por determinadas pessoas e é importante realçar, até porque a comunicação social tenta passar a ideia errada.
Ahhh, porra, já foi há muitos anos. Estava ainda no Belenenses. :mrgreen:
Houve um tipo da Laranja Mecânica que dizia que isso era de facto possível com atletas de topo, mas nem falava apenas do médio defensivo. Era esse e mais 6. Depois há aí uns malucos que tentam variações, até metem centrais com competências muito específicas, estranhas aos olhos dos outros.
no mesmo vídeo, pá! perde lá o amor a uma horita e vê aquilo. eu transformei o vídeo em mp3, meti no ipod, levei para a praia e foi tranquilo. com a excepção do português que me caía como mergulho em mar de sagres, a coisa ouve-se muito bem.
quanto ao teu post anterior… sim, como é óbvio falar de números é subjectivo (se bem que o JJ discorde e acabe por sobrevalorizar sobremaneira os 442 e os 433). de que me vale andar há anos a dizer que o SCP joga em 4-3-3 quando, na prática, nunca o fizemos estando sempre muito mais próximos dum 4-5-1…
importante será perceber as dinâmicas individuais e a forma como se encaixarão depois num conjunto que prevejo muito mais agressivo/assertivo tanto defensivamente, como ofensivamente.
concordo quando referes as mudanças do JJ desde o primeiro ano nos lamps. é hoje um treinador muito mais pragmático, mais resultadista.
continuo é sem perceber se o fez porque a qualidade individual dos seus plantéis foi diminuindo consideravelmente (imo, o plantel deste ano era inferior ao nosso e muito inferior ao dos corruptos) ou se pelas chapadas que foi levando ao longo desta épocas.
no 433 como sistema mais fácil de anular, bem, isso é uma Jesuzice. o auditório era “leve” e não levou isso ao pormenor como deveria. bem como a questão do barça não jogar nesse mesmo 433. foram respostas que mereciam perguntas imediatas para que o tema fosse bem explicado.
hoje em dia ninguém (ao mais alto nível) pode pensar em jogar, de forma “fechada”, num 442 ou mesmo num 433 sob o risco de se tornar num sitting duck. provavelmente, seria isso a que ele se referia… (quero acreditar, pelo menos)
futebol é movimento (desculpa o cliché)/dinâmica/espaço/gestão de espaço. mas é natural que se parta duma definição táctica como, por exemplo, o “442 JJ” mais até para que os jogadores entendam o que deles é esperado nessa gestão de espaço/movimentação com e sem bola. a partir daí a função dele é trabalhar a ideia geral de jogo.
insisto, estou muito curioso. é natural. ter um treinador deste patamar (goste-se mais ou menos da personagem e/ou do treinador enquanto tal) é coisa muito rara no SCP.
Desde quando é que uma organização que se quer de sucesso baseia o seu projecto num treinador? O treinador tem de ser apenas uma peça na engrenagem e a sua saída não pode, nem deve significar o fim de um projecto para forçosamente ter que se iniciar outro.
Como foi referido antes, o projecto desta Direcção não estava assente no treinador, nem foi com esse pressuposto que a mesma partiu como concorrente a ser eleita. Porque aquando das eleições ninguém sabia quem seria o novo treinador e mesmo assim votaram-se nas ideias. Não nas ideias baseadas no treinador que viesse a ser contratado.
Portanto, esquece a teoria do Marco Silva ou o Caos, ou não sendo esse o caso, deixa de ser intelectualmente desonesto.