Não acho que a liga diga tudo. É preciso ir um pouco mais longe que isso.
Os números e o rendimento do Weigl e do Waldshmidth na Alemanha eram bastante bons e não deram em nada em Portugal. O próprio Wendell era muitas vezes titular em Leverkussen e no porto passou grande parte do tempo como suplente do Zaidu.
Gajos como o Diogo Leite, o Hugo Almeida, o Buta, o Diego, até o Gil Dias, tiveram rendimento na Alemanha e pouco ou nada cá.
Claro que em teoria um jogador que vem de uma liga top5 para Portugal vai achar isto uma brincadeira, como o Dost achou, mas acho que se deve mais analisar o perfil. O Wind é um jogador que apesar de alto não tem a mesma capacidade finalizadora do Dost (que já tinha demonstrado isso também na Holanda). É um jogador algo lento e na nossa liga a potência física, explosão e velocidade fazem muito a diferença. Sinceramente não ia de todo por um Wind, mas também não acredito neste rumor.
Do que pude ver nos vídeos, desculpem lá mas o Wind tem um perfil totalmente diferente do Ioannidis, do Gyo e do Harder.
O Wind parece um Bas Dost com mais técnica e menos capacidade finalizadora. É menos pinheiro que o Dost, e tem mais qualidade técnica. É muito alto, mas não parece especialmente explosivo, rápido e potente. Não digo que seja mau ou que na liga tuga não rendesse, mas obrigaria a equipa a alterar a forma de jogar. As comparações com o Paulinho, deixando de lado os aspetos técnicos ou fisicos, não fazem muito sentido pois o Paulinho o ano passado embora tenha sido fundamental com golos, não era o perfil ideal e acabou por ser uma solução de recurso que correu bem. Podia correr bem com o Wind, mas se o Paulinho foi um escandalo o que custou para ser um avançado de recurso, imaginem o Wind.
É o dia para a noite relativamente ao que procuramos. Faz zero sentido a meu ver. E podem crucificar-me já: prefiro mil vezes o Harder.
sendo o nosso treinador o Amorim, não acho que algum dia se pense assim, nas contratações.
mas compreendo o que dizes e assino por baixo quando reforças a necessidade urgente da entrada de alguém que segure as pontas no caso do Gyokeres não poder estar (seja por que razão for).
O que eu questiono é:
De um lado tens um gajo com stats razoáveis numa top5.
Dou outro tens um puto com 19 anos recém-feitos que nunca saiu da Dinamarca onda a liga é quase semi-amadora.
E tu estás a preferir o da liga quase semi-amadora num ano em que podes fazer o bi que te foge há 70 anos.
Esquece o perfil do jogador.
Estamos a 29/08.
O perfil agora é:
Dá garantia de golos no tugão esta época ou não?
Essa conversa faz-me lembrar um gajo que tem a casa a arder e em vez de chamar os bombeiros e agarrar numa mangueira ele próprio, senta-se com as labaredas à volta a definir um plano de emergência para quando o próximo fogo acontecer. Já não estamos em altura para isso.
Desliguemos o complicómetro e salvemos o que ainda pode ser salvo.
Mais sentido prático, mas sentido de urgência e mais noção das prioridades dado o momento, por favor.
Porque acho que o risco de ir por um perfil fora do que é pretendido (Wind) é semelhante ou até maior da opção sem experiência (Harder). E sendo risco igual ou maior, prefiro que sejamos coerentes e optemos pelo mini-Gyokeres que num ano a alto nível até se pode tornar num novo Gyokeres.
A verdade é que com o Harder poderemos estar todos daqui a um ano a dizer que os 100M que algum colosso deu pelo Gyokeres foram um grande negócio porque já temos substituto.
Depende muito do trabalho de scouting que há pelo Harder, sinceramente.
A solução ideal seria o Ioannidis (pelo menos no papel, porque o risco de flopar também não seria despiciendo) mas aparentemente não será possível, pelo que prefiro de facto arriscar num projeto.
Acredito que se o Harder for entrando em jogos já resolvidos para o lugar do Gyo ou para testar os dois avançados, e for jogado jogos de taça, se calhar chegamos ao Natal todos contentes com uma opção mais válida.
Eu devo confessar que fiquei mesmo muito entusiasmado com o pouco que vi do Harder. Até porque a liga dinamarquesa pode ser fraca, mas acredito que a nível fisico o jogador esteja habituado a enfrentar defesas bem fisicas.
Sempre gostei muito do Wind. Tem estampa física, mas tem um requinte técnico nos apoios muito grande. Havendo Gyokeres e um jovem de perfil similar a chegar, gostava muito de ter uma alternativa mais experiente e com um perfil diferente.
Mas sendo ABola, provavelmente é invenção.
Não concordo contigo mas respeito muito a tua opinião.
Justificaste muito bem o teu ponto de vista.
Ficaria muito animado se sacássemos este gajo.
E ter um perfil diferente do Gyo, na minha opinião, até é bom.
Finalmente teríamos jogo aério ofensivo, por exemplo.
A urgência não é substituir o Gyo que vai ficar (temos 1 ano para resolver isso).
A urgência é ter um 2ºPL que garanta rendimento imediato para uma candidatura sólida ao bi (temos só 4 dias para resolver isso).
Wind pela seleção A da Dinamarca (numa amostra larga de 31 jogos aos 25 anos): 0,83 golos/assistências sem penalties por cada 90 minutos jogados
Só para perceberem o que este número significa, fica aqui o número de outro nórdico pela Suécia, um tal de Gyokeres (numa amostra de 20 jogos): 0,69 golos/assistências sem penalties por cada 90 minutos jogados
Em resumo:
Se o SCP sacasse este gajo no fim do mercado, era um golpe e um alívio do ■■■■■■■! Esta opção entra pelos olhos a dentro de um cego e vê-la-ia como um plano A!
PS:
Tenho vergonha de não a ter identificado eu próprio…