Gira Discos

Bom, ando há uns tempos com vontade de comprar um gira discos, pq tenho lá em casa uns vinis a apanhar pó, que eram dos meus pais. No entanto sou um leigo neste assunto.

Pelo que percebi de algumas pesquisas, além de ter que comprar um gira discos, terei que comprar colunas e um amplificador. Quando disse que era um leigo, não tava a brincar. Sinceramente não percebo muito bem para que serve o amplificador… :wall: Sei o que li na wikipedia.

Quanto às colunas, penso que os meus pais têm lá umas bem antigas que não usam. O resto, gostava de saber umas opiniões, sendo que não queria gastar um rio de dinheiro nisto tudo, mas gostava de conseguir ficar com uma solução bem catita.

Já dei uma vista de olhos na net, e palpitou-me este prato:

http://www.redcoon.pt/index.php/cmd/shop/a/ProductDetail/pid/B163253/cid/44001/Akiyama_DX_101_USB_R/#

Se alguém tiver conhecimentos para dar uma ajuda, agradeço.

O amplificador serve para amplificar o sinal, passe a tautologia, pois o transmitido pela agulha em contacto com as espiras do disco não faria mexer os elementos relevantes das colunas, não produzindo som.

Pode parecer uma pergunta idiota mas, se tens um sistema de som em casa, tens a certeza que não tem uma entrada precisamente para ligar gira-discos? Já não me lembro como costuma ser designada, mas o respectivo manual explicará isso.

Atenção que para além do amplificador há quem use pré-amplificadores. Pelo que me lembro de ler há muitos anos na extinta Hi-Fi portuguesa (mas pode não corresponder à realidade), acho que aí tenta-se não tanto aumentar a potência mas mais a qualidade e a pureza do som. Mas este elemento não é necessário para quem não leve isto muito a sério.

Se ainda existe, a revista Áudio portuguesa poderá eventualmente dar umas dicas sobre “pick-ups” com boa relação qualidade-preço, é questão de procurar. E atenção que podem obter-se melhorias substituindo a agulha original, mas isso é mesmo para iniciados.

Tens outras hipoteses, algo como isto:
http://www.dmail.pt/prodotto.php?cod=169677-102&np=1

Basicamente tens um prato com amplificador, colunas, rádio, e a possíbilidade de passares os vinis para mp3 duma forma automática, para depois os poderes ouvir em qualquer dispositivo que leia mp3.

Não faço ideia se a qualidade sonora será grande coisa, mas se são vinis antigos, também não me parece que faça assim tanta diferença.

Tem também a possibildiade de reproduzir cassetes… Caso tenhas algumas por aí, perdidas.

Devo-me ter explicado mal. Não tenho neste momento qualquer sistema de som em casa.

Assim num mundo perfeito, gostava de arranjar uma dock para o ipod touch, que servisse de colunas para o gira discos, com o amplificador pelo meio. Não sei se isto é viável. Outra hipótese que tenho, é que tenho duas colunas do antigo sistema de som dos meus pais.

Sendo mais claro, estou inclinado para o prato que coloquei ai no link, agora gostava de perceber o que devo procurar num amplificador, e que tipo de negócio qualidade/preço poderá ser o ideal. E já agora se esse prato é uma boa solução.

Quanto às colunas, poderia desenrascar com as que tenho por agora, sendo que mais tarde poderia sempre fazer um upgrade à coisa.

Há cerca de 1 ano compreii um gira-discos, numa loja de revenda. 35€ e veio com 2 colunas. Para ouvir uns discos que aqui tinha, até está muito bom.

Óbvio que não tem a qualidade de som dos novos gira-discos que podes comprar. Mas para quem não quer investir muito, estas lojas são uma boa opção, porque o material até tem qualidade. O meu gira-discos veio com uma agulha nova.

A questão da necessidade de um amplificador tem a ver com o facto do sinal gerado pelo gira-discos ser bastante mais baixo do que é gerado pelas outras fontes de sinal (Leitores de CD, Tuners, etc.).

Enquanto os Leitores de CD, Tuners, etc. geram um sinal a rondar 1V, o sinal gerado pelos gira-discos fica-se por uns míseros 5 mV (0,005V), dai que seja necessário um amplificador com uma entrada bastante mais sensível para que este sinal seja suficiente para excitar os circuitos de pré-amplificação.

O problema é que a entrada para gira discos já é uma raridade nos amplificadores modernos, uma vez que, com o advento do CD, os gira-discos caíram em desuso e apenas resistiram no mercado audiófilo e profissional.

Há uma solução alternativa no caso de teres já uma aparelhagem com entrada auxiliar, que é um pré-amplificador para elevar o sinal do gira-disco para os níveis exigidos por esta entrada.

Fica um exemplo:

http://www.juno.co.uk/products/308887-01.htm

Em matéria de alta-fidelidade, estás comigo, estás com Deus.

Queres gastar quanto (prato + amp + colunas)?

Tenho um gira-discos fenomenal em casa. Sempre que posso, lá coloco o vinil “Thriller”. Lindo!! Nada como o som natural do Gira-Discos.

Aproveitando o tópico, tenho um Technics SL-QX 300.
O Problema é que sendo muito utilizado, a qualquer hora vou ter de trocar a agulha.
Se alguém poder indicar aonde posso conseguir uma agulha nova, agradeço. :slight_smile:

É só a agulha, ou é a cabeça?

Vives onde?

Em bom rigor, é a cabeça. :slight_smile:

E vivo em Chaves.

Obrigado pela atenção.

é do brasil, mas em último caso:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-101951301-agulha-technics-718-de-technics-202-p24-panasonic-_JM

Quanto ao tema do tópico, ao comprar um prato o único conselho que posso dar é certificares-te que em caso de problemas tenhas onde o compor e que haja no mercado material para o mesmo. Pelo exposto, aconselho-te a seguir a adquirires Technics.
Quanto ao amplificador, penso que tens sempre entrada para pratos, nem que tenhas de arranjar adaptador para a entrada de linha, pois não existem entradas padrões para os jecks–

Neste fórum há uma pessoa que também te pode dar umas dicas: one_o_six.

Relativamente aos custos, tens sempre de arranjar para além do gira-discos, um pré phono e as belas das colunas.

Quanto às escolhas, isso dependerá sempre do teu orçamento e da tua vontade de querer alterar os esquemas electrónicos dos dispositivos que resolveres comprar.

@Alvar, após aturada pesquisa penso que a solução para o teu problema, quer seja agulha, cabeça ou braço, passa por aqui:

http://www.redcoon.pt/index.php/cmd/shop/a/ProductBrandList/bid/30/Technics/

pelo menos é deste lado do atlântico…

E o @Kaiwoa tem um catálogo dos produtos disponiveis e respectivo preço.

O meu budget seriam os 500 euros. Não sei se é irreal conseguir o que quero com esse preço ou não… E se der se fico com algo de jeito…

Pois, esta desconhecia. Pensei que se aplicaria certamente aos sistemas de Cinema em Casa, não à generalidade dos amplificadores.

Mas o pré-amplificador só se usa mesmo com “pick-ups”?

[font=tahoma]Desculpem meter-me na conversa, mas fala-se em gira-discos, e soa um alarme.
Vendi alguns da minha colecção, e mesmo assim ainda tenho uns quinze (sim, 15), além duns que andam por cá em trânsito, para afinar, vender, etc.

Perdoem-me por isso a seca, mas apesar da generalidade das questões ter sido respondida, acrescentaria o seguinte:

Um sistema de som divide-se em fontes de sinal, amplificação e altifalantes.

As fontes de sinal mais conhecidas são os antigos decks de cassetes, os sintonizadores, os leitores de CDs, e os gira-discos.

A amplificação pode ser totalmente incorporada numa caixa, um amplificador integrado, ou em caixas separadas, pré-amplificador e amplificador de potência.
Um pré-amplificador é um equipamento que serve para ligar uma fonte de sinal (gira-discos, tape deck, sintonizador, leitor de discos compactos) a um amplificador de potência.

[Um pré-amplificador pode ser passivo ou activo.
Um pré passivo apenas comuta as fontes de sinal (permite seleccionar a que se quer ouvir) e regula o volume.
Um pré activo aumenta o ganho do sinal da fonte, e pode até alterá-lo (por exemplo, atenuando parte da gama de frequências, como é o caso dos botões bass, treble e loudness ).
Num sistema de alta-fidelidade de topo essa alteração de sinal não existe, já que a prioridade teórica é em relação ao sinal oriundo da fonte, que deve ser tão respeitado quanto possível.
Num sistema mais modesto o que não falta são botões para modificar o sinal (perdido por cem…)]

Um gira-discos difere das outras fontes por o seu sinal não ser apenas de menor volume, mas ser além disso incompatível com uma simples entrada de linha como as das restantes fontes de sinal, por ser intencionalmente comprimido, sobretudo nos extremos da gama de frequências, sobretudo baixas frequências.

A entrada dedicada a um gira-discos num amplificador integrado ou pré-amplificador costuma estar identificada como «Phono».

Para ligar um gira-discos a um sistema de som que não tenha essa entrada, é necessário um equipamento vulgarmente designado por «phono-stage», por vezes referido como «Phono Preamp».
Existem para todos os preços, desde os modestíssimos (como os B-Tech) até aos pornograficamente caros (se vos disser o preço não acreditam).

Por vezes os pré-amplificadores e amplificadores integrados já possuem a equalização do sinal «Phono», mas cada vez menos, por duas razões, uma o rarear dos gira-discos, outra o facto dum «phono-tage» dedicado ser sempre melhor que um incorporado.

O sinal dum gira-discos é produzido pela célula, uma peça montada na extremidade do braço, cuja agulha vibra em contacto com o sulco do disco.

Existem dois tipos de montagens de células de gira-discos, as P-Mount e as Standard Mount (de meia polegada.).
As P-Mount, de encaixe directo no braço do gira-discos, são usadas nos equipamentos mais modestos, como os gira-discos de plástico.

Em alta fidelidade a sério só se usam células de montagem Standard Mount (de meia polegada). Nestas, a célula é aparafusada à «headshell», a terminação do braço.

As P-Mount não têm afinação, e as outras têm que ser cuidadosamente alinhadas.
Tanto quanto me lembro, o Technics SL-QX300 usa células P-Mount.
Há fotos dum em http://s66.photobucket.com/albums/h280/andgo/Technics/

Recomendo vivamente a substituição total da célula por uma nova, em vez da mera substituição da agulha, visto que essa célula já foi de certeza absoluta usada para além do aceitável, e mesmo que não fosse o caso, já envelheceu para além do aceitável (nada fica mais novo com tempo).
É muito fácil obter agulhas, e não tão fácil obter células para esse gira-discos.
Além das lojas antigas (as de vão de escada, na Baixa de Lisboa), quase tudo o que é loja online tem-nas, e os portes são irrisórios dada a pequenez da célula.
Eu compro essas coisas no eBay, por exemplo nesta loja: http://myworld.ebay.com/williamthakker_com/ (mas de momento está fechada para férias).

Em última análise há células de tipo produto branco, mas mais vale uma melhor, por exemplo uma célula da marca Audio-Technica custa cerca de EUR 30, e toca bem que se farta, mas também se encontram bem as mais próximas das de origem.
A minha recomendação vai para uma Audio-Technica, por exemplo uma estas:
http://cgi.ebay.ie/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=380092662646
http://cgi.ebay.ie/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=220367597801
http://cgi.ebay.ie/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=220442639373
http://www.amazon.com/Audio-Technica-AT3482P-P-Mount-Cartridge/dp/B000A3AFZ2
(tem que se investigar a compatibilidade com esse gira-discos)
Não sei se esta será adequada a esse gira-discos: http://cgi.ebay.ie/ws/eBayISAPI.dll?ViewItem&item=390082208006

Mais uma coisa, por esse orçamento, eu consideraria um gira-discos melhor, como um Pro-ject RPM1 (mas com outra célula que não a de origem!). [/font]

Agora está tudo dito! :great:

Já agora aproveito a deixa para pedir uma opinião concreta relativamente aí a um aspecto. 8)

Na discussão por causa do tópico leitor de cd foi-me dito num outro fórum que a qualidade do som dependeria mais da qualidade do amplificador do que propriamente do amplificador que vinha da fonte (ainda dentro da caixa do disposito fonte). Eu confesso que isto me faz confusão porque dentro das poucas noções básicas que eu tenho da electrónica (e um sistema áudio é pura electrónica…), sei que normalmente o andar de ganho mais importante na propagação de ruído num sistema é o primeiro. Eu se tivesse de fazer dois andares de ganho para o sinal proveniente da fonte e tivesse de escolher um amplificador para o primeiro andar, sem dúvida alguma que escolheria o opamp com menos ruído para o primeiro andar (partindo do princípio que os dois opamps tinham ganhos semelhantes). De notar que nesta discussão não entram em questão as topologias dos amplificadores e o nível de distorção que elas criam ao sinal.

Qual a sua opinião sobre o assunto?

[font=tahoma]Bem, penso que não li esse tópico.
Assim de improviso, direi que essa questão da prioridade das etapas de amplificação ao longo do sistema pode ser vista doutra forma: Tudo é importante, não interessa assim tanto a hierarquia.
Isso é muito bonito, mas no mundo real nem tudo é como devia ser (veja-se o Vitória Futebol Clube, de Setúbal), há aspectos práticos a ter em conta.

Concordo contigo. Na minha opinião, quanto mais próximo do início for a mexida, mais impacto no resultado final terá.

Aliás, eu diria até, no caso dum leitor de CDs, que ainda antes da amplificação, a própria conversão D/A tem mais impacto no resultado final, por ser anterior à amplificação do sinal.

Um exemplo simples da questão, é imaginar o melhor amplificador do mundo, com quase zero absoluto de distorção, com uma fonte cheia de distorção; o sinal transmitido às colunas será um espelho fiel da distorção proveniente da fonte.
Ou seja, o amplificador não pode melhorar o som. Pode modificá-lo, e o resultado ser mais agradável, mas isso não é forçosamente uma melhoria, pois deixou de ser fiel (daí o termo «fidelidade»). O objectivo da alta-fidelidade é precisamente um som fiel à origem, seja ela agradável ou não.
Cada um é livre de reproduzir o som a seu gosto, mas daí a falar em «fidelidade», ainda por cima «alta», vai uma distância.

Pegando no exemplo acima, um amplificador com alguma distorção, acoplado a uma fonte quase perfeita, produzirá forçosamente um som mais semelhante ao que foi gravado, que um amplificador melhor acoplado a uma fonte com mais distorção.
Se esse som é mais ou menos agradável, é outra questão, aí entramos no domínio da subjectividade.

Uma analogia que costumo usar, é como querer ganhar uma prova saindo duma posição modesta na grelha de partida. Se logo à partida a distorção for mais elevada, isso será forçosamente notório à saída. Não há volta a dar.
(isso mede-se!)

A não ser que se esteja a comparar a equipa de ontem do Vitória Futebol Clube com a Selecção de Espanha do Verão passado, esta realidade é incontornável.

O que talvez tenham querido dizer, por acharem (erradamente) que as diferenças entre os vários leitores de CDs são pequenas (nem por sombras), é que as diferenças a nível de amplificação seriam mais notórias.
É tudo muito relativo, mas repito, um amplificador não pode, não pode mesmo, é impossível, «aproximar» o sinal que lhe é transmitido pelo leitor, daquele que foi gravado no CD.

Falaste na prioridade dos ampos nos andares de amplificação. Um pouco em off topic, direi que sobre amplificação, convém ter em conta que isso por si é um mundo muito vasto.
Juntar o máximo de amplificação num componente, ou dividi-lo por vários, depende obviamente de cada caso concreto.

Todas as fontes têm um ganho à saída. O valor mais ou menos standard duma fonte (que não um gira-discos) andará pelo Volt e meio.
Para atingir esse valor, é preciso um andar de saída, ou seja uma etapa de amplificação.

A partir daí vale tudo. Cada fabricante faz como quiser. Por exemplo, é uma moda mais ou menos permanente, eterna, utilizar um andar a válvulas, para «colorir» mais agradavelmente o som.

Tanto quanto sei, os puristas são contra os Ampops/Opamps. Chamam-lhes de tudo (as alcunhas são quase tão depreciativas como o que se lê por aqui em relação a Patrício, Moutinho, etc.), e clamam pela superioridade das soluções discretas.
Só que estas são muito mais caras, e nem sempre esse acréscimo de preço reflecte e diferença de preço.
Por exemplo, os NE5532 e NE5534 são baratíssimos (Err… O meu Phono Stage tem uns raríssimos, de especificação militar, que não foram nada baratos!), e tocam excelentemente. Mas precisamente por serem baratos (e antigos!), muitos recusam-se a aceitar que sejam tão bons como uma solução discreta. Esses ampops foram desenvolvidos exclusivamente para áudio, e como são utilizados 100% dentro do contexto para o qual foram concebidos, funcionam bem, mas o ser humano é como é, e não há nada a fazer.

Quanto aos pré-amplificadores, em teoria, nunca se devia mexer no sinal oriundo da fonte. Por isso deviam ser puramente passivos. Só que por vezes surgem problemas de matching de impedâncias, e consegue-se um melhor resultado de conjunto com um activo, mas em teoria nem sequer deveria existir pré-amplificador. Podendo-se prescindir das suas funcionalidades, selecção de fonte e controlo do volume, ou incorporá-las noutro componente, deve-se riscá-lo do mapa. Em teoria…

Para os que estão a ler isto que não o a32772, isto deve fazer confusão, dada a profusão de botões nos equipamentos, e também há quem não tenha sequer conhecido aparelhos anteriores aos de AV/HT, dada a média etária deste fórum.

No fundo é uma questão puramente comercial. Tem que se ter em conta que do mesmo modo que quem vende comida se está nas tintas para os clientes terem ou não fome, e quem vende sapatos se está marimbando para o conforto dos clientes, quem fabrica áudio, fá-lo única e exclusivamente para ganhar dinheiro.
Na sua juventude, o designer até podia ter outras motivações. Podia até quer bater o recorde mundial da distorção mais baixa, etc., mas uma vez tendo contas a pagar, andamos todos ao mesmo.
Fornecendo um som totalmente ao fiel ao que foi gravado, poder-se-á ter o problema do cliente final não gostar desse som. Oferecendo a possibilidade de o modificar, tem-se mais hipóteses de ter um cliente satisfeito. E em 99% dos casos, nem ocorre ao utilizador que não está a ouvir o que foi gravado…

Isso levanta outra questão, a dos critérios de avaliação. Poucos assistem a concertos acústicos ao vivo, e como tal não sabem se determinado instrumento está ou não a ser bem reproduzido. Já devem estar a ver o filme… Para encurtar, digamos que acaba quase tudo por se cingir ao subjectivismo.
Isso levanta outros desafios para o fabricante, e o resultado mais frequente são os botões.
Para muitos até poderá parecer correcto. Assim como um ecrã precisa quase sempre de ser regulado, muitos poderão pensar que o mesmo se aplica ao som.

O que poucos sabem, é que atenuando parte da gama de frequências, se perde informação. Mas isso dava pano para mangas.

Concluindo, a distorção é uma fatalidade. Começa pela fonte, e não pára de aumentar até à saída das colunas. Cada aumento de distorção será exponenciado pelos componentes seguintes. Por isso, quanto mais baixo for à partida, mais baixa será à saída.

No passado, havia marcas, como a Linn, que diziam que se devia aplicar 50% do orçamento na fonte principal, 30% na amplificação, e 20% apenas nas colunas. A lógica é a mesma, o amplificador vai pegar num sinal concreto, que não pode tornar mais parecido com a gravação, tem que o gramar como veio da fonte, e as colunas farão exactamente o mesmo. Daí que se defenda gastar o máximo de recursos na qualidade da fonte, para sair para a prova o mais próximo possível da pole position.

Mas isto só interessa aos maluquinhos que ainda querem o som mais fiel possível. Quando para muitos a referência são as colunas do PC…
A esses recomendo uma ida ao próximo ÁudioShow… E, a propósito, os que se interessam por gira-discos que puderem deslocar a Lisboa no fim do mês, poderão ter uma surpresa.[/font]