Génios da Táctica - 2008/09

Pegando no 4x4x2 clássico, gostaria de ver a equipa assim:

         Rui Patricio

Caneira Tonel Polga Grimi

       Roca 
                Moutinho

Izmailov Vukcevic

       Liedson  Postiga

Creio que o meio-campo ficaria demasiado lento somente com Rochemback e Veloso.
Também tinha pensado no 4-3-3 no jccgold, parece-me uma boa alternativa.

Concordo plenamente com a questão da polivalência da equipa, especialmente o meio-campo.

O problema, para mim, é a quantidade de alternativas válidas no miolo.

Imaginemos a seguinte hipótese:

Equipa titular : Patrício; Abel, Polga, Caneira, Grimmi; Veloso, Roca, Moutinho, Vukcevic; Liedson, Derlei;

Olhando para o centro de terreno, temos: Veloso a trinco; Moutinho no vértice direito e Roca no esquerdo; Vukcevic a ‘10’;

Imaginemos agora que Veloso se lesiona e Vukcevic está castigado: Roca passa para trinco, entra Izmailov para a esquerda e Romagnoli para ‘10’. Resultado : aparentemente apenas perdemos alguma capacidade defensiva e de luta no meio-campo. Depois quem sobra para entrar durante a partida: Adrien e Pereirinha.

Novo cenário: Veloso castigado e Roca lesionado: Moutinho faz de trinco, Vukcevic para a esquerda, Izmailov para a direita, Romagnoli a ‘10’. Resultado: lá se foi a capacidade defensiva e de luta do meio-campo.
Depois quem sobra para entrar durante a partida: Adrien e Pereirinha.

O que eu quero mostrar com isto é o seguinte: Com 4 médios titulares, sobram outros 4 para entrar na equipa, seja por substituições de colegas durante o jogo, ou por castigos e lesões. No entanto 2 deles (Pereirinha e Adrien) não dão ainda, quanto a mim, garantias de poderem ser alternativas efectivas e consistentes aos restantes.

Se para um jogo ou conjunto de jogos, destes 6 jogadores efectivos, 3 estiverem indisponíveis (lesões, castigos ou jogos de selecções, para já não falar de momentos de baixa de forma), parece-me fácil de perceber que o rendimento da equipa será muito provavelmente bastante comprometido.
Ora numa época tão longa e com tantas competições como a que se aproxima, e num sistema de jogo que exige, do ponto de vista físico, bastante dos jogadores do meio-campo, a possibilidade de estes cenários acontecerem parece-me, muito provável.

Penso sinceramente que necessitávamos de mais 2 bons jogadores para o meio-campo : um médio de características mais defensivas e outro mais polivalente e que pudesse jogar tanto à esquerda como à direita.
Assim a equipa seria realmente muito polivalente, tanto em número de opções válidas, como em termos de posições a ocupar no terreno.

Pode ser que o 4-4-2 clássico seja a tentativa de integrar no plantel aquilo que melhor formamos: extremos.
Por falar nisso e penso que tem a ver com isto, quem são os júniores que poderão ser chamados no decorrer da época dados os esquemas tácticos que serão utilizados?

Não faz muito sentido porque os 4 mais promissores dos juniores são médios mais interiores: Rabiu, Diogo Amado, Diogo Rosado e André Martins.

Nenhum deles é um extremo, embora há quem diga que o Rosado o é.

Se não for agora, pelo menos já fica esquematizado, para quando surgirem os jovens extremos poderem ser então integrados numa táctica mais ideal.

Estou contente por já termos um táctica alternativa…já podemos supreender e não ser tão previsiveis como na epóca passada ::slight_smile: