Na minha opinião que saiam Préa, Japonês e Buiu (muito fraquinhos os três). Leitão é incógnita mas é um jogador de qualidade. Fica a faltar um pivot e mais um ala que possa ser opção mas que não necessita de ser um Divanei porque esse já cá está. Vítor Hugo dos Leões de Porto Salvo poderia ser um excelente reforço nesta óptica.
A contratação do Divanei, confirmada há momentos, é uma notícia fabulosa. É também uma notícia cuja importância vai ao encontro da competência da direcção, pelo que a ansiedade antes da divulgação foi totalmente justificada.
Vencer a UEFA, daqui em diante, é um objectivo irrealista tanto para nós como para o outro clube forte português. Creio até que o tempo de a poder vencer terminou não na época passada, mas na anterior, na qual o Sporting foi finalista. Daqui para a frente, desejamos, quando nos apurarmos, exibições de garra, respeitadoras da camisola verde-e-branca. Não temos capacidade financeira suficiente para defrontar de igual para igual outros colossos desta modalidade, principalmente uns que acordaram para ela há relativamente pouco tempo.
A esta equipa só falta adicionar um pivot goleador, mais fixo posicionalmente, e para o que eu desejo para esta posição utilizo o Joel como modelo. Não gosto do André Galvão. Não vou ao ponto de afirmar que ele não presta, que não tem potencial, mas não o considero uma solução. Chegados à final, o André Galvão não adiciona nada à equipa. Se poderá vir a ser um muito melhor jogador no futuro, não sei. O problema “dinheiro”? Comecemos por não o gastar em jogadores como o Japonês, o Préa ou o Buiu. Não digo que façamos sair os três ao mesmo tempo. Exceptuando o que não jogou por estar lesionado, os outros dois não serviram quase para nada nesta última final que disputámos. Um clube campeão, numa modalidade com um plantel relativamente curto, não se pode dar ao luxo de ter dois pesos mortos no banco.
Espero que a direcção desta modalidade perceba que o núcleo desta equipa reside no treinador. Que venha um treinador competente, rigoroso, entendedor da dificuldade extra-desportiva que qualquer treinador do Sporting enfrenta: a arbitragem. Não podemos ser simplesmente melhores que o Benfica, porque isso não chega, é preciso sermos muito melhores que o Benfica.