Além de ser o dono da Piriquita, o Grande Fernando é o presidente da junta e o presidente do 1º Dezembro. E grande Sportinguista! Costuma acompanhar o clube no estrangeiro e tudo.
Foi ele o grande impulsionador do S.U. 1º Dezembro.
Por influência do meu avô materno (também ele sportinguista fanático) o meu 2º clube é o Casa Pia. Mas é uma paixão à distância, ainda não tive oportunidade de ir ver um jogo a Pina Manique e limito-me a ter um galhardete dos “gansos” pendurado na porta do frigorífico.
Mas durante dois anos cheguei a ser o motorista “oficioso” da equipa de juniores da Associação Desportiva de Oeiras, a terra onde cresci. Nessa altura um dos meus irmãos fazia parte do plantel e como tínhamos uma carrinha com 9 lugares e o clube nem um carocha tinha, acabei por ser recrutado para transportar uma boa parte dos jogadores sempre que a equipa jogava fora. Graças a isso pude conhecer vários campos da região de Lisboa (Talaíde, Trajouce, Manique, Algés, Alcoitão, Abóboda, Fontainhas, Cascais, Porto Salvo - para o grande “derby” - e por aí fora), campos todos eles saídos de um episódio da “Liga dos Últimos”, a começar pelo do Oeiras (foi antes da construção do estádio novo, o campo era pelado e não havia bancadas, só uma colina onde os espectadores se podiam empoleirar para ver melhor o jogo).
Acabou por se tornar uma experiência inesquecível, conheci todo o tipo de pessoas, fui a sítios que de outra maneira nunca teria visitado e ainda me pagaram uns quantos petiscos. No campo do Fontainhas (em Cascais) chegaram a atirar com copos e garrafas a mim e aos restantes “tiffosi” da ADO, mas de resto tudo correu pacificamente, num espírito de desportivismo e camaradagem. Daí que ainda hoje procure os resultados do Oeiras.
Eu cheguei a jogar futsal oficial pelo GD Ramiro José e lembro-me que uma vez fui jogar ao Castelo. Além de termos sido claramente prejudicados pela arbitragem, os gajos jogavam bastante duro e o ambiente nas bancadas estava de tal maneira quente que no final do encontro tivemos que sair meio a correr porque para sair era daquele campo é preciso passar ao lado de uns prédios onde estavam umas velhas a assistir ao jogo e que se lembraram de se despedir de nós à cuspidela. As velhotas eram mesmo as piores!! Ao passo que os homens limitavam-se a ofender e a ameaçar (verbalmente) porrada, elas cuspiram-nos literalmente em cima.
Lembro-me também de ter ido jogar a outro campo (não me recordo onde) em que o campo tinha grades à volta, só chungaria a assistir ao jogo e de haver algumas armas brancas escondidas no meio do público e haverem miúdos que por entre as grades tentavam roubar-nos os casacos de fato de treino que estavam no chão.
em area de projecto o meu grupo está a fazer um tragalho de grupo sobre o futebol amador. Queremos ver como eles sobrevivem, de onde vem a maioria das receitas? Deixem sugestões para dinamizarmos o nosso trabalho. Em principio como somos da zona de sintra vamos fazers obre o Sintrense, Lourel, Hockey de Sintra e se calhar mais alguns.
Já joguei nesse grande clube. :lol: Em que o meu mister era o marido da mulher que tratava dos equipamentos, e viviam lá no estádio.
Penso que demonstra um bocado das minhas qualidades futebolísticas :shifty:
E tu não tens piada nenhuma, e metes todos no mesmo saco!
Se queres falar sobre os clubes como o Sintrense, informa-te, pois no caso deste são 1500 sócios e nem todos são assim como dizes, nem a Câmara de Sintra tem ajudado tanto como queres fazer entender. E tenho a certeza que o mesmo se passa com outros clubes.
Ele disse que ia fazer sobre os clubes da zona de Sintra, logo deverias ter lido melhor antes o que disseste inicialmente. Não te vou mentir ao dizer que há adeptos que vão muitas vezes ao bar, no entanto, os mesmos não saem bêbedos do estádio, muito menos à noite. E se queres saber, o Sintrense esteve pelo menos uns 3 anos sem receber um euro da C.M.Sintra, por dívidas e penhoras…
No Sintrense, temos um complexo com uma bancada para 2800 pessoas e um relvado, além de ter sido o 1º campo de futebol no qual foi transmitido um jogo em directo (nos tempos em que ainda era pelado e tinha uma orientação diferente), e todas as equipas têm bons complexos com campos sintéticos ou relvados. Lá que na “Lesboua profunda” esteja tudo degradado, não quer dizer que estejamos todos no mesmo saco.
Dois grandes clubes, em especial a grande ADCEO, o melhor clube de bairro do mundo, infelizmente não acompanho muito nenhum dos dois, dedico-me exclusivamente ao Sporting, apesar de me alegrar sempre com as vitórias de qualquer um deles.
Como a vitória moral num amigável que o Olivais e Moscavide jogou contra os lampiões, no ano em que eles jogavam na Liga de Honra, e que empataram, apenas porque o o palhaço do árbitro, nem num jogo amigável resistiu a dar uma ajudinha aos palhaços.
Em relação ao Olivais e Moscavide, joga agora na 3ª Divisão Série E (a mesma do Sintrense), onde é penúltimo. Segundo o que me disseram lá quando o Sintrense lá jogo há 2 semanas (venceu por 0-3), é uma equipa que não recebe nenhum tipo de salário fixo, e é completamente amadora, além de me ter parecido ter muito pouca qualidade. Acontece que esta equipa está bastante próxima de acabar, pois acumula dívidas a jogadores e instituições dos tempos da Liga Vitalis e 2ªB (onde falhou a 2ª subida nos penalties do play-off após ter tido uma só derrota em 36 jogos, mais a da 1ª mão :o), e segundo alguns sócios as mesmas são quase impossíveis de pagar. Inclusive, já mais de uma vez se comentou que não iam aparecer a alguns jogos, embora me pareça que isso nunca vai acontecer.
Claramente, mais um exemplo de uma equipa que tão rápido subiu, e ainda mais rápido caiu. Já vão umas quantas no nosso futebol…
Sport Clube Sanjoanense do Passado ao Presente
O Sport Clube Sanjoanense fundado a 7 de Agosto de 1949 pelos sócios fundadores: António da Silva Rodrigues, António Rodrigues R. da Rocha, Arsénio Alves da Mata, Joaquim Carreira, Joaquim Marques Soares, José Alves da Mata, Leopoldino dos Santos e Manuel Alves da Mata.
A ideia de fundar o Clube partiu destes sócios que pensaram em fundá-lo, uma vez que várias localidades perto já tinham o seu próprio clube. Assim surgiu a ideia, e das ideias à prática foi uma passo. Os fundadores conseguiram um espaço cedido por Sr Alfredo Costa e o Sr Conde Mendim, este espaço serviu para construção do campo de futebol.
Pode dizer se que o clube enfrentou algumas dificuldades nomeadamente no que diz respeito à construção do campo e da sua primeira sede no mesmo local. Mas apesar de todas adversidades o campo teve ajuda de muitos da freguesias e não só, porque ajudaram também várias pessoas da Bobadela, Sacavém, Santa iria entre outras.
O primeiro Presidente do Clube foi António Rodrigues. Sendo que o primeiro executivo esteve na direcção do clube durante nove anos consecutivos.
O emblema do Sport Clube Sanjoanense, foi elaborado por um dos fundadores, Arsénio Alves da Mata.
Relativamente aos Balneários, primeiramente, os balneários funcionavam no antigo chafariz de São João, mas o primeiro balneário a ser construido no campo foi em 1952, tendo honras de inauguração por parte do Presidente da Junta, na altura, Sr João Coelho e pelo Regedor da Bobadela Sr António Pipa.
Actualmente Sanjoanense possui 9 Equipas de Futebol (4 de escolas (MINis e Competição), Infantis, Iniciados, Juvenis, Juniores e Seniores), tendo também as modalidades, de Ginástica e Ginástica de Manuntenção, Patinagem, Karaté, Capoeira e Voleibol, tendo estas modalidades como ´casa´ o Pavilhão José Gouveia.
Actualmente o Clube 7 equipas de Futebol federadas, realiza dois saraus anuais onde as outras modalidades demonstram o seu valor, realiza anualmente uma Gala, afim de Premiar todos os atletas, sócios, dirigentes, que se tenham destacado na época desportiva, e ainda Conta com uma revista trimestral Gratuita, dando a conhecer a todos a sua actividade .
O número de Sócios ronda os 1000 e o numero de atletas os 300.
P.S.-Não sei ate que ponto o texto está actualizado.
Digamos que sou um privilegiado, para ver os jogos basta ir à varanda. :mrgreen: