Futebol Feminino - Época 2023/2024

Ainda bem Travante que não há cabala, é que já nos chega toda a desinformação que vem de fora Zerozeros, Bola e afins quanto mais especulações sobre como se treina ou deixa de treinar por parte de adeptos como nós. Mas também é verdade que eu prefiro ver o copo meio cheio e muitos de vós não, são opiniões e são ambas válidas.

Este ano perdemos 1 jogo com o Valadares, e empatamos com o Braga, o Lank e com o Damaiense. Contra o Marítimo empatamos sim mas foi na primeira mão de uma eliminatória da Taça da liga e na segunda mão ganhamos 2-4 no Funchal. Tirando o jogo com o Lank, se calhar não nos podemos queixar pois se concordam que nós não investimos como tem investido o nosso principal rival como é que podem achar que temos que ganhar de goleada a todas as equipas ditas “pequenas”, não percebo a sério.

Já tenho idade suficiente para saber que os títulos nunca chegarão se andarmos a trocar de treinadora ou treinador de 2 ou de 3 em 3 anos, tivemos mais de 40 anos disto no masculino e os resultados estão à vista com umas roubalheiras pelo meio é verdade. A saída da Susana Cova por exemplo, ficou muito mal explicada pois acho que competência técnica tinha e não teria ficado incomodado se tivesse continuado com o projecto dela, as jogadoras que bateram o pé na altura e que quiseram sair é não achavam isso se calhar.

Nós no Sporting enquanto andarmos sempre com estas discussões de treinadores e que os que estão noutros clubes é que são bons não vamos passar disto, no ano passado na tasca havia quem suspirasse pelo Tomás Tengarrinha e pelo Miguel Santos… enfim, iriamos começar tudo do zero outra vez, aos primeiros desaires pronto lá iam eles de vela.

Se o Sporting conseguisse contratar a treinadora do Chelsea ou Lyon e estas aceitassem o convite podes ter a certeza que só aceitariam se fosse uma coisa para 5 ou 6 anos.

Plantel, vamos lá ver, a Andreia Bravo e a Joana Martins acho que estão a melhorar e a evoluir, a Fátima Pinto está muito melhor jogadora hoje, a Capeta e a Diana estão iguais nem melhor nem pior e a Brenda, a Alícia, Vera Cid e Fátima Dutra vêm todas de lesões e perderam a titularidade por causa disso, normal não estarem tão bem. Agora se me perguntarem se acho que é com este leque de jogadoras que podemos dar o salto e subir a fasquia competitiva para o nivel europeu como está agora?! nem por isso… até internamente as equipas que defrontamos estão aos poucos a melhorar e por isso o contexto é diferente hoje, ou seja temos jogadoras úteis ao plantel mas precisamos de muito mais.

Defendo e o não é de agora que se o Sporting quisesse poderia estar actualmente no topo dos clubes Europeus no que diz respeito a futebol feminino. O Barcelona acordou no tempo certo quando poucos acreditavam que esta vertente do desporto poderia trazer retorno financeiro e prestigio internacional, não ficaram à espera que a Liga F e as outras equipas espanholas melhorassem, em vez disto investiram tanto em tão pouco tempo que pouco importava se as outras acompanhavam ou não, é que se calhar agora só com o dinheiro das camisolas da Alexia vendidas o Barcelona Feminino quase paga os orçamentos anuais de toda a liga BPI, estou a especular. :sunglasses: desculpem lá perco-me um bocado a responder :smile:

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MARIANA CABRAL: “ESTAMOS AGORA FOCADAS EM NÓS”

Por Sporting CP
13 Fev, 2024

FUTEBOL FEMININO

Sporting CP recebe Racing Power FC esta quarta-feira

A equipa principal feminina de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, esta quarta-feira, o Racing Power FC para a segunda mão das meias-finais da Taça da Liga (Estádio Aurélio Pereira, 16h00) e Mariana Cabral fez a antevisão ao encontro.

Apesar do triunfo por 0-1 na primeira mão, a treinadora das Leoas explicou que o melhor é encarar este desafio como se a eliminatória não fosse dividida em dois encontros.

“Temos de entrar neste jogo como se a eliminatória tivesse apenas um jogo. Não podemos pensar no jogo anterior porque isso é meio caminho andado para escorregarmos. O Racing Power FC tem uma equipa de muita qualidade, tem demonstrado isso nos últimos jogos e a última vez que perdeu foi precisamente contra o Sporting CP. Sabemos o adversário que temos pela frente e estamos agora focadas em nós e no que temos de fazer. Temos de entrar muito bem para sairmos vencedores, que é o que queremos”, disse aos meios de comunicação do Sporting CP, continuando.

“Temos de perceber, todas as semanas, aquilo que fazemos e aquilo que podemos melhorar. No jogo contra o SF Damaiense, avançámos na eliminatória da Taça de Portugal, que era o objectivo, mas queríamos resolver o jogo mais cedo e tivemos inúmeras oportunidades para isso. Há coisas a melhorar já contra o Racing Power FC”, garantiu.

Questionada sobre a evolução do futebol feminino em Portugal, que é hoje bem mais competitivo do que, por exemplo, quando o Sporting CP regressou em 2016, Mariana Cabral lembrou que “as equipas têm, agora, um investimento muito maior e mais forte, como se vê, por exemplo, no Racing Power FC, que se reforçou com oito jogadoras no mercado de inverno”. “Isso demonstra a forma como as novas equipas da Liga se reforçam e têm qualidade. Tudo isso faz com que o futebol feminino em Portugal seja melhor e mais competitivo para toda a gente. Isso é importante, mas também é importante continuarmos a ganhar”, adicionou.

Por fim, a líder da equipa técnica do Sporting CP - que não vai contar com Andrea Norheim, Diana Silva, Vera Cid, Maiara Niehues e Gabriela Vinhas contra o Racing Power FC por lesão - destacou a relevância de “evoluir todas as semanas e não só em termos técnicos ou tácticos, mas sim na mentalidade”: “É muito difícil uma equipa estar no topo todas as semanas e ter a mesma competitividade independentemente do adversário, das jogadoras lesionadas e do que houver à volta. Temos de trabalhar isso, que é muito importante num clube grande como o Sporting CP”.

Quem também esteve na antevisão foi Brittany Raphino, reforço de inverno do Sporting CP que já conta com dois jogos e que se estreou a marcar ao fazer o golo que valeu a passagem na Taça de Portugal contra o SF Damaiense.

“Foi fantástico. Estava à espera de chegar e contribuir para a equipa, por isso fiquei feliz por tê-lo feito num momento tão importante para o grupo”, disse a avançada oriunda dos EUA, que fez um balanço dos primeiros tempos de verde e branco.

“Tenho gostado muito de tudo até ao momento. Portugal é muito bonito e todos me têm recebido bem. Dentro de campo, tenho aprendido muito, desenvolvido o meu jogo e adicionado as minhas forças e o meu valor à equipa”, referiu.

Por fim, Brittany Raphino lançou a recepção ao Racing Power FC: “Estamos à espera de controlar e não permitir que elas aproveitem o espaço nas nossas costas. Queremos impor o nosso ritmo e ter oportunidades bem cedo”.

Não é mantendo treinadores incompetentes por mais de 3 anos, que se alcança sucesso.

Alias, mantê-los por mais desse tempo é anti-natura num clube que se quer grande - mas neste parece que colhe.

Esse argumento do treinador do Chelsea e etc, já começa a ser ridículo. Mais uma vez refiro, se para termos melhor que esta ‘treinadora’ tivéssemos que ir a Londres ou Lyon estaríamos muito bem.

Mas sejamos sérios, o que temos está a galáxias deste nível.

Afinal ficámos a saber a razão das ausencias.

Até que enfim!
O que tenho visto é uma residual intervenção de terceiros nas páginas oficiais do SCP - FutFem → Facebook, Instagram ou X, de crítica ao sonegar de informação sobre os impedimentos.

Agora, pergunto. A concentração da seleção canadiana, foi ontem. Mas o regulamento da FIFA, fala da obrigação de libertação de atletas apenas 5 dias antes da competição. A Gold cup, começa dia 20. Como apenas são referidas apenas aquelas ausências por lesão, será que ainda contamos mais logo com a Olivia?

Dois pontos:

  • A canadiana Olivia Smith aparece a treinar em imagem de ontem de antecipação ao jogo do dia 14FEV.
  • A canadiana Marie Alidou (do SLB) também convocada para a sua SN, está na lista das convocadas para amanhã contra o Valadares.

Quanto à convocatória e do que se pode antecipar:

Desculpa mas três anos é mais que suficiente para perceber a valência de uma pessoa para gerir uma equipa do Sporting CP. A Mariana já teve mais que tempo para mostrar competência para nos levar a títulos. Nas últimas duas épocas ficou 2x por 9 pontos atrás do Benfica e sem oferecer competição. Esta época com um plantel finalmente em condições mais uma vez não está a conseguir competir. Eu nem sou dos que acha que a Mariana Cabral está já condenada, mas que ela até agora não tem sido competente o suficiente é um facto. Se ela não conseguir ganhar nenhum título este ano tem de ser substituída, seriam dois anos sem títulos e isso é inadmissível num clube como o Sporting.

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Aqui há outros aspetos que têm que ser levados em conta. É que andaram a dizer que o futebol feminino ia ter por base a formação e isso é completamente impossível para sermos competitivos. Basta ver como se reforçaram as equipas neste mercado de inverno. Para sermos competitivos temos que acompanhar e dotar a equipa de jogadoras com qualidade. Andamos a marcar passo e deixamos o benfica recrutar tudo o que havia a recrutar a nível nacional, agora temos que correr atrás do prejuízo.

Ela pelos regulamentos da FIFA, apenas tem de ser libertada a partir da meia noite de hoje. Poderia era ter sido libertada antes. Ainda bem que não foi.

https://x.com/FutFemSCP/status/1757714702367354933?s=20

Para sermos competitivos, terá que haver um acerto no mercado de NFL. Em termos de mercado interno, focas um ponto real, houve um estagnamento da nossa parte pelo mercado nacional e deixamos o Benfica contratar tudo o que valia a pena (principalmente de 2019 a 2021). Hoje em dia, já não é possível o Benfica fazer isso, porque infelizmente, Não encontras fora da formação de Sporting e Benfica, jogadoras FL, que possam fazer diferença em relação ao que já existe nos clubes. Por exemplo, com mais de 30 anos, temos 4 jogadoras. 3 delas FL, Ana Borges, Cláudia Neto e Rita Fontemanha, a NFL, é a Brenda. O que existe em termos de FL, superior a estas 4? Se analisarmos as seleções de sub 19 e sub 17, 90% é Sporting, Benfica e Braga. A formação é essencial para a base FL, porque se há um aumento exponencial de atletas, não há assim tanta qualidade, porque os grandes continuam a ser eucaliptos. Nas nas NFL, não se pode falhar. Por exemplo, esta época em relação a FL, o Sporting foi buscar só a Gabriela Vinhas e o Benfica a Leticia Almeida e as duas, pouco jogam. No entanto, o Sporting já utilizou 9 jogadoras oriundas da formação e o Benfica 4. Dessas 9, 7, porque duas são GR e foram utilizadas por necessidade. Temos 2 normalmente titulares (Joana e Bravo) e o Benfica tem uma (Kika).
Com a exceção da Vinhas e da Leticia, as últimas FL contratadas pelos grandes, foram, Cláudia Neto e Sofia Silva em 22/23 e Jessica Silva 21/22 e Andreia Norton 22/23. Queremos uma equipa competitiva, tem que haver um acerto a100% nas NFL, como aconteceu este ano e não errar na formação.

Deixo aqui um desafio hipotético.
Ana Borges, Rita Fontemanha e Cláudia Neto, retiram-se no final da época.

3 FL para as substituir sem perder qualidade.
Na minha opinião, a solução está em casa, entre formação e emprestadas.

Erica Cancelinha, Sofia Silva e Maria Ferreira.

O que sugeririam FL, ao mesmo nível, extra Benfica, ou superior

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A Rita vai-se retirar?
Gosto tanto dela :stuck_out_tongue:
Fosse tão boa jogadora como bonita…

:seat: Suplentes:

Carolina Jóia, Fátima Dutra, Rita Fontemanha, Brenda Pérez, Ana Teles, Carolina Santiago, Rita Almeida, Maísa Correia e Alicia Correia.

:thinking: A falta que fazem, como opções de qualidade, Andrea Norheim, Maiara Niehues, Diana Silva e Jacynta Gala, quatro jogadoras do núcleo duro e naturais titulares ou convocáveis.

A Fátima Dutra no banco. Mariana Cabral não se cansa de inventar?

Jogou muito mal no último jogo, foram asneiras atrás de asneiras.

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Raphino a falhar na hora h.

Temos que igualar a agressividade delas se não vamos passar mal.

Bem sei que este é apenas o terceiro jogo da Raphino, mas se calhar a equipa já devia perceber um bocadinho melhor como pode explorar as capacidades de uma jogadora como ela, não? Fisicamente, parece-me ser mais uma jogadora de profundidade, mas a verdade é que pouco ou nada temos explorado isso…