O Real não vi porque, em má hora, diga-se de passagem, decidi ir para Alvalade
Mas não me admiro nada que tenha sido um massacre, quer pelo resultado final, quer pelo que vi dos jogos que fizeram com o Barça.
Aliás prognostiquei logo que o Real, ao contrário do Barça, estava uma máquina altamente oleada, quase infalível, susceptível de fazer 100%, ou muito perto disso, dos pontos com as demais equipas da liga espanhola.
Aí as coisas decidir-se-ão talvez menos nos confrontos entre os 2, mas mais em quem menos escorregar ou roçar menos a perfeição nos outros jogos. Podemos ter totais de pontos ainda mais impressionantes que nas 2 épocas anteriores. Mas, quem não fizer o pleno, lixa-se. E se o Barça, dados os condicionalismos de ontem, me impressionou, tal como no jogo com o Nápoles já o fizera, parece-me mais susceptível de encravar. É mais fácil colocar um grão no tiki-taka. Basta, sei lá, não cortar a relva, truque, aliás, já usado pelo Zé, ao nível do retirar os apanha-bolas em Barcelona, quando em vantagem.
E nos confrontos entre os 2, que, provavelmente, não serão limitados à liga espanhola, o Barça, pelo que se viu, não vai continuar a limpar. Seria desafiar a estatística e, porra, o Zé há-de ganhar mais cedo ou mais tarde. Aquilo já perde o interesse, de tal forma que eu, que nem gosto nada do clube do Franco, até fiquei satisfeito quando o Benzema (acho que foi ele) empatou a eliminatória e não foi apenas na perspectiva de ter mais 30 minutos de futebol
São dois estilos de impressionar.
O Barcelona impressiona-me pela forma como tem a bola e não a perde, não deixando os adversários pegar nela, dando a sempre a cheirar ao mesmo tempo que vão criando oportunidades.
O Real impressionou-me não pela posse de bola mas sim pela forma como caíam em bloco em cima dos adversários de cada vez que a perdiam. O Real chega ao intervalo a ganhar só por dois mas aquilo foi incrível pela forma como o Saragoça tentava pegar na bola para sair com ela e simplesmente não conseguia, o pressing do Real era simplesmente demoníaco. E depois o Ozil com a bola nos pés a fazer assistências é meio golo. Palavra que fiquei impressionado, até porque para mim ver o Coentrão a médio centro é uma invenção algo esquisita mas o que é certo é que ali funcionou muito bem pela forma como ele complementa o Xavi Alonso que é mais posicional. Foi um jogo em que entraram 6 mas em que nada se pode apontar ao Roberto, bem pelo contrário, e se tivessem entrado mais outros 6 não era escândalo nenhum…
Bom exemplo de alguém que fala sem saber. Informar-se é sempre um bom começo em vez de contaminarmos a opinião dos outros erradamente.
Para já dizes que as piores equipas da Liga Espanhola recebem mais que Porto ou Benfica ou Sporting. Normal, visto que a nossa Liga tem pouca visibilidade no estrangeiro, e mesmo um Gijón-Espanyol terá sempre mais audiência a nível mundial que um Beira Mar-Olhanense. Mas o problema é o mesmo: quanto será que recebe esse mesmo Olhanense e esse mesmo Beira-Mar? Se calhar nem 1 milhão de euros. Ou seja, em termos proporcionais, o que muda é a dimensão, porque a diferença grandes-pequenos é igualmente excessiva.Vais-me dizer que isto não explica o facto do Olhanense não conseguir contratar jogadores de igual nível que os de Sporting, Benfas ou Porto?
No campeonato espanhol a coisa torna-se ainda mais vergonhosa, e até te dou exemplos: na época passada, e tal como na época anterior, Real Madrid e Barça receberam cada um 140 milhões de euros de receita televisiva. Os seguintes na lista, Valência e Atlético, recebem 42 milhões, quase 100 milhões a menos que os dois primeiros.
Diz-me tu como é que isto não vai fazer a diferença na hora:
De contratar jogadores e construir uma equipa capaz de lutar por ser a melhor do país?
Investir nas camadas jovens (conseguiria um Valência ter uma La Masía, se quisesse? Isso da cultura é muito bonito mas sem pessoal de topo e bem pago não dá nada)
3)O poder negocial que uns e outros vão ter quando um “grande” se interessa por um jogador de um clube menor (que interessa comprar barato se ao fim de uma boa época aparecem logo clubes com propostas medianas para o mercado mas irrecusáveis para o clubes, não permitindo a construção de uma equipa vencedora?)
Mas há mais: Sevilla e Villarreal, duas equipas que são presença regularíssima nos lugares europeus (não falemos nas boas campanhas que ambos fizeram nos últimos anos) recebem 25 milhões de euros (!). Não falando na diferença incompreensível que existe para Atlético e Valência, é uma boa altura para juntarmos à equação alguns dados estrangeiros: na Premier League, o ano passado, um tal de Blackpool, despromovido, recebeu um total de 44 milhões de euros! Ou seja, um despromovido da Premier League recebeu mais do que o 4º classificado do campeonato espanhol!!
Agora dizes tu, para tentar salvar o teu argumento atirado ao ar, que a Premier factura mais. Certo, mas então agora vamos olhar aos dados gerais: desse Blackpool até ao campeão Man. United, que facturou 68 milhões de euros, vão um pouco mais de 20 milhões de euros de diferença, e que eu saiba isso não pôs em causa o triunfo da equipa de Sir Alex. Na Liga espanhola, o despromovido Almería cobrou menos da décima parte do que o cobrou o Real Madrid (12 contra 140). Olhando para cima, um Tottenham fica a 8 milhões do que recebe o United. Mesmo vendendo os seus melhores jogadores a preço de ouro quando custaram pouco, investindo na cantera, contratando jogadores baratos, alguma vez o Villarreal seria capaz de lutar pela Liga? Qual é o medo que sentem Real e Barça ao reduzirem substancialmente o que recebem? Resultado: acaba tudo a 30 pontos dos primeiros. Já na Premier o Tottenham, apesar de acabar a alguma distância, foi capaz de acompanhar os primeiros durante algum tempo.
E não me venham com histórias de que cada um recebe o que merece, porque se é assim deviam trocar a distribuição da liga inglesa pela liga espanhola. Porque recordo que desde o Blackburn em 1995, apenas Arsenal, ManU e Chelsea levantaram o caneco. Em Espanha, houve o Barça, Valencia (mais que uma vez), Atlético, Real e Depor.
Ganhar, ganharão quase sempre os mesmos, por isso são grandes. Mas o que atrai as massas é ver jogos onde se luta de igual para igual, campeonatos onde a classificação final só se começa a entender aí mesmo, no fim! E isso, por muito que aconteça do 3º para baixo em Espanha, só se tornará atractivo quando envolver o topo da classificação. Madrid e Barça, ao receberem estas quantidades, estão a roubar aos outros clubes essa possibilidade, porque eles têm que pagar dívidas, eles têm de contar com calma o dinheiro que têm para transferências, para investir em infraestruturas, para pagar aos jogadores, sendo sempre obrigados a reduzir de uma forma pouco abonatória para a competitividade o seu potencial desportivo. Depor e Valência, os mais recentes outros campeões, que o digam.
Não possível a um clube, mesmo que facture 100 milhões em vendas de jogadores em 3 anos, competir com outro que numa época já os tem garantidos!
Além disso, demonstras alguma incoerência quando dizes que os melhores jogadores do Barça não estão lá devido ao poderio económico. Eu tenho a certeza de que se o Barça não tivesse o poderio económico que tem, eles já não estavam lá, porque qualquer clube com maior força já os teria comprado! Veja-se o Racing com o Canales: foi visto, e foi comprado a um preço baixo mas que o Racing não podia rejeitar! Além de ficarem com o bolo todo, ainda fazem chantagem com os outros clubes!
Outra mentira que convém esclarecer é essa ideia de que foi sempre assim: O Depor, pelo menos dois anos depois do seu campeonato, ainda tinha o 2º melhor contrato televisivo da Liga Espanhola, atrás do Barcelona. A negociação, apesar de dar algum beneficio aos grandes, até há uns tempos sempre tinha premiado quem estivesse melhor. O problema começa a partir de 2008, quando uma tal de Mediapro aterra no futebol Espanhol, compra os direitos, e começa logo a cavar este fosso. E com a crise que se abateu no mesmo instante, os clubes perderam muito do apoio económico das suas regiões (sobretudo dos bancos autonómicos) e ficaram cada vez mais dependentes de umas receitas televisivas menores que anteriormente, enquanto que Madrid e Barça viam a distância para os outros aumentar, recebendo mais, podendo comprar mais, e tendo praticamente a mesma facilidade em aceder a crédito. Só assim se percebe que possam suportar dívidas de 400 e 500 milhões de euros aumentando o seu nível, quando um mesmo Deportivo que lhes roubava o protagonismo tem de pagar em quase duas décadas o fazer uma equipa para ser campeão, e mesmo assim a sua dívida não ultrapassa actualmente os 100 milhões de euros!
A questão é simples: as receitas de televisão são, nos dias de hoje, a fonte de receita mais importante do futebol mundial. Como tal, um campeonato atractivo vai sempre ter uma distribuição que reconheça ao mesmo tempo a grandeza dos clubes de topo, e a importância dos clubes médios e pequenos, e que envie a mensagem de que se não houver competição em todas as frentes, isto não funciona. Em Inglaterra, é o que se faz. Na Alemanha, é o que se faz. Em Espanha, fomenta-se uma bipolarização nacional com vista a tornar-se mundial, e ignora-se os feitos dos mais diferentes clubes! Se um clube faz boas épocas, e é premiado de uma forma justa recebendo umas receitas extra da televisão de acordo com o que tem feito, então aí sim, poderão começar a fazer isso que dizes. Até lá, a diversão que existe são a porrada dos mimados cada vez que jogam e os “quinchazéro” ao resto.
Não sabia bem onde meter isto, mas… digam lá que o Ronaldo não é um dos nossos, obrigado!!!
«Cristiano Ronaldo recomendou a minha contratação a Jorge Jesus» - Roberto
Por Redacção
O guarda-redes Roberto, protagonista de passagem pouco feliz pelo Benfica, diz que Jorge Jesus ouviu a opinião de Cristiano Ronaldo antes de indicar a sua contratação, na época passada.
«É verdade. O treinador do Benfica perguntou por mim e o Cristiano Ronaldo disse-lhe que tinha gostado da minha exibição contra o Real Madrid. Recomendou a minha contratação», diz Roberto, num chat com adeptos promovido pelo Eurosport.
1 Real Madrid 129.1 158.7 150.8
2 FC Barcelona 97.8 178.1 122.2
17 Atlético de Madrid 35.9 62.2 26.4
Matchday(%) Broadcasting(%) Commercial(%)
1 Real Madrid 30 36 34
2 FC Barcelona 25 44 31
17 Atlético de Madrid 29 50 21
Matchday(M)
19 Valencia 28.4
Matchday - bilheteira, bilhetes de epóca, etc
Boradcasting - receitas televisivas em todas as competições
Commercial - marchandising e patrocínios
Eu acho que a estrura de receitas dos clubes deveriam ser todas semelhantes às do Real Madrid, com aproximadamente 33% por cada rubrica.
Tendo em conta que não temos os valores dos direitos televisivos totais através do Fottball finance. Da Liga, o Valência recebeu 42M. Não sei quanto lhe foi atribuido pelas competições europeias, mas tendo em conta o que recebe de matchday, parece-me que caminharia para uma distribuição parecida à do Atlético de Madrid ou ainda mais desfasada, que deixa o clube também dependente das receitas televisivas.
Quem se pode, e deve queixar, é quem apresenta receitas televisivas <30% das receitas totais, como é o caso dos 3 grandes portugueses e dos clubes alemães.
Os ingleses recebem todos muito de receitas televisivas, mas se formos a ver, eles não têm a dependência de Atlético Madrid e Valência em relação às transmissões televisivas, ou pelo menos a mesma, é inferior.
Matchday (%) Broadcasting (%) Commercial (%)
3 Manchester United 35 37 28
5 Arsenal 42 38 20
6 Chelsea 32 41 27
8 Liverpool 23 43 34
11 Manchester City 20 43 37
12 Tottenham Hotspur 31 43 26
Mais uma vez, em vez de se queixarem, os clubes espanhóis deveriam era pensar como explorar as restantes fontes de receita.
O vice-presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, falou à imprensa espanhola esta quarta-feira, ainda sobre o jogo da Supertaça, onde José mourinho esteve envolvido numa polémica com o treinador adjunto dos catalães, Tito Vilanova.
“O Real Madrid tem um problema muito grave com Mourinho e devia fazer alguma coisa em relação a isso”, defendeu Bartomeu. O vice-presidente blaugrana continuou: “Não podemos continuar com estes conflitos, mas agora começou o campeonato, eles são os nossos rivais e não queremos falar de temas que não sejam desportivos”.
Conclusão: Mourinho é isto, Mourinho é aquilo mas nós não queremos falar sobre isto porque somos muito bem comportadinhos… :lol:
Na última página de ontem do La Vanguardia, a atriz Norma Aleandro dizia que muita gente ganha a lotaria e nem se apercebe disso. Creio que para os que amam o Barça (muito) e o futebol (ainda mais), há muito tempo que nos tocou a lotaria. E o melhor de tudo é que nos apercebemos disso.
Lamento, Norma.
Parece, segundo dizem, que o dream team voltou em Saragoça. Eu acho que o dream team nunca se tinha ido.
“Atrai-me a vitória e dou conta de que o caminho que mais nos aproxima dela é o protagonismo. Jamais pensaria um desafio sem jogar no meio-campo do adversário.” Frase maravilhosa de Marcelo Bielsa que o Barcelona fez sua há mais de uma década. Em Barcelona entende-se que é possível ganhar de mil maneiras. Todas válidas. Todas servem. E mais houvesse. Mas em Barcelona também se entende que jamais se pode ganhar e voltar a ganhar de uma forma que não seja sentida. Pelos directores, treinadores, jogadores, amigos, imprensa, pelas pessoas que todas as semanas vão ao jogo.
Acredito que os jogadores do Barça sentem isto assim. Sentem-no mesmo, porque muitos deles viram os seus antepassados mais próximos fazê-lo. Sentem-no porque os viram fazer e ganhar (como as vitórias reforçam as convicções!) e porque sabem que como isso já foi feito, é possível voltar a fazê-lo. Se não o sentissem assim, ganhariam na mesma. Mas apenas um dia. Não o fariam durante tanto tempo. Não se pode passar de jogar com uma linha defensiva de quatro para três - e digo três, não cinco - e fazê-lo com toda a normalidade. E fazê-lo bem. E ganhar. E estar nas meias-finais da Taça.
Posso estar enganado, mas é isto que vejo: eles gostam de se organizar através da bola. A atacar e a defender desta forma não entendem que a bola não pode estar aqui e nós ali. Que a bola não pode estar em cima e nós em baixo. Sentem que em vez de correrem muito até onde está a bola, acabará por ser ela a chegar onde eles estão. Sentem que os atacantes para triunfarem e saírem nas capas dos jornais precisam de bons passes dos médios e estes, para poderem fazê-lo, precisam de uma boa bola dos seus defesas. Eu passo-a a ti e tu passas a eles. Ronaldinho sabe que é melhor com Eto’o e Eto’o sabe que é melhor com Ronaldinho. Têm as suas coisas, mas juntos são melhores do que sozinhos. Insistem em saber onde está o homem livre a cada momento do jogo. E sabem que é melhor esse homem livre ser Iniesta do que um lateral. Sabem que Xavi e Iniesta são compatíveis. E, já agora, porque raio não haveriam de ser? Entendem, como todo o bom jogo colectivo, que quando se começa pela direita, o melhor é acabar pela esquerda. E que um passe para trás não significa medo, mas antes o início de outra jogada melhor. Sentem que a oportunidade acabará por chegar e que a posse de bola em si mesma não é nada, a não ser algo para chegar ao golo. Que aos extremos é melhor que a bola chegue desde o centro do que desde as laterais. E que se jogam os três pequenos (Deco-Xavi-Iniesta), como em Saragoça, os canteranos devem ocupar-se da criação e da elaboração do jogo, e Deco da finalização. Sentem que se tivermos de jogar com apenas três atrás, assim será. Mas esses três terão de ter as pernas de Puyol e Oleguer. E também sabem que têm o melhor jogador do Mundo, ou quase, e o melhor goleador do Mundo, ou quase, e que se falamos de saber jogar futebol, não de resolver partidas, repito, de saber jogar futebol, temos os melhores médios-centro do Mundo. Mas todos estes melhor ou quase, noutro enquadramento só representariam o “quase”. Não teriam hipótese de ser o “melhor”. E eles sabem-nos. Ou pelo menos sentem-no.
É isso que penso.
E mesmo assim, às vezes, também perdem. Perdem por falta de vontade. Por não terem suado a camisola ou por serem “peseteros”. Ou porque ultimamente têm comido muito e bem. E já não têm tanta fome. Sim, também perdem por estas razões. Como todas as equipas do Mundo. Mas também perdem porque, às vezes, Xavi ou Deco ou Iniesta vão roubar a bola aos centrais quando era melhor que não fossem. Ou porque a bola que começa pela direita acaba por voltar à direita. Ou porque o terceiro homem da defesa é pouco utilizado. Ou porque Ronaldinho tem que receber mais bolas de Márquez e menos de Sylvinho. Ou porque a transição ataque-defesa se faz de forma cada vez mais lenta. Ou porque falta Eto’o. Ou seja lá porque razão for. Mas perdem. E perdem ainda por outras coisas que só eles sabem e têm que saber. Uns porque nasceram aqui e assim foram educados. Outros porque não lhes resta outro remédio que não seja aprender.
Amanhã o Barça irá perder. Ou depois de amanhã. Acontece a todos. Mas ninguém pode negar que há muito tempo que o Barça é uma equipa reconhecível, com identidade. Ninguém pode negar isso. Nem uma única pessoa.
E sabem como isso me agrada.
Algumas horas antes do jogo com o Saragoça, Iniesta mandou uma mensagem ao meu irmão. O meu irmão renviou-a para mim. Dizia: “O dream team está de volta. Vou jogar.” Dá para sentir ou não como eles adoram esta maravilhosa profissão que é ser jogador de futebol?
Têm alguma dúvida sobre a forma mais indicada para derrotar os Beatles?
Passam? São eliminados? Não duvidem das palavras de Bielsa.
Texto publicado a 2 de março de 2007. Quatro dias depois (6 de março), o Barcelona jogou e venceu por 1-0 em Liverpool. Foi eliminado, porque precisava de mais um golo (tinha perdido no Camp Nou, a 21 de fevereiro, na primeira mão da Champions, por 1-2). Mas jogou e venceu, em Inglaterra, tal como Guardiola tinha sugerido: em 3x4x3 (Valdés; Puyol, Thuram e Oleguer; Marquéz, Xavi, Iniesta e Deco; Messi, Eto’o e Ronaldinho). O mesmo sistema que recuperou para o Barcelona na última segunda-feira, na goleada de 5-0 ao Villarreal. Em Março de 2007 Guardiola já tinha terminado a carreira de jogador, mas ainda não era treinador. Só cinco meses depois se viria a estrear, então ao comando Barcelona B.
… tive pena de não ter visto mas já sei que o Ronaldo marcou 3 (?), correcto? :mrgreen: :great:
Já começou cedo a triturar as defesas contrárias (!). Messi quê?
«Eu calo os adeptos durante todo o ano. O que os outros fazem e dizem não me importa, respondo dentro de campo.» Este não faz cartas, não chora, trabalha e mostra quem é que tem estofo. :arrow:
Tenho vindo a reparar numa coisa. O CR7 tinha mais técnica no Sporting… O Gajo tem músculos a mais… Exemplo foi que ele não consegui passar uma única vez pelo Dani Alves… Depende agora da sua força, remate e velocidade mas em termos de técnica e finta está a milhas de Messi… Vejam os jogos dele quando estava no SCP e agora. :great:
Errado. O CR7 tem mais tecnica do que tinha quando o Sporting. Tudo o que ele faz é tecnica, os Tomahawk é acima de tudo tecnica. No Sporting o CR7 tinha uma ampla variedade de dribles isso sim. O responsavel por essa mudança no estilo de jogo do Ronaldo foi o Ferguson. Após chegar ao United o Ferguson numa entrevista qualquer disse que o Ronaldo só tinha de aprender uma coisa para ser o melhor do Mundo que era saber quando fintar e cruzar. Na primeira epoca do Ronaldo no United aquilo eram dribles atras de dribles. Chegava a linha depois de ter fintado o defesa e voltava atras para finta-lo outra vez :lol:
Para quem ve é um futebol espectacular mas para ganhar nao se pode fazer isso, por isso o Ronaldo de hoje é mais efectivo. Remata 10 vezez por jogo pois sabe que 1 ou 2 entra. Faz 10 cruzamentos sempre que tem oportunidade pois sabe que em 1 ou 2 esta la o Benzema ou o Higuain a marcar. :great:
Se pedires para ele fazer os dribles que fazia antigamente tambem os faz!