Vamos lá acalmar um pouco.
Verstappen não é conhecido por ser um piloto brando e já teve vários episódios em que foi bastante agressivo com outros pilotos.
À uns anos foi introduzida a chamada “lei Verstappen”, em que um piloto que se defende não pode mudar mais que uma vez a trajectória, só para dar um exemplo.
Alias, Vettel referiu mesmo isso. Houve inúmeras vezes em que se um outro piloto não travasse, colidia com Verstappen.
Verstappen tem talento e este ano tem o melhor carro da grelha, mas exagera em demasia na agressividade que impõe nos duelos.
Exemplo este ano no GP da Espanha: Hamilton explains his cautious start in Spain, as Horner says his driver’s move was ‘full Max Verstappen’ | Formula 1®
Turn 1 was mega. I mean Max, that was full Max Verstappen – he was just going for it – and he positioned the car fantastically well,” said Horner after the Spanish GP. “He tucked in, he got a little bit of a tow and a bit of momentum. And yeah he just braked later and ran the car wide. Thankfully Lewis had got out of it because otherwise he would have ended up in the fence
O que mudou em relação a essas situações? Verstappen está na liderança do mundial e tem mais a perder que os restantes pilotos. Tenho a certeza, que se o Hamilton estivesse na liderança, não teria tentado ultrapassar da maneira que tentou. Assim como Vettel também não o faria. Verstappen quis ser guloso e ambos colidiram… é a vida.
Em relação aos festejos do Hamilton. Hamilton encurtou distâncias, no GP da Grã-Bretanha. Ele sempre festejou mais efusivamente no GP de casa. Poderia ter evitado, sim poderia… se calhar a culpa até foi da equipa que o devia ter alertado. Alias, segundo as conversas de rádio, a informação que obteve, foi que o Verstappen estava bem. De qualquer forma, poderia ter evitado os festejos.
Mas lá está, Hamilton festejou efusivamente no GP caseiro, Verstappen quase andou à porrada com o Ocon no GP do Brasil.
Para concluir… se fosse o Vestappen teria sido um race ban… não, não seria. Verstappen teria levado com a mesma pena.