Gostei de ler!
Muita atenção à euforia Formação, nem sempre temos capacidades para formar um Figo ou um Ronaldo… já me contentava com um Hugo Viana todos os anos, mas nem isso é possível.
Uma aposta cega na formação, pode trazer maus resultados, tanto desportivos como FINANCEIROS. Segue um exemplo concreto: [url]Adrien na porta de saída de Alvalade :: zerozero.pt
Uma aposta “cega”, seja no que for, nunca traz bons resultados. Que são os jogadores da formação que em grande medida, têm originado mais valias financeiras ao longo de muitos anos, em contrapartida com politicas de contratações externas que levaram a perdas de centenas de milhões, são.
O ideal na minha opinião passa pela formação (pelo menos 50% do plantel principal composto por eles), procura de efectivas mais valias na primeira divisão (e talvez 2ªliga aproveitando a equipa B e a observação de adversários), e depois investimento em 3/4 jogadores de inegavel e reconhecida qualidade, que sejam autênticos patrões em campo.
Sei que na teoria isto é muito bonito, na prática pode ser um bocado utópico
Um dos problemas é este. Que jogadores são esses? Se a qualidade é inegável e reconhecida simplesmente não são acessiveis do ponto de vista financeiro.
Mesmo jogadores que estão a fazer boas épocas e que são acessiveis (Viana, Guilas) acabam por um gigante ponto de interrogação por vários factores. Estilo de jogo diferente, adaptação, idade, etc.
Sublinho esta frase!
Uma aposta “cega”, seja no que for, nunca traz bons resultados.
E depois temos que clarificar o que é aposta na formação.
Para mim é não ir buscar fora jogadores com perfil idêntico aquilo que temos internamente.
Se temos centrais como Ilori e Dier, é apostar neles.
Não vale a pena ir buscar mais centrais quando já temos também o Rojo.
Se temos uma infinidade de medios de baixa estatura de boa qualidade, é não ir buscar mais nenhum jogador igual.
É apostar no Zezinho, no J.Mário, no Adrien, no André Santos.
Não vale a penas ir buscar nenhum Schaars.
Por outro lado, tem que se ir buscar fora aquilo que de maneira nenhuma a formação disponibiliza.
Exemplo perfeito daquilo que a formação não disponibiliza e nunca disponibilizou:
PL alto, forte e goleador.
Here we go again… >:(
Opinião sem ler o tópico:
All in na Formação
Se não nos qualificarmos para a Europa, penso que a aposta tem de passar exclusivamente pela formação e por alguns que já cá estão. E fazer um ano zero, a ver se se consegue construir uma equipa.
O problema da formação não é a aposta em si: é “fácil” pegar em 4 ou 5 miúdos, dar-lhes minutos e ver como eles se desenrascam, a partir daí á apostar nas melhores respostas… foi isso que foi feito com Dier, Esgaio, Zezinho, Ilori, Bruma… respostas diferentes, apostas diferentes…
O problema coloca-se quando depois tens miúdos a jogar como graúdos (Ilori, Dier, Bruma) e graúdos a jogar como miúdos (Jeffren, Boularhouz, entre outros) e a folha salarial virada do avesso…
A partir de determinada altura, e isso já se vê com Bruma, os miúdos vão querer dar o salto em termos salariais e vai ser necessária sobriedade, coragem e determinação na abordagem a este problema. Toda e qualquer “aposta” na formação que não tenha o justo acompanhamento na folha salarial está condenada ao insucesso. E, com a revisão salarial virá a revisão das cláusulas de rescisão.
Em jeito de deambulação sobre este tema, e porque não algo mais criativo, ao jeito da parceria que a Traffic tem no Estoril? É certo que a Traffic não tem bem uma parceria no Estoril, é mesmo dona da SAD, mas até a aposta no Estoril passa pela valoriazação de activos em solo europeu para posterior capitaliação numa venda futura. Aquilo que o Sporting oferece é uma visibilidade muito maior do que o Estoril poderá alguma vez alcançar e uma coisa não invalida a outra porque competimos em patamares diferentes: o Estoril serve de modelo para jogadores mais desconhecidos no futebol europeu, apesar de serem jogadores de qualidade, enquanto o Sporting poderia ser o clube preferencial para jovens (18/22 anos) brasileiros de elevado potencial e à procura de uma primeira aventura em solo europeu… e nem todos os jovens brasileiros são necessariamente caros, sendo que a Traffic tem um conhecimento bem mais profundo desse mercado…
Isto veio-me à cabeça vendo ontem o Estoril e lembrando que já cá tivemos o Xandão, agendado pela Traffic, e que foi de alguma utilidade.
Com esta solução outros problemas se colocam, como a pressão de eles quererem ver os seus activos a jogar, mas o mesmo se passa com os fundos de investimento tradicionais, mas onde estes não têm as mesmas capacidades técnicas na detecção e avaliação de talento que estes brasileiros parecem ter…
Fazer do Sporting uma rampa de lançamento para miúdos brasileiro? A sério?