Crio este tópico porque tenho estado a fazer um esforço para que o meu estilo de vida, sem perder qualidade (e até com um objetivo de a melhorar) possa deixar uma pegada ecológica cada vez menos significativa.
Como a persecução deste objectivo implica mudanças, umas mais drásticas que outras, com impacto quer nos hábitos quer na carteira, gostaria de estender o tema a todos vós que porventura se encontrem a percorrer um caminho semelhante ou tenham intenções de o fazer, de modo a podermos partilhar conhecimento, dicas, conselhos, etc.
Para abrir as hostes diria que, caso ainda não o tenhas feito, que deves reduzir ao máximo possível - quem sabe até cortar de vez - o teu consumo de carne. Os inputs necessários (energia, água, alimentação, espaço) para produzir 1 kg de carne são cada vez mais pesados. A tua pegada ecológica cairia a pique e começavas a sentir e bem o efeito dessa pequena mudança, especialmente na saúde e também na tua carteira.
Reduzir sim o consumo de carne , por questões de saúde e ambientais.
Consumir menos carnes vermelhas e mais carnes brancas.
Mas acabar não , dependendo da actividade que se faça , comer um bom bife , é sempre um bom meio de repor as energias rapidamente , por exemplo para quem tenha acabado de fazer um grande esforço físico , ou tenha um trabalho pesado.
Alem do mais entrar por esse caminho , cheira a proibição que como se sabe tem o efeito contrário , o fruto proibido é o mais apetecido.
Tenho tentado fazer no máximo 4 refeições de carne por semana (segunda a domingo) e até agora não notei que isso introduzisse algum fator negativo na minha saúde, apenas registo que, naturalmente, perdi algum peso mas isso pode ser contrabalançado com comer maiores quantidades. Também noto que, pelo facto de estar a fazer refeições mais baseadas em vegetais, cereais e peixe, fico com digestões mais torbulentas quando como alimentos processados ou até mesmo uma certa dose de carne que anteriormente era another day in the park para o meu estômago.
Aproveito para deixar aqui duas lojas, uma mais vocacionada para o vestuário e outra para o calçado, duas áreas onde tenho dificuldade em encontrar produtos feitos com materiais reciclados ou mais amigos do ambiente, com uma pegada ecológica mais pequena também nos próprios processos de fabrico e fomentada pela política de responsabilidade social da empresa.
Concordo em absoluto. Se eu sou um grande adepto da globalização naquilo que é a mobilidade humana e a circulação de conhecimento, acesso a outras realidades, etc. o mesmo não posso dizer sobre a agricultura, commodities, etc.
Comam pouca carne comam. Façam como aqueles estupidos que só comem ervinhas e batidos de frutas com “acucares naturais” e vão ver o que vos acontece à saúde.
Comer muita carne e poucos hidratos de carbono/acucares é obrigatório para uma boa saúde.
Há uns tempos comecei a aumentar o consumo de carne por causa da moda da dieta carnivora e vou continuar.
Uns 80% do que como é carne. Ao almoço como logo 500g-1kg dependendo do apetite e jantar pouca carne/peixe + sopa/vegetais.
Pros- Não perco tempo a comer e sinto-me sempre saciado, muitas vezes salto o pequeno almoço e só faço 2 refeições/dia
Mais energia a dormir 6 horas do que antes a dormir 7/8.
Contras - Gasto mais dinheiro porque estou sempre a almoçar em steakhouses.
Em saude nenhum. Daqui a +/- um ano ei de fazer análises para ver.
É uma preocupação que tenho e também quero começar a alterar algumas coisas na minha vida.
Acho que ser vegetariano/vegan, apesar de benéfico para o planeta, não é bom para a saúde. O caminho que me parece mais indicado é reduzir o consumo, tentar, por exemplo, deixar de consumir carne ao jantar e optar por ao almoço consumir boa carne, com boa proteína animal.
Mas, acho que o primeiro passo não precisar de ser esse, mais fácil e igualmente importante é reduzir, principalmente o consumo de plástico e reciclar.
Como diz o forista que criou o tópico, com pequenos passos e sem abdicar de qualidade de vida, consegue-se fazer muito pelo planeta.
Porra. Só comer carne e ainda por cima carnes vermelhas.
RIP
Não sou especialista em nutricionismo, mas sempre ouvi dizer que o melhor é diversificar a dieta e comer várias vezes ao dia em doses pequenas.
E que a nossa dieta mediterrânica é das mais saudáveis do mundo, não é por acaso que Espanha neste momento é o país do Mundo com esperança média de vida mais alta.
Durante a semana é raro o dia em que como mais do que uma vez por dia. Em contrapartida, ando a beber cerca de 3 ou 4 litros de água. Ao fim-de-semana faço 2 refeições por dia (às vezes mais). Não me sinto pior do que me sentia quando comia 2 ou 3 ou 4 ou 5 vezes por dia. Provavelmente até me sinto melhor fisicamente. Tenho vindo a reduzir substancialmente o consumo de carnes vermelhas e a aumentar o consumo de peixe (não me faz grande diferença, pois, tendencialmente, gosto mais de peixe do que de carne).
Confesso que na altura de comprar seja o que for não sou muito dado à pesquisa do local de produção (tirando a fruta).
De resto, o estilo de vida mais sustentável que tenho procurado é procurar reduzir o desperdício ao máximo, designamente pensar duas vezes antes de comprar merda inútil! É bom para a carteira e suponho que seja bom para o meio ambiente.
Choca-me que no meu local de trabalho, onde há uma utilização excessiva de papel, não exista reciclagem do mesmo. Nem é tanto por mim que as minhas coisas estão disponíveis em formato digital. Mas os meus colegas de escritório imprimem TUDO e mais alguma coisa e reciclar está quieto. Vai direito para o lixo. É, portanto, a minha batalha no local de trabalho!
Eu com o passar dos anos comecei a perceber que tinha claramente de mudar os meus hábitos alimentares. Para aí até aos meus 30 anos de idade era uma besta a comer, nos dias que correm o meu estômago já se ressente se comer como nesses tempos.
Já não posso comer tanto, como cinco vezes por dia em porções mais reduzidas. Como mais carne que peixe, ainda assim cada vez faço um esforço maior para comer mais peixe, vegetais e fruta.
É certo que às vezes não consigo fazer nada disto, fica só a intenção, mas o facto deste pensamento existir já é um principio.
Fritos é rarissimo comer, às vezes sou capaz de passar um mês inteiro sem lhes tocar. Porque se é verdade que em termos de peso nunca excedi o ideal para mim o colesterol já vai começando a subir.
Sem uma actividade física que justifique esse consumo bruto de proteína animal, estás a cometer erros graves para a saúde. Muito consumo de proteína, sem uma actividade física que justifique, obriga logo os rins a uma sobrecarga de trabalho e isso pode significar problemas a longo-prazo. Cuidado com a gordura animal.
Essa dieta está longe de ser saudável no longo-prazo. Mesmo que tenhas uma actividade física, nomeadamente a musculação e tenhas um peso corporal acima dos 100kg, creio que é um consumo algo excessivo de proteína animal.
O princípio é o correcto, fonte de proteína + legumes + fruta + gordura saudável (sobretudo ómega3, tens já um alto consumo de ómega6). Variar é a chave. Até mesmo para a sustentabilidade.
O organismo utiliza os hidratos de carbono na forma de glicose, que pode ser convertida em glicogénio que é posteriormente armazenado no fígado e no tecido muscular, sendo uma fonte rápida de energia para utilização em caso de necessidade. A glicose pode ter origem diretamente nos hidratos de carbono da alimentação, nas reservas de glicogénio ou na conversão de determinados aminoácidos que resultam da degradação das proteínas. É neste principio que as dietas hiperproteicas se baseiam, ao reduzirem significativamente a ingestão de hidratos de carbono em detrimento do aporte considerável de proteínas, obrigando assim o organismo a desencadear mecanismos fisiológicos que vão fazer com que se utilizem os aminoácidos provenientes das proteínas como fonte energética.
Sem o acompanhamento profissional, a restrição prolongada de hidratos de carbono da alimentação pode ter implicações a nível renal e contribuir para o aumento dos níveis de colesterol e ácido úrico, o que aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Num plano alimentar equilibrado os hidratos de carbono devem sempre estar sempre presentes, preferencialmente os hidratos de carbono complexos e as fibras, [b]devendo os hidratos de carbono simples representar menos de 10% do total de hidratos de carbono ingeridos.[/b]
Os hidratos de carbono são um dos três macronutrientes indispensáveis na nossa alimentação (tais como as proteínas e as gorduras), representando a principal fonte de energia para a realização das funções vitais no nosso organismo.
Provêm essencialmente de alimentos de origem vegetal e podemos classificar os hidratos de carbono em 3 tipos:
hidratos de carbono simples: existem essencialmente na fruta (frutose), no leite (lactose) e no açúcar (sacarose), sendo absorvidos rapidamente pelo organismo;
hidratos de carbono complexos: presentes nos tubérculos (batata), cereais (arroz, trigo, centeio, aveia, milho, entre outros) e seus derivados (farinha, massa, pão), leguminosas secas (grão, feijão, ervilhas, entre outros) e hortícolas. Os
hidratos de carbonos complexos são mais lentamente absorvidos pelo organismo, sendo o mais comum o amido;
hidratos de carbono indigeríveis: como é o caso das fibras, que desempenham um papel importante na prevenção da obstipação, no controlo do peso, no controlo da glicémia, na diminuição do colesterol plasmático e na diminuição do risco de desenvolvimento de determinados tipos de cancro.
Quais 100kg :lol: Sou “magro”. Tenho 1 e 77cm e peso uns 77
E não vou ao ginasio. Mas só como muita carne ao almoço se tiver feito exercicio de manhã, senão nem apetite para isso tenho. Quando falo em exercicio é corridas rápidas e flexões (umas 100 em 5 mins).
Não tenho medo nenhum de gordura animal, nem chouriço presunto etc. O corpo humano está mais que habituado. Gordura vegetal é que já não mexo. Fruta é no máximo 1 peça por dia.
Acho que hoje em dia há estudos e opiniões para tudo. Eu prefiro comer como comiam os antigos. Já agora, alguém falou ai de espanha ser o país mais saudável ( acho que é também onde se come mais carne e enchidos na europa)
Faço tipo uma dieta “paleolitica” mas sem deixar de beber alcool :mrgreen: