Estamos sós no Universo?

Isto tem a ver com a descoberta do planeta Gliese 581c.

Este planeta ao contrario dos mais de 200 já descobertos está na “habitable zone”. Zona onde pode existir agua no estado liquido.
As temperaturas na sua superficie devem variar entre os -3 e 40 graus.
Este planeta está a 20,4 anos-luz da terra, possui um diâmetro 1,5 maior que a terra e a massa 5 vezes maior.
A composição quimica é “semelhante” a terra.

Apesar existem varias duvidas:

  • O palneta está muito proximo da sua estrela e é possivel que não tenha movimento de rotação. Um lado sempre escuro e outro sempre iluminado e isso tornaria a existência de vida muito mais complicado.
  • Terá o planeta uma atmosfera densa?
    Estas pergunta terão uma resposta em breve.

Outras serão de mais dificil resposta.
Terá o planeta o ambiente fisico e climático semelhante a terra?
A “criação” de vida é um fenomeno químico não raro?
A vida inteligente é exclusiva do nosso planeta com defende o neodarwinista Ernst Mayr?

Esta descoberta foi apesar das duvidas uma descoberta muito importante.

Gostava de conhecer as vossas opiniões, de quem se interessa por estas coisas :slight_smile: ?

Eu adoro estas coisas mas não tenho grandes conhecimentos.

Sinceramente, acredito que exista vida noutros planetas.

Foi uma grande descoberta mas duvido muito que num futuro próximo consigam responder a algumas dessas questões.

Não estamos sós no universo (e não estou a falar de bactérias).

Não estamos sós no universo (e não estou a falar de bactérias).

Yep. Parafraseando o Carl Sagan, ‘seria um enorme desperdicio de espaco’.

Yep. Parafraseando o Carl Sagan, 'seria um enorme desperdicio de espaco'.

E parafraseando de novo Carl Sagan: “a ausência de evidência não é evidência de ausência” :smiley:

Acho muita piada a este tipo de assuntos. Aliás um dos meus filmes preferidos é o “Contacto”, baseado num livro do Carl Sagan.

Quanto a mim, acho difícil que na imensidão de galáxias e sistemas estelares que existem no Universo, não haja pelo menos mais um planeta que reúna as mesmas condições que o nosso Planeta (água no estado líquido, fontes de energia e elementos químicos necessários à vida). Claro que isto, partindo do príncipio que a existir vida noutros planetas ela é como a conhecemos, se bem que não consigo imaginar vida sem ser como a conhecemos…vida à base de sílicio em vez de carbono, cristais telepáticos e memória sub-atómica parecem-me devaneios da ficção científica…

nao sei o que pensar, quando progredirmos a nivel tecnologico poderemos responder a isso e a muito mais, so’ espero que seja ainda enquanto estiver vivo :roll:

nao sei o que pensar, quando progredirmos a nivel tecnologico poderemos responder a isso e a muito mais, so' espero que seja ainda enquanto estiver vivo :roll:

Vais estar :wink:

Para quem queira ler mais acerca do planeta:

Não estamos sós no universo (e não estou a falar de bactérias).

Yep. Parafraseando o Carl Sagan, ‘seria um enorme desperdicio de espaco’.

Pensava que essa frase era do filme “Contact”

Yep. Parafraseando o Carl Sagan, 'seria um enorme desperdicio de espaco'.

E parafraseando de novo Carl Sagan: “a ausência de evidência não é evidência de ausência” :smiley:

Acho muita piada a este tipo de assuntos. Aliás um dos meus filmes preferidos é o “Contacto”, baseado num livro do Carl Sagan.

Quanto a mim, acho difícil que na imensidão de galáxias e sistemas estelares que existem no Universo, não haja pelo menos mais um planeta que reúna as mesmas condições que o nosso Planeta (água no estado líquido, fontes de energia e elementos químicos necessários à vida). Claro que isto, partindo do príncipio que a existir vida noutros planetas ela é como a conhecemos, se bem que não consigo imaginar vida sem ser como a conhecemos…vida à base de sílicio em vez de carbono, cristais telepáticos e memória sub-atómica parecem-me devaneios da ficção científica…

Esta’ explicado :smiley:

É egocentrismo a mais acharmos que estamos sós. Num Universo tão grande, com certeza haverá planetas com condições ideais para a existência de vida.

Sem falar em alguns acontecimentos bizarros (UFO’s) ou locais como a Area 51.

Não tenho grandes dúvidas que existem extraterrestres e esses mesmo estarão muito mais desenvolvidos que nós, pois eles chegam até cá, mas nós nem a Marte…

Não tenho grandes dúvidas que existem extraterrestres e esses mesmo estarão muito mais desenvolvidos que nós, pois eles chegam até cá, mas nós nem a Marte...

…tal como há raças com menos tecnologia do que nós :wink:

Tudo é possível.

Não tenho grandes dúvidas que existem extraterrestres e esses mesmo estarão muito mais desenvolvidos que nós, pois eles chegam até cá, mas nós nem a Marte...

…tal como há raças com menos tecnologia do que nós :wink:

Tudo é possível.

True. Quando falei nos ET’s falei naqueles que possivelmente já contactaram o nosso planeta. Acredito também que haverá diversas raças nesta imensidão e algumas delas serão menos desenvolvidas que nós. Como elas serão cabe à imaginação de cada um.

nao acredito em UFOs.

Quanto ‘a Area 51, a mh opiniao, e’ que tal como os Sovieticos (tb têm a sua Area 51, pelo menos foi o que vi uma vez no canal historia), este misticismo 'a volta disto foi planeado pelos governos de ambos os países com intuito de desviar atençoes sobre temas actuais ou mesmo para desviar atençoes para o que por la realmente acontece. :roll:

Acredito também que haverá diversas raças nesta imensidão e algumas delas serão menos desenvolvidas que nós.

A haver a esmagadora maioria terá de ser menos desenvolvida que nós.
Quantas espécies existem e já existiram no nosso planeta? Milhares, milhões?

E apenas o homem se desenvolveu ao ponto de poder pensar em questões como esta.

Nunca dei muita saída aos UFOs mas tendo em conta as características e dimensão que a ciência atribui ao universo sempre me pareceu um pouco presunçoso e até pouco inteligente não ponderar como muito provável a existência de condiçoes para / outras formas de vida.

Alem disso basta olhar para luisao e petit para ter a certeza.

Nunca dei muita saída aos UFOs mas tendo em conta as características e dimensão que a ciência atribui ao universo sempre me pareceu um pouco presunçoso e até pouco inteligente não ponderar como muito provável a existência de condiçoes para / outras formas de vida.

Alem disso basta olhar para luisao e petit para ter a certeza.

AHAHAHA :smiley:

Acredito também que haverá diversas raças nesta imensidão e algumas delas serão menos desenvolvidas que nós.

A haver a esmagadora maioria terá de ser menos desenvolvida que nós.
Quantas espécies existem e já existiram no nosso planeta? Milhares, milhões?

E apenas o homem se desenvolveu ao ponto de poder pensar em questões como esta.

Segundo Ernst Mayr, (um dos maiores neodarwinistas) 50 biliões de especies desde o inicio da vida na terra.

Desta apenas uma desenvolveu um cerebro capaz de aprender e de ensinar. Existe quem ache e eu partilho o que nos distingue dos outros animais é a consiência de mortalidade(que os animais não têm, será…) e a capacidade de comunicar(ensinar/aprender).

Ernst Mayr achava que a vida inteligente é um acontecimento muito raro e foi no nosso caso “fortuito”.

Carl Sagan achava por outro lado que “a química que criou a vida é reproduzida facilmente em todo o cosmos”. E em alguns desses planetas desenvolveram concerteza espécies inteligentes.
Mas essas espécies inteligentes conseguiriam desenvolver uma civilização tecnologica capaz de comunicar e colonizar outros planetas?
A nossa civilização tecnologica não tem ainda 100 anos em termos de comunicação radio. E a nossa espécie tem a capacidade única na historia do mundo de se autodestruir e destruir a vida na terra. Logo existe tambem a possibilidade de se autodestruirem os civilizações tecnologicas quando chegarem a “nosso nível” de desenvolvimento.

Segundo Ernst Mayr, (um dos maiores neodarwinistas) 50 biliões de especies desde o inicio da vida na terra. Desta apenas uma desenvolveu um cerebro capaz de aprender e de ensinar. Existe quem ache e eu partilho o que nos distingue dos outros animais é a consiência de mortalidade(que os animais não têm, será...) e a capacidade de comunicar(ensinar/aprender).

A capacidade de aprender e ensinar não é exclusiva do ser humano. Exemplos de comportamentos típicos de aprendizagem por transmissão há aos pontapés em primatas, desde Macacas, até Chimpanzés e Gorilas.

Os 2 case-studies mais conhecidos são os da Macaca e do Chimpanzé. No primeiro caso, uma macaca “aprendeu” a lavar as batatas em água do mar, para lhes tirar as impurezas e dar gosto, comportamento esse que começou a ser repetido pelos membros mais jovens do grupo. O segundo caso refere-se aos esquemas desenvolvidos por chimpanzés para obter alimento, desde o “nut-cracking” à “pesca de térmitas”, ambos comportamentos extremamente complexos e que são transmitidos pelos mais velhos aos mais novos.

Sendo assim, não se pode dizer que a evolução de uma cultura seja uma característica exclusiva do ser humano.

Eu penso que o que nos distingue dos animais é fundamentalmente a consciência de nós próprios e do próximo, o que na prática se traduz, por exemplo, na capacidade de nos revermos nos problemas do próximo, ou de sermos capazes de avaliar uma situação pela perspectiva do próximo e tomarmos decisões em função disso (Dilema do Prisioneiro). E mesmo neste particular podemos encontrar em animais, situações que se aproximam duma tomada de consciência de si próprio. Um chimpanzé, por exemplo, se passar várias horas à frente dum espelho acaba por “perceber” que a sua imagem reflectida é ele próprio e não outro indivíduo da sua espécie.

Ernst Mayr achava que a vida inteligente é um acontecimento muito raro e foi no nosso caso "fortuito".

Em evolução tudo é fortuito e tenho a impressão que quanto maior a complexidade de um ser, mais difícil e rara é o seu aparecimento (Caminhada do bêbado).

No nosso caso concreto, a complexidade reside no aparecimento de uma camada de cérebro adicional (o néo-cortéx) que nos dotou de uma inteligência ímpar, linguagem, capacidade de abstracção e auto-consciencialização. A raridade deriva de sermos a única espécie do planeta com estas capacidades; e a “fortuitidade” (isto existe?) reside no facto de que, se voltássemos atrás no tempo e a evolução fosse repetida, provavelmente não existiríamos. Ou existiria uma espécie diferente da nossa. Basta imaginar um raio UV a ionizar uma molécula de DNA dum parasita, num local diferente do da “primeira” evolução, daí resultando uma mutação nesse parasita que lhe permitiria infectar mais eficazmente os Australopithecus, dizimando-os, para hoje não haver sequer hominídeos, quanto mais Homo sapiens.

Carl Sagan achava por outro lado que "a química que criou a vida é reproduzida facilmente em todo o cosmos". E em alguns desses planetas desenvolveram concerteza espécies inteligentes. Mas essas espécies inteligentes conseguiriam desenvolver uma civilização tecnologica capaz de comunicar e colonizar outros planetas? A nossa civilização tecnologica não tem ainda 100 anos em termos de comunicação radio. E a nossa espécie tem a capacidade única na historia do mundo de se autodestruir e destruir a vida na terra. Logo existe tambem a possibilidade de se autodestruirem os civilizações tecnologicas quando chegarem a "nosso nível" de desenvolvimento.

É uma boa questão e que é abordada naquele filme que referi atrás, o “Contacto”. Quando perguntam à personagem da Jodie Foster qual seria a primeira coisa que perguntaria a um ser extra-terrestre tecnologicamente mais avançado, a resposta dela é: "Perguntaria como sobreviveram à “adolescência tecnológica”.

Existe de facto a possibilidade de nunca existirem civilizações mais avançadas do que a nossa, por acabarem por se auto-destruir. Mas isso não significa que não haja civilizações que sobrevivam a essa euforia tecnológica e amadureçam a tempo de usufruir por milhões de anos do seu estado avançado.

Segundo Ernst Mayr, (um dos maiores neodarwinistas) 50 biliões de especies desde o inicio da vida na terra. Desta apenas uma desenvolveu um cerebro capaz de aprender e de ensinar. Existe quem ache e eu partilho o que nos distingue dos outros animais é a consiência de mortalidade(que os animais não têm, será...) e a capacidade de comunicar(ensinar/aprender).

A capacidade de aprender e ensinar não é exclusiva do ser humano. Exemplos de comportamentos típicos de aprendizagem por transmissão há aos pontapés em primatas, desde Macacas, até Chimpanzés e Gorilas.

Os 2 case-studies mais conhecidos são os da Macaca e do Chimpanzé. No primeiro caso, uma macaca “aprendeu” a lavar as batatas em água do mar, para lhes tirar as impurezas e dar gosto, comportamento esse que começou a ser repetido pelos membros mais jovens do grupo. O segundo caso refere-se aos esquemas desenvolvidos por chimpanzés para obter alimento, desde o “nut-cracking” à “pesca de térmitas”, ambos comportamentos extremamente complexos e que são transmitidos pelos mais velhos aos mais novos.

Sendo assim, não se pode dizer que a evolução de uma cultura seja uma característica exclusiva do ser humano.

Eu penso que o que nos distingue dos animais é fundamentalmente a consciência de nós próprios e do próximo, o que na prática se traduz, por exemplo, na capacidade de nos revermos nos problemas do próximo, ou de sermos capazes de avaliar uma situação pela perspectiva do próximo e tomarmos decisões em função disso (Dilema do Prisioneiro). E mesmo neste particular podemos encontrar em animais, situações que se aproximam duma tomada de consciência de si próprio. Um chimpanzé, por exemplo, se passar várias horas à frente dum espelho acaba por “perceber” que a sua imagem reflectida é ele próprio e não outro indivíduo da sua espécie.

Eddie, eu ao falar de ensinar e aprender estava a referir isso de uma maneira consciente.
Isto é a espécie humana ensina os seus elementos mais novos de uma maneira consciente os ensinamentos que conseguiu ao longo da vida são transmitidos de geração em geração, desde há muito tempo(do inicio da nossa caminhada enquanto espécie). Estes também aprendem de maneira consciente isto é todos (quase) são “obrigados” a aprender uma série de conhecimentos e rituais se não sobrevivem.
Foi essa transmissão cumulativa de conhecimentos que nos permitiu evoluir e chegar onde estamos. Para isso a partir de determinada altura a linguagem foi fundamental para permitir transmitir e absolver conhecimentos cada vez mais complexos. E depois a escrita.

Alguns primatas aprendem e até outros os imitam quando vêem que uma determinada técnica é melhor que outra.
Mas eles (acho eu…) não ensinam pelo menos de uma maneira consciente e sistemática apenas imitam o que viram fazer. Logo esse conhecimento perder-se após a morte de determinado membro mais inteligente ou perspicaz. Não haverá conhecimento cumulativo e não havendo conhecimento cumulativo nunca a espécie poderá evoluir para uma espécie inteligente como nós conhecemos o homem, digo eu.

Se algum tipos de primatas começarem a ensinar de forma sistemática novas técnicas e novos conhecimentos este começara a ser cumulativo e a espécie poderá “tenderá” a ser inteligente (na minha ideia de inteligência). A selecção natural tenderá a privilegiar ou mais inteligentes e os com mais capacidade de aprendizagem pois estes tenderam a sobreviver e a inteligência tenderá a desenvolver-se… será … a sorte ou azar, o meu ambiente, os predadores, os desastres naturais pode ou não condicionar. E será necessário uma linguagem? A partir de certo ponto acho que será essencial para a evolução.