A minha opinião é que as obrigacoes têm muito mais risco do que normalmente lhes é associado. E sendo assim, o risco/beneficio não me atrai minimamente.
São dividas para pagar divida, em balões que têm vindo a encher na ultima decada a um ritmo consideravel.
Como tudos os balões, qq dia rebentam.
Mas again, é a minha opinião, acho que só por duas vezes investi em obrigacoes, uma delas do SCP, e entretanto o meu perfil de investidor mudou bastante.
Não acredito que o negócio dos clubes de futebol grandes rebente assim, pois existe muito dinheiro nestes não capitalizado (formações, seniores valor 0, patrimonio, receitas futuras, etc…). São clubes centenários diferente dos leirias e salgueiros, MAS nunca se sabe…
Não tenho grandes dúvidas que vai haver bastante adesão. Inicialmente vamos pedir 30M mas acredito que se tiver essa boa adesão que se aumente e que chegue aos 35/40M.
Contas, riscos, número de sócios e lugares do José Alvalade: SAD do Sporting diz tudo ao mercado
Prospeto sobre novo empréstimo obrigacionista faz radiografia a todas as áreas do Grupo Sporting
Na sequência do prospeto publicado na madrugada desta quinta-feira na CMVM, referente ao empréstimo obrigacionista que a SAD do Sporting lançará ainda este mês - consulte tudo aqui -, os leões fazem a radiografia de toda a sua situação, financeira e estrutural, informando o mercado em que condições lançará obrigações até 30 milhões de euros.
Record faz-lhe um resumo das principais informações prestadas, uma prática normal para quem quiser subscrever este tipo de operação:
Contas da SAD
O Sporting lembra ao mercado que apesar de ter terminado o último exercício com um prejuízo de 33 milhões de euros, o maior dos últimos sete anos, começou o atual com um resultado liquido positivo acima dos 18 milhões.
Fatores de risco
Não obstante, são apontados vários fatores de risco pelo Emitente - a Sporting SAD -, que passam, por exemplo, pelos riscos associados à pandemia pela Covid-19, decisivos, lembra a administração, para agravar as últimas somas da sociedade.
Mesmo tendo reduzido os capitais próprios negativos de 41 milhões de euros para 22, fruto precisamente do resultado positivo no primeiro trimestre de 2021/22, a administração lembra uma situação de “incerteza material”, porém, já verificada em exercícios anteriores.
Entre outros fatores, são nomeadas as receitas variáveis quer através das provas europeias, quer através de transações de jogadores, além de contratos de financiamento de empresas dentro do Grupo Sporting que respondem diretamente à SAD.
Número de sócios e lugares do José Alvalade
São apenas curiosidades, mas informa-se no prospeto que a 30 de setembro de 2021, o Sporting tinha 117.623 associados e que o Estádio José Alvalade tem capacidade para 50.478, concentrando-se a maioria nas bancadas inferiores (24.480) e a segunda fatia nas superiores (20.070).
Mais complicada porque fizeste uma operação de titularização no valor de 26.7M para pagar o actual EO, que vais ter que suprir com o novo EO, e ainda tens que colocar 16M na conta reserva e pagar 0.5M em juros aos bancos até ao fim do ano.
Achar que a situação financeira de hoje é melhor que em 2018, depois das rescisões, é perceber zero de contas. As nossas finanças estão uma catastrofe.
Depende do Intermediário Financeiro mas diria que um investimento de € 10.000,00 consideradas Comissões de Registo e depósito, não rende mais de 3% liquidos.
Valores de investimento menores (<€ 10.000,00) acarretam uma rentabilidade igualmente menor.
Não fosse o Estado a injectar dinheiro e quantas não teriam caido como o BES?
Apesar da instabilidade em 2018, as contas da SAD pelo menos eram reais/transparentes e não estavam maquilhadas com negócios de fachada. Hoje estão e ninguém sabe o que andam a varrer para debaixo do tapete.
Independemente disso e da minha parte não dou mais um cêntimo a esta gente.
Mais por uma questão de principio do que rentabilidade ou risco.
Só quero o meu dinheiro de volta, são e salvo.
Muita malta pensa que obrigações são depósitos a prazo com juro melhor. Quando correr mal depois vão fazer manifs a chorar para a porta dos bancos a dizer que não sabiam.