Meus amigos, creio que demais análises e considerandos, começam já a tornar-se redundantes e desnecessários. As várias sondagens e a vox pop, confirmam-no.
O vencedor das eleições de 26 de Março, já está encontrado, provando infelizmente que eu tinha toda a razão quando referi há algum tempo atrás aqui neste fórum, que a massa associativa do clube era bruta que nem uma porta. Lógica, sensatez e responsabilidade, são substantivos que não existem nos dicionários do universo verde e branco. É triste, mas é a realidade e percebe-se agora como é possível um clube dos maiores de um país, com mais de 3M de adeptos, poder estar 18 anos sem ganhar um campeonato e chegar a este estado com as cuecas na mão, que é como quem diz, sem património imobiliário, desportivo e social. Falar de «Rutura», de «Continuidade», de «Passivo», etc, é falar chinês para os sócios do Sporting. Querem é saber de nomes, de rostos, de mediatismos e estão a marimbar-se positivamente para projectos, para programas e para a credibilidade que tem sempre de estar associada a um candidato que se preze. Só para provar aquilo que atrás referi, veja-se bem isto: quando PPC se candidatou às eleições de 2009, não faltou quem o acusasse de não ter a mínima credibilidade e o perfil indicado para ser presidente do Sporting, porque tinha agredido a mãe da Jona, mas o facto de Godinho Lopes também ter estado a contas com a Justiça, parece já não causar confusão alguma. Mais: dizem que vão votar em GL porque essa candidatura tem o Carlos Freitas e o Luís Duque que deu o campeonato do fim do jejum, mas a candidatura de BC que tem o treinador dessa mesma equipa que pôs fim ao jejum, já só é olhada como «aquela que tem Inácio». Os sócios não sabem o que escolher, quando escolher e como escolher e assim, só lá vamos com milagres. Saímos há pouco tempo de uma e lá vamos nós outra vez rumo ao abismo, escolhendo mais do mesmo. Até já JM Ricciardi está contente e já deu o amén à candidatura da mistela, pois já constatou que os interesses do Sporting vão estar sempre bem atrás dos do BES, enquanto os merdosos e o os tripeiros exultam de alegria com mais este desfecho que se avizinha.
Entretanto, GL vem iterar em frente às câmaras da TV, aquilo que o mestre já havia afirmado (que se gastou mal o dinheiro), mas pasme-se, este vai dar o aval a uma candidatura cuja lista é composta precisamente pelas pessoas que gastaram ou ajudaram a gastar mal o tal dinheiro. Confusos? Nem tanto. É que para os barões da Banca, gastar mal ou bem, é para o lado que eles dormem melhor - o que importa é estarem dentro do clube a mexer os cordelinhos, de molde a garantirem que os interesses da Banca não saiam minimamente beliscados. Depois, há outra coisa que parece fazer confusão: Carlos Freitas, foi conhecido como o mestre das comissões, mas vai fazer parte de uma equipa que entende que se deve gastar bem melhor do que até aqui e que com 40M de Euros se pode lutar pelo título. Incoerente? Não, é que ser campeão nacional, é a última coisa que preocupa GL. Tal como a candidatura de JEB, esta foi preparada exactamente nos mesmos moldes e segue os mesmos padrões - não dar cavaco aos sócios, não resolver o passado para não se descobrirem as falcatruas e perpectuar no poder os mesmos escroques que já deram provas de se deixarem manipular com facilidade. Somos efectivamente «diferentes» dos outros clubes: damos crédito aos gestores da mula russa que aparecem muitas vezes na TV, nas rádio e nos jornais, apesar de já terem dado provas da sua incompetência e mandamos às malvas aqueles que ainda trazem ideias com pés e cabeças, que são movidos pela paixão e que querem salvar o que resta do clube, devolvendo-o aos sócios.
Tal como em 2009, vamos ter de novo aquilo que merecemos, ao escolhermos aqueles que vão acabar com o pouco que ainda resta do clube e que o identifica como um dos grandes deste país e eu confesso já estar a ficar cansado de tudo isto. Não me revejo neste clube por causa da sua massa associativa acéfala e assim sendo, estou a ponderar seriamente deixar de ser sócio. Não vale a pena continuar a lutar contra moinhos de vento.