Tópico para identificar os verdadeiros Infiltrados.
Na famosa Assembleia Geral de Abril de 1906, os fundadores do Nosso Clube cortaram amarras com o pegajoso e sinistro Baronato Português e criaram um clube novo, ecléctico e transversal à sociedade. Mas a pouco e pouco os sinistros personagens voltaram e infiltraram-se.
Quem é esta gente a que aqui no fórum apelidamos de Corja? Estes semi-anónimos de “sangue azul”, muitas vezes com nomes invulgares, são famílias de diplomatas, embaixadores, algumas estabelecidas há séculos na zona Sintra-Cascais. Um círculo fechado de gente sinistra que faz parte de uma rede internacional da alta-finança, dinástica e maçónica.
Triste e ironicamente foi através do familiar de um dissidente que, em 1996, 90 anos depois de terem sido afastados, finalmente usurparam o Sporting para não mais o largarem.
Tornaram de novo este Clube na sua plataforma de convívio e negócios privada, mas para se assegurarem que não voltariam a ser afastados, blindaram-se no interior do Sporting, endividando-o para si mesmos e tornando-o seu refém.
Para tal, um ano antes, lançaram um Cavalo-de-Tróia. Quem suspeitaria que Santana Lopes era o testa-de-ferro da Usurpação?
Por isso, quem conhece de gingeira esta estirpe viscosa, faça o favor de apontar aqui as figurinhas sinistras, à medida que elas forem surgindo, seja encabeçando candidaturas ou infiltradas noutras listas.
É preciso expô-los TODOS - Por um clube limpo de Roquettes, Pestanas, Agentes da Banca, Maçons e toda essa corja das famílias obscuras do Baronato de Sintra-Cascais, a nossa eterna ameaça interior.
E para quem defende essa corja? Existem muitos rostos, foristas, sócios que a defendem e acreditam piamente que é a continuidade a salvação. Não está o fórum a tomar partidos? Uma coisa é comentar dentro de cada tópico as diferentes perspectivas, outras é criar tópicos que fomentam o “terrorismo”.
O Fórum estaria a tomar partido de algum lado se não permitisse que quem é a favor da dita continuidade abrisse tópicos onde pudessem explicar a razão pela qual a continuidade é a solução e que todos os pró-terroristas é que são os maus. Como isso não acontece, não vejo como está o Fórum, um espaço aberto a todos os Sportinguistas, a tomar partido de quem quer que seja.
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Mas que grande disparate. O Sporting foi fundado por um grupo de aristocratas, e sempre foi um clube de elites, negar isto é não só desconhecer a história como não perceber a cultura do Clube
Às vezes sabe-se muito de História mas não se consegue interpretá-la. Pode ser este o teu caso.
Sabes bem que o nascimento do Sporting advém da cisão entre os membros que queriam que o Campo Grande FC fosse um clube socialite e os que queriam que fosse um clube desportivo.
Quanto à cultura do clube, não sei do que estás a falar. O Sporting enquanto força desportiva tornou-se grande pelo trabalho de gente de todo o país e de todos os quadrantes da sociedade.
A minha noção de Cultura Sportinguista é a de Carlos Lopes, um homem como nós todos, cortar a meta em Los Angeles e dar a oportunidade a todo o Portugal de ouvir o seu hino no mais alto pódio do mundo.
Ou vais dizer-me que o Português é Sportinguista porque se sente identificado com aquela gente pegajosa que gravita à volta do clube e que o parasita?
É por isso que és Sportinguista?
Se assim for, este clube precisa de uma nova cisão e os aristocratas que fiquem entretidos a jogar Risco no vazio de Alvalade. Sem adeptos como aqueles “aristocratas” que nos anos 50 pegaram numa picareta e para lá foram trabalhar.
O crescimento do SCP advém da " democratização " do clube e da abertura do mesmo a todas as classes sociais… o ADN do Sporting é o que é e não nos devemos envergonhar da nossa génese e daquilo que somos hoje em dia… não confundir quem está no poder com o Sportinguista comum, que não deixa de ser, em média, algo diferente do lampião comum…
realmente foi gente de todas as classes e estratos trabalhar com picaretas e mais o que fosse para fazer o velhinho estádio José Alvalade (suponho que é disso que estás a falar). Mas não te esqueças que quem avançou com os fundos necessários, foram essas elites que abominas. Vê isto: https://www.wikisporting.com/index.php?title=Os 43 garantes do Estádio José Alvalade. E quem fundou os Sporting foi mesmo uma elite, de quem a actual muitas vezes descende. Não quer dizer que hoje em dia façam bem (ou mal), apenas que o teu argumento pegou pelo lado errado.
2ª O artigo 1º d’https://www.wikisporting.com/index.php?title=Os primeiros Estatutos do Sporting Clube de Portugal reza assim: Sporting Club de Portugal é o título d’uma associação composta d’individuos d’ambos os sexos de boa sociedade e conducta irreprehensivel.
Ou seja não era qualquer um que poderia ser sócio e mesmo entre estes só alguns tinha o privilegio de mandar no Clube.
3º Mesmo depois do afastamento de José Alvalade em 1914, o Sporting continuou a ser um Clube elitista, e nem mesmo quando em grande parte graças à acção de Júlio | Wiki Sporting de Araújo, se começou a tornar num Clube de implantação nacional, deixou de ser o Clube dos ricos em oposição ao clube do povo o Benfica.
4º Durante o tempo da ditadura o Sporting foi dirigido quase sempre por pessoas ligadas ao regime, muitos deles militares. Ainda e sempre as elites conservadoras. Aliás esse foi o período áureo do nosso futebol.
6º Mesmo após o 25 de Abril de 1974, o Sporting não sofreu grandes convulsões. https://www.wikisporting.com/index.php?title=João Rocha tornou-se presidente em 1973 e o seu mandato estendeu-se durante 13 anos.
8º A forma como foi recebido o Projecto Roquete com uma unanimidade quase total, e de como apesar deste ter falhado em quase tudo, durou pelo menos 15 anos e em 2009 teve a aprovação de 90% dos sócios, demonstra que o Sporting apesar dos tempos serem outros, continua a ser um Clube claramente marcado pelo elitismo.
Posto isto permite-me que faça algumas interpretações, essas sim discutíveis, mas feitas com base não apenas do conhecimento da história do Sporting, mas também na situação que se vive actualmente:
1º O perfil da generalidade dos sócios do Sporting, principalmente os mais antigos, não andará muito longe do cidadão de classe média alta, geralmente conservador e ponderado.
2º Grande parte desses sócios não estão totalmente informados, nem lhes interessam ou pelo menos não tem tempo para determinados pormenores sobe a real situação do Clube.
3º Está ainda bem presente na memória desse sócio o trauma do “gonçalvismo” e os 6 anos de achincalhamento do Cintra.
4º Os discursos particularmente agressivos, muito populares aqui no fórum, não só não agradam a esse tipo de sócio, como o assustam e afastam.
5º A generalidade destes sócios já concluíram que este modelo fracassou e está esgotado, estando abertos à mudança.
6º Nomes sonantes e milhões para reforçar a equipa de futebol serão sempre trunfos capazes de sugestionar muita gente, ao contrário de projectos cheios de ideias por mais bem elaborados que estejam, pelo que estes precisam também dos outros.
Concluindo, enquanto alguns sportinguistas, principalmente os mais jovens, não perceberem algumas destas coisas, vão continuar a imaginar que são de um clube que realmente nunca existiu e a sonhar com outro que nunca vai existir.
A minha comparação é simples. Em 1906 optou-se entre um clube socialite ou um clube desportivo.
Em 2011 temos o clube outra vez transformado numa feira de vaidades. Uma cambada de tauromáquicos com implantes capilares de 1 milhão de euros que anda ali a mostrar os seus pomposos nomes de Bourbon Thomaz Sottomayor e Merettriz. Há ricos e ricos. Há ricos que adoram sentir-se superiores ao próximo e que se mantêm afastados do povo que adoram explorar, querem ter os seus rituais as suas touradas, os seus casamentos nobres, manter o poder dinástico, são a podridão do Ancient Régime, mas há outros que não são assim.
Contudo esta laia que actualmente se blinda no Sporting e não o larga é da má estirpe. Foi o próprio José Roquette que inclusive chamou “seus” uma grande quantidade de terrenos que o seu trisavô (o Visconde) havia cedido ao Sporting. Eventualmente toda esta gentalha já “recuperou” para si mesmo o investimento e agora continua a chupar os sócios e a passear essa vaidade. Se isto faz parte da cultura do clube, é simples: ou Nós ou Eles.
Mas pronto, se as pessoas se sentem bem assim, fiquem assim. Muitos dos posts deste tópico já começam a reflectir o que se está a passar: - Na dúvida, manter a dinastia, ainda assim deixem de poder dizer que se é de um “Clube Diferente”, plutocrático portanto.
Ponto 1. Pois aqui na “província”, o Sporting é em alma esse clube que dizes não existir. É um clube popular. Do povo e para o povo.
Ponto 2. Já agora, João Rocha não era nenhum aristocrata. E pões muito mal a questão do Gonçalvismo e do Cintrismo. Toda a gente elegeu esses ditos “populistas”. Assim como toda a gente elegeu os Tauromáquicos que se seguiram. Entre uns e outros, acho que já é tempo de pararem de invocar Jorge Gonçalves para desculpar todo este processo criminoso a que assistimos desde 1996.
Ponto 3. A diferença é que os Populistas deixaram um passivo de 30 milhões de € e um enorme património. Os Tauromáquicos comeram o clube a bem do dita “Conduta Irreprehensivel” e deixaram o Sporting de Carlos Lopes, Joaquim Agostinho e Manuel Fernandes de rastos. São os principais credores da maioria dos 400 milhões de € de passivo. Essa gente sem nós, nós os que sangramos e suamos e choramos, não vale nada (redundância). E no fundo sabem-no, e é por isso que nos exploram.
Ponto 4. Se calhar é altura mesmo de fundar um novo clube, se as elites pomposas da Monarquia de Lisboa não nos quer. E eles que se fodam e fiquem com o “SC Portugal”, a quem irónica e corectamente fica bem a alcunha de Sporting Lisbon. Se pensam assim, não são de Portugal, são mesmo de Lisbon. De uma muito pequena parte bafienta de Lisbon.
PS: Já agora, também fui um desses commoners que suou no Sporting e à minha volta não via ninguém com insígnias reais, via sim outros desportistas sem discriminação de classes. Mas já que falas nisso, enquanto nós na secção de artes marciais trabalhávamos todos em benefício do clube, andava lá um gordo inútil com uns crachás na lapela sempre a mandar postas de pescada e a meter-se no nosso trabalho.
Eu não disse que o João Rocha era um aristocrata. Apenas sei que ele foi escolhido pelo Conselho Leonino quando aparentemente ninguém queria pegar no barco, e que apesar de ser o Presidente na altura do 25 de Abril quando o País ficou virado ao contrário, conseguiu manter o Sporting fora dessas convulsões, o que só pode ter a ver com o tradicional conservadorismo sportinguista, de tal forma que o populismo só chegou ao Sporting mais de 10 anos depois.
Quanto a essa questão da eventual dicotomia entre o Sporting de Lisboa elitista e o Sporting de Portugal popular, embora estejas a colocar as coisas de uma forma demasiadamente simplista, não deixa de ser uma realidade que nos dias de hoje, principalmente depois do falhanço do Projecto Roquete, o Sporting puramente elitista está esgotado e muito necessitado de sangue novo, mas não se pode partir um clube centenário a meio, nem apagar a sua história e desliga-lo das suas tradições.
Por isso mesmo eu estou convicto que não será com guerras santas e ódios de estimação que se irão resolver os nossos problemas, e de que o Sporting precisa muito de um líder forte e aglutinador, que seja capaz de pacificar o Clube aproximando-o do seu povo sem excluir aqueles que afinal a sua grande base de apoio.
Mas isso já é uma discussão muito complexa, principalmente quando feita em cima da hora, uma coisa é certa, defender a divisão do Clube é defender a sua morte, porque ele não vai resistir a tal coisa tal como o bebé não poderia sobreviver à sentença do Rei Salomão.
Excelente post do to-mane… quanto aquilo que é a opinião dele, portanto subjectiva, acho que o que pus a bold não está totalmente correcto… penso que podemos dizer que temos mais adeptos com este perfil do que os rivais, em termos relativos, mas penso ser exagerado dizer que é este, em termos gerais, o perfil do nosso adepto. Acho que a partir da altura que o Sporting tomou uma dimensão nacional isso se alterou… e sim acho, que o perfil do adepto de Lisboa é diferente do do resto do país. O Sporting é muito mais de que o clube da capital.