Bem… não sei se devia criar já este tópico pelos vistos pela capa de A Bola de hoje José Eduardo Bettencourt vai mesmo avançar.
Também em O Jogo:
[b]Bettencourt sensível à pressão [/b]
Nunca na história da era SAD foi tão complicado encontrar um líder para o Sporting. Quando, após a desistência de Carlos Cruz, parecia que já nada se intrometia entre Dias Ferreira e a liderança de uma candidatura de continuidade, o acentuar das pressões junto de José Eduardo Bettencourt para que este considerasse a hipótese de avançar com um projecto capaz de reunir unanimidade de apoios parece começar a dar frutos, uma vez que o homem forte do último título do futebol verde e branco está, pela primeira vez, a vacilar.
A hipótese Dias Ferreira era já o produto de um consenso alargado das principais figuras da actual Direcção, mas alguns focos de resistência à escolha do advogado ressuscitaram o desejo de ver Bettencourt voltar a ponderar a candidatura que chegou a estudar em Março. Nessa altura, depois de uma conversa com a entidade patronal - o Banco Santander Totta, onde desempenha as funções de administrador -, o gestor entendeu que não tinha condições pessoais e profissionais para assumir um compromisso de tal dimensão e comprometeu-se a não pensar mais nisso.
Foi com essa ideia que Bettencourt entrou no “jantar dos consensos”, na segunda-feira, e foi também assim que de lá saiu. Mas as pressões, vindas sobretudo de José Maria Ricciardi e Rogério Alves, têm sido tão fortes que Bettencourt já começa a ser sensível a um argumento: o antigo administrador da SAD seria o único candidato capaz de garantir alguma continuidade na estrutura dirigente, mas, também, na equipa técnica. A grande preocupação nos corredores de Alvalade é, de momento, a certeza que a inversão de rumo na gestão do futebol seria um obstáculo praticamente intransponível na preparação da próxima época desportiva. Pelo contrário, Bettencourt poderia manter a coesão do modelo de liderança no futebol, tendo também hipóteses de conseguir a permanência de duas figuras essenciais à política desportiva do leão: Paulo Bento e Miguel Ribeiro Telles.
Em reflexão, Bettencourt deve comunicar em breve a sua decisão aos parceiros de Direcção, ficando por saber até que ponto a questão financeira pode ter influência neste processo. É que, mesmo tendo O JOGO apurado que o dinheiro não é obstáculo intransponível, de acordo com informações recentemente tornadas públicas pelos bancos, um administrador do calibre de Bettencourt receberá, entre salário e prémios, algo entre os 800 mil e o milhão de euros por ano.
A confirmar-se é uma péssima notícia para o futuro do Sporting, de todos os nomes da continuidade que já foram ventilados, o mais forte e consensual junto do universo de sócios é JEB, e não o estou a ver perder as eleições infelizmente.
é pà isto é muito mau !!!
Se ele avançar, vai ser mais do mesmo e como goza de boa imagem vai ser duro ele perder as eleiçoes…
Bettencourt ou Ribeiro Teles sao candidatos muito fortes mas representam o “sistema” Soares Franco, Dias da Cunha e Roquette…
esperemos para ver
É um candidato fortíssimo, há que reconhecê-lo, mas já disse o que tinha a dizer sobre Bettencourt. Ele vem porque praticamente o obrigam, não porque de facto queira muito… e de presidentes em part-time e pouco dedicados estou eu bem farto.
Já lemos tanta e tanta coisa… Sabe-se lá no que acreditar…
Sporting » Eleições
Bettencourt sensível à pressão
JEAN-PAUL LARES
RUI MIGUEL GOMES
Nunca na história da era SAD foi tão complicado encontrar um líder para o Sporting. Quando, após a desistência de Carlos Cruz, parecia que já nada se intrometia entre Dias Ferreira e a liderança de uma candidatura de continuidade, o acentuar das pressões junto de José Eduardo Bettencourt para que este considerasse a hipótese de avançar com um projecto capaz de reunir unanimidade de apoios parece começar a dar frutos, uma vez que o homem forte do último título do futebol verde e branco está, pela primeira vez, a vacilar.
A hipótese Dias Ferreira era já o produto de um consenso alargado das principais figuras da actual Direcção, mas alguns focos de resistência à escolha do advogado ressuscitaram o desejo de ver Bettencourt voltar a ponderar a candidatura que chegou a estudar em Março. Nessa altura, depois de uma conversa com a entidade patronal - o Banco Santander Totta, onde desempenha as funções de administrador -, o gestor entendeu que não tinha condições pessoais e profissionais para assumir um compromisso de tal dimensão e comprometeu-se a não pensar mais nisso.
Foi com essa ideia que Bettencourt entrou no “jantar dos consensos”, na segunda-feira, e foi também assim que de lá saiu. Mas as pressões, vindas sobretudo de José Maria Ricciardi e Rogério Alves, têm sido tão fortes que Bettencourt já começa a ser sensível a um argumento: o antigo administrador da SAD seria o único candidato capaz de garantir alguma continuidade na estrutura dirigente, mas, também, na equipa técnica. A grande preocupação nos corredores de Alvalade é, de momento, a certeza que a inversão de rumo na gestão do futebol seria um obstáculo praticamente intransponível na preparação da próxima época desportiva. Pelo contrário, Bettencourt poderia manter a coesão do modelo de liderança no futebol, tendo também hipóteses de conseguir a permanência de duas figuras essenciais à política desportiva do leão: Paulo Bento e Miguel Ribeiro Telles.
Em reflexão, Bettencourt deve comunicar em breve a sua decisão aos parceiros de Direcção, ficando por saber até que ponto a questão financeira pode ter influência neste processo. É que, mesmo tendo O JOGO apurado que o dinheiro não é obstáculo intransponível, de acordo com informações recentemente tornadas públicas pelos bancos, um administrador do calibre de Bettencourt receberá, entre salário e prémios, algo entre os 800 mil e o milhão de euros por ano.
Infelizmente acho que se ele se candidatar sim vai ganhar pois como alguem ja aqui disse, ele goza de uma enorme popularidade no clube pelo que ja ajudou a fazer noutros tempos e se tiver o ribeiro telles com ele e mais rogerio alves sim vai ser mt dificil bate-lo.
Mas infelizmente pra nos vai continuar a saga do Soares Franco pois todos partilham as mesmas ideias.
Temos que nos unir e não deixar que isso aconteça e se for pra votar nele que seja com a certeza que vai cortar com os erros do passado recente e devolver ao sporting o mistica e força.
Quero um Sporting campeao e nao um sportinga a lutar pra ser o 1º dos ultimos como temos sido nestes ultimos 4 anos.
Sporting sempre e fiel so ao meu amor por ti sporting
O que pensará o sócio comum, depois de ver JEB dizer no Congresso que não tinha condições e agora a poder dar o dito por não dito, para além de que a continuidade impôs as eleições o mais tarde possível (de acordo com os seus interesses), prejudicando (quem sabe irremediavelmente…) a próxima época, e nunca mais se desemerda com o seu candidato? Eu acho que o sócio comum deve andar um “bocadinho” farto e enojado com esta palhaçada, pelo menos. Pode não lhe dar para votar no “Ser Sporting”, mas daí a dar-se ao trabalho de ir votar na continuidade… A oligarquia vai ter de trabalhar a mobilização porque não estou a ver que novidades possa apresentar. Talvez o Sá Pinto no departemento de futebol… Quanto ao treinador, pretendem manter o PB. Em relação a jogadores, não deve haver grandes novidades. Desta vez já não pega o chavão da equipa para a “Europa” e a continuidade não entusiasma ninguém. Tenho curiosidade em saber que “coelho” vão tirar da cartola, mas com a certeza que este processo foi mesmo mal conduzido. Se pretendiam criar “suspense”, saiu-lhes o tiro pela culatra.
mas qual e que é o problema com as ideias do soares franco? deu estabilidade ao clube algo que nao sentiamos ha algum tempo, manteve os jogadores, tivemos uma equipa sempre na champions e “campea nacional” em 2006/2007.
A CIMA DE TUDO tem um plano que permite ao sporting sair desta crise forte e com capacidade de crescer. nao me venham dizer que foi ele que afastou os adeptos bla bla bla… o clube perdeu se com dias da cunha e agora esta a voltar a por se de pe. o ser-sporting parece as campanhas comunistas, com a diferença que em vez de dizer “nao ao desemprego” diz que quer uma equipa ganhadora e construir um pavilhao. todos estamos de acordo com isso e queremos isso, o problema é que nao é tudo facil como querem transparecer.
Quando alguém diz equipa “campeã nacional” 2006/2007… :rotfl:
Deves ter uma “talas” nos olhos, para só veres o que queres. O que eu sei é que ficámos abaixo do Porco, logo, em 2º lugar e para mim isso não é ser “equipa campeã nacional”!
O mais fácil é claramente não fazer nada e ir pagando à entidade para quem trabalhamos (bancos). Estamos a fazer isso à 13 anos e o resultado são menos de 30mil sócios pagantes e 18mil num jogo em casa. Bravo!
Quanto ao JEB… já li tanto nos jornais que só acredito quando vir, até porque neste momento já temos 6 possíveis candidatos e apenas 2 confirmados!
OT:
Quanto às campanhas comunistas. Que argumentos e comparações paupérrimos, como se o PCP fosse o único que aludisse ao desemprego. Ainda não perceberam que o argumento do desemprego é um chavão político utilizado por toda a oposição? Neste caso deve ser dos tampões que não deixam ouvir bem. :think:
Exacto, talvez a diferença seja os comunistas comerem criancinhas ao pequeno-almoço, mas isso o Futuro Presidente pode ficar descansado pois já é maior de idade.
Pois a mim as reuniões da continuidade para a “escolha” de um candidato, mais a intriga, as pseudo-candidaturas para cortar as pernas a outros, etc., fazem-me lembrar o Politburo soviético e a “eleição” do secretário-geral do PCUS. A continuidade está tal e qual o comunismo. Uma ideologia ultrapassada, sem ideias, com protagonistas gastos e contrariados. Há-de cair de podre também. Só espero é que não arraste o Sporting.
Se este for o candidato da continuidade, os seus adversários arriscam-se a uma derrota, igual ou mais humilhante, aquela que o Sporting levou do Bayern
Se te referes à mão do Ronny para justificar esse pseudo-título, não te esqueças que o teu treinador de sonho também empatou 0-0 em casa com o Aves e fora com o Beira-Mar a três golos, depois de estar duas vezes em vantagem no marcador e não a saber manter.
Eram quatro pontos que chegavam para ganhar esse título. Não foi a mão do Ronny que nos tramou, foram mesmo os pontos estupidamente desbaratados.
Depois de ter ouvido FSF dizer, há quatro meses, que não seria candidato, nunca me convenci de que voltasse com a palavra atrás, tal foi a veemência com que o afirmou e reafirmou, e tal a seriedade das razões que invocou.
Bettencourt disse a mesma coisa, há um mês e meio, ainda com mais veemência, e chegando até a concretizar motivos relacionados com a segurança dos próprios filhos. E por isso também não acredito que volte com a palavra atrás, e acho mesmo uma falta de vergonha e de respeito este tipo de apelos a pessoas que já disseram o que tinham a dizer, como se os seus motivos pessoais não tivessem importância e a palavra dada fosse coisa de somenos.
Reconheço que JEB seria um candidato forte (porventura o mais forte da linha do Projecto, depois de FSF) mas, como disse, não acredito que o seja. E estou genuinamente cansado desta conversa de o candidato ser alguém que “se dá ao sacrifício”, alguém que não quer mas “lá terá que ser”, em nome sabe-se lá do quê (embora se perceba ser grande o receio de ver subir ao poder algum forasteiro de baixa linhagem).
O Sporting não é uma procissão de penitentes. Quem o serve, deve ter vontade e orgulho em fazê-lo. :arrow:
Sem dúvida que é um forte candidato, talvez até favorito.
Isto é positivo para o clube, obrigar a continuidade a apresentar o candidato mais credível e não um pseudo-notável qualquer.
No entanto é uma candidatura com fragilidades. Pelo menos é assim que interpreto o anuncio tardio. E creio que é nesse ponto que os candidatos deverão pegar, para a poderem rebater.
Afinal o que há ali no clube, que impede o actual corpo dirigente de passar a pasta a outros que não estejam feitos com eles?
Mas o clube é dos sócios ou é só deles?
Já o tenho dito, a questão é querer a continuidade, ou querer a mudança.
Quem quer a continuidade vê a última gestão como positiva. Não tem havido azares, está tudo bem, o futuro é risonho, etc.
Quem quer a mudança vê a última gestão como negativa.
Não se trata de Franco, Cunha, Roquette, Lopes (tudo gente com qualidades e defeitos), trata-se do lento mas contínuo deslizar para o abismo.
Trata-se dum passivo que não pára de aumentar, por muitos chavões que se digam, trata-se do número de sócios que não pára de diminuir, trata-se das assistências aos jogos que não páram de diminuir, trata-se dum título que não há maneira de ganharmos, trata-se das modalidades que não param de definhar, etc.
Quem tem gerido o clube fala em gestão, e no entanto nunca foi capaz de conter os custos e aumentar as receitas, nem sequer de ganhar o título máximo de futebol.
Há quem veja isso tudo como não sendo grave, e há quem o acho muito grave e que há que pôr termo a isso tudo quanto antes.
Os próprios dirigentes cessantes assumem que a situação é grave, pelo menos fizeram-no no Congresso. A única medida que propõem é prosseguir no caminho que levou a esta situação, borrifar-se nos sócios, e tentar (sempre sem sucesso até agora) angariar mais accionistas para a SAD. O que têm feito é alienar o pouco património que existe, não se sabendo o que farão quando não existir mais nada a alienar. Mais grave ainda, alienaram muito, mas o passivo não deixou de aumentar.
Se fossem os tais gestores competentes que dizem ser, nada disso teria sucedido.
Se tivessem ética, ter-se-iam demitido, dada a sua incompetência.
Franco não tinha um plano que permita sair da crise. Isso não é verdade. Basta ver que a dívida aumentou para o dobro ou o triplo desde que dirige o clube. Os números estão lá, não há volta a dar. O seu plano não passa de alienar o pouco que resta em troca de esmolas.
Franco não é capaz de gerar proveitos. Essa realidade tem que ser enfrentada.
Ainda por cima afastou os sócios, diga-se o que se disser. Foi ele que disse, alto e bom som, que queria um clube sem sócios. Foi ele que disse que queria um clube em que os sócios apenas contribuíssem com dinheiro, mas que não interferissem na vida do clube. Há quem lhe chame «pagar e não bufar»…
Não adianta tentar negar os factos. Desde que Lopes, Roquette, Cunha e Franco dirigiram o clube, que o número de sócios pagantes tem diminuído.
Franco não deu estabilidade nenhuma ao clube. Isso não passa dum chavão.
Franco não trouxe vitórias. Ganhou-se umas competições secundárias, e tem-se participado regularmente na Champions League, mas o que se exige a uma equipa equipada de verde e chamada Sporting é mais do que isso. E também não se admite a essa equipa ser derrotada por doze a um.
Há quem não só se contente com isso tudo, como até ache que o balanço é positivo; no fundo não querem ganhar.
Resta que esses dirigente vivem do apoio, qual cheque em branco, que receberam por causa de dois títulos que já lá vão. Com eles caminha-se claramente para novo jejum.
Adiante. Ou se quer continuar a não passar da cepa torta, ou se quer evoluir. E para tal é preciso mudar.
É verdade que Bettencourt é dos poucos nomes que ainda tem algum prestígio, e a ser verdade que avança e que conta com Telles e Alves, pode bem ganhar.
Mas também é verdade que pode nem sequer se candidatar, pois as mesmas fontes também já garantiram que era Cruz, primeiro, e Ferreira, depois, quem avançava pela continuidade.
Queira-se ou não, quem está a facturar, e bem, com isto tudo, são os pasquins.
Só não sabemos é quem vão anunciar que se candidata, para a semana…
“José Eduardo Bettencourt é Candidato” - É melhor colocar o ponto de interrogação ;).
Com as voltas que isto tem dado é melhor esperar pela confirmação, não se dê o caso de ainda virmos a ter surpresa maior…