Vou mais por aqui. Mais preocupante do que pagar um salário ou outro mais elevado (é lógico que os jogadores vão, de forma comum, progredindo no seu salário ao longo dos anos e não podemos comparar o salário de um jogador de 20 anos com um de 33, ou damos já 1M ao Inácio porque é titular absoluto e daqui a 3 ou 4 anos é preciso renovar e faz-se o quê?), é mesmo o problema com excedentes em número excessivo (não vamos ser utópicos, é impossível comprar um plantel e não acontecer de um ou outro sair ao lado do “plano”).
Quanto ao E. Quaresma, sinceramente, ainda me deixa muitas dúvidas. Idade aproximada de Inácio e veja-se que um evoluiu e, passe as devidas distâncias, ainda tem algo para crescer, a evolução do Quaresma ficou muito aquém do que fez Inácio, por exemplo.
Claro que os timings de progresso são diferentes para cada um, mas não me parece, nem de longe, nem de perto, pronto para estar no nosso plantel. Claro que tem de haver espaço para os jovens, mas para aqueles que continuamente vão progredindo e não aqueles que nos deixam na dúvida do “precisa de corrigir isto e aquilo, mas pode ser que…” É que depois há uma lesão de um titular, um castigo, um jogador em baixa forma e temos de “arriscar”. E nem sempre esse risco “casa” com o que é pretendido na altura.
Voltando a Neto, lembrar sempre a importância de jogadores com experiência, voz de comando, orientação e que sejam um exemplo no seu comportamento dentro e fora de campo, como temos Coates, Adan ou Neto.
Marcante, lembra-me sempre as temporadas em que começamos a lançar Ronaldo, Quaresma, Hugo Viana e outros, que se rodearam de jogadores com experiência como Paulo ou Rui Bento, Barbosa, João Pinto, Sá Pinto… etc.
O equilíbrio é a chave, e como gostamos de equilibrar 2 bons jogadores por posição em campo, também é bom saber equilibrar jogadores experientes com jovens, jogadores explosivos com jogadores mais cerebrais.