Olhar para essa foto é relembrar os anúncios de publicidade que passam na Eurosport sobre turismo no Dubai. Só falta aí passares uma árabe a fazer a dança do ventre com a respectiva música ambiente. 8)
Antes de mais, eu avisei que podia não ser do agrado de todos.
Mas também peço que não tomem uma imagem 3d (que nem está assim tão fotorealista como isso) pelo edifício. Aliás se virem no titulo da imagem verificarão que está considerado em estado maquete. Depois há que perceber o sitio absolutamente descaracterizado em que está, os objectivos do dono de obra, etc.
A ser um edificio que saia do anonimato, antes este que uma postmodernice do Taveira ou um delírio do Troufa.
Ainda assim, prefiro o Mythos às torres brancas que aparecem lá por trás! :sick:
Existem seguramente outros arquitectos que prefiro mas continuo a dizer que são bons!
Vejam antes as obras no site do atelier que já para aí postei, e poderão até perceber um pouco o percurso dos seus projectos atá à obra concluída.
Edifício Mythos Lisboa
Este projecto foi seleccionado no âmbito de um concurso internacional por convites, lançado pela IMOCOM em Julho de 2006 a 16 equipas projectistas.Havia um conjunto claro de intenções do promotor: singularidade identitária e contemporânea, boa relação com as vistas (rio e cidade), concepção bio-climática e emissão de conteúdos audiovisuais para o exterior. Partimos do pressuposto de que a sua contemporaneidade resultaria de uma natural integração e síntese destas várias vontades, com as especialidades a assumirem um papel activo na caracterização da arquitectura.O edifício foi concebido como uma casca ortogonal opaca, negra e protectora que cria uma forte interioridade/privacidade. As necessárias transparências foram rasgadas nos cunhais, procurando, de “um só gesto“, obter as melhores relações com as vistas e a adequada protecção à incidência solar no interior do edifício. Para se responder à necessidade de emitir conteúdos audiovisuais, evitando-se a simples aplicação de um painel audiovisual na fachada, estudou-se uma fachada que incorpora lamelas de leds nas juntas do revestimento. O corpo do edifício possui um carácter mutante e ambíguo. Transforma-se, consoante a natureza dos conteúdos emitidos.Há ainda um conceito de “reposição da natureza”. O somatório de áreas verdes integradas no edifício, é igual à área total do lote. As escavações nos cantos da casca negra são desenhadas como ficções de paisagem. Ficções de “lagos com juncos” no lado do rio e de “jardins” no lado oposto, que filtram as relações interior/exterior, e criam uma forte profundidade de campos visuais.Ao anoitecer, estas ficções ganham uma inesperada presença. Num contexto urbano cada vez mais artificial, cintilam, sobre o fundo negro, como “flutuantes“ bolsas naturais.
Ficará do outro lado, simetricamente à VDF (+ coisa -coisa) com o eixo no Vasco da Gama.
Mas são estes edifícios singulares que se tornam referencia e acabam por estabelecer padrões de reconhecimento no espaço urbano.
E diga-se naquele espaço urbano de muitos edifícios de qualidade duvidosa, quer na sua concepção, quer na sua integração, quer na sua imagem haver os que se destacam em qualidade (que não passa por ser só bonitinho e no conjunto esteticamente anónimo) é bom. Mesmo que não goste de todos.
Prefiro a sede da VDF ou este Mythos às torres do Vasco da Gama ou ao edifício dos azulejos do Troufa para os lados da “marina”.
Eu gosto muito do edificio Mythos e da linha geral de concepçao do ARX. Como disse e muito bem o psilva, sao edificios destes que se tornam referências urbanisticas.
PS: Nao escolher o taveira para o pavilhao, e ainda bem que assim nao foi, é a constataçao do obvio, foi porque fez um estadio esteticamente duvidoso e que vamos ter de gramar até que a morte nos separe. A culpa foi dos palhaços que o foram buscar…
Espero e exigo como socio é que o futuro Pavilhão tenha condições para albergar todas as modalidades.
Já me chegaram aos ouvidos que queriam que o Hoquei em Patins ficasse de fora dessas contas.isto é o Pavilhão não ter condições para lá se jogar a modalidade.
Espero que seja mentira pq senao vão levar com uma serie de socios altamente descontentes.
Também já tinha lido isso, algo que me deixou muito preocupado. Uma das modalidades que mais prestigiou o Sporting e ser posta de lado era mau de mais.
E acresce o facto de a sessão já ter demonstrado que têm um projecto com cabeça,tronco e membros e superiormente dirigida pelo Eng.Gilberto Borges.
Estou-me cagando se o Director Geral das modalidades ou lá como se chama gosta ou nao da modalidade.
Quem manda no Sporting são os seus socios e esses nao tenho duvidas que querem o HP de volta ao seio do clube e a jogar no futuro pavilhão.
Continuo a dizer que hã pisos que podendo não ser óptimos para cada uma das modalidades são bons compromissos e servem todas.
Se o problema são as tabelas aí também há soluções.
Não estou mesmo a ver qual possa ser o problema, mesmo num complexo de um só recinto desportivo.
O que não quer dizer que me admire muito se o Hoquei ficar de fora…
Sobre a sala dos sócios, um dos meus objectivos seria, com a passagem das modalidades para o novo complexo, e a concentração da prática social de desporto para o multidesportivo, encontrar neste uma solução digna para a instalação da sala de sócios.
Teoricamente, seria assim. Na prática, cada vez menos isso se passa.
A AAS não irá deixar esse assunto morrer, e tem pressionado a direcção no sentido de melhorar essa mesma sala dos sócios. Aparentemente a ideia é mesmo que ela passe para o edificio do pavilhão. Resta-nos aguardar.
Quanto à possível exclusão do Hockey acho ridícula, porque ou o Sporting aposta claramente em mais modalidades de pavilhão, ou terá sérias dificuldades em justificar uma TV própria pela ausência de variedade de conteúdos.
Mas também nada me admira de uma direcção que requer uma reunião com os responsáveis da sua secção de Rugby só para lembrar que se iliba de qualquer responsabilidade com possíveis lesões dos miúdos praticantes. Mesquinhez da maior espécie!
Aceito que surja no novo pavilhão, mas ainda assim acho que, até por razões históricas, deveria estar ligado ao estádio sendo que o eventual espaço libertado (caso o pavilhão não funcionasse apenas como um recinto de competição) no multidesportivo poderia ser bem aproveitado.
Acho que a casa das modalidades e a Sala de Sócios devem de facto ser uma prioridade, já sobre o hóquei e por muito que respeite e respeito a enorme história dessa modalidade e dos nossos heróis e das suas conquistas, para mim é uma modalidade sem futuro e à beira da extinção.
Não me choca nada se não existir no SPORTING de forma profissional e apenas se mantiver como está agora.
Essa do rugby foi bem recordada, Giribi, assim como a da TV.
Quando postaram a possível exclusão do Hóquei, pensei que fosse simples rumor, como tantos.
Mas… desde que vi 1 porco a andar de bicicleta e com essa triste história do rugby… passo a acreditar em tudo
Excluir o hóquei ou qualquer outra modalidade de pavilhão só porque sim seria (mais) 1 erro histórico e com péssimas consequência para sempre.
Edit:
Carlos10Almeida,
Independentemente do que penses do hóquei, sou completamente contra um pavilhão com piso de elite só para modalidades de ponta, olímpicas ou vendáveis para a tv e para o público.
Ou bem que há visão para as modalidades que existem, mas também para as que existiram e as que possam vir a existir, mesmo que, por alguns, sejam consideradas como menos qualificadas (por não serem olímpicas, acantonadas aos países latinos e pouco espectaculares em termos mediáticos, por comparação com o gelo, por ex, com grande tradição em Portugal) ou então não vale a pena.
Enquanto existirem 50 sportinguistas que querem praticar hóquei, ténis de mesa, bilhar (estas 2 não atraem multidões) ou berlinde e formar putos nessas modalidades ou bem que o clube lhes dá condições ou então ponham de vez (ou ainda mais) o ecletismo na gaveta.
O que eu sinceramente não percebo, e respeitando o gosto pessoal do Carlos10Almeida, se pode considerar o Hockey em Patins uma modalidade sem futuro e sem espaço no Sporting.
Como é que Portugal, e o Sporting em particular que tem o palmarés que tem na mesma, se pode dar ao luxo de deixar morrer o Hockey em Patins, onde eramos dos melhores do mundo, e caso se investisse e gerisse a modalidade de forma inteligente facilmente voltaríamos a ser.
Como é que podemos virar as costas ao legado de atletas como Livramento, Ramalhete, Luis Barata, Chana, etc?
Pessoalmente, não suporto atletismo nas suas várias modalidades, mas não discuto o seu lugar no universo leonino. Se bem que não tenho dúvidas, que aqueles que agora se encostam ao apoio ingénuo do Prof. Moniz Pereira serão os primeiros a “fazer a cama” à sua secção no dia que infelizmente deixar de estar entre nós.
Temos muitas modalidade, mas nem todas são interessantes em termos televisivos. Com todo o respeito pelo Sportinguismo de Jorge Theriaga, por exemplo, os seus confrontos de bilhar, não conseguem certamente as mesmas assistências que conseguiriam uma equipa competitiva de Hockey no SCP. É só um exemplo entre muitos.
O Sporting é uma instituição desportiva de interesse público, albergando modalidades profissionais e amadoras. Se não há condições financeiras para determinadas modalidades terem uma componente profissional (porque não se conseguem sponsors ou assistências suficientes para o custo dos profissionais) então ao menos que exista uma componente amadora, tanto de formação como na parte sénior. Desdenhar o nível amador só porque não há sustentabilidade para um nível profissional seria mais um tiro no pé… o palmarés do Sporting está cheio de títulos ganhos por atletas na condição de amadores sem receberem um tusto por parte do clube.
Tenho em casa dos meus Pais um Quadro de parede com os Campeões Europeus de Hóquei em patins do SPORTING, conheço a suas histórias, conquistas e sou um admirador da modalidade desses tempos tal como do ciclismo e do Joaquim Agostinho, mas o tempo não volta atrás, há coisas que mudam e há modalidades que evoluem (Futsal) outras que desaparecem (andebol de 11) outras que param no tempo e gradualmente vão tendo falta de praticantes, interesse e estagnam… isso na minha opinião é o que acontece com o hóquei.
Não lês em lado nenhum que deixe de existir Hóquei, somos um clube ecléctico por isso podem existir vários gostos e com isso sessões e modalidades e serem praticadas com enorme Gosto e Orgulho por quantos Leões quiserem.
Já ter o Hóquei profissional e custos acrescidos no pavilhão com uma modalidade que para mim não tem futuro, já é outra discussão.
O passado não se põe em causa, já os passos em direcção ao futuro têm que ser firmes e sem loucuras.
Não precisa de ser profissional, apenas que sejam dadas as condições mínimas à prática da modalidade, que tem história no clube e é ainda muito requisitada, e dessas condições faz parte um piso de jeito pelo menos.