Contra quem os Albaneses cometeram atrocidades, quer de ordem política quer de ordem étnica? Quem etnias existem na Albânia?
Não sabia, mas procurei informação e fiquei a saber que há eleições de 5 em 5 anos.
Aguardo que esclareça a minhas dúvidas, dada a certeza das suas afirmações.
Obrigado.
Acho que expressão “Não sabia” diz tudo. É melhor informares-te bem sobre a Albânia. E já agora, deixa-me que te diga que o facto de haverem eleições não significa que haja democracia, bem pelo contrário. Queres que te dê exemplos de proto-democracias e ditaduras que tinham eleições? São tantas que nem me vou dar ao trabalho de as citar. Mas basta lembrares-te daqueles 40 e tal anos em Portugal…
[b]Ninguém melhor que Israel para aplicar na prática o "Pogrom". São especialistas refinados nessa matéria. Tudo que move é para ser dizimado. [/b]
Esta é daquelas frases que servem para acabar com uma discussão de tão elevado nível que têm. Merece ser emoldurada.
Não é com ameaças e insinuações que conseguirá o silenciamento.
Gosto do emprego das palavras “ameaças” e “silenciamento” aqui. Revelam aquela nobre mania da conspiração e perseguição típica dos senhores do PCP por estes dias. Mesmo que o não sejam tentam fazer-se perseguidos e ameaçados, quando na verdade ningúem se chateia com eles e até lhes atribuem pouca relevância.
Mas meu caro paraver, só para que tenhas o prazer de ver essas “ameaças” e “silenciamento” de que falas devidamente fundamentadas, até te posso ameaçar:
“paraver, ou tu paras de dizer essas coisas, ou então vou passar um dia a enviar-te mensagens privadas a chamar-te «benfiquista ferrenho»”
Pronto, já está! A partir de hoje já podes espalhar ao mundo que foste ameaçado e que te tentaram silenciar, tendo provas disso mesmo. Agora chama-me fascista que eu gosto…
Anti-semitismo reside na voragem pela conflituosidade de Israel, e acicata ódios através de uma atitude que visa resequir tudo aquilo que rodeia. Concorre com maiores anti-semitas radicais o próprio povo judeu. Essa também é uma forma de manter oficialmente o estatuto do "coitadinho" para assim poder justificar toda a barbárie que pratica. Sem credo, sem género ou raça. Tudo para matar, exterminar. Alega que considera uma ameaça, e logo, julga-se que tem o direito de executar sumariamente. Onde está aqui um indício de um estado democrático? Israel actua tal e qual o regime nazi, na aplicação da "Solução Final". Nem um centímetro de desvio.
Meu caro paraver, já me estás a dar muito trabalho: já tive que te fazer ameaças para que as tuas teorias de perseguição não fossem em vão, porque sei como deve custar dizer uma coisa sem ter nada para o fundamentar. Agora tenho que voltar a comprar uma moldura para encaixilhar mais este grande texto. Já estou a suar. Bolas! Vê lá se me dás algum descanso… está bom?
[size=9px]Citação:
A guerra lançada por Israel contra o Hezbollah, bem como contra todos os libaneses não identificados ou que não obedeçam à mais pequena ordem do Tsahal saldou-se até ao momento por uma estrondosa derrota. Uma derrota porque acabou a imagem de invencibilidade do Tsahal, porque a Mossad revelou-se ineficaz, porque as forças armadas de Israel têm evidenciado um desrespeito pela condição humana que no Ocidente e desde a Guerra Mundial só tínhamos assistido na Bósnia e porque Israel conseguiu transformar aquilo a que chamava um movimento terrorista na resistência do Líbano e unir a maioria dos libaneses no apoio ao Hezbollah.
Defender que teve autorização internacional para a guerra, que por aquilo que temos visto significa autorização para matar, é puro cinismo como também o foi dizer que o posto de observação da ONU foi atingido por engano ao mesmo tempo que o governo israelita tudo faz para fazer de conta que a ONU não existe. E tudo serve na sua estratégia de terror, desde matar militares da ONU a destruir edifícios civis em série com o argumento da utilização por terroristas, o que nos levaria a concluir que o Hezbollah tem mais bases do que as formas armadas dos EUA.
O que Israel pretendia era lançar uma guerra em grande escala no Médio Oriente agora que se sente fortalecido militarmente e que conta com o apoio incondicional com um governo americano que é do pior que este país poderia ter, muito embora agora quase deseje a vinda de uma força internacional para proteger uma fronteira que nunca o será enquanto Israel optar por resolver os problemas recorrendo à lei da bala.
Sempre fui defensor da existência do estado de Israel, mas neste momento tenho que dizer que acima de um estado de Israel estão os meus valores civilizacionais, entre o estado de Israel e a defesa de valores como o do direito à vida não terei quaisquer dúvidas em optar. É esta escolha que Israel me está obrigando a fazer, entre a barbárie como solução para serem alcançados os objectivos de um país e os valores dados como adquiridos no Ocidente. O facto de Israel ser vítima do terrorismo não significa que não o avaliemos segundo os mesmos padrões civilizacionais que nos levam a condenar o terrorismo.
Código:
In: http://jumento.blogdrive.com/[/size]
É incrível como num só texto o blog que citas justifica tão bem o nome.
E agora só para finalizar, e se a minha ignorância e estupidez o permitem, deixem-me arriscar uma pequena tentativa de raciocínio:
- Em resposta ao que disse o Angel Lion: “parece-me óbvio que a sua criação foi feita pela força e passou muito pela opressão e expulsão de membros de povos e etnias que viviam nesse território há tanto tempo como os Judeus.”
Isso não é verdadeiro. Se há povo que era originário daquela região e que ao longo dos anos foi sendo expulso e martirizado por outros povos, esse povo foi o judeu. Depois, aquando da criação do estado de Israel, no território hoje ocupado por Israel, já havia maioria de população judaica (que já na altura sofria agressões várias dos muçulmanos da região). Ainda hoje em Israel, apesar da predominância judaica, existem fortes comunidades muçulmanas, cristãs e druzas que coexistem perfeitamente com a população judaica e que têm direito à sua própria educação conforme as suas práticas religiosas.
Ainda ontem vi numa reportagem uma muçulmana (que era palestiniana mas emigrou para Israel) que vivia pacificamente em Haifa (cidade de enorme diversidade multi-étnica e religiosa) e por isso sofreu ataques dos próprios rockets muçulmanos. Agora eu gostava de saber o que aconteceria ao israelita que fosse viver para o meio dos muçulamanos num país vizinho. Provavelmente seria chacinado devido ao anti-semitismo. Quem é tolerante afinal?
Outra questão: uma coisa é anunciar que se vão atacar os membros do Hezbollah e se acabam por fazer vítimas civis involutariamente. Outra é anunciar ao mundo pela televisão que se vão fazer ataques a civis num país e fazê-lo mesmo.
Nunca vi nenhum israelita afirmar que ia atacar libaneses mas sim membros do Hezbollah.
No fim de estarem mortos não é fácil identificar se os corpos são de civis ou de membros do Hezbollah, porque estes não andam fardados e utilizam edifícios e bairros civis como estratégia para se esconderem e “camuflarem” e atirarem rockets (ainda ontem se viu uma imagem em que eram atirados dezenas de rockets a partir de um vulgar prédio). Depois de mortos é muito fácil argumentar que se tratavam de civis inocentes… Por isso é que o Hezbollah se esconde cobardemente entre civis, acabando por sentenciar a morte de alguns civis libaneses que estão por perto.
Até agora de todos os mortos no Líbano ninguém consegue precisar ao certo o número de mortos que pertencia ao Hezbollah.