Devem as equipas Israelitas participar na CL e Taça UEFA?

O Paraver fala muito, diz que a história dos judeus é toda falsa mas ainda não disse qual a verdadeira.

Fiquei perdido… Onde é que escrevi tal? Não basta acusar: mostre!

O que vale é que existem imagens do holocausto senão ainda dizia o mesmo que o financiador do Hezbollah. :arrow:

Cá está mais uma prova do «jogo limpo»: á custa da memória do sofrimento e da mortes de milhares de judeus, pretende-se envenar toda a discussão acicatando ódio, como a crítica a Israel é a exaltação do extermínio que existiu durante a IIGM… :arrow:

[b]A guerra lançada por Israel contra o Hezbollah[/b], bem como contra todos os libaneses não identificados ou que não obedeçam à mais pequena ordem do Tsahal [b]saldou-se até ao momento por uma estrondosa derrota[/b]. Uma derrota porque acabou a imagem de invencibilidade do Tsahal, porque a Mossad revelou-se ineficaz, porque as forças armadas de Israel têm evidenciado um desrespeito pela condição humana que no Ocidente e desde a Guerra Mundial só tínhamos assistido na Bósnia e porque [b]Israel conseguiu transformar aquilo a que chamava um movimento terrorista na resistência do Líbano e unir a maioria dos libaneses no apoio ao Hezbollah[/b].

Defender que teve autorização internacional para a guerra, que por aquilo que temos visto significa autorização para matar, é puro cinismo como também o foi dizer que o posto de observação da ONU foi atingido por engano ao mesmo tempo que o governo israelita tudo faz para fazer de conta que a ONU não existe. E tudo serve na sua estratégia de terror, desde matar militares da ONU a destruir edifícios civis em série com o argumento da utilização por terroristas, o que nos levaria a concluir que o Hezbollah tem mais bases do que as formas armadas dos EUA.

O que Israel pretendia era lançar uma guerra em grande escala no Médio Oriente agora que se sente fortalecido militarmente e que conta com o apoio incondicional com um governo americano que é do pior que este país poderia ter, muito embora agora quase deseje a vinda de uma força internacional para proteger uma fronteira que nunca o será enquanto Israel optar por resolver os problemas recorrendo à lei da bala.

Sempre fui defensor da existência do estado de Israel, mas neste momento tenho que dizer que acima de um estado de Israel estão os meus valores civilizacionais, entre o estado de Israel e a defesa de valores como o do direito à vida não terei quaisquer dúvidas em optar. É esta escolha que Israel me está obrigando a fazer, entre a barbárie como solução para serem alcançados os objectivos de um país e os valores dados como adquiridos no Ocidente. O facto de Israel ser vítima do terrorismo não significa que não o avaliemos segundo os mesmos padrões civilizacionais que nos levam a condenar o terrorismo.

In: http://jumento.blogdrive.com/
O Paraver fala muito, diz que a história dos judeus é toda falsa mas ainda não disse qual a verdadeira.

Fiquei perdido… Onde é que escrevi tal? Não basta acusar: mostre!

Aqui:

Essa é uma crença histórica. Os vestígios históricos/arqueológicos mostram que a milhares de anos sempre viveram ali Árabes, e por lá passaram os Romanos. E os judeus que lá viveram "milhares de anos", não deixam vestígios?

Gostava de saber onde andavam os judeus nesses milhares de anos se não se encontravam na Judeia. Onde estão as obras que mostram que andavam por outros lados? OU será que apareceram do nada muito recentemente?

ou o Irão pelos seus propósitos de aniquilação de um estado independente.

Ou Israel pelos seus propósitos de aniquilação de um estado independente (a Palestina)…

Não se esqueçam que o que nos une neste forum é o amor ao Sporting. Penso ser uma péssima ideia entrarmos em discussões políticas numa zona do forum designada por “Futebol S.C.P.”

E ja’ agora a Espanha tambem por querer aniquilar o estado portugues como fez aos bascos 8) 8) :?

Respondendo à pergunta que dá nome ao tópico: NÃO! E simplesmente porque são competições EUROPEIAS. E Israel não é um estado europeu. Tão simples quanto isso.

Nem o porto faz parte de Portugal e tambem joga no campeonato portugues :smiley: :smiley:
Querias que eles jogassem contra equipas da Siria e do Irao??? :shock: :shock:

Palestina pode ainda não ser um Estado (perguntar o porquê aos EUA e Israel), é sem dúvida uma nação.

Israel é uma invenção da consciência pesada da Europa. Decidiu riscar no coração do Islão a pátria dos Judeus, baseado em pretensos direitos históricos. Se aquelas terras eram historicamente arábes há mais de 2.000 anos, os Europeus chegaram em 1946 e disseram: Israel é aqui. Ou seja, uma ocupação. Como nos sentiríamos se a UE determinasse que de Lisboa ao Algarve passaria a ser um estado judeu/islâmico/budista e que a população desses sítios fosse expulsa?!

Israel também esteve para se localizar em Angola, e só não foi avante porque o de Santa Comba rejeitou. E os árabes como não “eram/são” gente, que se ocupe…

É esta questão que não se quer discutir, e por isso a rotulagem é automática…

A Palestina não é nem nunca foi um estado independente. No início do século passado era um território sob o domínio dos turcos otomanos, depois passou para administração britânica, e em 1948 foi dividida pelas Nações Unidas entre vários países, entre eles o então criado estado de Israel.

A Turquia nao e’ um pais europeu? Quer dizer que a Palestina ja’ e’ ocupada pelos os europeus ha’ muitos seculos.
Israel foi uma naçao ate’ ser destruida pelos os romanos tal como as outras naçoes `a volta, e durante muito tempo foram parte do imperio turco.

Palestina pode ainda não ser um Estado (perguntar o porquê aos EUA e Israel), é sem dúvida uma nação.

Israel é uma invenção da consciência pesada da Europa. Decidiu riscar no coração do Islão a pátria dos Judeus, baseado em pretensos direitos históricos. Se aquelas terras eram historicamente arábes há mais de 2.000 anos, os Europeus chegaram em 1946 e disseram: Israel é aqui. Ou seja, uma ocupação. Como nos sentiríamos se a UE determinasse que de Lisboa ao Algarve passaria a ser um estado judeu/islâmico/budista e que a população desses sítios fosse expulsa?!

Israel também esteve para se localizar em Angola, e só não foi avante porque o de Santa Comba rejeitou. E os árabes como não “eram/são” gente, que se ocupe…

É esta questão que não se quer discutir, e por isso a rotulagem é automática…

A Palestina não é nem nunca foi um estado independente. No início do século passado era um território sob o domínio dos turcos otomanos, depois passou para administração britânica, e em 1948 foi dividida pelas Nações Unidas entre vários países, entre eles o então criado estado de Israel.

A Turquia nao e’ um pais europeu? Quer dizer que a Palestina ja’ e’ ocupada pelos os europeus ha’ muitos seculos.
Israel foi uma naçao ate’ ser destruida pelos os romanos tal como as outras naçoes `a volta, e durante muito tempo foram parte do imperio turco.

Logo vi que havia uma razão para este tópico estar tão animado…

Tenho muito menos conhecimentos em termos de História que os explanados por vários foristas aqui e, tal como o Filipe, também não vejo solução à vista - a menos que os povos conseguissem vencer ódios milenares, o que não se vislumbra.

Se não há muitas esperanças relativamente ao epílogo, na minha opinião não há dúvidas quanto à origem do conflito: para compensar os judeus pelo Holocausto, as potências vencedoras da II Guerra Mundial tomaram acções conducentes à criação de um Estado onde uma população maioritariamente judia pudesse viver e que se pudesse chamar Israel. Não conhecendo todos os detalhes do processo de criação do Estado entre 1945 e 1948, parece-me óbvio que a sua criação foi feita pela força e passou muito pela opressão e expulsão de membros de povos e etnias que viviam nesse território há tanto tempo como os Judeus. E essa é, mais que a existência do próprio Estado, a essência do ódio desses povos e de povos amigos desses povos contra Israel (sem esconder que há muitas outras razões, nomeadamente políticas e estratégicas, para o acicatar desse ódio por parte tanto de dirigentes políticos como de simples “gangsters”). A conclusão, por muito que choque ou se queira ignorar, é que são as grandes potências ocidentais de meados do século passado as principais responsáveis pela situação actual.

acho que devem ser corridas das competições europeias!!!..querem guerra???..pois que se matem!!!

Contra quem os Albaneses cometeram atrocidades, quer de ordem política quer de ordem étnica? Quem etnias existem na Albânia?

Não sabia, mas procurei informação e fiquei a saber que há eleições de 5 em 5 anos.

Aguardo que esclareça a minhas dúvidas, dada a certeza das suas afirmações.

Obrigado.

Acho que expressão “Não sabia” diz tudo. É melhor informares-te bem sobre a Albânia. E já agora, deixa-me que te diga que o facto de haverem eleições não significa que haja democracia, bem pelo contrário. Queres que te dê exemplos de proto-democracias e ditaduras que tinham eleições? São tantas que nem me vou dar ao trabalho de as citar. Mas basta lembrares-te daqueles 40 e tal anos em Portugal…

[b]Ninguém melhor que Israel para aplicar na prática o "Pogrom". São especialistas refinados nessa matéria. Tudo que move é para ser dizimado. [/b]

Esta é daquelas frases que servem para acabar com uma discussão de tão elevado nível que têm. Merece ser emoldurada.

Não é com ameaças e insinuações que conseguirá o silenciamento.

Gosto do emprego das palavras “ameaças” e “silenciamento” aqui. Revelam aquela nobre mania da conspiração e perseguição típica dos senhores do PCP por estes dias. Mesmo que o não sejam tentam fazer-se perseguidos e ameaçados, quando na verdade ningúem se chateia com eles e até lhes atribuem pouca relevância.
Mas meu caro paraver, só para que tenhas o prazer de ver essas “ameaças” e “silenciamento” de que falas devidamente fundamentadas, até te posso ameaçar:

“paraver, ou tu paras de dizer essas coisas, ou então vou passar um dia a enviar-te mensagens privadas a chamar-te «benfiquista ferrenho»”

Pronto, já está! A partir de hoje já podes espalhar ao mundo que foste ameaçado e que te tentaram silenciar, tendo provas disso mesmo. Agora chama-me fascista que eu gosto…

Anti-semitismo reside na voragem pela conflituosidade de Israel, e acicata ódios através de uma atitude que visa resequir tudo aquilo que rodeia. Concorre com maiores anti-semitas radicais o próprio povo judeu. Essa também é uma forma de manter oficialmente o estatuto do "coitadinho" para assim poder justificar toda a barbárie que pratica. Sem credo, sem género ou raça. Tudo para matar, exterminar. Alega que considera uma ameaça, e logo, julga-se que tem o direito de executar sumariamente. Onde está aqui um indício de um estado democrático? Israel actua tal e qual o regime nazi, na aplicação da "Solução Final". Nem um centímetro de desvio.

Meu caro paraver, já me estás a dar muito trabalho: já tive que te fazer ameaças para que as tuas teorias de perseguição não fossem em vão, porque sei como deve custar dizer uma coisa sem ter nada para o fundamentar. Agora tenho que voltar a comprar uma moldura para encaixilhar mais este grande texto. Já estou a suar. Bolas! Vê lá se me dás algum descanso… está bom?

[size=9px]Citação: A guerra lançada por Israel contra o Hezbollah, bem como contra todos os libaneses não identificados ou que não obedeçam à mais pequena ordem do Tsahal saldou-se até ao momento por uma estrondosa derrota. Uma derrota porque acabou a imagem de invencibilidade do Tsahal, porque a Mossad revelou-se ineficaz, porque as forças armadas de Israel têm evidenciado um desrespeito pela condição humana que no Ocidente e desde a Guerra Mundial só tínhamos assistido na Bósnia e porque Israel conseguiu transformar aquilo a que chamava um movimento terrorista na resistência do Líbano e unir a maioria dos libaneses no apoio ao Hezbollah.

Defender que teve autorização internacional para a guerra, que por aquilo que temos visto significa autorização para matar, é puro cinismo como também o foi dizer que o posto de observação da ONU foi atingido por engano ao mesmo tempo que o governo israelita tudo faz para fazer de conta que a ONU não existe. E tudo serve na sua estratégia de terror, desde matar militares da ONU a destruir edifícios civis em série com o argumento da utilização por terroristas, o que nos levaria a concluir que o Hezbollah tem mais bases do que as formas armadas dos EUA.

O que Israel pretendia era lançar uma guerra em grande escala no Médio Oriente agora que se sente fortalecido militarmente e que conta com o apoio incondicional com um governo americano que é do pior que este país poderia ter, muito embora agora quase deseje a vinda de uma força internacional para proteger uma fronteira que nunca o será enquanto Israel optar por resolver os problemas recorrendo à lei da bala.

Sempre fui defensor da existência do estado de Israel, mas neste momento tenho que dizer que acima de um estado de Israel estão os meus valores civilizacionais, entre o estado de Israel e a defesa de valores como o do direito à vida não terei quaisquer dúvidas em optar. É esta escolha que Israel me está obrigando a fazer, entre a barbárie como solução para serem alcançados os objectivos de um país e os valores dados como adquiridos no Ocidente. O facto de Israel ser vítima do terrorismo não significa que não o avaliemos segundo os mesmos padrões civilizacionais que nos levam a condenar o terrorismo.

Código:
In: http://jumento.blogdrive.com/[/size]

É incrível como num só texto o blog que citas justifica tão bem o nome.

E agora só para finalizar, e se a minha ignorância e estupidez o permitem, deixem-me arriscar uma pequena tentativa de raciocínio:

  • Em resposta ao que disse o Angel Lion: “parece-me óbvio que a sua criação foi feita pela força e passou muito pela opressão e expulsão de membros de povos e etnias que viviam nesse território há tanto tempo como os Judeus.”
    Isso não é verdadeiro. Se há povo que era originário daquela região e que ao longo dos anos foi sendo expulso e martirizado por outros povos, esse povo foi o judeu. Depois, aquando da criação do estado de Israel, no território hoje ocupado por Israel, já havia maioria de população judaica (que já na altura sofria agressões várias dos muçulmanos da região). Ainda hoje em Israel, apesar da predominância judaica, existem fortes comunidades muçulmanas, cristãs e druzas que coexistem perfeitamente com a população judaica e que têm direito à sua própria educação conforme as suas práticas religiosas.
    Ainda ontem vi numa reportagem uma muçulmana (que era palestiniana mas emigrou para Israel) que vivia pacificamente em Haifa (cidade de enorme diversidade multi-étnica e religiosa) e por isso sofreu ataques dos próprios rockets muçulmanos. Agora eu gostava de saber o que aconteceria ao israelita que fosse viver para o meio dos muçulamanos num país vizinho. Provavelmente seria chacinado devido ao anti-semitismo. Quem é tolerante afinal?

Outra questão: uma coisa é anunciar que se vão atacar os membros do Hezbollah e se acabam por fazer vítimas civis involutariamente. Outra é anunciar ao mundo pela televisão que se vão fazer ataques a civis num país e fazê-lo mesmo.
Nunca vi nenhum israelita afirmar que ia atacar libaneses mas sim membros do Hezbollah.
No fim de estarem mortos não é fácil identificar se os corpos são de civis ou de membros do Hezbollah, porque estes não andam fardados e utilizam edifícios e bairros civis como estratégia para se esconderem e “camuflarem” e atirarem rockets (ainda ontem se viu uma imagem em que eram atirados dezenas de rockets a partir de um vulgar prédio). Depois de mortos é muito fácil argumentar que se tratavam de civis inocentes… Por isso é que o Hezbollah se esconde cobardemente entre civis, acabando por sentenciar a morte de alguns civis libaneses que estão por perto.
Até agora de todos os mortos no Líbano ninguém consegue precisar ao certo o número de mortos que pertencia ao Hezbollah.

Aqui:
Essa é uma crença histórica. Os vestígios históricos/arqueológicos mostram que a milhares de anos sempre viveram ali Árabes, e por lá passaram os Romanos. E os judeus que lá viveram "milhares de anos", não deixam vestígios?

Agradecia que não se fizessem truncagens com o que foi escrito. A referência que coloca é referente ao território que se reclama ser a pátria imemoriável dos judeus. Não misture isso com o povo. Não devia…

Gostava de saber onde andavam os judeus nesses milhares de anos se não se encontravam na Judeia. Onde estão as obras que mostram que andavam por outros lados? OU será que apareceram do nada muito recentemente?

Pois, já que falou dos romanos, desde esses tempos, onde estiveram os judeus nesses mais de 2000 anos? Até estavam em nítida minoria naquilo que clamam ser o seu berço histórico… Só não percebo como equacionaram que Israel também poderia ser em Angola… :roll:

Mistura alhos com bugalhos. Se intencionalmente, se por desconhecimento, não sei.

A Turquia é um país europeu. Acho que ninguém tem dúvidas. Agora tentar com isso justificar a entrada de Israel no espaço europeu seria o mesmo que dizer que a Austrália fica no polo norte: ridículo.

Engraçado falar em nações quando nem sequer existiam. Há muitos séculos, mas provas factuais e físicas é que custam a aparecer… A Palestina foi ocupada durante “séculos” por europeus!!! :shock: :shock: Acho que não é preciso escrever mais nada…

A Turquia nao e' um pais europeu? Quer dizer que a Palestina ja' e' ocupada pelos os europeus ha' muitos seculos. Israel foi uma naçao ate' ser destruida pelos os romanos tal como as outras naçoes `a volta, e durante muito tempo foram parte do imperio turco.

Não diga isso que parece anti-semita… :roll: :wink:

Aconselho a leitura do artigo de António Vilarigues – “Cães de guerra, ou a importância de se chamar Israel”, publicado dia 7 no Público. Está disponível para assinantes (via online), ou então procure numa Hemeroteca. Tem a perspectiva histórica, com datas e as diversas resoluções da ONU… Leitura relevante.

Logo vi que havia uma razão para este tópico estar tão animado...

Tenho muito menos conhecimentos em termos de História que os explanados por vários foristas aqui e, tal como o Filipe, também não vejo solução à vista - a menos que os povos conseguissem vencer ódios milenares, o que não se vislumbra.

Se não há muitas esperanças relativamente ao epílogo, na minha opinião não há dúvidas quanto à origem do conflito: para compensar os judeus pelo Holocausto, as potências vencedoras da II Guerra Mundial tomaram acções conducentes à criação de um Estado onde uma população maioritariamente judia pudesse viver e que se pudesse chamar Israel. Não conhecendo todos os detalhes do processo de criação do Estado entre 1945 e 1948, parece-me óbvio que a sua criação foi feita pela força e passou muito pela opressão e expulsão de membros de povos e etnias que viviam nesse território há tanto tempo como os Judeus. E essa é, mais que a existência do próprio Estado, a essência do ódio desses povos e de povos amigos desses povos contra Israel (sem esconder que há muitas outras razões, nomeadamente políticas e estratégicas, para o acicatar desse ódio por parte tanto de dirigentes políticos como de simples “gangsters”). A conclusão, por muito que choque ou se queira ignorar, é que são as grandes potências ocidentais de meados do século passado as principais responsáveis pela situação actual.

A forma como se expressa e os meios que utiliza não merecem a mínima réplica. Quem recorre ao insulto, para em seguida se vitimizar revela de forma clara a personagem. Com essas, nem um segundo sequer. Faça bom proveito com os seus rótulos.
:arrow:

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Aqui:
Essa é uma crença histórica. Os vestígios históricos/arqueológicos mostram que a milhares de anos sempre viveram ali Árabes, e por lá passaram os Romanos. E os judeus que lá viveram "milhares de anos", não deixam vestígios?

Agradecia que não se fizessem truncagens com o que foi escrito. A referência que coloca é referente ao território que se reclama ser a pátria imemoriável dos judeus. Não misture isso com o povo. Não devia…

Gostava de saber onde andavam os judeus nesses milhares de anos se não se encontravam na Judeia. Onde estão as obras que mostram que andavam por outros lados? OU será que apareceram do nada muito recentemente?

Pois, já que falou dos romanos, desde esses tempos, onde estiveram os judeus nesses mais de 2000 anos? Até estavam em nítida minoria naquilo que clamam ser o seu berço histórico… Só não percebo como equacionaram que Israel também poderia ser em Angola… :roll:

Eu não falei dos romanos. Mas fico, com duvidas. Não existiam judeus? Onde estavam eles? Sabe responder?

Se não me engano também pensaram na Somália.

Por acaso ate’ estava a levar esta conversa na brincadeira, mas como alguns de voces tem o virus chamado anti-judeu entao posso dizer uma coisa, desde quando e’ que a Palestina foi pais?

Sem querer entrar na discussão politica, atendo-me só ao lado histórico, escrito pelos próprios judeus na Tora e portanto na Biblia, e juntando as fontes históricas reconhecidas:

  • o povo semita teve uma origem nómada, de pastores e colectores, andou por toda a região do próximo oriente durante anos. Algumas das suas tribos converteram-se em tribos armadas que fustigaram por exemplo o norte do Egipto e outras civilizações (faltam-me os canhenhos para confirmar, e é 1:30 e da manhã, mas apostaria nos assírios.
  • o povo árabe também teve origem nómada, mais a sul, no que hoje é o território da Arábia Saudita. Expandiram-se sobretudo graças ao comércio, fazendo a ponte terrestre entre a Europa e India, nas célebres caravanas de camelos.
  • portanto nem uns nem outros têm exactamente um local delimitado onde tenham aparecido. Mas nos primórdios eram 2 civilizações próximas e até amigas, considerando-se religiosamente irmãs (ler a Biblia, please), uma vez que descendem precisamente de 2 irmãos.
  • a Biblia explica precisamente esse sentimento nómada judeu, e a procura de uma “terra prometida de onde jorram o mel e o ???” e que teria sido prometida por Yaweh. Passam alguns milhares de anos a deambular por toda aquela zona até, devido a algum motivo histórico de que não me recordo (possivelmente expulsos por assirios), acontece a sua saida em massa para o Egipto.
  • no Egipto, são escravizados, até que José, um filho de escravos adoptado por uma princesa egipcia, os conduz a um novo “Exodo”, uma vez mais são expulsos e têm que fugir novamente para norte.
  • deambulam pelo deserto durante, diz a Biblia/Tora, 40 anos, e de repente decidem conquistar a tal terra prometida, compreendida algures entre o mediterraneo e o Tigre. Para isso, conquistam dezenas de cidades, massacram os habitantes (homens, mulheres, ciranças, animais, o termo não é meu, leiam a Biblia/Tora): 40 mil habitantes aqui, 30 mil ali. Eu acho os numeros exagerados, provavelmente pelo fervor religioso de mostrar que os descendentes de ??? eram fortes e imbativeis
  • de todas estas batalhas, não há infezlimente muitos registos históricos
  • no final desta guerra, o povo judeu conseguiu obter a sua terra prometida, e nesta fase as suas 12 tribos separam-se e constituem vários reinos
  • destes reinos, por variados motivos, apenas 2 sobrevivem muitos anos, a Judeia e a ???, com histórias paralelas, diferentes, e até em guerra em muitas gerações! A Judeia, se não estou em erro, teve o máximo expoente com o Rei David, que assegurou militarmente a sobrevivência do reino derrotanto alguns vizinhos poderosos (mais uma vez falham-me os nomes, sei que a lenda fala dos Filisteus mas acho que esses nem seriam os mais perigodos) e depois com Salomão, o Rei Sábio, que converteu um povo iletrado e rude num inicio de civilização mais avançada.
  • passados muitos anos, que me passam agora, uma dos reinos, que não a Judeia, é aniquilado por um dos vizinhos de leste, penso que pelos Babilónios. Os seus habitantes são mais uma vez deportados. Uma das histórias, presume-se que veridica, fala de uma princesa judia que é desposada pelo rei babilónio e que em sua homenagem e para a fazer recordar a sua terra natal, lhe constroi os célebres jardins suspensos.
  • por volta de 100 ou 200 A.C., o outro reino, a Judeia, é conquistado pelos Romanos. Estes ocupam os territórios de todo o próximo oriente e norte de África durante séculos.
  • durante todo este tempo os árabes continuaram a sua existência de forma pacifica, como comerciantes e transportadores. Mas isto acaba também por motivos religiosos quando “o profeta” conquista militarmente uma parte importante da Arábia. Os seus descendentes continuam a sua saga e de uma cisão familiar aparecem os xiitas e sunitas. O seu avanço é imparável, tanto no norte de África, na península ibérica, e no próximo oriente.
  • com a expansão muçulmana aparece quase em paralelo a expansão turca/muçulmana, que conquista Constantinopla. Pelo meio, a 1ª cruzada consegue reconquistar Jerusalém e alguns territórios árabes, mas foi sol de pouca dura.
  • o avanço árabe só começou a ser repelido até às suas fronteiras originais quando as nações europeias mais forte se unificaram e começaram a expandir: a França e a Inglaterra

Portanto temos uma região do Eufrates ao Mediterrâneo que os judeus controlaram uns 1000 anos (entre -1200 aC e -200 aC aproximadamente, mais uma vez me falta paciencia para ir procurar) e depois de mais uns 10 povos terem dominado a região, estiveram os árabes entre 600 dC e 1500 (???) dC. Antes e depois, esta deve ter sido a região mais conquistada e reconquistada de sempre, e isso explica ainda hoje tanto conflicto. Assim de cor, lembro-me dos Sumérios, Assirios, Babilónia, Pérsia, Egipto, Roma, cidades-estado (Tiro e outras), Grécia/Macedónia por breves momentos (Alexandre Magno), Turquia, Inglaterra, enfim, aquela zona nunca teve paz. Mas defender que é o berço destes ou daqueles, como se pode ver, é um bocado abusivo. É o mesmo que virem agora os celtas reinvindicar que querem um pedaço da Irlanda. Ou os descendentes dos Núbios pedir uma parte do Sudão e Libia. Ou os Trácios, ou os Suevos, ou os Visigodos.

O que diferencia Israel de todos estes povos que foram aniquilados por outros mais fortes que eles, é que a sua cultura e sobretudo a sua religão sempre foi muito forte, descriminatória e segragacionista (não esotu a inventar, eles próprio assim se definem: são o povo eleito e não querem misturas com os outros). Por isso, apesar de expulsos e perseguidos, por exemplo por toda a Europa, sempre se mantiveram unidos, sempr emantiveram a sua fé e cultura, por isso, 2 mil anos depois de os seu 12 países terem sido conquistados, ainda sobreviveram, fortes e influentes em muitos países, e a Europa, com a consciência pesada do que o hitler lhes fez, acabou por decidir colocá-los de volta naquele território, abrindo esta caixa de Pandora que ainda hoje existe e que sempre existirá enquanto existirem alí 2 países. Mais tarde ou mais cedo uma das facções conseguirá aniquilar a outra, e não vai ser bonito de se ver.

no Egipto, são escravizados, até que José, um filho de escravos adoptado por uma princesa egipcia, os conduz a um novo "Exodo", uma vez mais são expulsos e têm que fugir novamente para norte.
Aqui estamos no puro domínio bíblico, mas o filho de escravos adoptado pela princesa, que libertou os judeus da escravidão no Egipto e liderou o êxodo, foi Moisés. José era filho de Jacó e foi governador do Egipto.
destes reinos, por variados motivos, apenas 2 sobrevivem muitos anos, a Judeia e a ?????, com histórias paralelas, diferentes, e até em guerra em muitas gerações! A Judeia, se não estou em erro, teve o máximo expoente com o Rei David, que assegurou militarmente a sobrevivência do reino derrotanto alguns vizinhos poderosos (mais uma vez falham-me os nomes, sei que a lenda fala dos Filisteus mas acho que esses nem seriam os mais perigodos) e depois com Salomão, o Rei Sábio, que converteu um povo iletrado e rude num inicio de civilização mais avançada.
Tens aí uma confusão cronológica. A divisão do reino aconteceu depois de Salomão, com o surgimento de dois reinos, governados pelos seus filhos:
  • Israel, ao norte, governado por Jereboão, com capital em Samaria;
  • Judá, ao sul, governado por Roboão, com capital em Jerusalém.
passados muitos anos, que me passam agora, uma dos reinos, que não a Judeia, é aniquilado por um dos vizinhos de leste, penso que pelos Babilónios. Os seus habitantes são mais uma vez deportados. Uma das histórias, presume-se que veridica, fala de uma princesa judia que é desposada pelo rei babilónio e que em sua homenagem e para a fazer recordar a sua terra natal, lhe constroi os célebres jardins suspensos.
O reino destruído por Nabucodonosor foi o de Judá. Quanto aos jardins suspensos, tinha a mesma ideia que tu mas fui confirmar e segundo parece a tal princesa era filha do rei de Medes, um reino situado no actual Irão.

Após a queda da Babilónia os judeus regressaram a Judá e repovoaram a região, depois anexada pelos romanos e só então denominada Judeia.

Mas defender que é o berço destes ou daqueles, como se pode ver, é um bocado abusivo.
Aqui não concordo muito. É certo que as 12 tribos tinham origem nómada, mas os judeus enquanto nação só nasceram após o êxodo, com a conquista de Canãa. Foi aí, no actual território de Israel, que se estabeleceram como povo, desenvolvendo a sua cultura e professando a sua fé.
a Europa, com a consciência pesada do que o hitler lhes fez, acabou por decidir colocá-los de volta naquele território
A Europa não organizou nenhum corredor aéreo para lançar judeus de pára-quedas sobre a Palestina. Em 1948, quando Israel se tornou independente, viviam na região 650.000 judeus, entre os que nunca de lá tinham saído, os que para ali se deslocaram fugidos das perseguições do final do séc. XIX (mormente da onda de pogroms na Rússia) e os que lá chegaram em fuga ao holocausto.

E a estes que lá estavam, a ONU não entregou simplesmente a Palestina, antes se propôs dividi-la num estado judeu e outro árabe. A Liga Árabe não quis, invadiu Israel, e na sequência da guerra da independência este acabou por conquistar territórios que excediam o que a ONU lhe tinha dado.

E a estes que lá estavam, a ONU não entregou simplesmente a Palestina, antes se propôs dividi-la num estado judeu e outro árabe. A Liga Árabe [b]não quis[/b], invadiu Israel, e na sequência da guerra da independência este acabou por conquistar territórios que excediam o que a ONU lhe tinha dado.

Não querendo entrar em avaliações de se o “negócio” proposto à Liga Árabe era justo ou razoável, parece-me que entre a Liga Árabe e Israel esta estava numa posição negocial francamente desvantajosa.

Números sempre a serem revistos para cima… :roll: E quantos palestinos existiam nesse território?

A Europa não organizou nenhum corredor aéreo para lançar judeus de pára-quedas sobre a Palestina. Em 1948, quando Israel se tornou independente, viviam na região 650.000 judeus, entre os que nunca de lá tinham saído, os que para ali se deslocaram fugidos das perseguições do final do séc. XIX (mormente da onda de pogroms na Rússia) e os que lá chegaram em fuga ao holocausto.

Quando Israel reconheceu o estado da Palestina, o direito da sua existência?!

E a estes que lá estavam, a ONU não entregou simplesmente a Palestina, antes se propôs dividi-la num estado judeu e outro árabe. A Liga Árabe não quis, invadiu Israel, e na sequência da guerra da independência este acabou por conquistar territórios que excediam o que a ONU lhe tinha dado.

Os fanáticos ainda sonham com a expansão do Grande Israel…