"… A PJ anunciou esta sexta-feira que estão confirmadas as nacionalidades das 16 vítimas mortais do acidente com o Elevador da Glória, esclarecendo que o cidadão [alemão dado como morto na quinta-feira está afinal internado no Hospital de São José.
Segundo a informação da Polícia Judiciária (PJ), os cidadãos que morreram no acidente, em Lisboa, são cinco portugueses, dois sul-coreanos, um suíço, três britânicos, dois canadianos, um ucraniano, um norte-americano e um francês…"
A Main será quem terá que responder pelo caso. A Carris terá que explicar porque tem reduzido os calores nos concurso públicos. É responsável por essa parte . A CML será responsabilizada moralmente pela situação,pois é quem tem a concessão da exploração. O estado fechou os olhos desde que poupa umas coroas.
E sigam a opinião de alguém que sabe do que fala. Professor Fernando Nunes da Silva. Foi vereador camarário que SAIU em desacordo com o medina . Não alinhou com nenhum partido nesta política…Especialista em transportes … Vejam atentamente as suas declarações feitas na RTP 3.
Todas os concursos públicos têm água no bico. Este foi só mais um. Deviam ser explicados ao povo como são feitos. Talvez abrissem os olhos às negociatas.
O Putin é um ■■■■■■ do crl… mas uma coisa o admiro…
Aposto que ele com uma situação destas… convocava logo o Presidente da Carris/empresa externa, e os Chefes da manutenção da carris/empresa externa, e em 15 mins sabia quem era o culpado do que aconteceu com uma margem de erro de 0,0001%
E aposto que abria as hostilidades com “nao me interessa para nada quem fez a manutençao ou quem assinou as checklists… quero saber quem é o culpado do que aconteceu, e está aqui à minha frente”
Para mim os culpados são todos aqueles que entendem que é totalmente normal um equipamento com mais 100 anos ande a fazer 200 viagens por dia sempre lotado, só porque é preciso espremer ao máximo a galinha dos ovos de ouro.
Em suma, culpados são todos aqueles que, em nome do lucro, colocam a segurança das pessoas em jogo.
O técnico que lá teve nesse dia, que até já se sabe o nome - deixa-me só imaginar como esse gajo deve estar a fazer contas à vida - vai ser atirado aos lobos porque teve no poço a ver o cabo e não viu nada de relevante. O cabo estava supostamente dentro da vida util. Está apto e aprovado.
O gajo se calhar recebe o ordenado minimo, tinha mais 5 serviços para fazer até final do dia, está feito, siga para outro. Vai-se ■■■■■ à grande enquanto os que acima de si decidem a estratégia e as prioridades vão andar anos a arrastar-se em tribunal a protelar até sairem de fininho com uma absolvição ou uma prescrição. E ainda vai ter de levar com o peso todo na consciência de saber que se calhar até poderia ter feito algo que tivesse evitado esta tragédia.
A única pessoa pré-formatada e com pré-conceitos acerca do que eu quero ou me interessa, és tu.
O teu post (os vários posts aliás) exemplifica isso claramente.
Cumpro e também sou forista, com direito a ter uma opinião. Mas, se o forista em questão, ou qualquer outro, ficar incomodado ou se entender eu ter desrespeitado as regras, é denunciar. Ninguém é mais que ninguém.
Vou chamar a atenção de mais uma coisa. A mim como cidadão contribuinte , que já fui utente da carris , filho de ex funcionário, irmão de outro que conduziu elevadores e elétricos e conhecedor da coisa pergunto a razão da divulgação pela PJ de alguns factos . Quero lá saber de onde são as vítimas. Quero é saber os factos para atribuir culpas. E isso sempre com SIGILO na investigação. Até parece que se estão a preparar para o ministério público ficar de mãos atadas , e dar em nada… É um clássico nacional. Não chegarem a provas em tribunal. O Coelhone foi o ÚNICO que assumiu culpas na Tugalandia…Imagino um terramoto ou desastres maiores… fazem umas missas e vestem gravatas pretas. Ainda ficam bem vistos… Os asiáticos deixam a velha Europa a um canto numa coisa chamada HONRA.
Vamos ter mais entre-rios , Pedrógãos e elevadores e assobiar para o lado.
Já li aqui alguém (não me recordo agora), escrever que “afinal o cabo não rebentou”… mas agora vi isto (8 da manhã de hoje, CM):
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Cabo do Elevador da Glória rebentou após inspeção no próprio dia
Presidente da Carris esclareceu que não pode avançar as causas do acidente, classificando a situação de inimaginável
Na manhã da última quarta-feira, dia em que ocorreu o trágico acidente do Elevador da Glória, em Lisboa, o sistema foi sujeito a uma inspeção preventiva com a duração de 33 minutos, entre as 09h13 e as 09h46. Uma das conclusões dos técnicos da inspeção da MNTC é que o cabo contava com mais 263 dias até ser mudado. Entre os dez procedimentos efetuados foi dado o ‘OK’ à questão: “O ascensor tem todas as condições para a operação?” Nove horas depois da inspeção diária, uma das duas viaturas do ascensor desceu desgovernada a calçada, embatendo contra um prédio.
O acidente “deixou todos perplexos” na Carris, afirmou o presidente da empresa municipal de transportes de Lisboa, Pedro Bogas. Sublinhando que “o cabo é verificado diariamente numa roldana”, o presidente da empresa sublinhou que “não se pode partir do pressuposto que o problema está no cabo”, ao que acrescentou: “Se tivesse origem em algo muito evidente, já teríamos apurado. A situação é inimaginável, inusitada.” Pedro Bogas precisou que a manutenção geral é realizada de quatro em quatro anos, tendo a última ocorrido 2022. Referiu também que em intervalos de dois anos é realizada a manutenção intercalar, sendo que a última foi efetuada no ano passado.
O presidente confirmou que o ascensor tinha sistemas de redundância que possibilitam travar a viatura, mas admitiu que “numa ferrovia ligeira, com mais de cem anos, não seria exatamente assim”. A manutenção do ascensor era efetuada por seis técnicos, enquadrados por três engenheiros. Sendo que dois elementos da empresa realizavam acompanhamento 24 horas por dia. A manutenção contava ainda com a participação de dois técnicos da Carris.
Após o acidente foi aberto um inquérito e realizada uma inspeção técnica aos ascensores do Lavra, Graça e Bica e ao Elevador de Santa Justa, equipamentos sem data prevista de reabertura.