Departamento Comercial e Marketing do Sporting Clube de Portugal

O que é estranho, a Isabel Victor tem um currículo relevante na área da Museologia. Isto prova o que venho a dizer, mais que nomes, precisamos é de uma forma de trabalhar completamente distinta. Certamente a Isabel Victor tem que sair do seu gabinete e ver in loco o que se passa, melhorando o serviço que gere.

Será que as pessoas passam a incompetentes quando chegam ao Sporting? Às vezes fico a pensar que contraímos um vírus qualquer, que quem quer que venha, deixa de ser um profissional de topo e passa a ser um acomodado de topo. Neste caso, acomodada.

Na altura do Mário Casquilho, cheguei a reunir-me com o mesmo e apresentar um projecto para dinamizar o Museu. Entretanto, o Mário Casquilho saiu do Sporting tudo mudou e o projecto deixou de fazer algum sentido. Isto para dizer que há muito que se pode fazer, há muito por onde melhorar e crescer, mas as pessoas tem que ter essa mentalidade, essa abertura, caso contrário o Museu passa a ser um depósito de troféus onde os Sportinguistas se dirigem para contemplar alguns desses troféus. Ora, creio que o Museu tem outra missão. Armazéns é que guardam troféus. O Museu tem que interagir com os Sportinguistas, tem que se abrir à comunidade e tem que contar a história do Sporting. É a sua memória visual, é a história do Sporting que ali está e que cabe ao Museu contá-la, apresentá-la e em alguns momentos, defendê-la. Ser um organismo fechado sobre si mesmo, mais vale fechá-lo e assim poupamos em gastos.

Que se pode fazer muito melhor no museu estou totalmente de acordo, a publicidade que o Sporting faz a volta do mesmo é nulo, os meus pais por exemplo nunca visitaram o museu tal como a grande maioria dos adeptos, agora dizeres esse tipo de coisas avulso fica-te mal.

O museu pelo que sei ao longo do ano tem bastantes iniciativas de exposições temporárias, ou seja vê-se que existe uma tentativa para que exista dinamismo o grande problema é as pessoas viverem dentro da sua própria bolha e não perceberem que não basta o Sporting colocar uma nota de rodapé no site oficial a dizer que há uma exposição temporária, é necessário a parte do Marketing para despertar o interesse dos adeptos em ir ao museu.

O preço de ir ao museu e visitar o estádio também me parece completamente desproporcionado 13 euros, isso paga-se para ir visitar o Camp Nou e o Santiago Bernabeu e por mais respeito que tenha pela nossa história o que interessa quando se faz os preços é a procura, o RM e o Barcelona podem praticar esses preços porque têm essa procura por parte dos turistas e acaba por ser um hotspot da cidade, será que o Estádio de Alvalade pode entrar no mesmo desígnio na cidade de Lisboa? Creio que não tem comparação pelo que o preço devia ser ajustado.

Quando elaboras um projecto de uma exposição temporária, a sua difusão, a comunicação, é um dos pontos que fazem parte do caderno de encargos. Se a exposição conta com números muito baixos, então há um problema ali na difusão e cabe ao responsável inverter isso. Desconheço a forma de trabalhar do Sporting, por isso posso estar a cometer um erro, mas se como responsável do Museu vejo que há uma falha na divulgação, cabe a mim inverter isso. O Departamento de Marketing a tratar de tudo, acabará por ter destes erros porque lhes falta sensibilidade para o projecto e dou-lhes razão. É da responsabilidade do Museu tratar do seu marketing, tratar de chegar aos Sportinguistas, esperar que sejam outros (o Marketing) a fazer isso, haverá sempre falhas. Obviamente.

O museu do Sporting teria de ser muito mas mesmo muito melhor do que o actual. É fraquíssimo. Não é um museu da dimensão do Sporting.

Eu ainda tenho esperança que se faça um museu a sério no Alvaláxia, quando o recomprarmos.

A principal missão do nosso Museu é educar os Sportinguistas na grandeza deste clube, no seu ecletismo ímpar, na sua história extraordinariamente prolífica em Troféus. No fundo, a sensação que miúdos e graúdos devem ter, ao sair do nosso Museu, é espanto e um redobrado orgulho no Clube. Como ainda não tive a oportunidade de ver o Museu depois da restruturação, não posso avaliar se as transformações efectuadas atingem tal objectivo.
Não basta estar aberto ao público, é imperativo que o discurso expositivo sirva para educar e sobretudo encantar, com a nossa história, quem visita o Museu. Tenho alguns anos de experiência profissional na área museológica e sei o quão é fácil expor acervo sem clareza nos objectivos propostos ou no discurso expositivo. O museu de um clube, mais do que apresentar Troféus, tem que encantar quem o visita, tem que saber capitalizar a vertente emocional dos adeptos, principalmente dos mais novos. A nossa história é de tal forma rica que se torna simples conseguir fazê-lo.
É fundamental flexibilizar o funcionamento/atendimento para que quem procura o Museu encontre uma porta aberta a preços razoáveis. Não é difícil ter um Museu com qualidade, contemporâneo e cuja oferta esteja permanentemente focada nas necessidades e expectativas de quem o procura.

É essa uma das missões dos Museus. Caso contrário, passa a ser apenas um armazém onde guardamos troféus.

Baseio a minha opinião nas críticas que vou lendo. Também desconheço in-loco o trabalho feito.

Concordo totalmente que os nossos preços são desajustados, mas o bilhete normal do Camp Nou Experience custa muito mais que o nosso, já vai nos 25€. Na última vez que lá fui, em 2013, custava 20€.

Do que se vai sabendo do projecto será esse o objectivo da extensão do museu a abrir no pavilhão, criar uma experiência mais interactiva e emocional.

Um Museu “típico” tem como principal missão educar, apresentando dados/acervo que permitem cumprir essa missão. Regra geral, o lado emocional num discurso expositivo está escondido atrás da informação apresentada ao público. Conheço algumas excepções, onde o apoio/apelo à emoção se encontra mais presente, mas não é propriamente aquilo a que chamaria de norma no discurso expositivo.
No Museu de um clube, a premissa tem que ser inversa. Hoje em dia é fácil aceder à informação de quantos Troféus, quantas medalhas temos. Visualizar, ao vivo e a cores essa informação, de forma a exponenciar a emoção e o orgulho que temos neste clube, é algo diferente e requer uma abordagem diferente da tradicionalmente presente num Museu.

Quando visitei ainda não estava nos 20 em 2011, o do Real Madrid também visitei por essas alturas e estava a 18 euros mas temos de ver que acabam por ser hotspots da cidade que os turistas metem no topo das preferências, um casal de namorados vai a Madrid ela quer ir visitar o Prado e o macho quer ir ao Santiago Bernabéu e tirar uma foto no banco de suplentes, em Lisboa será que o Estádio de Alvalade está no mesmo patamar do Mosteiro dos Jerónimos ou do Oceanário de Lisboa? Não me parece, logo o preço tem de ser ajustado quer para quem nos visita como para os próprios adeptos.

Um preço na ordem dos 8 euros parecia-me perfeitamente natural para a procura que acabam por ser adeptos/sócios e turistas que são Sport Addicted.

Vejo o Museu como um espaço expositivo, com a missão de salvaguardar uma memória histórica e de a perpetuar ao longo do tempo. Mais que expor um objectivo, há que promover uma ligação entre o objectivo expositivo e o público, criar um laço emotivo e assim garantir que há uma interação positiva, promovendo a história. Por outro lado, há igualmente a obrigatoriedade de cultivar o público, despertar a sua consciência e criar empatia. O Museu do Sporting tem a missão de contar a história do clube, preservar a sua memória e promover uma relação de empatia com o seu público. A própria história é cativante, é significativa e isso facilita imenso o papel do Museu. É um projecto ainda muito novo e espero que possa evoluir no melhor sentido, adequando o espaço à nossa grandiosidade e perceber que o Museu é um espaço de interação, um espaço aberto e que deve estar ao dispor da comunidade Sportinguista e outros interessados.

Sem dúvida, a qualidade e a fama do produto são bem diferentes. um casal vai ao Camp Nou e larga na boa 200€ ou 300€ entre a visita e a ida à loja, e há sempre gente a visitar. Mais comparável com o nosso era o museu do Atlético de Madrid no Calderon, na altura paguei penso que 9€. Foi no período pré-Simeone, talvez 2008 ou 2009.

Não sendo um must da cidade, temos uma grande vantagem, a localização e proximidade com transportes. Temos que tirar partido disso, e aí acho que termos uma loja na zona turística que fizesse essa articulação seria muito bom (“está a 15 minutos do estádio, compre já aqui o seu bilhete e ainda lhe damos 5€ de desconto em merchandise” / “compre um artigo de valor superior a 50€ e damos-lhe um desconto de 50% na tour do estádio+museu”).

:mais: :mais: :mais: :mais: :mais: :mais:

Sinceramente não sei se é bom ou mau :inde:

Sinceramente não sei o que é.

Eu por acaso vi.

A nossa equipa de kickboxing foi ao reality show solidário da tvi e levou cachecóis para todos os concorrentes.

A receptividade foi top. E cheguei à conclusão que a maioria dos concorrentes são do Sporting.

Ah, ok :slight_smile:
É difícil dizer que não a uma equipa de kickboxing. :slight_smile:

:lol:

:rotfl: :rotfl: :rotfl:

O Ristovski borrou-se todo ahhahaha