Denuncias da ACAPOR

http://www.publico.pt/Tecnologia/acapor-quer-evitar-que-videoclubes-sejam-chacinados_1473675

Isto é legal?

Como arranjam os IP’s?

Gostei deste comentário que estava no Publico

O meu negócio tb está a falir

Vou processar as farmácias pela venda de Aspirina. O meu negócio foi sempre vender chá para as dores de cabeça… Depois apareceu a aspirina e arruinou-me o negócio… E as farmácias, como é um negócio lucrativo anunciaram que a aspirina é eficaz contra as dores de cabeça… Está a dar-me cabo de negócio a mim e aos outros curandeiros… É o fim das mezinhas…

a unica maneira que estou a ver é ilegalmente, nunca um juiz iria permitir a estes papagaios ter acesso aos IPs…

Eu já tinha lido algo sobre isto há uns tempos, mas pensei que se tratava de mais um processo que envolvesse direitos de autor, mas afinal é isto ?

A associação não representa os detentores dos direitos dos videos partilhados na Internet. Mas esta prática de partilha, disse Nuno Pereira, levou à crise dos videoclubes. “Os nossos associados estão a ser verdadeiramente chacinados. A fecharem lojas quase diariamente, não é possível manter esta indústria”.

É nisto que eles baseiam as queixas ? Ridículo e obviamente não vai dar em nada, de tão absurdo que é.

Parem o desenvolvimento tecnológico a nível global, é que com cada inovação que aparece há alguém que está a retirar quota de mercado a outro produto qualquer…

Obtenção de dados privados sem autorização é crime publico punível por lei. Espero que esta organização seja responsabilizada criminalmente por isto!

Mais informaçãoes em http://www.mj.gov.pt/sections/home

Uma lista de IPs não quer dizer rigorosamente nada, eles podem reunir quantos quiserem… como vocês já devem ter reparado, mesmo aqui no fórum o vosso ip fica registado sempre que colocam uma mensagem.

Isso não quer dizer que exista uma identificação de quem tem o IP, na sua grande maioria a lista deve ser composta por IPs dinâmicos e para que fossem identificados os utilizadores que os tinham num determinado momento era preciso que o ISP fornecesse essa informação.

Não o podem fazer legalmente, nem sequer têm interesse nisso porque no dia em que se acabar a partilha de ficheiros acaba também a necessidade de ligações rápidas de banda larga domésticas.

Já agora:

Sic PPP: "O presidente da ACAPOR, Nuno Pereira, adiantou com notório desdém, que a listagem entregue é «a maior colectânea de denúncias criminais apresentadas em simultâneo na História da Justiça Portuguesa», mas na realidade trata-se sim da maior colectânea de provas auto incriminatórias apresentadas em simultâneo na História da justiça Portuguesa. Este acto é na verdade uma admissão da prática, com entrega de provas, de pelo menos 2 crimes, cada um dos quais punível com prisão até um ano ou multa até 120 dias, uma vez que a ACAPOR não se encontra autorizada pela Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) para fazer tal recolha de dados. O Partido Pirata Português (PPP) não pode deixar de condenar esta atitude nem deixá-la passar incólume e como tal realizou diversas participações individuais à Comissão Nacional de Protecção de Dados, para além de uma denuncia por não cumprimento de obrigações relativas a protecção de dados e uma queixa-crime por acesso indevido na Procuradoria-Geral da República, cabendo agora às autoridades competentes agir contra estas ilegalidades cometidas pela ACAPOR."

Não conheço os detalhes da tecnologia por detrás da obtenção dos endereços IP, mas consigo ver três fontes possíveis: o ISP de quem descarrega, o site / plataforma onde se procede à partilha de ficheiros, sendo que aqui pode ser um site sem ligação à Associação ou um site controlado pela mesma para esse efeito. :xock: Mesmo que a Associação quisesse fazer denúncia de uma situação que é prevista na lei, nunca a autoridade com poderes para obter os IPs os iria partilhar com uma instituição que não tem poder judicial, embora goste de se armar em justiceira.

Não conhecia. Mas acho que se formalizassem a inscrição como Partido Político, nas próximas Legislativas elegiam uns poucos deputados! :rotfl:

Outra questão que não conheço bem é se impedir a partilha ilegal de filmes reanimaria o mercado dos vídeo-clubes, abrangendo todas as lojas, desde as grandes como as FNAC e Worten até aos clubes de bairro. Para músicas hoje o que vende são os downloads, e os CDs (com preços mais baixos que há anos atrás e com ofertas tipo DVDs) caminham para ser um mercado residual, quem sabe em poucos anos ocupando o local que o vinil ocupa hoje em dia.

Os filmes são ficheiros mais pesados, mas o aumento da velocidade de transferência (caso não sejam cobrados valores muito elevados) permitirá colocá-los no mesmo patamar de acessibilidade que as músicas / álbuns têm hoje. Eventualmente o facto de os filmes serem obras para durar mais e com outro estatuto pode levar a que os Blu Ray DVDs ou outro formato que apareça não conheça o mesmo destino dos CDs. Mas perante a proliferação de cinema de “mascar e deitar fora”, surge a questão: alguém estará mesmo interessado em ter uma caixa de coleccionador de (por exemplo) o filme dos “Dukes of Hazzard”, com comentários do realizador? Para fazer ver aos netos, daqui por uns anos? :inde: Acho que quem se interessasse pelos comentários do realizador não teria problemas em fazer o download (legal ou ilegal). Estou curioso para ver no que dá o mercado dos filmes num futuro próximo.

Um simples script de PHP pode fazer isso, sempre que te ligas a um servidor web, por exemplo, o teu IP é enviado e pode ser guardado.

Basta que eles tenham criado um site de partilha de ficheiro e que tenham guardado o IP de quem clicou nos links para ‘sacar’…

Acredito que os sistemas de Video On Demand dos operadores de TV vão substituir os vídeo-clubes a 100% a muito breve prazo… é bem mais confortável alugar o filme já de pantufas e sentadinho no sofá do que estar a ir buscá-lo e levá-lo ao vídeo-clube.

É verdade, mas somente com o ip não conseguem identificar a pessoa. Para isso o isp tinha de fornecer as informações pessoais, isso se não for utilizada uma proxy porque aí o caso muda de figura.

Exacto e como disse no meu post anterior, se há coisa que dá dinheiro aos ISPs é a partilha de ficheiros.

Não pode ser, abaixo esses malandros :lol:

E não é só os Video On Demand, o iTunes (ou outro) também vai (ou já veio para alguns) substituir os cd’s. Hoje em dia podemos ter tudo e mais alguma coisa à distância de um clique e legal. Por isto é que considero as razões invocadas uma anedota.

Gastar dinheiro numa “guerra” que vão perder em tempo de crise…

O estrebuchar dos moribundos…

A única pequena diferença entre as televisões que alugam videos e os downloads feitos de um site de uma pessoa simpática que o partilha na net é que um é legal e a outra é ilegal, uma paga a toda a cadeia que está por trás da produção do filme a outra não.

Naturalmente estas pessoas têm razões de queixa, bem como os artistas, os produtores, os actores e musicos, etc. Cada vez que fazemos um download ilegal (julgo que todos o fazemos em maior ou menor número) estamos indevidamente a ficar com algo que não nos pertence e que gerou muitos postos de trabalho e fruto do trabalho de outros.

As empresas não têm grandes formas de fugir à questão, existem patentes, licenças que têm ou devem respeitar. As pessoas comuns são mais difíceis de apanhar.

Agora, os efeito disto a prazo será bastante possivelmete a produção de lixo em massa. Quem é que vai querer gastar imenso dinheiro num filme que qualquer um pode ter gratuitamete em 1 minuto sem que as resposabilidades sejam apuradas? Se isto continuar assim daqui por uns anos estamos nesta situação que será a menos desejável para todos.
Da mesma forma que uma empresa não produz conhecimento e inovação se no dia seguinte alguém a for copiar com custos muito mais pequenos.

Quanto à queixa eles sabem que não vai dar a nada mas é publicidade para a causa e um convite para que outros se juntem. Esta é uma quetão que os Estados têm que regular e as empresas envolvidas têm que resolver em conjunto com os ISP’s porque se todos continuarem a poder partilhar o que querem há vários negócios que não têm condições para continuar.

QUanto aos IP’s deverá ser ilegal imagino eu, mas também aqui pouco ou nada acontecerá, acho eu.

A Mim bem podem vir atrás, IP Dinamico corrido em 2 proxys um em Londres outro em Hong Kong.

http://thepiratebay.org/torrent/5893441/Acapor_leaked_emails

Não misturo cinema com vídeo-clubes… os filmes facturam realmente é nas bilheteiras, o valor que possa vir da venda directa ou aluguer acredito que seja residual.

O formato de negócio ‘vídeo-clube’ está acabado, seja por causa da partilha ilegal de ficheiros, seja por causa do negócio legal do Video On Demand, assim como se acabaram muitos outros negócios por causa da evolução tecnológica.

Quanto ao cinema, tem que se valer da experiência em si já que ver um filme em casa não se pode comparar com vê-lo numa sala de cinema, têm que proporcionar ao consumidor algo que ele não consiga ter em casa e isso já está a acontecer com o 3D, sistemas de som sorround, etc, etc, etc.
Nesta área acredito que ainda há muito por explorar.