Entrevistador: “Dr. Frederico Varandas, o senhor já assumiu que vai ficar com José Peseiro. A questão que lhe col…”
Frederico Varandas: “Peço desculpa de o interromper. Eu uma vez estava no Afeganistão, eu e o meu grupo de homens, ali no epicentro da guerrilha, quando nos foi comunicado que íamos ser alvo de uma emboscada. Mas sabe, o que eu queria era saber do meu Sporting. Saquei de um rádio antigo do meu avô, encontrei a frequência da Antena 1, e ali estava eu, sozinho com os meus camaradas, à espera do pior, mas sempre com o Sporting por perto”
Entrevistador: “Mas Doutor, não me deixou concluir a pergunta …”
Frederico Varandas: “Mas sabe, sabe, sabe uma coisa, o Sporting é muito grande. O Sporting que eu aprendi a gostar era o Sporting do meu avô …”
Entrevistador: “Qual é a sua posição em relação ao Clube manter a maioria da SAD ?”
Frederico Varandas: “Sabe, uma vez estava no Iraque, perdido no meio das Montanhas Sinjar, quando fomos interceptados por rebeldes do Curdistão …”
Entrevistador: “Doutor, qual é a relevância dessa informação para a pergunta que lhe fiz ?”
Frederico Varandas: " Deixe-me continuar … e nesse momento temi pela vida. E foi nesse momento que decidi que iria fazer o que mais gosto. E o que eu mais gosto é o Sporting. Expliquei de forma sucinta aos sequestradores o meu objectivo, falei-lhes que queria ser Presidente do Sporting, e eles aceitaram as minhas justificações e soltaram-me. No fim ainda consegui ouvir o relato do Naval vs Sporting, devido ao rádio do meu avô, um enorme Sportinguista, que anda sempre comigo no bolso. O rádio, não o meu avô …"