Crianças no Futebol

Concordo com a regra.

Temos que pensar nas condições extremas, porque nem sempre as coisas correm bem. Qualquer situação de pânico que se gerasse dentro de um estádio de futebol podia ser fatal para uma criança de colo.

Hipoteticamente, qualquer ocorrência estrutural no estádio parece impossível de acontecer… até ao dia. Provavelmente todos se riem se se falar em tremores-de-terra, queda de uma parte da cobertura, ou qualquer outro fenómeno com poucas probabilidades de ocorrer. O que é certo é que ainda se choram as vítimas de uma certa cerca de um certo Estádio já demolido, que cedeu aquando da chegada de um certo autocarro.

Provavelmente nunca acontecerá nada do género, daí os pais se mostrarem interessados em levar as crianças à bola. Mas um miúdo com essa idade, tem grandes probabilidades de ser vítima de esmagamento numa situação de saída de emergência e quem tem responsabilidades na segurança dos estádios faz bem em precaver-se.

Penso que é da legislação, essa proibição de entrar em espectáculos com crianças menores de 3 anos. Ainda há pouco fui comprar bilhetes para o Noddy. Tenho um miudo que ainda não fez 3 anos. Teoricamente, não pagava. Mas é proibido levá-lo ao colo. Resultado, paguei mais um bilhete e ficou resolvido. São as regras, cumpro-as.

Caro Miguel,

Isto é tão estúpido, mas tão estúpido! Depois querem que o público vá ao futebol e que as crianças sejam dos clubes…

E é tão mais estúpido que o meu filho que tem 3 anos e 4 meses (e que também se chama Miguel ;D) já assistiu a dois jogos do Sporting: o da época passada contra o Marítimo e o desta época contra o Belenenses. E não vou para camarote ou Lugar VIP, mas estou por cima do Directivo.

Da primeira vez, como viu o Tio e eu a ir, munidos de cachecol como é da praxe, fez uma birra de tal ordem que o tive de levar e de ir buscar o cachecol dele e tudo! Como moro perto e os avós também, mantive um plano B para o caso de não conseguir entrar ou de ele não se aguentar. E, apesar de chegar tarde e de o Liedson não ter esperado por mim (ia a passar os torniquetes quando fez o 1-0 a escassos segundos) correu tudo bem e ele ficou deslumbrado! Viu o jogo inteiro ao meu colo, apesar de ter cadeira vaga ao lado.

Nesta época quis levar bandeira e tudo, apesar de estar mais agitado. E fez perguntas sobre o jogo e os jogadores do Sporting e, mais do que isso, como tem familiares do Porto e do Benfica, ele dizia que era de todos e agora diz que é do Sporting e diz que quer ir mais vezes, eu é que o tento refrear.

Já não basta pôr os jogos a horas impróprias? É assim que querem ganhar adeptos?

Eu entendo que há normas de segurança a cumprir, mas no jogo com a Naval? Era de alto risco? Nem 30 mil espectadores estavam no estádio…

E alguns meninos da claque quando entram ao molho e saltam por cima dos torniquetes perante a impassividade dos seguranças? Onde fica a segurança?

:cartao:

Sinceramente não percebo porque insistem em levar as crianças ao Futebol, acho que até deviam ser proibido até aos 10anos (pelo menos), por vários factores.

  • Principal, é a segurança dos miúdos.
  • Vejo muitas vezes os pais a terem que sair com as crianças mais cedo, porque querem fazer xixi, porque tem sono, porque tem fome, porque…são crianças. Qual é o gozo que os pais têm em ver o jogo ?
  • Para quê sujeitar os miudos á poluição da malta que fuma e á poluição sonora de um jogo de futebol ?

Caro Gabriel Alves,

Qualquer situação de pânico pode ser grave quer para uma criança de colo, quer para uma criança que ocupe um lugar e compre um bilhete, quer até para um adulto!

Quantas crianças de colo estavam em Heysel? Ou em Hillsbrough? E quantas crianças se vê hoje em dia em estádios ingleses?

E se te estás a referir à queda do varandim do antigo Estádio José Alvalade, desculpa mas acho que é uma comparação disparatada. Estamos a falar de uma situação pontual, em que uma série de pessoas fez pressão numa estrutura que não estava minimamente preparada para o choque, pessoas que já tinham idade para ter juízo, mas que são levadas por um fenómeno de massas. O que não deixa de ser um acidente estúpido, claro! Tão mais estúpido, quanto era sempre costume os varandins por cima da 10-A estarem guardados por polícias que não deixavam ninguém aproximar-se. Sei disso porque costumava marcar ali encontro com os meus amigos em certos jogos. E desta falha de segurança ninguém falou na altura…

Isto já para não falar no teu exemplo dos tremores-de-terra…a não ser que o estádio esteja construído em cima de uma falha sísmica e eu não saiba…

Meu caro LdE,

É simples: por fenómeno de imitação daquilo que os adultos fazem, as crianças acabam por querer fazer o mesmo. Pelo menos aos 6 anos eu já ia com o meu pai à bola.

No meu caso, até porque moro na rua do estádio, foi fácil. Ele não quis fazer xixi. Levei um lanchinho e ele não teve sono (nem tão pouco depois ao chegar a casa).

Tem-se menos gozo a ver o jogo? Parece-me óbvio. Mas quando estou com ele noutras situações, também tenho de dividir a atenção entre ele e o resto do que me rodeia. É assim quando temos crianças.

À poluição da malta que fuma e sonora está ele sujeito todos os dias quando vai para a escola ou quando passeamos porque vivemos em Lisboa. Ele e nós. Eu, volta e meia, estou a dizer ao meu “vizinho” da fila de baixo para atirar o fumo para outro lado.

Não podemos deixar os nossos filhos numa “redoma”… Além disso, foi ele que quis ir e não fui eu que lhe impus nada.

Além disso, foi ele que quis ir e não fui eu que lhe impus nada.

Esse argumento é um pouco perigoso, mas ok, siga para bingo.

Do ponto de vista da segurança entende-se a norma, mas, o critério devia ser a altura do/da petiz e não a idade, o meu puto com ano parece ser muito mais velho, aos 3 se tudo correr normalmente passará por um de 4 sem grande problema, qual o critério para definir a idade apartir de 4???

Tamanho da criança?

Não tem lógica, isto porque aos 4 anos há miúdos de todos os tamanhos! ::slight_smile:

O factor segurança coloca-se aos 3, aos 30 e aos 90, com 3 anos a responsabilidade é do pai, da mãe ou do acompanhante, aos 30 anos é do próprio, aos 90 anos é do filho, do neto ou do acompanhante, há sempre um responsável e é ele que deve decidir se o acompanhado pode ir ao futebol, limite-se a entrada no estádio por tamanho e não por idade, assim como é feito na circulação automóvel, com ou sem cadeira!

Já a questão entre bancada e lugares VIP ou camarotes discordo em parte, um lugar VIP é separado dos outros por uma barra de ferro amarela, segurança é exactamente a mesma, já num camarote entende-se que seja dada a permissão a miúdos mais novos! :arrow:

Tudo isto é engraçado…Ontem la fui eu ver o Jogo Sporting - Roma, desta vez sem o meu filho, o que me deparo durante todo o jogo, vários PETARDOS arrebentados, durante os golos do Sporting FUMOS VERDES onde para a Segurança ? Afinal os mesmos seguranças que não permitiram a entrada do meu filho no jogo com a NAVAL !!!, deixaram entrar objectos perigosos num jogo da LIGA dos CAMPEÕES, em que qualquer acontecimento poderá prejudicar o CLUBE, através dos castigos da UEFA !!!

Perigoso porquê? Na primeira vez, ele, assim “out of the blue”, desata a chorar num pranto a dizer que quer ir, a chorar baba e ranho, a mãe aflita sem saber o que fazer, a dizer que não pode ir e ele a dizer que sim, eu e o tio a querer ir embora.

E eu a pensar que não o podia deixar assim com aquela camada de nervos toda…

Assim, vai e logo se vê: se correr bem corre; se não o deixarem entrar deixava-o com a avó; se não se aguentasse ia entregá-lo à avó na porta. E, voilá, por vezes as crianças surpreendem-nos. :mrgreen:

Agora, já matou a curiosidade e, quando foi contra o Manchester e ele queria ir, eu disse que não podia e expliquei porquê. Ele comeu e calou. Se ainda não tivesse ido, acho que seria bem pior…

Às vezes, uma estratégia relativamente simples passa por dizer que “Sim senhor, percebo que queiras ir ver o jogo no meio das pessoas e gritar e cantar com as pessoas que estão no estádio - parece realmente interessante e divertido… mas não, não podes ir, esta é a minha decisão.”

Bom, é tudo uma questão de bom senso.

Em alguns casos, não há bom senso dos pais. Noutros é pura casmurrice dos senhores das portas. O normal…

Eu comecei a ir à bola aos 4. O meu irmão a mesma coisa… Felizmente nunca aconteceu nada de problemático, mas acho perfeitamente aceitável que sejam tomadas estas medidas, de forma a evitar eventuais desgraças. Agora não se metam é com discuros da tanga do “ah e se há um terramoto”, “epá pode cair um helicóptero” ou “ainda há trovoada e cai-lhe um raio em cima”. Os azares podem acontecer em todo o lado… Caso contrário, viveríamos, como já foi referido, dentro de uma redoma.

O que me choca mais é, como uma vez assisti, um anormal proibir uma velhota que tinha à vontade perto de 90 anos de entrar com a sua sombrinha. “Não podem entrar chapéus-de-chuva, são as regras.”, disse ele. Claro que a senhora disse “Isto é uma sombrinha. Se não tem educação, ao menos tente ter inteligência. Não vou matar ninguém com isto.” E o chefe desse jovem lá a deixou passar…

Ou a velha era burra ou o guarda era burro. Existe uma casinha em cada porta do Estádio que é responsável pela guarda de certos objectos que são vedados à entrada. Tudo seria muito simples se o guarda tivesse explicado que por motivos de segurança não lhes era permitido deixarem entrar guardas-chuvas tenham as pessoas 3,30 ou 90 anos e que portanto se não se importasse que se dirigisse à tal casinha e colocasse lá o guarda-chuva provisoriamente.

O problema de levar uma criança até aos 4 anos, no entender do Sporting e do meu, não passa pelos terramotos ou raios que possam incidir numa criança, mas sim na debilidade fisica de uma criança em tão tenra idade que ao minimo toque a descer as escadas dentro do Estádio misturada no meio da confusão (mesmo que com o pai a pegar-lhe) pode cair, escorregar, desiquilibrar (…whatever). E depois quero ver aqui as mesmas pessoas que se viraram contra as medidas de segurança impostas, não sei se pelo Sporting ou se até mesmo pela FPF, afirmarem que ficaram com um filho doente, magoado, ensaguentado…porque quiseram armar-se em espertos.

Em terra de burros, reina o chico-esperto.
Em terra de chico-espertos, reina o inteligente.

Esse guarda de objevtos de que falas diz que devido a ordens superiores não pode receber guarda chuvas, tanto assim é que ficam todos cá fora pendurados nas grades. Pelo menos é assim na Porta 2.

Meu caro Barbosa,

Tal como disse aqui o Cativo, na porta onde entro (MEO - já não sei se é 2 ou o caraças!) os chapéus ficam penduradinhos à entrada e depois à saída é o salve-se quem puder. O primeiro que chegar apanha o que quer…

Num jogo o meu irmão deixou lá o dele (eu disse ao segurança sim senhor e depois caguei e entrei com o chapéu e ninguém disse nada) e à saída “viste-lo”. Pegou num qualquer que lá estava e saiu. O pior deve ter sido o último a sair. Pela tua ordem de ideias, parece-me que ali era terra de burros…

Quanto às regras, elas são feitas e aplicadas pelo homem, havendo uma interpretação das mesmas caso a caso.

A intenção de não deixar entre guarda-chuvas com ponta afiada parece-me evidente (já que os pequenos entram). Agora, resta só pensar se essa senhora de 90 anos poderá fazer (ou proporcionar a alguém que o faça) aquilo que se pretende evitar com a regra. Isto não é matemática ou uma ciência exacta…

Quanto ao desequilibrar nas escadas, já vi um adulto fazê-lo no sector B1. As escadas são íngremes e o senhor mandou um tralho descomunal. Mais uma vez haverá que ter bom senso: basta esperar um pouco e deixar a “maralha” sair, para depois podermos sair com mais segurança. Eu faço isso sempre…

É que o meu filho de 3 anos também anda de metro e de autocarro todos os dias para a escola com a mãe. Aqui também há confusão (e muita!), mas gente preocupada há pouca, pois devem contar-se pelos dedos de uma mão as pessoas que levantam o traseiro para o miúdo sentar-se… Isto já para não falar quando ele “viajava” na barriga da mãe…

Isto já são outros 500, mas para a próxima fiquem atentos a situações dessas e depois logo me dirão… :wink:

Em relação aos guarda-chuvas, não tinha conhecimento de que não aceitavam guarda-chuvas num sitio destinado à guarda de objectos :think:. Então aquilo serve para quê? Para guardar o casaquinho? Para pendurar a carteira? Para descansar o telemóvel? Com mais facilidade me roubam esse tipo de objectos de valor nessa casinha do que no Estádio, dentro do meu bolso. A não ser que aquilo seja para guardar bandeiras, garrafas de água e portáteis sendo assim já se compreende. :smiley:

Uma senhora de 90 anos até pode não causar disturbio nenhum, nem ferimento nenhum com um guarda-chuva de ponta afiada mas que culpa tem o segurança de ter de cumprir as regras que lhe são dadas? Se está estabelecido que aquilo não pode entrar, acabou a conversa ali. Ninguem me garante que a senhora não dê com aquilo em ninguem involutariamente, ninguem me garante que a senhora nao seja um meio de transporte para o guarda-chuva ( :twisted: ) e acima de tudo ninguem me garante que o guarda-chuva vá ficar sempre nas suas mãos em descanso absoluto.

Ninguem tem o direito de criticar ninguem quando esta se limita a cumprir as regras. Nesse sentido tambem podem dar garrafas de água com tampa no bar, no interior do Estádio a quem tenha mais de 80 anos porque aparentemente não vão fazer nada de mal com aquilo. Critiquem tambem os homens do bar, que são tão “burros” como o segurança que, coitado, cumpre a lei.

Tu esperas para saires com mais calma mas duvidas que existem pais que tenham crianças novinhas irem logo mal acaba o jogo? Mas tu achas que se perderes o jogo, um pai mais intempestivo vai ficar no Estádio à espera que os outros saem todos? Quem é que garante ao segurança que tipo de mentalidade tem o pai. É que eu já vi muito mau pai neste aspecto, se calhar são os mesmos chicos-espertos que aldrabam o nascimento do filho para poderem entrar com ele.

Quanto aos exemplos que dás do teu filho, permite-me que te diga não te servem para absolutamente nada. Se o objectivo é dizer que o teu rapaz já tem “experiencia” em confusão e por isso pode ir a Alvalade, não é dos pensamentos mais inteligentes que tenho visto.

Percebam uma coisa: Regras são para cumprir. :arrow:

Amigo Barbosa,
Com os exemplos que dei quero dizer que confusões temos no nosso dia-a-dia e nem todos os miúdos vão de carrinho para a escolinha. Quis também dizer que as pessoas acham muito bem certas regras e criticam certas situações, mas quando chega a vez de serem elas a dar o exemplo e fazer aquilo que dizem, assobiam todas para o ar…só isso, quais “experiências de confusões”, quais carapuça!

Quanto aos “maus pais” que falas, a questão é que o Sporting não se pode querer substituir a eles e, com isso, fazer pagar o(s) justo(s) pelo pecador(es). Se o Sporting quisesse fazer algo verdadeiramente útil, oferecia um seguro contra acidentes no estádio a quem comprar Gamebox, como faz, p.ex., o Porto.

É perfeitamente possível e viável as crianças assistirem a espectáculos, desde que haja pessoas verdadeiramente responsáveis por elas. Caso contrário, não existiriam os “Noddy Live”, “Bugs Bunny on Ice”, “Disney on Ice”, etc. Ou aí não há problema? :whistle:

Finalmente, e quanto às regras, não me parece que seja assim como tu dizes. As regras são para cumprir e pronto! Até o ditado diz que não há regra sem excepção. E queres um exemplo? A regra é que o limite de velocidade nas localidades é de 50Km/h. Mas se fores em situação de emergência, poderás exceder esse limite. Se fôssemos aplicar essa tua maneira de pensar, então, olhe, temos pena, teve uma emergência, queria ir ao Hospital, mas as regras são para cumprir! :think:

Posso contar a minha experiência. O ano passado em Alvalade, não me deixaram entrar com o guarda-chuva. Dirigi-me à tal casinha junto à entrada do Sector B32 e fiquei parvo quando o funcionário que lá estava me informou : ‘GUARDAMOS TUDO EXCEPTO GUARDA-CHUVAS’.
Tive que me dirigir a uma loja do Alvaláxia, onde por especial favor me tomara conta do dito objecto.
Conclusão - Há um burro em cada esquina, quando menos se espera !

Bem, em relação ao caso que disse… Não era um chapéu de chuva… Era uma espécie de leque, em pano, com uma armação de plástico, que a senhora utilizava ou como leque ou como “chapéu-de-sol”. Não ia matar ninguém aquilo, tivesse 3, 30 ou 90 anos, como foi dito.

E, como disse, é tudo uma questão de bom-senso.

Agora já nem se pode entrar com binóculos… Qual a lógica de se poder entrar com telemóveis então ? Não podem ser atirados também ? Que estupidez.

Eu não sou pai e neste momento tambem não é das coisas que me passe pela cabeça, e como disse no principio compreendo perfeitamente aquilo que tu sentites e compreendo ainda mais a indignação perante alguns chicos-espertos que conseguiram entrar aldrabando a idade do seu filho, mas pensa numa questão meramente racional e percebe que secalhar, o tal chico-esperto tem maior probabilidade de ir para casa preocupado com o estado do filho, do que tu. Claro que se fosse algo que envolvesse unicamente a minha pessoa, então eu proprio arcava com as minhas consequências e soferia na propria pele mas imagino que seja dramático saber que somos os responsáveis por um possivel acidente que aconteceu ao nosso filho. É isto que tento colocar em cima da mesa.

Quanto aos "maus pais" que falas, a questão é que o Sporting não se pode querer substituir a eles e, com isso, fazer pagar o(s) justo(s) pelo pecador(es). Se o Sporting quisesse fazer algo verdadeiramente útil, oferecia um seguro contra acidentes no estádio a quem comprar Gamebox, como faz, p.ex., o Porto.

É evidente que sim, mas por um pagam todos e se calhar até é mais seguro assim. Quanto à ideia do seguro contra acidentes, não considero que seja necessário tendo em conta o nivel de incidentes no Estádio (nunca tive nenhum) e tendo em conta as normas que concercem respeito à entrada no Estádio (criança com mais de 4 anos).

É perfeitamente possível e viável as crianças assistirem a espectáculos, desde que haja pessoas verdadeiramente responsáveis por elas. Caso contrário, não existiriam os "Noddy Live", "Bugs Bunny on Ice", "Disney on Ice", etc. Ou aí não há problema? Assobiar

Voltamos ao que eu disse em cima, sentias-te melhor sabendo que a responsabilidade do teu filho se magoar era unicamente tua? Se chegasse a acontecer alguma coisa, sentias-te melhor por isso? Claro que não, os espectaculos que enumeras são espectaculos para crianças, o que apesar de ter um grande aglomerado de pessoas, são na sua grande maioria outras crianças. :wink:

Finalmente, e quanto às regras, não me parece que seja assim como tu dizes. As regras são para cumprir e pronto! Até o ditado diz que não há regra sem excepção. E queres um exemplo? A regra é que o limite de velocidade nas localidades é de 50Km/h. Mas se fores em situação de emergência, poderás exceder esse limite. Se fôssemos aplicar essa tua maneira de pensar, então, olhe, temos pena, teve uma emergência, queria ir ao Hospital, mas as regras são para cumprir! Pensar

Isso não é nenhuma excepcção à regra, no sentido em que todos sabem que podem andar mais rapido caso estejam numa situação de emergência. Uma excepcção no meu entendimento, seria um cidadão normal apenas poder andar a 50 km/h nas localidades e um jogador de futebol poder andar a 70 km/h. Isso sim, não tem ponta por onde se lhe pegue. As regras são todas para cumprir, e as excepcções que estão adjacentes e previamente impostas por uma qualquer entidade superior, evidentemente que não contam.

Mas tambem tens de concordar numa coisa, se todos cumprissemos as regras talvez evitassemos alguns problemas. :wink:

Leque? Chapeu de Sol? Mas tu tens noção do que dizes? Como é que algo que se assemelha a um leque pode funcionar como chapeu de sol? Que raio de objecto, tinha a senhora. Mais parece material digno do “Double 0, Seven”. Essa dos binóculos não entendo, nem que me expliquem como se fosse muito burro.