para mim, e para o Sporting, não há problema nenhum. é assumir que este rapaz é espremido por cá e não vai a lado nenhum. não sendo um predestinado, é um Nuno Santos, um gajo muito útil ao plantel.
ficando cá, seja quem for o investidor, vê “bola”…
Fórum prime… ![]()
Tamos de acordo.
Só rectifiquei o que havia a retificar, para não se (continuar a) passar informação errada ![]()
O Tone Baresi Silva até esfrega as mãos de contente com a chegada do Harder. O rapaz andava meio descompensado por só meter um jogador no bolso e não ter outro para meter no outro.
Vai ser Gyokeres no bolso esquerdo e Harder no bolso direito.
Esta equipa era brutal, não era só Jardel. Faltava um GR de topo
César Prates, André Cruz, Babb, Beto, Dimas, Rui Jorge, Quiroga, Luis Filipe, Vidigal, Rui Bento, Paulo Bento, Pedro Barbosa, Custódio, Afonso Martins, Hugo Viana, Niculae, Sá Pinto, Mpenza, Quaresma, João Pinto, Jardel
Um verdadeiro Dream Team. Talvez o melhor plantel da história do Sporting
Funcionou muito bem, na altura, a contratação de vários jogadores da seleção nacional e que jogavam na Europa.
Embora, o cheat code Jardel também tenha sido meio caminho andado para a época que fizemos.
Este rapaz que (esperemos) vai partir tudo cá em Portugal é obviamente uma contratação de alto risco (todos concordamos, penso) mas mesmo assim é um risco MUITO menor do que gastar os mesmos 20M em 4 ou 5 jogadores, como fazíamos antes e os nossos rivais continuam a fazer.
Neste caso o risco é o jogador não resultar (1 jogador a mais no plantel e 20M a voar) enquanto se investíssemos os mesmos 20M em 4 jogadores (que podiam também não resultar) para lá dos mesmos 20M a voar teríamos ainda 4 jogadores a mais no plantel com contratos de 5 anos a ganhar bons ordenados. A mesma coisa em mais 1 mercado e já são 8 jogadores a mais com contratos de 5 e 4 anos a “mamar” sem jogar. Ao fim de 3 anos são 12 e por aí fora.
Depois chega-se fácil aos 100 jogadores com contrato profissional e todos a mamar…
parte do nosso sucesso está também na quantidade de jogadores com contrato profissional que temos (bem abaixo dos rivais) e o alivio financeiro que isso nos dá a longo prazo (estamos agora a colher os frutos).
Eu, ao invés de andar agarrado a um passado que tem tanto de belo como de traumático, prefiro olhar para o presente e o futuro, ciente de que muitos erros do passado possam ter sido corrigidos e servido para alguém ir aprendendo com o tempo.
Essa conversa de medição de pilas e de tentativas de menosprezar os méritos de quem lá está agora, e tentar elevar os méritos de quem já não está é exatamente o mesmo exercício de quem se desculpava pelos maus resultados com os colchões da Academia e com o “legado pesado”.
Eu fui apoiante desde o primeiro momento, ainda em 2011 de Bruno de Carvalho. Reconheço-lhe um primeiro mandato fabuloso, a ele e à equipa dele onde é preciso realçar o Carlos Vieira. Acho que deixou um legado importante nesses primeiros 4 anos. Quer a nível financeiro quer a nível desportivo. Não me esqueço que deu o mote para uma maior competitividade no futebol e sobretudo nas modalidades, com o Pavilhão como grande conquista. Reergueu o clube e proporcionou-lhe condições muito favoráveis para o futuro, e não tenho a mínima dúvida de que muito do que se fez nesses anos, permitiu que hoje tenhamos os resultados que temos… seja no futebol, seja nas modalidades.
O Sporting é hoje um clube vibrante a todos os níveis. As modalidades na generalidade mantêm a competitividade. Vencemos títulos europeus, tornámo-nos crónicos vencedores em várias delas (Futsal, Hoquei, Andebol). No futebol, desde o Amorim tem sido o que todos sabemos. Financeiramente, e à boleia do sucesso desportivo recente, temos conseguido construir uma solidez impar na História dos últimos 40 anos. As infraestruturas do clube têm sido renovadas e melhoradas. A Marca tem sido muito melhor trabalhada, etc.
E tudo isto apesar do que aconteceu em 2018. Seria apenas parvo negar o impacto que o trabalho feito no primeiro mandato de BdC teve no que hoje vivemos. Não há como o negar. Mas é igualmente parvo reduzir tudo o que se passa hoje a esse mesmo passado (até porque esse dinheiro já foi há muito tempo, ou não andámos a antecipar essas receitas há uns anos?) ou olhar apenas para Amorim como única razão. O Ruben Amorim foi a melhor decisão desportiva que um presidente do Sporting teve nos últimos 50 anos para aí. Pode ter sido um golpe de sorte, mas a decisão foi tomada e o impacto que teve é o que vemos hoje. E contra factos não há argumentos.
Há decisões que se tomam que impactam o clube, neste caso, decisões que tiveram um impacto positivo, e que não podem ser menosprezadas. Pode-se depois trabalhar em cima das mesmas e potenciar tudo o que de bom daí advém ou mandar tudo para o ■■■■■■■, destruir e construir de novo. O erro de BdC foi destruir o bonito castelo de cartas que tinha montado. Poderia lá estar aínda hoje. Mas é a vida… há quem, com bem menos carisma, tenha percebido que em cima de boas decisões convém continuar a decidir bem, e se não tiver competência para tomar muitas dessas decisões, delegar em quem sabe.
Aquilo que me parece é que, do mesmo modo que eu realcei o Carlos Vieira nos tempos de BdC (e no fundo toda uma equipa que foi funcionando bem até que o presidente entrou numa escalada de narcisismo patológico e deixou de ouvir tudo e todos exceto os yes men) há que realçar muita gente que no Sporting atual contribui para o que vivemos hoje. Há muita gente que menospreza o Viana e o Zenha e os mete ao mesmo nível do Varandas mas eu cá começo a desconfiar que o que permite ao Varandas ser hoje um presidente praticamente incontestado e o mais titulado dos últimos 50 anos de Sporting é precisamente um Zenha e um Viana (em especial o Zenha), para além de toda a entourage que dentro do clube parece fazer um trabalho competente. Da mesma forma que BdC só conseguiu o que conseguiu por ter gente à sua volta com competência, acho que o Varandas só consegue o que consegue pelas mesmas razões.
E que tudo o que se foi fazendo nos últimos 10 anos no clube, desemboca hoje naquilo que é o clube. Tivemos uma mancha e um trauma em 2018, não vale muito a pena discutir porquê, que condições é que levaram a isso, ou esmiuçar novamente coisas que vão remexer uma ferida que, em nada nos beneficia nem contribui para o presente. 2018 foi um ano terrível, teve potencial para nos mandar para baixo durante uma década. Não aconteceu felizmente, quer porque a solidez do clube era superior aquela que muitos achavam ou queriam fazer parecer, quer porque a determinada altura houve quem tivesse a inteligência de aproveitar o que de bom tinha sido feito e construir mais encima disso. E a pedra de toque, o momento feliz, a aposta arriscadíssima em Amorim. O que 2018 nos trouxe de mau, trouxe-nos a decisão de contratar Amorim, em duplicado de bom.
Uma ultima reflexão: não deixa de ser irónico, e no fundo paradigmático do ADN do Sporting que, no momento mais pujante que este clube atravessa nos últimos 40 ou 50 anos, se continue a gastar energia com guerras fratricidas e a desenterrar fantasmas do passado. Não tem de haver unanimidades nem ausência de critica. A critica é saudável mesmo numa altura onde tudo parecem rosas. O que não é saudável e é até tóxico é continuar agarrado a um passado que não volta e continuar viúvos de alguém que já não volta.
Na 2ª mão em Alvalade estivemos à beira de empatar a eliminatória depois do golo do Niculae. Sofremos o empate já nos descontos quando estavamos a arriscar tudo para fazer 2-0
Esse Sporting de 2001/2002 ficará sempre na memória dos adeptos. Foi um grande temporada, Campeonato e Taça ganhos.
Mas essa equipa nas mãos do Amorim, em vez do Boloni, teria sido épico.
Já oficializavam o rapaz, não?
Estas negociações até à ultima favorecem (o êxito d)a chantagem.
Respirem.
Tá mais que feito.
Essas guerras fratricidas acontecem porque há muita gente que está aflita para voltar a morder no osso, agora que há futuro.
O Bruno de Carvalho, e a trupe dele, é só uma das fações. Aliás, na fação do Bruno, se calhar ele até é o menos entusiasmado, até porque nem sócio é. Mas a imagem dele ainda vende para muita gente. Já outros, como Sua Alteza Real (quem está atento sabe de quem estou a falar) e outros estão mortinhos…
O Bruno até é uma das pessoas do passado com quem eu me esforçaria para fazer a Paz. Afinal de contas, pegou no Clube quando havia pouca carne para roer, junto ao osso. E teve o seu mérito no que o Clube é hoje. Depois fodeu tudo, como dizes (e bem) por culpa própria, mas a gratidão ficou.
No entanto, para além do grupo que anda de volta do Bruno, ainda há mais duas ou três grupetas que também andam com os cornos no ar, à esperinha de terem uma abébia para avançarem. Alguns mais próximos do Varandas do que ele próprio imagina…
Fim de off topic.
Por acaso tinha alguma curiosidade em saber quem é essa pessoa que faz o tal acompanhamento pessoal/privado. Se não puderes dizer aqui, podes enviar mp
O factor arbitragem era terrível nesse tempo
Ótimo comentário, uma vez mais. Parabéns amigo.
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Quem é a peça? Não é o Madeira Rodrigues, espero?
Sua Alteza Real é muito bom!!!
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É off topic, mas já que estamos todos nisto.
O crescimento do Sporting é fantástico nestes últimos quase 5 anos com o Amorim.
Parece quase que alguém está a jogar FM.
Até parece mentira olhar para trás e ver como comprávamos paletes de jogadores de qualidade duvidosa. Como é que haveríamos de ser campeões quando se iam buscar jogadores de qualidade tão duvidosa e em tanta quantidade? E nós como adeptos ainda acreditávamos sempre que as contratações poderiam resultar. Houve épocas em que falámos em ser campeões nos inícios de época em que os nossos reforços para a frente eram tipos como o André balada ou o Castaignos (e no tempo do BdC já houve uma evolução e foi do melhorzito, que falar então dos tempos em que queríamos pinheiros etc etc?). Então e quando íamos ser super avassaladores com o Keizer com os nossos craques Sporar, Diaby, etc?
É um alívio e um gosto ver que parece haver um fio condutor e que finalmente as coisas são planeadas e feitas com um propósito. Este clube esteve décadas preso num amadorismo assustador. A ver se o Amorim mudou o paradigma para sempre ou revertemos aos hábitos antigos assim que bazar.
