Esta aqui espero que não seja para mim… Já não posso ter opinião?
Eu já analisei isso aqui, incluive tirei fotos na fila 1, 10 e ultima do topo Sul e ficou demonstrado que só nas ultimas 5 filas não se vê o Écran do outro lado do estádio se for colocados no topo da cobertura.
Podes ver aqui e poucas respostas antes e depois desta
Há estádios em que isso é substituído por vidro (ou algo parecido) para que isso não aconteça
Aposto com vocês que se tivermos mesmo de jogar as primeiras cinco jornadas no Jamor, eles arranjam forma de apanharmos um rival.
Obrigado! Enquanto recém-inscrito no fórum, ainda não tinha visto essa informação… Mas sendo assim, menos mal
Eu já tinha falado aqui no forum que os ecrans iam ficar aí onde não estão as luzes.
Engraçado, tenho a opinião rigorosamente oposta. Acho que seria bem interessante o Sporting apresentar-se em vários pontos do país para levar uma festa do clube onde nunca costuma ir. Esta ida ao Jamor pode ser um óptimo teste.
Eu tb não me revejo³
E se falarmos do Braga pior ainda
Em casa ?
Não é verdade. Pelo menos no meu caso. Nunca gostei do Estádio de Alvalade “antigo” (que chegou a ter, além da pista de atletismo, uma de ciclismo). Já na época (meados dos anos 50) em que foi construído era uma concepção de estádio de futebol obsoleta. Infelizmente, quarenta e tal anos depois, parcialmente repetiu-se o erro.
Tens razão, os jogos da 1a volta têm sido em Braga
Não concordo que na época tenha sido uma concepção obsoleta em relação àquilo que era a frequência e prática do clube, A lógica era a de fazer um estádio olímpico e havia muito orgulho nisso, não estamos a falar de um mono-modalidade de Sheffield ou Leeds.
Porém, em retrospectiva concordo que teria sido bem melhor ter construído um Alvalade mais seco, e um segundo estádio mais pequeno com pista, provavelmente teríamos um parque desportivo bem mais completo e benéfico para várias secções. Em termos de terrenos teríamos tido certamente flexibilidade para isso:
Hoje olho para o Rote Erde do Dortmund com inveja, que era o estádio antigo e foi preservado:
Incrível sim… quem ‘projectou’ isto nao tinha noção.
Mas isso és tu que dizes ou vem de fonte fidedigna?
Aceito o teu ponto de vista, mas (hélas) discordo. A única modalidade que encheu o antigo Alvalade foi o futebol. Nem nos melhores anos do Joaquim Agostinho, as competições de ciclismo que por lá decorreram atraíram muitos milhares de espectadores. Quanto ao atletismo, é melhor nem falar. Ao lado, o Benfica entendera que os grandes projetos de estádios olímpicos dos anos 20 e 30 estavam ultrapassados. Alvalade nasceu vetusto e arquitetonicamente desequilibrado (o peão, no lugar da central, onde só havia lugares de pé e um declive mínimo e mal amanhado, foi “de raiz” uma aberração só corrigida nos anos 80). Não é por acaso que os anos 50 marcam o fim da era dourada do Sporting e o começo do período áureo do Benfica. Enquanto o Benfica, em toda a linha e em todas as frentes, avançava para a modernidade desportiva, o Sporting mantinha-se refém de um passado de glória. Nada mais e melhor do que o antigo Estádio de Alvalade “(de)marcou” a “nossa” decadência muito ligada a sucessivas lideranças de militares ligados ao regime que pouco sabiam de desporto e ainda menos de gestão, sem qualquer rasgo ou acolhimento da virada profissional e capitalista do desporto moderno.
Em Portugal não existiam. Aliás o estádio nacional eram as mui simples (porém dignas) Salésias, o primeiro campo relvado de Portugal até à inauguração do Jamor em 44.
O projecto do Anselmo Fernandez não era esse, mas simplesmente não havia taco para o concretizar e ficou essa solução mal amanhada até aos anos 80.
Percebo o simbolismo, mas não me parece que esteja entre os principais motivos, de todo. O tipo de liderança, muito mais ligado ao empresariado dinâmico do que a uma hierarquia militar estática, e o simples resultado da operação Ruth e seu posterior aproveitamento pelo regime foram bem mais relevantes na minha opinião.
Dito isto, sempre bom bater papo informado com quem está interessado pelo assunto.
Eu inverto os termos da “operação Ruth”. Não foi ela (e eventuais conivências do regime) a causa da nossa decadência. Pelo contrário, ela foi o primeiro momento em que essa decadência produziu resultados catastróficos. O Eusébio foi “desviado” porque, ao contrário do Benfica, que iniciara um processo de profissionalização dos seus quadros técnicos em 57/58, no Sporting, no começo da década seguinte, ainda predominava o amadorismo em todos os sectores. E um amadorismo profundamente articulado com o conservadorismo político que tolhia o país nesse período.