Ciclismo

Foto Pedro Zenkl

SPORTING BIKE EM SETEMBRO E NOVO PROJECTO PARA O CICLISMO

Por Sporting CP
02 Mar, 2020

CICLISMO

Modalidade Leonina com novidades

Decorreu esta segunda-feira, no Museu Sporting, a apresentação do Sporting Bike - edição Joaquim Agostinho, o novo evento do ciclismo do Sporting Clube de Portugal, tendo sido ainda anunciado o novo projecto para a modalidade no emblema verde e branco.

Estando marcado para 12 de Setembro de 2020, o Sporting Bike vai homenagear Joaquim Agostinho, lenda maior do ciclismo Leonino e português. O momento vai ser de família, com um passeio ciclável pela cidade de Lisboa com partida e chegada no Estádio José Alvalade.

As inscrições vão abrir no próximo dia 7 de Março em www.sportingbike.pt e há ainda a possibilidade de, com a inscrição, adquirir a bicicleta oficial do evento. A bicicleta fabricada pela Esmaltina, marca portuguesa, tem as cores do Sporting CP e o nome de Joaquim Agostinho, homenageando assim o Leão.

Foi ainda revelada a criação de uma Academia Sporting de ciclismo destinada aos mais jovens com abertura marcada para o início da próxima época, dando assim continuidade à modalidade no Sporting CP.

Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo do Sporting CP, falou aos presentes e começou por comentar a mudança de paradigma no ciclismo do Clube.

“Quem serve o Sporting CP tem de ter noção de que o ciclismo é uma modalidade que tem de estar presente na vida do Clube. O Sporting CP conseguiu enormes feitos no ciclismo nacional, teve depois vários anos de afastamento da modalidade e, nos últimos anos, tivemos uma parceria com o CC Tavira, a quem dou uma palavra de apreço pela forma cordial, simpática, honesta, transparente e profissional como sempre lidou com o Sporting CP”, começou por dizer o dirigente, continuando.

“Achámos que, pelo ADN Sporting CP, pela forma como o Sporting CP sempre privilegiou uma acção formativa nas diferentes modalidades e pela dimensão que o Sporting CP tem a nível nacional e internacional, a forma como o Sporting CP estava no ciclismo - funcionávamos como patrocinador de uma outra equipa em que nem a gestão desportiva passava por nós - era um modelo que não se adequava à nossa história e que não é comparável a nenhuma outra realidade das modalidades Sporting CP”, frisou.

Miguel Afonso explicou ainda que vai começar “uma nova era da modalidade no Clube” com a criação da Academia Sporting de ciclismo, um projecto “a pensar no médio, longo prazo”. “O projecto terá por base óptimas condições de trabalho e uma equipa de profissionais altamente competente que vai permitir que crianças e miúdos a partir dos quatro anos possam desenvolver o seu gosto pela modalidade. Com uma lógica de muita dedicação e devoção, esperamos voltar a ter, a médio, longo prazo, grandes campeões nesta modalidade e voltar a viver glórias que já vivemos no passado”, afirmou.

Por fim, Miguel Afonso falou também sobre o Sporting Bike - edição Joaquim Agostinho. “Tal como acontece no atletismo [com a Corrida Sporting Mário Moniz Pereira], queremos passar a ter este evento anualmente. Não terá uma lógica competitiva, mas sim mais lúdica e dedicada às famílias. É uma acção pioneira que o Sporting CP vai ter no ciclismo e convido todos Sócios e adeptos do Sporting CP a marcarem presentes. Vai ser mais um momento de grande homenagem a Joaquim Agostinho. Recordar Joaquim Agostinho é perceber a dimensão, a força e o quanto se pode gostar deste Clube. (…) Nos dias de hoje, quando às vezes parece que estamos zangados com o Clube, que consigamos parar e que nos consigamos lembrar destas figuras, que são aquelas que fazem com que o Sporting CP faça sentido existir, que nos levaram a amar o Sporting CP como amamos e que devemos ter como referências de sentir Sporting CP”, concluiu.

Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), não escondeu a satisfação por ver o Sporting CP a homenagear Joaquim Agostinho. “É um momento de grande inspiração e o reencontro do Sporting CP com o novo ciclismo. Joaquim Agostinho é uma marca que nos une a todos à volta do ciclismo e à volta do desporto e que nos inspira a amar um Clube e uma modalidade. (…) A dimensão do Sporting CP e a dimensão do Joaquim Agostinho devem ser inspiradoras para colocar mais jovens a praticar ciclismo”, proferiu, elogiando ainda a aposta verde e branca na formação.

“Fazer uma academia de ciclismo com a marca Sporting CP será, com certeza, um grande estímulo e uma grande atracção para os jovens da região. Estou certo de que vai ser um projecto altamente desafiante e bonito. (…) Estamos muito felizes pelo nascimento deste projecto”, considerou Delmino Pereira, que entregou ainda a Miguel Afonso uma placa comemorativa dos 120 anos da FPC, reconhecendo assim ao Sporting CP o mérito de ser um dos principais emblemas da história da modalidade em Portugal.

Presente esteve também Ana Maria Agostinho, mulher de Joaquim Agostinho, que morreu em 1984. “Agradeço ao Sporting CP a homenagem prestada ao meu marido. O Joaquim era um homem simples que aproveitou a bicicleta. Em Portugal, a única camisola que ele vestiu foi a do Sporting CP, o seu Clube do coração. Por isso, agradeço ao Sporting CP esta homenagem, que foi bem-vinda. Homenagens destas são sempre comoventes”, disse.

Portanto acaba-se com o ciclismo para se fazer um passeio de bicicletas.

Não fales mal do presidente, Ganda bikla para as corridas

Sim, e vamos formar ciclistas para as equipas que têm ambições. Vamos ser uma espécie de Sangalhos. Muito bom!

Acho a iniciativa boa, a academia também mas se é para formar atletas e eles irem para outras pastagens não faz sentido nenhum!

E já agora… alguém que avise o Miguel Afonso que o modelo de financiamento do ciclismo sempre foi por patrocínios…

Não. Nós descobrimos a pólvora.

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A verdade é que isto não passa de uma desculpa para se acabar com uma modalidade.

Tenho duvidas que venha a existir algum tipo de academia…

https://scpconteudos.pt/jornalsporting/JornalSporting/20200305/sporting/jornal/pages/16.jpg

https://scpconteudos.pt/jornalsporting/JornalSporting/20200305/sporting/jornal/pages/17.jpg

https://scpconteudos.pt/jornalsporting/JornalSporting/20200312/sporting/jornal/pages/19.jpg

https://www.google.com/amp/s/amp.news.com.au/sport/sports-life/disgraced-cyclist-lance-armstrong-fears-drug-use-led-to-testicular-cancer/news-story/7f2908155e721395ee424668d36c9c43

Nocentini suspenso por doping enquanto nos representou.

Temos uma sina… Rejeitámos a W52 pelos motivos que todos sabem e sai-nos isto na rifa.

Pode ser esse o caso, mas os italianos muitas vezes têm programas de doping próprios, com médicos pessoais da mesma nacionalidade.

Atenção, não estou a referir que teve alguma coisa a ver com a estrutura da equipa.

https://www.record.pt/modalidades/ciclismo/detalhe/raul-alarcon-e-suspenso-quatro-anos-por-doping-e-perde-duas-voltas-a-portugal-conquistadas?ref=HP_DestaquesPrincipais

O espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto), vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018, foi suspenso por quatro anos por “uso de métodos e/ou substâncias proibidas”, segundo a lista atualizada de suspensões da União Ciclista Internacional (UCI).Segundo a lista de suspensões atualizada na terça-feira pela UCI, os resultados desportivos de Alarcón são anulados entre 28 de julho de 2015 e 21 de outubro de 2019, pelo que o espanhol ‘perde’ as Voltas a Portugal conquistadas.

O ciclista de 34 anos, que está suspenso até 20 de outubro de 2023, venceu a Volta a Portugal de 2017 diante de Amaro Antunes, campeão da edição especial da prova celebrada no ano passado, e no ano seguinte bateu o também português Jóni Brandão.

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O espanhol da W52-FC Porto tinha sido suspenso provisoriamente por doping em 21 de outubro de 2019. No dia seguinte, disse não ter cometido qualquer infração ao regulamento antidoping e ter provas que confirmavam a sua inocência.

“Tenho em meu poder pareceres médicos absolutamente concludentes no sentido de que não existiu nenhuma violação pela minha parte a normas antidopagem. Vou, por isso, tentar, com todas as minhas forças, demonstrar no processo que me é levantado que estou inocente e que não pratiquei qualquer infração”, afirmou então, numa publicação na rede social Facebook.

O percurso do alicantino começou no topo, numa Saunier-Duval recheada de nomes grandes do pelotão internacional (2007), e levou-o a percorrer quase todas as equipas nacionais até encontrar um porto de abrigo na W52-FC Porto.

Anteriormente mais voltado para as chegadas rápidas, o portento espanhol transformou-se em ‘voltista’, num salto de qualidade que o levou a ‘explodir’ na temporada de 2017, ano em que conquistou a Volta às Astúrias à frente do ‘colosso’ colombiano Nairo Quintana, antes de triunfar na Volta a Portugal, com duas etapas vencidas.

No ano seguinte, Alarcón repetiria o feito, desta vez com três triunfos em etapa, num domínio arrasador que o levou a vestir também a camisola da montanha final e a ser segundo nos pontos.

Em 2019, o espanhol falhou a prova rainha do ciclismo nacional devido a uma queda no Grande Prémio Abimota, em junho, que o impediu de alinhar.

Alarcón é o quinto corredor a perder o triunfo na Volta a Portugal por doping, depois de Marco Chagas (1979), Joaquim Agostinho (1969 e 1973), Fernando Mendes (1978) e Nuno Ribeiro, atual diretor desportivo da W52-FC Porto, em 2009.

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Os tipos da W52 só não estavam dopados nos dentes.

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Raúl Alarcón é suspenso quatro anos por doping e perde os dois títulos da Volta a Portugal

10 mar 2021 10:22 • CiclismoSportinforma / Lusa

Ciclista espanhol da W52-FC Porto tinha vencido a Volta a Portugal em 2017 e 2018.

O espanhol Raúl Alarcón (W52-FC Porto), vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018, foi suspenso por quatro anos por “uso de métodos e/ou substâncias proibidas”, segundo a lista atualizada de suspensões da União Ciclista Internacional (UCI).

Segundo a lista de suspensões atualizada na terça-feira pela UCI, os resultados desportivos de Alarcón são anulados entre 28 de julho de 2015 e 21 de outubro de 2019, pelo que o espanhol ‘perde’ as Voltas a Portugal conquistadas.

O ciclista de 34 anos, que está suspenso até 20 de outubro de 2023, venceu a Volta a Portugal de 2017 diante de Amaro Antunes, campeão da edição especial da prova celebrada no ano passado, e no ano seguinte bateu o também português Jóni Brandão.

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CICLISMO DO SPORTING GANHA VOLTA A PORTUGAL 2018

Raúl Alarcón, da W52-FC Porto, foi apanhado nas malhas do doping. Leões conquistam ainda classificação por equipas e da montanha

Duarte Pereira da Silva

Texto

10 de Março 2021, 12:17

O ciclismo do Sporting ficou hoje, 10 de março, a saber que conquistou a Volta a Portugal de… 2018. Confuso? O Leonino explica. Esta quarta-feira, 10 de março, ficou a saber-se que Raúl Alarcón, da W52-FC Porto, foi apanhado nas malhas do doping, sendo anulados todos os resultados a partir de 28 de julho de 2015.

Assim sendo, Joni Brandão – que, em 2018, era ciclista dos leões e curiosamente agora representa a W52-FC Porto – irá ser coroado campeão da Volta a Portugal 2018, faltando apenas a retificação das classificações, o que deverá acontecer nos próximos dias. Lembre-se que Joni Brandão terminou essa edição da Volta em segundo lugar, a 1 minuto e 3 segundos de Raúl Alarcón.

Para lá da classificação individual, o ciclismo do Sporting deverá vencer ainda a competição por equipas e da montanha, esta última também por Joni Brandão. A somar a este triunfo, junta-se o triunfo no Grande Prémio Nacional 2, por intermédio de Mário Gonzalez.

Ciclismo foi, entretanto, extinto

O ciclismo dos leões terminou em 2019, sem que o Sporting CP tivesse anunciado, oficialmente, o término da modalidade. No orçamento do Clube para 2020/21, o documento refere que o fim da ligação ao Clube Ciclismo de Tavira não “reflete um desinvestimento do Sporting CP na modalidade, muito pelo contrário”.

Em março de 2020, os leões anunciaram a criação de uma competição em homenagem a Joaquim Agostinho, bem como a criação de uma academia destinada às camadas jovens, que, a médio prazo, deveria culminar no regresso ao ciclismo profissional.

Fotografia de Sporting

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Ahahahah, nada q não se esperasse