Caso E-Toupeira

https://twitter.com/EPlurCorruptum/status/992513002636238848

https://twitter.com/EPlurCorruptum/status/992513750866583554

Já agora, descobri uma coisa engraçada, em 2016, estes bófias e toupeiras e restante tralha, assinava a entrega dos convites. Quem sabe, tlvz esteja na posse da PJ as assinaturas destes “polícias” :twisted:

EDIT: ao que parece, o Vitor Martins é este ex-jogador:

http://www.zerozero.pt/player.php?id=15120


Besiktas Assinaturas.PNG

https://twitter.com/EPlurCorruptum/status/990945129639895040

Essa gente da PSP é mais corrupta e manipuladora que sei lá o quê, até em Tribunal mentem, enquanto andam na rua a aplicar “a lei”. As chefias, com o seu mau exemplo seguido por muitos, incutem nos agentes subordinados comportamentos impróprios, inadequados e ilegais. Os que alinham são bem vistos, protegidos e promovidos. Esses são a referência e são “respeitados” (temido).

Escusado será dizer que além de perverterem a aplicação da lei, mentirem, e a manipularem à sua medida, são bem capazes de abusar da autoridade para levar a sua avante. Há polícias da esquadra de Benfica que passavam horas metidos na esquadra de Telheiras e que depois têm o desplante de dizer que só andavam ali de passagem, quando passam lá manhãs, tardes e noites a atender telefone, os cidadãos e as ocorrências. Depois vão a Tribunal e dizem que nem sequer são daquela esquadra, só lá vão dar um “giro”.

Tinha que por isto aqui, eheh:

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E-TOUPEIRA: PGR CONFIRMA QUE NÚMERO DE ARGUIDOS AUMENTOU PARA SETE

Sem identificar os novos arguidos, a PGR confirmou à Lusa a informação divulgada pelo Jornal Económico, que, citando fonte próxima do processo, diz tratarem-se de dois oficiais de justiça.

O ‘E-Toupeira’ investiga a utilização abusiva de credenciais informáticas na plataforma Citius de uma magistrada do Ministério Público (MP), que se encontra colocada na coadjuvação da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL), e, desta forma, recolher informação relacionada com processos, designadamente envolvendo o Benfica.

O inquérito, dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa, tem por objeto factos suscetíveis de integrarem crimes de corrupção, peculato, violação do segredo de justiça, favorecimento pessoal, falsidade informática, acesso ilegítimo e burla informática, indica o mesmo comunicado.

Entre os arguidos cuja identidade é conhecida constam o assessor jurídico do Benfica, Paulo Gonçalves, três funcionários judiciais e o agente de futebolistas Óscar Cruz.

Após um primeiro interrogatório judicial, a juíza de Instrução Criminal decidiu aplicar a medida de coação de prisão preventiva ao técnico de informática do Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça (IGFEJ) e a proibição de contacto com os restantes arguidos a Paulo Gonçalves

sexta-feira, 11 de maio de 2018
Mais dois arguidos no caso das “toupeiras” do Benfica

O Jornal Económico divulga hoje que foram constituídos mais dois arguidos no caso das “toupeiras” do Benfica. É mais um desenvolvimento que demonstra que as autoridades estão a trabalhar. Vamos recordar os arguidos iniciais.

Os 5 arguidos iniciais

Em Março, Paulo Gonçalves e José Augusto Silva foram detidos e presentes a juíz de instrução criminal. Paulo Gonçalves acabou por ser libertado ficando com termo de identidade e residência enquanto que José Augusto Silva ficou em prisão preventiva desde então. Já apresentei devidamente três destes arguidos. Podem e devem consultar os posts no links seguinte:

  • José Augusto Silva (aqui)
  • Júlio Loureiro (aqui)
  • Óscar Cruz (aqui)

Quanto a José Manuel Ribeiro não se vislumbra grande interferência no caso, para além de ter sido alegadamente cúmplice de José Augusto Silva, de quem é familiar.

A notícia do Jornal Económico

Resumindo

Passamos então de cinco para sete arguidos no processo e-toupeira, depois de o Jornal Económico ter confirmado oficialmente junto da Procuradoria Geral da República esta informação. Fonte ligada ao processo confirma que estas “novas” toupeiras são oficiais de justiça nos tribunais de Aveiro e Santarém. Curiosamente, Paulo Gonçalves reside em Santarém. Coincidências.

Apesar de o Benfica tudo tentar para silenciar a imprensa, as notícias lá vão saindo. Recordo que já esta semana sairam mais notícias relacionadas com o processo Lex e agora esta informação muito relevante sobre o processo e-toupeira. São dois bons sinais. Por um lado a imprensa continua atenta e por outro a justiça continua a fazer o seu trabalho.

Olhando para isto e para o que tem vindo a ser passada pela máquina de propaganda não fico com grandes dúvidas que vamos mesmo ter um verão muito quente. Até vai escaldar…


Técnico do IGFEJ detido usou passwords alheias para apagar rasto
Lígia Simões
11 Mai 2018
Técnico informático do IGFEJ, que se encontra em prisão preventiva, utilizou as credencias de procuradora para aceder ao caso dos e-mails.

Na operação “e-toupeira”, uma das suspeitas que se encontra em investigação é a utilização de credenciais alheias para aceder ao sistema Citius e, desta forma, recolher informação relacionada com processos. Foi o caso do funcionário do Instituto de Gestão Financeira e Equipamento da Justiça (IGFEJ), detido preventivamente, que usaria palavras-passe de colegas para entrar nos computadores e na plataforma do sistema de justiça Citius, acedendo, então, a processos que envolvem o Sport Lisboa e Benfica. As autoridades acreditam que este procedimento de José Augusto Silva tinha como objetivo camuflar o seu rasto no acesso ao sistema.

Dados pessoais de elementos ligados à arbitragem espiados por José Silva para informar Paulo Gonçalves, do Benfica. Podem exigir indemnizações.

Perto de duas dezenas de pessoas ligadas à arbitragem do futebol, cuja vida terá sido vasculhada por José Nogueira Silva, funcionário judicial detido por suspeitas de ser a principal toupeira do Benfica no sistema de justiça, estão a ser chamadas pelas autoridades para prestar declarações. De acordo com informações recolhidas pelo JN, as vítimas foram informadas de que foram alvo de “espionagem” e que podem constituir-se assistentes no processo no qual foi detido Paulo Gonçalves, assessor jurídico do clube da Luz e homem de confiança de Luís Filipe Vieira, além da constituição de quatro funcionários judiciais como arguidos.

Quem puder partilhar o artigo completo, thank you.

O tomahawk no porta-aviões de Carnide vem daqui. Porque a corrupção já começa a entrar claramente no foro desportivo…

Nao ha’ aberturas de telejornais acerca do assunto. Ate’ estou admirado…or not.

O que interessa é que o actual presidente do SCP se demita.

É a urgência mais urgente deste pais. :wall:

Sobre o clube do regime? Isso são faits divers.

Como somos peritos mundiais na arte de dar tiros no pé, ninguém fala disto, mas cá fica:

José Nogueira Silva vai continuar em prisão preventiva. Segundo o ‘Jornal de Notícias’, o funcionário judicial com residência em Fafe que intercederia a favor do Benfica em vários processos judiciais, pediu para ser libertado mas acabou por ver o Tribunal da Relação de Lisboa negar-lhe tal ação. A ‘toupeira’ dos encarnados foi detida no âmbito do processo E-Toupeira, em março, em conjunto com Paulo Gonçalves, assessor jurídico da SAD do Benfica e um dos principais homens de confiança do presidente Luís Filipe Vieira. Contudo, Paulo Gonçalves ficou em liberdade e continua a desempenhar as mesmas funções de outrora, ao contrário de Nogueira Silva, que trabalhava nas comarcas de Fafe e Guimarães. O empresário Óscar Cruz, os oficiais de Justiça Júlio Loureiro e José Manuel Ribeiro e outros dois oficiais de Justiça são os outros arguidos no âmbito do processo encabeçado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção, que investiga crimes de violação do segredo de justiça, corrupção, crime informático de acesso ilegal e favorecimento pessoal.

O grupo 71% faz mais um jantar com eles e isso esquece-se, entretanto o rui pedro broas vomita mais um pouco de ódio sobre Bruno de Carvalho e para o grupo 71% fica tudo bem.

É Rui, para ainda estar de preventiva aposto que só deve ter transmitido ao corrupto gonçalves algo como:

Sr Dr, o caso nºxxxx vai ser julgado dia x às x horas… :lol:

Vergonha, estes gajos deviam estar a arder e nós é que ficámos em cinzas graças aos 71. :wall:

Pois, mas na mente dos 71% os lampioes ainda nao foram julgados por causa de Bruno de Carvalho, eu ja ouvi isto a Sportinguistas, lol.

Mas em cima disto o grupo G71 teve o seu inicio quando andavam a passar informacoes do SCP a pedro guerra e ao andre ventura, esses grandes defensores do nosso clube … agora.

Eles podem ser 71% mas nao deixam de ser anjinhos .
O SCP tem o que merece !

https://twitter.com/oPortoNoCoracao/status/1019656631863439360

[b]Toupeira do Benfica terá cúmplices[/b] Jul282018 https://opolvo.pt/2018/07/28/toupeira-do-benfica-tera-cumplices/ [img width=464 height=232]https://opolvo.pt/wp-content/uploads/2018/03/jos%C3%A9-augusto-silva1-464x232.png[/img] Segundo a edição de hoje do jornal Expresso, o José Silva, funcionário que acedeu a vários processos do Benfica e dos rivais Porto e Sporting, para dar informação privilegiada à Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, terá cúmplices neste caso.

José Silva que se encontra em prisão preventiva queria aguardar o resto do processo em casa, pedido que não foi aceite pelo tribunal. O pedido tinha sido feito porque a defesa de José Silva considerava que os indícios que o colocaram em prisão preventiva não eram suficientemente fortes e sólidos. Os desembargadores acreditam que se José Silva fosse libertado iria de alguma forma aceder ao site Citius, no qual retirava informações para o Benfica, para adulterar ou destruir provas que o incriminasse.

Segundo a investigação, citada pelo jornal Expresso, o José Silva acedeu aos processos através de quatro credenciais diferentes, sendo duas delas de procuradoras do Ministério Público e outras duas de funcionários judiciais. Ao libertar José Silva, nada garantia que não voltasse a aceder com a colaboração de outros agentes da justiça. “Os perigos não se centram apenas no exercício de funções do próprio recorrente, havendo mais funcionários envolvidos ou outras credenciais de terceiros que permitam aceder a processos.”

Haverá mais toupeiras na justiça

Através do acórdão de 46 páginas que o jornal Expresso teve acesso, é referido por duas vezes a possibilidade de haver mais funcionários judiciais envolvidos no esquema de corrupção, falsidade informática e violação do segredo de justiça.

“Se das escutas é percetível que o mesmo, por incúria de outros colegas, conhece credenciais de outros funcionários, já a forma como acedeu às credenciais da magistrada com a qual nunca se cruzou profissionalmente não está de todo explicada, existindo o sério receio de que terceiros ainda não identificados também intervenham nesta prática”, refere o Ministério Público.

O Paulo Gonçalves poderia antecipar diligências

A promiscuidade entre Paulo Gonçalves e José Silva suscitam dúvidas e críticas ao longo do acórdão. Através das informações transmitidas pela toupeira o Paulo Gonçalves poderia “antecipar diligências e impedir o sucesso das mesmas”. Para além disso, o facto de ter docuementos judiciais sobre clubes rivais permitia-lhe “obter informações que depois usava consoante as necessidades”.

Segundo a Polícia Judiciária, José Silva terá avisado o Benfica pelas buscas ao estádio da Luz sendo uma delas a primeira relativa ao caso dos e-mails em outubro de 2017. Estas informações sobre as “movimentações processuais” eram dadas a troco de bilhetes para jogos, em lugares VIP, lugares no estacionamento, camisolas e fatos treinos assim que uma promessa, não concretizada de um emprego para o sobrinho de José Silva no Museu Cosme Damião. Para os juízes desembargadores estas ofertas não eram normais. “Quanto a nós, não é nada normal as benesses auferidas pelo arguido por parte de Paulo Gonçalves”, salientam. E não têm dúvidas de que ao aproveitarem-se das funções que José Silva exercia e Paulo Gonçalves exerce conseguiram “obter vantagens relevantes para si e para terceiros”, em “grave prejuízo do sistema de justiça”. Também é referido no documento que Paulo Gonçalves e José Silva utilizaram intermediários de forma a “melhor esconderem a sua conduta”

As desculpas esfarrapadas da defesa de José Silva.

A defesa de José Silva confirma que este acedeu de forma ilegítima aos inquéritos. No entanto, esta garante que a toupeira não conseguiu entrar no conteúdo dos processos em segredo de justiça. “É tecnicamente impossível no programa informático dos tribunais portugueses aceder aos documentos propriamente ditos, mas somente à visualização da movimentação processual.” Isto não torna a situação menos grave, desta forma o José Silva avisou o Benfica das buscas e estes puderam tomar as devidas diligências para se prepararem para as buscas da Polícia Judiciária, tendo a possibilitade de destruir documentos e, pelo que se veio a saber, formando os funcionários do clube para estarem preparados para as buscas.

Os argumentos utilizados pela defesa de José Silva para colocar de parte o crime de corrupção são completamente descabidos, Segundo esta “é público que os clubes de futebol, e concretamente o Benfica, oferecem milhares de convites às mais diversas entidades e pessoas, sendo maquiavélico concluir-se que os mesmos seriam feitos com a intenção criminosa ou de obter vantagens.”. O Benfica não daria bilhetes e camisolas se não houvesse interesse do clube e isso ficou bem patente num e-mail enviado pelo próprio Paulo Gonçalves a Luís Filipe Vieira.

Para além disso, através das escutas, percebe-se que José Silva encontrou-se também com o Presidente do Benfica.

A defesa do José Silva ainda afirma que a promessa de emprego para o sobrinho da toupeira não prova qualquer crime de corrupção, pois, segundo a defesa, seria normal José Silva pedir a alguém como Paulo Gonçalves ajuda para a procura de um emprego para um familiar. Esta desculpa é surreal, tal não teria acontecido se José Silva não tivesse dado informação privilegiada ao assessor jurídico do Benfica.

Para acabar vou deixar aqui a definição de corrupção retirada diretamente do site da Direção-Geral da Política de Justiça, pois pelas comentadores espalhados pelas televisões do nosso país, este caso não pode ser considerado corrupção.

O crime de corrupção implica a conjugação dos seguintes elementos:

Uma ação ou omissão
A prática de um ato lícito ou ilícito
A contrapartida de uma vantagem indevida
Para o próprio ou para terceiro

E ainda deixam a seguinte definição para corrupção passiva.

Fala-se de corrupção pública passiva quando um funcionário público pede, aceita ou recebe, diretamente ou através de outra pessoa, para si ou para outra pessoa, oferta, promessa ou benefício de qualquer natureza para cumprir ou se abster de cumprir um determinado ato.

Restam dúvidas que estamos perante um crime de corrupção? Os comentadores com clubite aguda deveriam ser irradicados das nossas televisões.