Bruno de Carvalho (old 2)

Este Jubas é manifestamente limitado. Mistura alhos com bugalhos, faz referências que não existem, argumenta com base em mentiras. Enfim: é uma varandette travestida, nada mais. Um nojo.

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Não vejo onde é que os teus argumentos contradizem o que eu digo?

Vamos imaginar que estás farto de me aturar e que fazes uma falsa denuncia sobre mim para me descredibilizar na praça publica. Todas as pessoas do meu bairro começam a achar que sou culpado. Vou a tribunal e das três, uma:
1 - Sou condenado.
2 - Sou inocentado porque não conseguiste provar que sou pedófilo.
3 - Sou inocentado porque se prova que tu mentiste. Nomeadamente prova-se que nenhuma das crianças que indicaste foi abusada (ou encontra-se o real abusador), tenho álibis sólidos e públicos para as datas e horas que indicas como sendo aquelas em que pratiquei o crime, existem perícias ao meu computador e telemóvel que provam não existirem conteúdos ligados a práticas pedófilas, ou seja basta provar que não houve crime para se provar a minha inocência.

Ainda assim nada me garante que mesmo na hipótese 3, todas as pessoas acreditem na minha inocência.

No caso de Alcochete o Bruno de Carvalho está acusado de ser autor moral de um crime que efetivamente existiu. Logo, a menos que se prove que não houve mandante, ou se encontre o verdadeiro mandante, na cabeça das pessoas vais ficar sempre a dúvida.

Por isso é que eu digo que o resultado do julgamento não é relevante, pois a acusação cumpriu o seu objetivo, julgamento, condenação na opinião pública e só uma grande bomba (como apresentar os verdadeiros mandantes) mudará a opinião das pessoas.

Mas reafirmo isto é apenas uma tese pessoal daquilo que eu acho que irá acontecer. O futuro se encarregará de me provar se estava certo ou errado.

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Quem desvaloriza a inocência de Bruno de Carvalho é quem estava e está sempre a criticar o feitio do homem, não lhe interessando para nada a sua obra e o seu trabalho em prol do Sporting.

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Bruno de Carvalho nunca devia ter sido impedido de ir a eleições, quanto mais ser expulso de sócio. Com estes actos cobardes e abomináveis, a comissão de gestão e a atual direção , nas suas sendas de ódio e de vingança, prejudicaram os superiores interesses do Sporting, nomeadamente, nos processos judiciais dos jogadores que rescindiram, alegando justa causa.

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Eu ainda sou apoiante dele.

A nível pessoal quem me conhece sabe o que penso e que nunca tive vergonha de o assumir, mesmo quando era apresentado como se de uma ave rara se tratasse.

A nível do fórum deixo que o meu historial de mensagens fale por mim.

Posto isto, vejo o Bruno de Carvalho como um homem que o é. Com as suas virtudes e os seus defeitos.
Virtudes como amar o clube, procurar defender os interesses do clube em primeiro lugar, tentou ser transparente e dar o máximo de informação, conseguiu recuperar o clube, conseguiu recuperar o orgulho Sportinguista, construiu o nosso pavilhão, lutou contra interesses, não vendeu a alma ao diabo para se manter no poder.

Mas como ser humano, tem também os seus defeitos. E não posso deixar de os identificar e criticar. Isso não faz de mim um anti-Bruno. Faz de mim alguém que acredita no homem, que o apoia, mas que lhe aponta os erros e defeitos na esperança que ele os reconheça e corrija. Tenho para com ele uma atitude que reflete a que gosto que tenham para comigo.

Até porque acredito piamente que se não mudar rapidamente de postura, dificilmente regressará, ou mesmo que regresse não será por muito tempo. E no trajeto perderá muitos apoiantes.

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As pessoas que apoiam Bruno de Carvalho, não o apoiam por ser ele em particular, apoiam-no, porque a maioria dos sportinguistas nunca viram um presidente melhor à frente dos destinos do Sporting.

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Vou enfiar esta carapuça, pois sou dos que tenho falado no assunto.

Eu não tenho andado a desvalorizar a inocência dele, até porque ele merece que, pelo menos do ponto de vista judicial, que este capitulo seja encerrado.

Agora na minha opinião isso não trará consequências para a vida do Sporting. Aliás, mesmo que se provasse a sua inocência neste processo (vamos imaginar que o acórdão diz que fica provado que o ataque foi combinado espontaneamente nas redes sociais e que ninguém pode ser apontado como autor moral, muito menos o Bruno de Carvalho) ele não iria recuperar o seu estatuto de sócio, nem o seu lugar na presidência, só por isso.

Basta falar com Sportinguistas que não o apoiam para perceber que o que os move é algo mais visceral, se não é Alcochete é o Batuque, se não é o Batuque é a herança pesada, ou o buraco, ou a cocaína, ou o ser gordo, ou o ser magro. As razoes não importam e servem apenas de alimento a uma contaminação que a comunicação social conseguiu fazer.

Este são os motivos pelos quais, do ponto de vista da vida do Sporting, a sua inocência não terá o impacto que muitos esperam. E não é pelo facto de eu não acreditar que vá mudar alguma coisa, que não valorize tudo o que fez de bem, que não critique aquilo que acho que são os seus defeitos, e que deseje que regresse tão breve quanto possível, aprendendo com os erros do passado para evitar que a história se volte a repetir.

As sentenças e os acórdãos não são feitos para a opinião pública. É por esse motivo que na sentença não constará que “não foi o Bruno de Carvalho o mandante do ataque”, mas sim um “não se logrou provar que Bruno de Carvalho foi o mandante”.

Isso não se tratará de uma cabala ou de uma contribuição para a cabala. Trata-se, sim, daquilo que é o conteúdo normal de uma sentença.

Aliás, o “caso Alcochete” só teve os efeitos perniciosos que teve porque… a opinião pública é naturalmente maleável.

A forma jurídica como a sentença vai ser redigida é algo que ignoro completamente, a minha área é outra.

Mas a interpretação que será feita pelo comum dos mortais será a mesma: “não se provou que foi o mandante”. E daí a “não se conseguiu (foi) provar que ele foi o mandante” são 30 minutos de CMTV.

É para este possível desfecho que eu estou a falar. Na minha cabeça ele nunca teve nada que ver com o ataque. Eu vejo o ataque como uma jogada estratégica de deu origem a uma série de eventos que levaram ao desfecho que sabemos.

Eu sei disso. Aliás, já algum tempo tinha dito aqui que, na minha opinião, seria isso que resultaria da sentença. Também sei que essa será a interpretação dos comuns mortais. Mas é-o por mero desconhecimento e é contra esse desconhecimento que se deve batalhar.

Podias imaginar os cenários todos que quisesses, mas juridicamente, o desfecho 2 e o desfecho 3 são juridicamente indistinguiveis. O facto de se demonstrar que o acusador mentiu, por si só não é suficiente para absolver o arguido, porque a acusação pode ter despoletado outros elementos de prova. Após um julgamento só há dois desfechos possíveis: ou se condena ou se absolve. A consequência lógica é que a falta de provas é o que está na base de qualquer absolvição. Interpretar a expressão “falta de provas” como uma culpa certa que apenas não resultou em condenacao porque não se conseguiu demonstrar formalmente essa culpa, é uma atitude de leigo. Que no caso de bdc nem sequer se coloca porque tudo não passou de mas línguas e conjeturas falaciosas. Não há “absolvidos” e “absolvidos, mas…”. Ou há provas e se condena, ou não há e absolve-se. Claro que se quisermos ser mais rigorosos, era preciso dizer que um juiz tem discricionariedade para interpretar os argumentos da acusação e até pode dizer que esses elementos são suficientes para fazer prova - aquilo que se chama na gíria “condenar à convicção”. Mas no caso de bdc isso seria escandaloso, porque pura e simplesmente não há n nunca houve NADA.

Portanto a ideia de BdC como mandante dos ataques, não tendo sido real mas continuando a povoar a mente de tanta gente, vai passar a história na categoria de mito, nada mais.

Não se conseguiu provar que era o mandante siginifica logicamente provar que Bruno de Carvalho não foi o mandante.

O grau de estupidez encefálica de cada um é que vai determinar a vulnerabilidade aos conteúdos do grupo cofina.

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Houve provas em tribunal, sob a forma testemunhal, que provaram a inocência de Bruno de Carvalho. Basta recordar o testemunho do spotter da PSP.

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E não, não se conseguir provar que alguém fez algo não é o mesmo que provar que não fez (ver edição no fim do texto)

Dou-te um exemplo. Um vidro é partido à pedrada. É totalmente diferente eu ser inocentado porque não se conseguiu provar que fui eu (e até posso ter sido), do que provar-se foi outra pessoa , ou que àquela hora eu estava noutro local (logo prova-se a minha inocência).

E acho que não é uma caso de estupidez ou não, é um caso de ser esta a realidade e de ser com isto que temos que viver e para o qual nos temos que preparar se queremos que algo mude no clube.

Edição: Ser-se absolvido num julgamento não implica que se seja inocente.

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Eu compreendo a tua questão. E concordo com a categoria do mito.

Agora diz-me, tirando o mais que justo encerramento deste capitulo na sua vida pessoal, o que é que achas que vai mudar com a sua absolvição?

@mixpooll não mudará penso eu mas ficará livre do julgamento, ficará provado que está inocente como sempre disse e já pode estar bem depois de saber que o julgamento acabou e que ele Bruno De Carvalho foi inocentado. Parece que não queres que ele não seja declarado inocente. Se não se prova que não é o mandante, provará que tem de ser absolvido ou queres-me dizer que se a juíza o absolver na sentença que ele não é absolvido, inocente. É o quê então, se a juíza o absolver, é culpado e que só não vai preso porque não existiram provas suficientes?

@mixpooll ai não? Se a juíza o absolver na sentença e ser com isso inocente, não é o para ti porquê? Não significa que até a juíza o absolveu e que ele é inocente e o julgamento encerrar a partir daí nesse capítulo? E se o Bruno De Carvalho quiser se candidatar mas primeiro ser sócio, não pode por causa disso?

Pouca coisa vai mudar, já o disse aqui antes e até fui atacado por isso.
A partir do momento em que os opositores de BdC conseguiram a sua destituição, a sua expulsão de sócio e a destruição da sua vida social e profissional, conseguiram aquilo que queriam e tudo o que viesse daí para a frente era irrelevante.

Quando muito o que se pode dizer é que BdC terá uma vitória moral com a absolvição e pode levar alguns sócios a repensarem a forma como percecionaram os acontecimentos daquele período e voltarem a apoiá-lo.
Efeitos práticos disso? Zero. Porque a destituição e expulsão de sócio tiveram por fundamento outras alegações que são independentes deste processo e seriam sempre uma luta à parte. Portanto a absolvição no processo de Alcochete por si só não é garantia de nada.

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@mixpooll nas alegações finais o MP disse que não houve prova que Bruno De Carvalho tenha mandado, portanto se a juíza o absolver na sentença tal como o MP, logo é absolvido e inocente desse caso da Academia de Alcochete.

Exatamente o que tenho dito. Não acrescento nada.