Não tenho tempo para me meter nisto ( :lol:) mas também eu leio umas coisas… Para os ‘groupies’ de Gaiman alvitro The Books of Magic e Black Orchid. Para os de Moore, julgo que ainda ninguém citou League of Extraordinary Gentlemen (já sabem de Dark Dossier?), Promethea ou Top Ten. Recomendo vivamente Brought to Light e Marvel/Miracleman (“herdada” por Gaiman, que aproveitou para escrever a melhor spy story que alguma vez li).
O Incy já falou de Ennis: sugiro o seu run de The Demon, o seu breakthrough americano, bem como as melhores histórias de John Constantine de sempre (melhores do que as de Carey, quanto a mim); há um número hilariante sobre a festa do 40º aniversário do protagonista que é imperdível. Tenho de acrescentar Warren Ellis: se Authority era bom, Planetary é a melhor série americana de sempre.
Ops, um gajo que está mesmo muito à frente,
League of extraordinary… perde-se para quem viu o filme (não é mau de todo, mas…)
Books of Magic e Black Orchid, estava a dar tempo ao pessoal para ler Sandman, Lucifer e ainda os “spins” da Death, mas tu já foste mais além ;D
Promethea é um passo à frente, fico agora na dúvida do teu post sobre o verdadeiro percussor, não pensei que fosse o Moore, mas lá está, um homem lê, passam-se anos, há tantos artistas preferidos que se confunde.
Quanto a Constantine, fico feliz de haver mais alguém que conhece o pré “Hellblazer” :great:
Antigamente era viciado no Deadpool, o que mais me fascinava era as piadas sarcásticas, aquele toque de humor negro…
Um super-heroi à maneira…a cagar para tudo e para todos…
Alguém que conhece Deadpool, este tópico é uma caixa de surpresas, Sins of the Past e The Circle Chase ainda ele era vilão, inimigo dos Novos mutantes e dos X-Men, leste isso?
Depois cancelado, volta a aparecer como “Agent X”, acho que para aí em 2002, acaba numa saga excelente, Cable & Deadpool, está inactivo desde aí, mas há planos para o trazer de volta agora em 2008.
vai voltar em 2008? epá…o que um gajo descobre…
relativamente ao deadpool eu era o “crava”…um amigo meu encomendava da amazon (deadpool por cá, tá quieto) e eu afinfava-me a eles… :mrgreen: :mrgreen:
acrescento aí, “cable & deadpool”…para mim, os “Terence Hill & Bud Spencer” da era mutante…
edit: sempre gostei muito de x-men, mas o Wolverine ao pé do Deadpool é para meninos… :twisted: :twisted: :twisted:
Li os dois primeiros volumes do LoEG. A ideia é genial, o argumento bom, os desenhos acho-os fraquitos.
Top Ten é bastante bom. Ainda há pouco tempo li o 49s.
Pela série Promethea nunca tive interesse. O tema não me seduz, os desenhos assim-assim.
Duas perguntas para vocês:
O que é que acham do All-Star Superman do Grant Morrison e da série Fables, valem a pena?
Do Fables li o primeiro volume, “Legends of Exile”, e fiquei um bocado desapontado, muito óbvio e linear. Pode ser que mais para a frente seja melhor, até porque o tópico de partida é fascinante.
Que aplicação usam para ler ficheiros .cbr ou .cbz no écrã?
Tenho usado o ComicBookLover para Mac, mas gostava de experimentar outros programas.
Das coisas que li no monitor recentemente gostei muito do “Red Son”. Um “what if” sobre um Super-Homem cuja cápsula caira na ex-URSS - em vez de nos EU - e que mudaria, com isso, o curso da Guerra Fria.
2- Uso o Comic Display, mas eu sou Windows, em Mac não sei como é :inde:
P.S- Como é possivel não curtir Promethea?
Sejamos sinceros, eu não queria dizer isto para não ferir susceptibilidades, mas, eu leio aqui cenas como Peanuts, Mafalda, Calvin and Hobbes, etc.
Meus amigos, eu não quero ser rude, mas isso não é BD, são tiras, ou seja, é BD, mas sub espécie, não tem plot, não tem história, os desenhos são rudimentares, aceito isso como um produto menor, mas BD a sério, não é, rabeiem aí à vontade.
Aceito Asterix, Lucky Luke, Tintin e todos os outros que não sejam tiras de jornal, mas não venham para este topico com o Snoopy, o Garfield e o Chiclete com Banana, isso é Pimba…
Obrigado. Há por aqui um portátil com Windows onde também quero ler.
Nem é não curtir, porque nunca li, só folheei. É preconceito puro, com cenas místicas. Mas há-de passar… (Não tem cá dragões, pois não? Vês? A minha cena com o Sandman também passa um pouco por este preconceito, que sei ser isso mesmo.)
:lol:
Não tenho pachorra nenhuma para a Mafalda. Segui o Calvin & Hobbes no Público e gostava. Mas o Peanuts acho muito superior a tudo isso. E tem plot - as fases das viagens do Snoopy ou o período em que o Snoopy é escritor, por exemplo. (Estou um bocado envergonhado por revelar interesse por isto… :-[)
Em tiras de 40 e tal anos de publicação (ou mais) como o Peanuts também vais seguindo todo um processo de desenvolvimento das personagens, em que estas vão ganhando densidade ou adaptando-se a novos tempos. De certo modo, nas tiras, isto sobrepõe-se ao enredo, em importância. É quase um medium diferente, entre o cartoon e a bd, que requer também uma avaliação diferente, até porque tem vários níveis de leitura: é suposto ser lido por crianças e interessar, de alguma maneira, também a adultos).
Ou então, em vez desta tanga que te estou a dar, simplesmente divertem-me quando são bem feitas ou gosto de seguir o comentário social. :
Mas se um tipo fôr aos anos 30 e 40, por exemplo, o que mais apanha são grandes bd’s, e de fôlego, publicadas em tiras nos jornais, como o Popeye do “Thimble Theatre”, o Flash Gordon, Terry and the Pirates, Krazy Kat, algum Tarzan, Dick Tracy, etc. (É verdade: sou um bocado obsecado com o passado, sobretudo com o que não vivi. É uma espécie de retrofilia compulsiva. Mas também porque estou convencido de que 90% daquilo que aceitamos ser “novo” e “original” está já lá algures, e muitas vezes melhor, no passado.)
Chiclete e Garfield também não são bem o meu campeonato. Mas é verdade que nunca os li, é uma impressão apenas de passar os olhos pelos desenhos.
(A propósito dos anos 40, lembrei-me do Spirit do Will Eisner, que ainda ninguém citou aqui, e do Plastic Man do Joe Cole que agora foi recuperado numa série muito divertida pelo Kyle Baker, mas para miúdos; e lembrei-me, sem ter nada a ver com o assunto, daquele Surfista prateado soberbo do Stan Lee - o maior génio disto tudo - com o Moebius)
Finalmente, dois bons livros sobre banda desenhada:
Will Eisner - Comics & Sequential Art
Scott McCloud - Understanding Comics [um ensaio sobre bd em banda desenhada; há duas sequelas]
Alguém tem outros para recomendar? O Alan Moore tem um pequenito sobre escrita para bd, que comprei há um tempo, mas ainda não li. O Rui Zink tem a tese dele sobre bd publicada, mas só folheei também.
Vários dos super-heróis da Marvel não começaram por ser publicados em tiras, embora com continuidade do argumento entre elas? Se assim tiver sido, não foi substancialmente diferente do Calvin and Hobbes.
Quando era mais novo gostava de ler BDs mas com o tempo deixei de ter tanto interesse (e diga-se de passagem, também menos tempo) e o meu interesse nas BDs hoje em dia é mais artistico.
Principalmente gosto de apreciar uma boa capa ;D e como adoro desenhar claro que depois tento reproduzir.
Os meus artistas preferidos são Gabriele Dell’Otto e Todd McFarlane. Têm composições muito ricas, com cores que me seduzem, a qualidade que metem nos detalhes é brutal.
Incitatus, não te posso malhar, porque ainda estou em estado de choque… Já me chamaram muitas coisas, incluindo palhaço de m*rda, etc., mas pimba é a primeira vez! Acabas de me tirar essa “virgindade” e à bruta! É certo que quando deixo passar muito tempo sem cortar o cabelo começo a parecer-me com o David Hasselhoff, mas nunca imaginei que isso fosse sintoma de uma doença generalizada.
Ainda com mãos trémulas, concluo dizendo que o filme do League of Extraordinary Gentlemen não faz justiça à versão original. A LoEG parte de uma das premissas mais brilhantes que eu conheço, que é a de tornar heróis da literatura vitoriana em “super-heróis” de BD. As referências a livros, conhecidos e obscuros, não param, desde os protagonistas às personagens menores. O filme “hollywoodizou” demasiado a coisa, mas haja esperança, que a terceira série de livros vem a caminho!
Não foi minha intenção ofender ninguém, aliás, eu sou tão pimba como tu, porque desde que apanhe aquilo em algum lado também leio, não sou hipocrita.
@Angel, toda a BD começou em tiras, mas eu expliquei-me mal pelos vistos, com a evolução que a BD acabou por ter e em relação ao que é hoje em dia, penso que as simples tiras, passaram a sub-produto, só isso.
Claro que após 20 ou 30 anos de tiras é possivel fazer um livro, seja dos Peanuts, do Mandrake, do Calvin, etc.
@Stromp. Spirit do Will Eisner é outra “estória”, já era muito avançado no seu tempo.
O Plastic Man que já vem desses tempos também, é neste momento (pelo menos que me lembre), membro activo da Justice League, acho-o um excelente personagem.
Não me lembro se Sandman tem dragões ou não, mas se o teu problema é misticismo, se isso não te atrai, nem te dês ao trabalho de continuar a ler
É mesmo! Direi mesmo mais (para citar os Dupondt): é uma das premissas mais brilhantes que conheço.
O Alan Moore propõe, no fundo, essas personagens vitorianas como ancestres do universo dos super-heróis, seus antepassados próximos. Aquelas a soldo do Império britânico, estes ao serviço do “Império” americano. Esta treta, se fosse levada a sério, quase daria para repensar toda a literatura popular desde o final do séc. XIX.
Estás num daqueles dias… Então uma tira não é uma banda? E não é desenhada? Até aceito que não gostes, mas dizer que não é BD e pior, que não tem plot é porque realemente não conheces… >:(
Li aqui o que disseram sobre a “League of Extraordinary Gentlemen” e fiquei cheiíssimo de curiosidade, pelo que já estou a “adquirir” ( :twisted:) os dois volumes existentes mais o Black Dossier. :great: