Juntaria aí mais uma série de “ilustres”, a começar pelo Manel.
E, em minha opinião, o Inácio nem é dos piores. Longe disso.
Já outros…
Verdade, lembro me em tempos de o mesmo ser um acérrimo crítico dos ditos croquetes (aliás, estive na altura num almoço com o mesmo e recordo me bem como falava deles).
Depois deram lhe um tacho e nunca mais teceu uma critica aos mesmos.
igualzinho um jogador que recusou receber 10X mais para jogar nos rivais, e um dos melhores jogadores de sempre da história do clube, com outro que trocou o Sporting pelo porto, clube pelo qual até hoje divide o coração.
o manel sempre procurou o reconhecimento por parte dos diferentes CDs como todas as grandes figuras dos grandes clubes. ainda para mais quando perdeu tanto mas tanto dinheiro na sua carreira profissional em prol do Sporting. o inacio nem é estar num patamar diferente, está noutra galáxia ( e não digo que o manel tenha sempre tido uma conduta exemplar mas é incomparável).
mas lá está, não surpreende. já 3/4 vezes o manel é aqui chamado indevidamente. a doutrina do pior funcionário de sempre não falha.
Obviamente isto é mentira.
Para não ir mais longe, fico-me pelo Sporting e lembro 2 do tempo do Manel - Jordão e Damas - e um mais antigo, o Sr. Hilário.
Só respondi porque gosto pouco de tangas. Nem vou falar do Manel. O que ele fez e faz está à vista de todos. Apenas uns escolhem não ver.
E outra coisa, o Manel se era para todos os meses, todos os anos, a toda a hora há décadas, vir falar que o Sporting lhe deve muito por não ter ido para o rival, para mim bem podia ter ido.
A maior parte de vcs aqui a criticarem este homem, deviam lavar a boca antes de pronunciar o nome dele…
Curem-se…
O que se quer vender sem se dizer é que foi o Bruno a meter as palavras na boca do Sr. Inácio.
E que o Belzebu é que orquestrou o pendor das declarações anti-Varandas…
Sabem pouco e pouco enganam.
O Manel é um produto do croquetismo que sempre se encostou a ele como figura, os almoços nos Núcleos, as homenagens e tachos como se viu em 2013 via Grupo Stromp, Cinquentenários, esqueletos nojáveis e múmias bafientas, portanto.
Está entranhado nessa cultura que não se coibiu de tirar proveito e ser usado.
Nem falo do resto que é sobejamente conhecido.
Como jogador, a História que deixou e como o produtor de melão rabolho nos 7-1, tem todo o meu apreço.
Como pessoa, está ao nível do Varandas.
não sabia que eras crítico do Varandas, fico contente
Estamos a encetar e inclusive a desenvolver todos os esforços possíveis e impossíveis - cunhas à mistura - mas não te querem de todo aceitar, pois psycos com a espinha partida é uma coisa demasiado exótica para os especialistas.
Mas não te preocupes, não ficarás esquecido e abandonado…
Eu acho que, no futebol, aquilo que abominamos, do ponto de vista moral, é mesmo para ser relativizado.
Tu escreveste a frase que citei, mas se te dissessem que o Sporting tinha um médico, com longa carreira e docente universitário, que se recusou a dar aval clínico a 2 jogadores, que, ainda assim, acabaram por ser contratados, e que esse mesmo médico, não querendo ser pedra no sapato de ninguém, nem querendo estragar o negócio a ninguém, se demitiu no mês de Agosto, para ser substituído pelo atual presidente, na altura médico do futebol de formação do Vitória de Setúbal e sem qualquer currículo que justificasse a sua entrada no Sporting, mas que era irmão de um elemento do CD e muito próximo do presidente Godinho Lopes. Isso enquadra-se no teu conceito de oportunista que entra no Sporting à força (e aqui sempre dependerá do que quiseste dizer com esse termo) e de maneira não orgânica (se entendermos que laços familiares são inorgânicos)?
é possível que tenhas razão, apesar do futebol ser um produto da indústria do entretenimento, assistido por centenas de milhões de crianças, o que torna essa tese de ser algo amoral um bocado assustadora. mesmo que seja, há que ser contra corrente.
não conheço com pormenor o processo de recrutamento do varandas na equipa médica mas sim a probabilidade de nepotismo é altíssima e quase de certeza que se enquadra precisamente nessa lógica.
no entanto( e relendo expliquei-me mal) a propósito do inácio referia-me a uma “entrada não orgânica” mais específica, e muito comum nos clubes grandes, que é a de contribuir ativamente, em público ou em privado( mais grave normalmente) para a descredibilização de determinada pessoa ou grupo de pessoas em função no Sporting, sendo que isto pode concretizar-se de inúmeras formas, também com diversos níveis de gravidade( nem considero que o do inacio ao dia de hoje seja muito grave) com intuito de que essa ação possibilite um cenário mais favorável para alguém com aspirações políticas.
simplificando, uma oposição desenquadrada, no conteúdo ou no tempo, que prejudique ativamente o clube. acho que o inácio está longe desse nível, mas é muito nítido que alimentou uma ambição política, que hoje essa ambição não é exequível e que ultimamente tem observações despropositadas( algumas não tiveram grande tração felizmente). na minha cabeça há uma correlação entre estes eventos, mas se calhar estou completamente enganado.
O Varandas comecou como medico do futebol de formacao do Vitoria mas antes de chegar ao Sporting já era diretor clinico do Vitoria há 2 anos.
Além disso, foi durante varios anos ( e diferentes presidencias e treinadores) diretor clinico do Sporting. Se fosse assim tao mau, não devia ter sido mandado embora? É que sempre se ouviu elogios a ele….
Reza a lenda que era um graxista do ■■■■■■■ e que os presidentes do sporting sempre gostaram que lhes afagassem o ego…
todos eles.
Vou começar por citar o início do meu próprio texto:
A partir daqui, se quiseres, realmente discutir este tema sobre o mérito/motivações para entrar no Sporting, porque era esse o registo a que estava a responder, podemos fazê-lo, até porque tenho algum conhecimento de causa.
E começo por te perguntar, no mesmo espírito do que estava a ser discutido (a forma de entrar no Sporting), se achas mesmo que o Varandas foi contratado pelos seus mérito de carreira e que o irmão, sócio do Rogério Alves e membro do CD entre 2011 e 2013, nada teve que ver com isso, no rescaldo de um processo “feio” com o Gomes Pereira?
Sobre isto, sei que a decisão de o manter foi do Bruno de Carvalho, contra a opinião de alguns dos seus pares do CD e da SAD, porque o Varandas parecia ser bom tipo e era médico.
Ora, bons médicos há muitos por aí (estimo que a esmagadora maioria o seja), nem estou a pôr me causa se o Varandas é bom ou mau médico. O que estava a ser discutido era a porta de entrada.
Tenho a certeza de que se fosse escolhido o médico de clínica geral do centro de saúde de Massamá, ele faria um bom trabalho. Não sei é se é bom princípio escolher aleatoriamente um médico ou, pior, escolher o irmão do meu vice-presidente porque o médico que lá estava queria estragar a brincadeira do gajo que eu escolhi para o futebol.
É que, até podia ter acontecido o Gomes Pereira ter-se demitido por razões pessoais ou profissionais, que nada tivessem que ver com os factos sucedidos, que a escolha de um clínico com base na relação familiar seria de evitar.
O que agrava tudo é a circunstância de o Sporting ter contratado contra a opinião clínica do médico (que, em pouco tempo, se revelou acertada) e, depois, ter ido a correr buscar um médico do foro familiar de um elemento da direcção que “ajudasse” a contornar o problema. E por contornar o problema não estou a querer dizer que o Varandas foi dar aval clínico (até porque não sei), mas o facto de se ter trocado de médico ajudou a passar a ideia de que não havia qualquer problema com aqueles 2 jogadores.
Infelizmente, essa é uma realidade possível no mundo do futebol. Aquilo, para quem se tornou profissional, é o seu modo de vida. É dali que tiram o pão! Portanto, ainda que censurável, essas movimentações visam o interesse próprio de cada um. Aliás, a forma como o Varandas fica no Sporting e, depois, se chega à frente para ser candidato, pode, perfeitamente, fazer pensar que houve preparação do terreno. O médico é o gajo de confiança dos jogadores. É o elemento a quem os jogadores confidenciam problemas físicos e, por vezes, problemas de ordem pessoal. Se há pessoa capaz de influenciar um atleta, é o médico, pela relação de confiança que estabelece. Ora, naquele período conturbado, um dos focos de problemas era o mau relacionamento entre o presidente e alguns atletas em particular, juntamente com o treinador. É perfeitamente razoável pensar que o médico pode ter tido intervenção, por meio de influência sobre os atletas. Após a invasão, o Varandas chamou a si o mérito da preparação dos jogadores na semana anterior à final da Taça.
Agora, perguntas: mas isso foi mesmo assim? Não faço ideia, mas existe a probabilidade de tal ter acontecido, até porque é um “modus operandi” comum no futebol. Ainda tenho na memória que o Podence e o Geraldes regressaram em Janeiro, porque o Jesus não gramava o Inácio e queria lixá-lo (estes rancores não passam). E também não deixa de ser verdade que o BdC revelou uma grande inabilidade relacional com muitas pessoas. Ele acha que, por ser como é, podia agir da maneira que o instinto lhe impunha e que as pessoas, sabendo como ele é, tinham que aceitar ou saber ao que iam. Nem toda a gente come o que lhes põem à frente e ele acabou por fazer a cama onde se deitou.
Portanto, o que para nós, adeptos, é um vício de carácter tem de ser relativizado num contexto maior e específico.
Repara, eu tenho algumas dúvidas sobre o Varandas. Isto porque não esqueço que, durante 2 anos, só fez asneiras. E a melhor decisão que tomou foi por força da intuição. A dúvida que mantenho é que Varandas vamos ter no pós-Amorim (que estará para breve). Agora, se me perguntares se o que penso do Varandas é relevante para o cenário actual, eu respondo que não. Se me perguntares se eu acho que há necessidade de mudança de liderança, eu também te responde que não. Os últimos 4 anos têm sido bons para os Sportinguistas, mesmo que, por vezes, não pareça.
Transportando isto para o Inácio e até para o Manuel Fernandes, isto é o ganha pão deles, portanto, vão andar à pinga do que puderem, alinhando-se com quem acham que lhes pode valer nesse desiderato.
O futebol é uma casa de putas!
esse foi o registo em que estavas a responder, mas não o contexto do meu texto que estás a citar.
já te disse que é muito evidente que o varandas entrou na equipa médica, com a maior das probabilidades, pela ligação familiar e não por um processo de recrutamento justo e meritocrático. é penalizador, ainda que mais para o recrutador do que para o recrutado.
infelizmente é prática mais do que comum em qualquer organização.
o futebol é uma casa de putas para quem é uma ■■■■, dentro ou fora do futebol. o facto de termos uma memória coletiva rica de pessoas sem escrúpulos nem princípios dentro do clube não faz com que a realidade seja imutavelmente uma casa de putas. pode não ser.
se estás disposto a sabotar, prejudicar deliberadamente ou mover influências para prejudicar deliberadamente a minha organização para entrares nela não estás apto para entrar na minha organização em primeira instância. é inegociável.
em relação ao resto, é válida e legítima essa assunção de que o varandas condicionou os jogadores numa direção nessa altura. mas não esquecer o pecado original que causou toda essa situação: uma gestão de recursos humanos absolutamente horrenda que fez com que a relação entre colaboradores e chefe fosse absolutamente intolerável. é normal que os dois lados de tenham entrincheirado e defendido os seus interesses( era muito óbvio na altura que internamente ninguém ou quase ninguém gostava verdadeiramente do líder). se extravasou determinados limites e usou o facto de ter uma relação de confiança com os jogadores para seu benefício pessoal e eleitoral? não faço ideia, talvez. estamos no domínio da especulação e portanto nunca saberemos.
dito isto, e voltando ao tópico do inácio, parece-me um comportamento de natureza totalmente distinta, especialmente por ser público. é muito evidente o rancor, o que aliado ao comprometimento emocional duvidosos( ou bipartido entre lisboa e porto) com o clube, me faz levantar muitas questões.
e volto a não perceber a comparação com o manuel fernandes. o manuel tem um legado no clube incomparável e galáxias superior, mas além disso tem um papel diferente. não é alguém com um know how de valor acrecentado ao Sporting de 2024, como não era ao de 2020, 2016 ou 2012; mas é alguém que como lenda do clube e bastião de Sportinguismo deve ter uma figura de embaixador. conquistou, a representar o Sporting dentro de campo, esse espaço que nunca lhe devia ter sido retirado( da mesma forma que nunca devia ter sido principescamente renumerado para exercer funções que não domina; mas também não é culpa sua).
o inácio não tem absolutamente nada a ver. não tem o impacto social, histórico, cultural nem desempenharia papel semelhante de embaixador
Não era para ti, mas para outro utilizador. Acabei foi por responder a ambos, embora com citações diferentes, na mesma mensagem.
O Inácio nunca renegou o que foi a sua carreira, que foi passada noutro clube, por razões económicas, por certo, e também desportivas.Eu não acho que isso deva servir de lastro para avaliarmos a sua importância na história do clube.
É verdade que, em alguns momentos, teve comportamentos censuráveis, ao serviço dos bonecos do Norte e também é verdade que, durante algum tempo, a sua carreira de treinador andou ancorada no selo FCP.
Se as pessoas querem dizer que, pelo que escrevi, a sua carreira tem uma proximidade incomparável com a situação do Manel Fernandes, eu estou de acordo.
Porém, a sua história no Sporting foi retomada e com sucesso, Seja porque o sportinguismo do Inácio falou mais alto ou se foi apenas mais uma oportunidade profissional, a verdade é que o Inácio regressou, de forma precária, foi campeão e acabou fodido pelo Luís Duque. Não que eu pense que ele seria treinador para muito mais tempo, pese embora o trabalho interessante realizado no Marítimo, mas fizeram-lhe um “curto circuito”, aliás, muito típico na nossa história.
Pela vertente negativa, aplicada ao Manel Fernandes, também ele teve posições críticas estranhas, assim como, a dado momento, andou de mão dada com gente que muito lesou o Sporting, recebendo o seu quinhão em troca. Em defesa do Manel, é justo dizer que lhe fizeram o mesmo que ao Inácio: ele pegou numa equipa em cacos, levou como pôde as coisas até final dessa época (e ainda fez alguns bons jogos) e, quando era justo e legítimo dar-lhe o benefício de construir o seu plantel, correram com ele. Portanto, o que ele “chupou”, quando teve oportunidade, se calhar, era-lhe devido.
Voltando ao percurso do Inácio, ele acaba por voltar ao clube e, avalio eu, com valor acrescentado numa altura crítica e difícil. Não tenho dúvida nenhuma de que teve influência nas decisões do futebol, assim como não tenho dúvida nenhuma que, se houvesse oportunidade, faria uns cobres nuns jogadores que viessem (não sei se fez, mas não me surpreenderia que o fizesse ou tentasse). Mas é a lei da vida.
Não querendo estar a defender a imagem de um contra o outro, eu não tenho qualquer problema com o Manel, nem com o Inácio, nem mesmo com o facto de um e outro terem ganho dinheiro no Sporting.
Ainda sou do tempo em que este fórum inteiro fazia BICOS DIÁRIOS à qualidade médica do Varandas.
Mas parece que agora a história deve ser que ele era um simples massagista hehehehe

Ainda sou do tempo em que este fórum inteiro fazia BICOS DIÁRIOS à qualidade médica do Varandas.
Mas parece que agora a história deve ser que ele era um simples massagista hehehehe
Sim, eu lembro-me bem do que saía nos jornais. Mas eu não fiz referência à sua qualidade profissional. Falei em currículo e nas “condicionantes” ou “coincidências” que se verificavam à data da sua entrada no Sporting. E até nem estava a ser negativo, mas tão só a demonstrar que é normal relativizar certos assuntos, quando o tema é o futebol.
Hoje o Varandas é presidente, tem 2 campeonatos no bolso, tem as coisas a rolar bem e a forma como ele entrou no Sporting, ou as asneiras cometidas no pré-Amorim, não serão barómetro para aferir a qualidade de vida do clube, presentemente.