Arbitragem 2017/2018 - Lances da Jornada

Continuo a tentar arranjar o video da falta mas pelos vistos, curiosamente, nem no resumo do jogo aparece :lol:

alguem que arranje o jogo completo

Também não encontro um único vídeo do lance. Coincidências.

Aparece no resumo alargado da SportTV+, se tiveres box

Senao é baixares o jogo

Tópico actualizado com a 4.ª jornada, onde se registaram alguns dados dignos de menção:

  • [glow=red,2,300]Eliseu[/glow] voltou a fazer das suas, uma cotovelada na cara e um pontapé no peito de um jogador caído aos seus pés, acabou sem qualquer cartão amarelo, quanto mais um cartão vermelho directo que devia ter visto nesses lances. Já leva tantas expulsões perdoadas, seja por acumulação de amarelos que raramente vê (em Chaves), como pelos vermelhos que ficam por mostrar directamente (Belenenses - 1; Rio Ave - 2). Até agora conseguiu ver apenas 1 cartão amarelo (Braga). É obra.

  • à 4.ª jornada o número de cartões exibidos aumentou significativamente: 8 no jogo do Sporting, 7 no do Porto, 6 no do Benfica

  • o Porto é a equipa que tem mais cartões amarelos num jogo até agora, (4), seguindo-se Sporting (3) e Benfica (3)

  • até agora não registo de cartões vermelhos directos ou por acumulação de amarelos nos jogos dos candidatos ao título: 0 expulsões, portanto.

alguem sabe a q minuto isto aconteceu? thanks
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73:20

:great:

Obrigado, amigos. Vou adicionar no comentário ao jogo.

já consegui arranjar isto

Durante o jogo numa das repetições deu para ver que não era falta.
Estava a ver com um amigo lamp e discutimos se o vídeo árbitro tinha o poder de analisar esse lance quando deu golo e ele jurava que pelas leis do var este não podia anular o golo, sinceramente já nem me lembro dos argumentos sequer.

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O VAR não poderia anular o golo. O VAR não poderia tomar qualquer decisão sobre a “falta” que foi feita sobre o Pizzi. Tudo o que se passou a seguir, já tinha uma decisão que não entra nos parâmetros do VAR.

https://youtu.be/prbFOp5bVX8

Só agora repararam? Houve quem topasse mesmo antes do campeonato começar como ia ser premiado o jogo sujo e a cacetada, bastou ver a Supertaça. Impunidade para o clube do regime, uma mão cheia de expulsões perdoadas, depois mete-se todos no mesmo saco e diz-se que não pode ser, agora é tolerância 0. É por conveniência? Veremos até quando.

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Este topico foi uma boa ideia , esmiuca bem os lances . Este eliseu nasceu para isto , o jardel ruim e reles . Maxi parece o eliseu . Na epoca passada no scp era o semedo . Deve haver mais por ai . Continuem .

A diferença entre um e outro é que um é jogador de futebeol e o outro não.

nao sei como o eliseu ainda vai a selecao .

Quando o Guerreiro recuperar da lesão, deixa de ir. :offtopic:

Rui Santos

DISCIPLINA E JUSTIÇA TUTELADAS PELA ARBITRAGEM?!..

Há muitos jogadores em Portugal e no Mundo que têm momentos infelizes. Alguns renomados, como Zidane e Cantona, por exemplo, protagonizaram situações de violência gratuita que vão perdurar, para sempre, na memória dos adeptos.

Há várias formas e dimensões de violência e a humanidade, hoje e sempre, debate-se com e contra ela, e as nossas vidas, no mundo ocidental, estão hoje muito ameaçadas e colocadas em desassossego.

A violência no futebol é incomparavelmente mais dramática fora do campo do que dentro dele, e, por isso, é bom que, quando falamos de quebra de regras sobre o relvado, designadamente manifestações de violência, coloquemos o assunto em perspectiva e não fazer dos protagonistas uma espécie de ‘criminosos’.

O futebol é gerador de emoções fortes, de momentos de enorme grau de satisfação, mas é também capaz de produzir sentimentos extremamente negativos, que levam muito fácil e rapidamente à violência. Por isso é preciso apertar a malha das regras e dos regulamentos e punir as situações que lesam a modalidade e o desportivismo. Seja nesse mundo complexo e marginal das claques; seja no confronto entre oficiais do mesmo ofício, nomeadamente — no caso vertente — quando os jogadores perdem o respeito pelos seus adversários.

Foi isso que aconteceu com Eliseu. Teve um momento infeliz (a competição gera tensões próprias nem sempre fáceis de controlar), não respeitou o seu adversário e teve uma atitude de uma brutalidade que alguém tinha de punir. E se o árbitro e o vídeo-árbitro (mais grave) não puniram, no momento em que deviam ter punido (na hora), o CD — perante um óbvio ‘flagrante delito’ — teria, obrigatoriamente, de o fazer. Não por ser o Eliseu (apontado pelos adversários como um ‘reincidente’), não por ser um jogador do Benfica (estes lances acontecem, algumas vezes, com jogadores de todos os clubes), mas porque a acção cometida foi grave e tinha de ser punida.

Nem a Arbitragem se pode confundir com a Disciplina, nem a Disciplina se pode confundir com a Arbitragem. Esta coisa surreal, plasmada no acórdão do CD assinado pelo seu presidente, segundo a qual a Disciplina (no sentido de Justiça) coloca como valor máximo e inalienável o sentido das decisões da Arbitragem, mesmo que elas sejam comprovadamente erradas, não lembraria nem a uma criança de 5 anos.

A Polícia, genericamente, também é uma autoridade, à qual devemos respeito. Mas também comete delitos. Já viram a Justiça não actuar sobre os delitos da Polícia, apenas e só por ter o estatuto de ‘autoridade’? Foi mais ou menos isto que a Disciplina fez em relação à Arbitragem. Acredita nos testemunhos de quem errou para construir a tese (mais política do que jurídica, digo eu) da absolvição.

E não se façam confusões: uma coisa é, na refrega, um jogador atingir outro, e ser ou não ser admoestado com um cartão amarelo ou vermelho, outra coisa é um jogador saltar em cima de outro e atingi-lo, perigosa, deliberada e intencionalmente.

Um Conselho de Disciplina, como o nome indica, tem de ser o maior guardião da Disciplina (leia-se Justiça), neste caso no futebol. Um Conselho de Disciplina não pode comportar-se como uma subautoridade, que condiciona a sua acção ao princípio da infabilidade falível. Estamos todos a ver que os árbitros e até os vídeo-árbitros não são infalíveis (nem podem sê-lo) e o CD quer dar-nos como ‘inelutável’ que o são. Mas que princípio é este em pleno século XXI? Os árbitros são consagrados como uma espécie de ‘juizes supremos’?

Este erro crasso e basilar é tão mais surpreendente porque José Manuel Meirim estava a realizar um mandato inegavelmente positivo: a falta de coragem que evidenciou no ‘caso Eliseu’ contrasta com a coragem e a coerência que exibiu noutros casos, nomeadamente nos castigos que tem aplicado quando estão em causa ‘ofensas à reputação’, seja quem for o infractor.

A FPF de Fernando Gomes e Tiago Craveiro melhorou muito o diálogo, a comunicação, com a publicação dos relatórios e com a disponibilização que, anteriormente, parecia fechada numa cave pejada de pó e muitas teias de aranha.

Não é preciso coragem para castigar um árbitro. O não castigo a Eliseu reabriu uma polémica escusada em torno da (in)justiça (proporcional) sobre Jorge Sousa. Reunir com os árbitros após estas duas decisões não revela capacidade de diálogo. Revela… confusão. O momento de Eliseu foi infeliz. O momento de Vasco Santos foi infeliz. O momento de Meirim foi triplamente infeliz.

Record

Entretanto mais 3 agressões de Eliseu (deve ter sido também triplamente infeliz, à [glow=red,2,300]Meirim[/glow]), que passaram mais uma vez impunes e sem qualquer punição pelo árbitro [glow=red,2,300]Hugo Miguel[/glow], tal como passou impune quando pisou Diogo Viana no Estádio da Luz perante a equipa de arbitragem liderada pelo árbitro [glow=red,2,300]Rui Costa[/glow].

Mas como [glow=red,2,300]Rui Santos[/glow] trabalha ao retardador, vai buscar o passado e omite o que se passou mais recentemente, como se a impunidade servisse para encobrir ainda mais impunidade.

De referir que o triplamente infeliz (ou foi só infeliz?) [glow=red,2,300]Fábio Veríssimo[/glow] já foi o vídeo-árbitro de 2 jogos da equipa encarnada, uma delas no último jogo em Vila do Conde, com os tais três lances de agressão de Eliseu a passarem impunes, o que torna o jogador recorrentemente reincidente. Terá estatuto de “favoritismo” no que toca a vídeo-arbitrar jogos do Benfica?

Liga NOS 2017/2018 - 5.ª jornada

Feirense - Sporting CP [08.09.2017]
[glow=orange,2,300]Artur Soares Dias[/glow] fez uma arbitragem aceitável, pecando porém disciplinarmente pelos cartões amarelos que não exibiu a jogadores de ambas as equipas, num jogo que teve correcção de parte a parte mas onde houve alguns lances mais agressivos (pisadelas, tackles) e faltas anti-desportivas (agarrões e empurrões). Não precisou do auxílio do vídeo-árbitro, que se tenha notado, e até o penalti já no último minuto do jogo foi decidido de pronto e correctamente. No fora-de-jogo assinalado no lance de cabeceamento de Coates, este não está adiantado, e sim William Carvalho e Bas Dost. Existe um lance mais polémico aos 83 minutos onde Bruno Fernandes é ensanduichado/bloqueado por dois adversários à entrada da área, do lado direito do ataque, em que o árbitro mandou seguir e o vídeo-árbitro não alterou a sua decisão.
(critério bastante permissivo para ambos os lados, ficando alguns cartões amarelos por mostrar)

Resumo CD Feirense 2-3 Sporting CP

Caso, Alan Ruiz, 26m

Caso, J. Silva, 44m

Caso, Paraiba, 51m

Caso, William Carvalho, 56m

Caso, Bruno Fernandes, 83m

Caso, S. Coates, 96m

Três cartões amarelos para jogadores do Feirense, o primeiro a Babanco (12) por obstruir a reposição de bola do guarda-redes, depois só voltou a mostrar a Edson Farias (70) e ao autor do penalti, Luís Rocha (90+6). Do lado do Sporting, um único cartão amarelo exibido, Iuri Medeiros (89), por falta sobre o adversário que perseguia.

Vídeo-árbitro: Tiago Martins e seu auxiliar André Campos não tiveram nenhuma intervenção decisiva no jogo, que não teve casos nem grandes falhas técnicas.
[hr]
Benfica - Portimonense [08.09.2017]
[glow=orange,2,300]Gonçalo Martins[/glow] não exibiu cartões à equipa da casa. Aos 47 minutos, Luisão saltou disputando um lance onde acabou por cair, reclamou-se penalti mas o árbitro não detectou, e bem, qualquer irregularidade. O lance mais polémico é o penalti que assinalou aos 60 minutos. Salvio tenta isolar-se com um passe em profundidade que lhe é feito e falha a recepção da bola, o guarda-redes sai e agarra-a. Quando Salvio percebeu que tinha perdido o lance, sentindo o contacto do jogador que o perseguia (é verdade que parece haver um tropeço nos pés), projectou-se para o solo. Claro que o árbitro não hesitou… penalti e expulsão. O vídeo-árbitro não interferiu perante o seu critério. O penalti foi muito forçado, como seria se fosse assinalado a favor dos visitantes no lance de Wellington (28), e a expulsão penalizou duplamente o Portimonense, que estava na frente do marcador. Mais uma vez, é através de uma grande penalidade em que a bola não está jogável que o Benfica consegue anular uma desvantagem de 1 golo, como acontecera em Vila do Conde.
(critério disciplinar favorável ao Benfica; dúvidas no penalti assinalado)

Resumo SL Benfica 2-1 Portimonense

Caso, Pizzi, 10m

Caso, Ricardo Ferreira, 22m

Caso, Wellington , 28m

Caso, Luisão, 47m

Expulsão, E. Hackman, 59m

Caso, Fabricio, 88m

Fora de jogo no lance do golo anulado ao Portimonense (88) - Análise perspéctica I (Baluarte Dragão)

Fora de jogo no lance do golo anulado ao Portimonense (88) - Análise perspéctica II (Baluarte Dragão)

Tribunal, in O Jogo (09.09.2017)

Dos 5 cartões exibidos, 1 foi o vermelho directo para Hackman (60), no penalti que o árbitro assinalou. Os 4 cartões amarelos foram para Everton (21), Pedro Sá (49), Paulinho (75) e Ricardo Pessoa (84) do Portimonense. Pela segunda vez, folha limpa para o Benfica.

Vídeo-árbitro: Fábio Veríssimo e Pedro Felisberto intervieram no jogo para anular o golo do Portimonense por fora-de-jogo (88), decisão correcta dado o ligeiro adiantamento do jogador junto à linha lateral envolvido na jogada de ataque. [glow=orange,2,300]Gonçalo Martins[/glow] corrigiu o lance, e o registo desse diálogo foi divulgado com as imagens da análise do vídeo-árbitro, a 9 de Setembro de 2017, pela FPFutebolOficial, no Youtube.

https://www.youtube.com/watch?v=yEeg3EY02_k

Golo anulado ao Portimonense: Fábio Veríssimo explica decisão como VAR[/url][/center]
[hr]
FC Porto - Chaves [09.09.2017]
[glow=orange,2,300]Rui Oliveira[/glow] teve um critério bastante amplo e pouco rigoroso em alguns lances mais disputados e duros. Arbitragem sem grandes falhas técnicas. Penalti bem assinalado favorável à equipa da casa, que o árbitro não assinalou de imediato, sendo o auxiliar a dar-lhe a informação.
(critério disciplinar muito permissivo)

Resumo FC Porto 3-0 GD Chaves

Caso, Paulinho, 35m

Caso, Marcano, 76m

Caso, Soares, 85m

Um cartão amarelo exibido a Óliver Torres (53), do FC Porto, três cartões amarelos para jogadores do Chaves, Djavan (64), Paulinho (75) e Ricardo (89).

Vídeo-árbitro: Hugo Miguel e seu auxiliar Ricardo Santos pouca influência tiveram, confirmando a grande penalidade.