Confirma-se. Triplamente.
Adicionados os vídeos divulgados pela FPF no Youtube com a interacção entre vídeo-árbitros e árbitros de campo, nos dias 09 (Benfica-Portimonense, 5.ª jornada), 10 (Sporting-Estoril, 4.ª jornada) e 11 (Porto-Estoril, 1.ª jornada) de Setembro.
Curioso timing. De qualquer modo, todas estas comunicações corrigiram erros da equipa de campo, revelando-se acertadas. Não deixa de ser digno de registo que a única intervenção decisiva de Fábio Veríssimo como VAR em 3 jogos do Benfica nas 5 jornadas decorridas tenha sido para anular um golo ao Portimonense, por fora-de-jogo milimétrico, analisado sem linha de fora-de-jogo, impedindo o empate ao minuto 88 no jogo da 5.ª jornada. Antes ficaram os vários lances polémicos do Benfica-Braga (1.ª jornada) e do Rio Ave-Benfica (4.ª jornada) por corrigir, abordados anteriormente no respectivo comentário.
Liga NOS 2017/2018 - 6.ª jornada
Sporting CP - Tondela [16.09.2017]
[glow=orange,2,300]Manuel Oliveira[/glow] fez uma arbitragem com lapsos, principalmente a nível disciplinar pelos cartões amarelos (ou até vermelhos) que não exibiu a jogadores do Tondela, em entradas agressivas e conduta anti-desportiva evidente, quer pelas faltas cometidas, quer pelo comportamento e atitude dos jogadores perante as mesmas. Sem auxílio do vídeo-árbitro, que se tenha notado, foi a um jogador do Sporting, Bruno Fernandes (75), o autor do segundo golo, que exibiu o primeiro cartão da partida. Perseguição ao melhor jogador do campeonato até agora disputado, enquanto se protege os adversários do Sporting mais violentos?
(lapsos técnicos e critério disciplinar parcial, ficando alguns cartões por mostrar a jogadores do Tondela, que originariam expulsões)
Curiosamente, não há vídeos Sapo dos casos do jogo (as entradas dos jogadores do Tondela sobre jogadores do Sporting)
Do lado do Sporting, dois cartões amarelos exibidos, Bruno Fernandes (75), e Gélson Martins (90+1), por falta sobre o adversário que perseguia. Três cartões amarelos para jogadores do Tondela, o primeiro a Miguel Cardoso (87), depois voltou a mostrar dois cartões de uma assentada, Pius (90+4) e a Ricardo Costa (90+4), precisamente os jogadores mais agressivos e indisciplinados ao longo da partida. Com isto, escaparam os jogadores do Tondela impunemente às agressões que cometeram sobre jogadores leoninos.
Vídeo-árbitro: [glow=orange,2,300]Tiago Martins[/glow] (voltou a ser vídeo-árbitro num jogo do Sporting pela 2.ª vez consecutiva, e pela 3.ª no total) e seu auxiliar [glow=orange,2,300]Rui Cidade[/glow] não tiveram nenhuma intervenção decisiva no jogo digna de registo, deixando o critério do árbitro imperar.
[hr]
Boavista - Benfica [17.09.2017]
[glow=orange,2,300]Artur Soares Dias[/glow] não exibiu cartões até ao momento que, já a vencer, o guarda-redes dos axadrezados, Wagner (85), foi lento a repor a bola em jogo, atrasando a marcação do pontapé de baliza. Perdoou cartões amarelos a Luisão e a Salvio, ainda na primeira parte, por faltas cometidas por trás à entrada do meio-campo defensivo. Dúvidas no golo de Jonas (7), por eventual falta de Luisão na origem da jogada. Golo de Bulos (13) bem invalidado ao Boavista por fora de jogo.
(critério disciplinar favorável ao Benfica; dúvidas no lance do golo do Benfica, pela possível falta que origina o lance cometida por Luisão)
2 cartões amarelos para a equipa axadrezada: Wagner (85) e Vítor Bruno (90+2). Não houve, desta vez, folha limpa para o Benfica, isto porque Jiménez (90+1) abalroou pelo ar o central do Boavista, levando o único cartão amarelo exibido à equipa visitante.
Vídeo-árbitro: [glow=orange,2,300]Bruno Esteves[/glow] e [glow=orange,2,300]Rui Teixeira[/glow] não intervieram no jogo aquando do golo inaugural do Benfica, o que é questionável visto parecer existir falta de Luisão na sua origem.
[hr]
Rio Ave - FC Porto [17.09.2017]
Jorge Sousa teve um critério bastante rigoroso em alguns lances mais disputados e duros, penalizando a equipa da casa com 3 cartões amarelos ainda na primeira parte, sem exibir nenhum aos jogadores da equipa visitante. Na segunda parte mostrou 2 amarelos ao Rio Ave, resultando um deles em acumulação de amarelos e na expulsão de Marcão (88). Os jogadores do FC Porto foram penalizados com 4 cartões amarelos. Uma arbitragem sem grandes falhas técnicas, que destoou no rigor disciplinar em relação às outras duas partidas da jornada abordadas acima.
(arbitragem com poucas falhas técnicas, critério disciplinar rigoroso, sem veleidades)
Cinco cartões amarelos para jogadores do Rio Ave, resultando no caso de Marcão (18 e 88) em acumulação de amarelos e consequente expulsão; Barreto (31) e Marcelo (34) e Bruno Teles (87). Na primeira parte nenhum jogador do FC Porto foi admoestado, ficando os quatro cartões amarelos exibidos para a segunda parte: Otávio (57), Alex Telles (65), Máxi Pereira (77) e Danilo (83).
Vídeo-árbitro: Luís Godinho e seu auxiliar Nuno Roque não tiveram influência.
Taça da Liga/CTT 2017/2018 - 1.ª jornada (fase de grupos)
Sporting CP - Marítimo [19.09.2017]
[glow=red,2,300]Manuel Mota[/glow] fez uma arbitragem aos solavancos, sendo bastante permissivo com o jogo duro do Marítimo na primeira parte, e complacente com o anti-jogo dos visitantes na segunda, assinalando qualquer toque de um jogador do Sporting que originava a simulação do adversário. Há um lance de possível penalti por assinalar na área do Marítimo, onde a bola parece ter sido cortada para canto com o braço. Caricato o lance em que inverteu o lançamento lateral por duas vezes, por implicar com o local exacto para a reposição da bola em jogo, voltando por fim a posse de bola à equipa do Sporting. Uma arbitragem de fraca qualidade técnica, característica deste árbitro em jogos do Sporting.
(dualidade de critérios técnicos e critério disciplinar permissivo, deixando passar algumas faltas duras sobre os jogadores do Sporting, no 1.º tempo, e assinalando falta quase sempre que um jogador do Marítimo se projectava para o solo, no 2.º tempo)
[center]Estádio José Alvalade
Taça da Liga - Grupo B - 1ª Jornada
19-09-2017 20:15
Árbitro: Manuel Mota (AF Braga)
Árbitros Assistentes: Jorge Fernandes e Nelson Cunha
4º árbitro: Daniel Cardoso
22127 espectadores[/center]
Do lado do Sporting, um cartão amarelo exibido a Petrovic (12), bastante prematuro, depois de já ter ignorado uma cotovelada sofrida por Tobias Figueiredo na grande-área maritimista, logo nos primeiros minutos, lance em que o jogador ficou caído, tendo depois o árbitro se acercado para verificar a sua condição. Posteriormente, perdoou também o cartão após uma cotovelada de Petrovic (que daria expulsão do sérvio), mas desta vez assinalando a falta. Três cartões amarelos para jogadores do Marítimo, o primeiro a Filipe Oliveira (24), depois a Dráusio (33) e a Éber Bessa (77), capitão de equipa, que passou o jogo a atirar-se para o relvado a cada contacto que sentia de jogadores leoninos, com a conivência do árbitro que assinalou sempre falta, com um critério técnico parcial.
[hr]
Benfica - Braga [20.09.2017]
[glow=red,2,300]Nuno Esteves[/glow] não exibiu cartões na 1.ª parte, apesar do acumular de faltas cometidas por alguns jogadores. Na 2.ª parte, começou por amarelar João Carlos Teixeira (54), na única falta que cometeu durante o jogo. Não mais voltou a exibir qualquer cartão, apesar das inúmeras faltas que assinalou, perdoando alguns cartões amarelos (para não dizer vermelhos, dada a agressividade das faltas cometidas, sem qualquer intuito de jogar a bola) a Samaris (12 faltas durante toda a partida sem ver qualquer cartão no decorrer da mesma) e a André Almeida (entrada violenta sobre Fábio Martins, pontapeando a perna do jogador do Braga sem a bola ao seu alcance), sem esquecer Filipe Augusto, que reincidiu várias vezes (8 no total, saindo de campo no minuto 74). Lance de Gabriel Barbosa (50) que culminou em golo foi invalidado por fora de jogo milimétrico, mas existente. Foi ainda reclamado um penalti por mão na bola na área do Braga, que parece ser perfeitamente casual, com a bola a ressaltar e a cair sobre o braço do defesa que disputou o lance aéreo.
(critério disciplinar muito favorável ao Benfica, permissivo e proteccionista)
[center]Estádio do Sport Lisboa e Benfica
Taça da Liga - Grupo A - 1ª Jornada
20-09-2017 21:15
Árbitro: Bruno Esteves (AF Setúbal)
Árbitros Assistentes: Rui Teixeira e Rodrigo Pereira
4º árbitro: André Narciso
24160 espectadores
[/center]
2 cartões amarelos para a equipa do Braga: João Carlos Teixeira (54) e Paulinho, já com o jogo terminado, quando se envolveu com Jardel após este saltar sobre si, sendo depois agarrado pelo pescoço por Samaris, o único jogador do Benfica a ser admoestado, apesar de ter feito mais de duas mãos cheias de faltas. Assim, apenas por esse episódio não houve folha limpa para o Benfica, apesar das inúmeras faltas e agressões em campo durante mais de 90 minutos, ignoradas pela equipa de arbitragem liderada por [glow=red,2,300]Nuno Esteves[/glow].
[hr]
FC Porto - Leixões [24.10.2017]
[glow=blue,2,300]Vasco Santos[/glow] não fez greve a este jogo, que ficou por jogar nesta data do calendário da 1.ª jornada da fase de grupos por decisão da equipa da casa. Se fizesse greve, não teria podido contemplar a agressão de Felipe (7) sobre o adversário ao pisá-lo nas costas, deitado no chão, na sequência da falta cometida por Maxi Pereira. Mas assim pôde fazê-lo, e ainda assinalar falta e dizer que não havia qualquer motivo para expulsar o central. O critério disciplinar do costume, nenhum respeito pelas regras do jogo ou demasiado rigor, consoante a equipa.
(critério disciplinar muito favorável ao FC Porto, permissivo e proteccionista)
[center]Estádio do Dragão
Taça da Liga - Grupo D - 2ª Jornada
24-10-2017 20:15
Árbitro: Vasco Santos (AF Porto)
Árbitros Assistentes: Luciano Maia e Nélson Cunha
4º árbitro: Humberto Teixeira
26207 espectadores
[/center]
[glow=blue,2,300]Vasco Santos[/glow] exibiu apenas 1 cartão amarelo aos azuis e brancos, ao central habitualmente titular do FC Porto, Felipe (90+2), com o jogo a acabar, quando podia ter sido expulso no lance em que pisou Bruno Lamas (7). Já a equipa do Leixões foi mais fustigada: Ricardo Alves (24), Breitner (44) e Evandro Brandão (71) foram os contemplados. Vicissitudes de um jogo disputado até ao fim, ficando o 0 a 0 no marcador, durante e após os 6 minutos jogados para lá dos 90.
Parabéns [member=24692]HULK VERDE grande trabalho. 
Trabalho muito, muito importante. Como sugestão digo que poderíamos anotar, de um modo imparcial, os pontos efetivos/possíveis em que cada um foi prejudicado/penalizado.
Obrigado pelo apoio. Não me importo que haja outros contributos/opiniões. Se quiseres podes ir fazendo aqui paralelamente a contabilidade dos pontos indevidamente atribuídos, por uma questão de foco, vou continuar a analisar as arbitragens, jornada a jornada, sem derivar para o efeito na classificação das equipas, ou qualquer outro tipo de contagens e contabilizações, a não ser esporadicamente, por ser evidente (e.g. o número de vezes que determinado árbitro desempenha o papel de VAR nos jogos de uma determinada equipa, ou de árbitro principal).
Qualquer tipo de análise complementar fica ao critério dos vários membros que queiram participar no tópico ou usar a informação que nele consta para elaborar.
Vim deixar aqui o meu apreço a este trabalho, muito bem conseguido Apenas enriquece o fórum e minimiza, de certa forma, o abstraccionismo em alguns debates/conversa e no ano zero de vídeo árbitro, acho que vai ser um tópico muito importante para no final da época fazermos o saldo.
Só te peço que mantenhas esta assiduidade ao logo do campeonato, se possível… Aliás, no que poder contribuir cá estarei.
Liga NOS 2017/2018 - 7.ª jornada
FC Porto - Portimonense [22.09.2017]
Luís Ferreira fez uma arbitragem sem grandes falhas técnicas, num jogo sem lances polémicos nem violentos. Uma ou outra falta por marcar nos primeiros 10 minutos a favor do Portimonense. Com o desenrolar da partida acabou por ter nenhuma influência no resultado, mesmo que possa ter cometido algum erro de avaliação num ou outro lance.
(arbitragem com poucas falhas técnicas, critério disciplinar adequado)
Dois cartões amarelos para jogadores do FC Porto: Herrera (69) e Marcano (89), ambos na 2.ª parte. O mesmo número de cartões para o Portimonense: Macedo (11) e Pedro Sá (49).
Vídeo-árbitro: Jorge Sousa (árbitro do último jogo do FC Porto em Vila do Conde) e seu auxiliar Nuno Manso não tiveram qualquer intervenção digna de registo no jogo.
[hr]
Moreirense - Sporting CP [23.09.2017]
[glow=orange,2,300]Luís Godinho[/glow] fez uma arbitragem bastante inconsistente e incongruente, com vários erros e imprecisões, ora em prejuízo da equipa da casa, ora do Sporting. 1 canto por assinalar para cada lado, transformado em pontapé de baliza, ainda na primeira parte. O lance do fora-de-jogo assinalado ao contra-ataque do Moreirense é polémico, com Neto aparentemente a partir ainda antes do meio-campo (sem certezas, não existe uma imagem esclarecedora, aliás, o campo do Moreirense é um dos quais onde é mais difícil analisar foras-de-jogo pela posição das câmaras e o ângulo dos planos que captam). À partida parece mal assinalado, até porque Neto, mais adiantado, faz-se à bola, mas é Zizo quem aparece vindo de trás do meio-campo no momento em que o passe longo cruzado em profundidade é efectuado, interceptando e controlando a bola antes de Neto lhe tocar. O lance do golo anulado a Alan Ruiz, por falta de Bas Dost sobre o guarda-redes, no limite da pequena-área, tendo o holandês saltado muito primeiro e ganho o lance nas alturas de cabeça, com o guarda-redes a chegar tarde e a projectar-se contra o avançado, deixa muitas dúvidas. No golo do Sporting existem dúvidas sobre o lance que origina o canto, se existe carga ou não de Piccini ou sobre o italo-argentino, já para lá da linha de fundo. Mas em todos estes lances há que repartir a responsabilidade pelos seus árbitros auxiliares, [glow=orange,2,300]José Braga[/glow] e [glow=orange,2,300]Valter Rufo[/glow], pois todos eles são do seu âmbito de intervenção. Na segunda parte, continuaram os lapsos. Falta de Coates que se eleva na área do Moreirense sobre o defesa adversário, mas no meio-campo e inversamente deixou passar um lance semelhante em favor do Moreirense sobre um jogador do Sporting. Existe ainda o lance no final da partida, de possível grande penalidade por puxão na camisola de Doumbia, que arrancou à frente do seu marcador directo e foi agarrado desde fora da grande-área até penetrar nela, mesmo no último minuto do jogo. Um lance em tudo semelhante ao que já foi assinalado noutros jogos, com outros protagonistas, por exemplo no Rio Ave-Benfica, onde Jonas foi puxado com a bola fora do seu alcance e o árbitro [glow=red,2,300]Hugo Miguel[/glow] prontamente assinalou penalti. Também o vídeo-árbitro não pode ser desresponsabilizado. O 4.º árbitro foi [glow=orange,2,300]Manuel Oliveira[/glow], que depois de ser o árbitro principal no Sporting-Tondela da jornada anterior, com uma arbitragem que deixou muito a desejar e foi complacente com a agressividade dos jogadores da equipa visitante, foi escolhido para coadjuvar a equipa de campo.
(arbitragem errónea, num jogo muito físico e combativo, com vários lapsos técnicos e alguns disciplinares da responsabilidade de toda a equipa de arbitragem)
Três cartões amarelos para jogadores do Moreirense, o primeiro a Neto (58), Rúben Lima (79) e ao guarda-redes, Jhonatan (89), por demorar a reposição de bola em jogo num pontapé de baliza. Não esquecer que o impetuoso Koffi foi assistido duas vezes consecutivas na segunda parte (50 e 52), na sequência de entradas agressivas que protagonizou junto à linha lateral, sem qualquer admoestação, ficando o jogador dentro do campo à espera de assistência, e da maca para ser transportado… 2 metros, na primeira vez. Na segunda vez foi levado em maca e substituído (54). Do lado do Sporting, quatro cartões amarelos exibidos, Bruno César (72), Coates (74), Battaglia (78) e Fábio Coentrão (90+6). Um critério disciplinar que foi algo inconsistente: deixou passar todas as faltas para amarelo cometidas na primeira parte, maioritariamente cometidas por jogadores do Moreirense (como se pode ver nas faltas cometidas sobre Gélson - Koffi (33) - e sobre Alan Ruiz, logo depois, mesmo no limite da grande-área) e começou a distribuir cartões amarelos cerca da uma hora de jogo (58), precisamente na altura em que o Sporting chegou ao empate.
Vídeo-árbitro: [glow=orange,2,300]João Pinheiro[/glow] e [glow=orange,2,300]Nuno Eiras[/glow] sem qualquer intervenção correctiva no jogo digna de nota, apesar dos vários erros cometidos pela equipa de campo, e também por isso penalizados.
[hr]
Benfica - Paços de Ferreira [23.09.2017]
Carlos Xistra fez uma arbitragem relativamente discreta, deixando jogar e intervindo pontualmente. Foi moderado na amostragem de cartões num jogo que teve poucos lances ríspidos, e onde os que houve foram punidos com cartões amarelos.
(arbitragem que não teve qualquer influência no resultado, sem grandes erros técnicos e com critério disciplinar equilibrado, mesmo que com uma ou outra falha)
Dos cinco cartões amarelos exibidos, dois foram para jogadores do Paços de Ferreira: Bruno Santos (45) e André Leão (90+1), ao cair do pano, que até poderia ter visto o vermelho na entrada por trás sobre o avançado suiço. Três cartões amarelos para o Benfica, Ruben Dias (45), Zivkovic (50) e Seferovic (68).
Vídeo-árbitro: Hugo Miguel e Nuno Roque não fizeram nenhuma intervenção que mereça referência.
Duarte Gomes esclarece limitações da intervenção do vídeo-árbitro no Moreirense-Sporting25 set, 2017 - 12:45
Pontapé de saída da parceria entre a Renascença e o projecto Kickoff, de Duarte Gomes, com o objectivo de contribuir para a mudança de paradigma que, para o ex-árbitro, há muito se exigia ao futebol e arbitragem portugueses.
O vídeo-árbitro só poderia ter intervido em dois dos três lances que causaram polémica no Moreirense-Sporting, precisamente numa grande penalidade que ficou por assinalar a favor dos leões.
Esta segunda-feira, inicia-se uma parceria entre a Renascença e o projecto Kickoff, de Duarte Gomes, que tem como objectivo contribuir para a mudança de paradigma que, para o antigo árbitro, há muito se exigia ao futebol e à arbitragem em Portugal.
Semana a semana, Duarte Gomes analisa, nas edições de Bola Branca e em rr.sapo.pt, lances e temas relacionados com o campeonato, assim como outras competições.
Nesta sua primeira participação, aproveita os erros de arbitragem do empate (1-1) que, no sábado, ditou o atraso do Sporting na tabela classificativa, para esclarecer que o vídeo-árbitro não tem permissão para intervir em todos os lances de um jogo de futebol.
Não há fora-de-jogo dos cónegos
A primeira situação foi logo aos 34 minutos, estava o jogo ainda empatado a zero, ao ser apontado fora-de-jogo ao ataque do Moreirense. Duarte Gomes considera que a decisão foi “precipitada”, mas o vídeo-arbitro estava impedido, pelo regulamento, de interromper.“Se Tozé estivesse em franca posição de fora-de-jogo, nunca deveria ser punido na mesma, porque nem jogou a bola, nem interferiu sobre qualquer adversário. A posição do Tozé era irrelevante. Zizo, que levou a bola, vem completamente de trás. A jogada é legal, portanto houve um erro do árbitro assistente, em que o vídeo-árbitro nada podia fazer”, considera Duarte Gomes.
“Em situações de fora-de-jogo que não resultem directamente, por exemplo, em golo ou em pontapés de penálti, o vídeo-árbitro não pode intervir e aqui nunca podia fazê-lo”, explica o ex-árbitro.
Empate precedido de ilegalidadesNo golo do empate leonino, Duarte Gomes destaca que “o lance foi legal”, embora seja precedido de um pontapé de canto “ferido de ilegalidade”. Ainda assim, sublinha que o vídeo-árbitro não poderia ter intervido.
“Piccini empurrou, com as duas mãos, o defesa Rúben Lima. Além disso, ainda foi o último jogador a tocar na bola. Portanto, se não fosse considerada a falta atacante, seria sempre pontapé de baliza para o Moreirense. Houve um erro da equipa de arbitragem e também aqui é fundamental referir que o vídeo-árbitro não podia intervir. Nas situações de recomeço de jogo, à excepção de algumas circunstâncias nos pontapés de penálti, os vídeo-árbitros não podem intervir”, explica.
Grande penalidade passa em claro
O lance em que o vídeo-árbitro deveria ter, efectivamente, entrado em jogo, foi nos descontos, numa grande penalidade que ficou por assinalar a favor do Sporting. Para Duarte Gomes, o lance era de “análise quase impossível em campo” e competia ao VAR ver a ilegalidade.
“O Sporting fazia o seu ataque pela esquerda, era aí que estava o foco do árbitro Luís Godinho, e no centro da área, quando procurava a melhor posição, o Doumbia foi agarrado pela camisola por um defensor do Moreirense. Na televisão, apesar de não haver grandes repetições sobre este lance, o penálti é claro. O puxão começa de fora e termina dentro e, nesta circunstância, é aí que deve ser penalizado.”
“O lance passou despedido ao árbitro e ao árbitro assistente, que estavam a acompanhar o fora-de-jogo. Portanto, a única pessoa que poderia ter aqui ajudado, aqui sim, seria o vídeo-árbitro”, acrescenta.
[center]
RR
Liga NOS 2017/2018 - 7.ª jornada
Vitória de Guimarães - Marítimo [24.09.2017]
Ainda a propósito da 7.ª jornada, e do inefável e quase omnipresente e omnipotente [glow=red,2,300]Fábio Veríssimo[/glow], que dizer desta dupla expulsão por troca de palavras, com o jogo interrompido, a dois jogadores, Zainadine, do Marítimo (clube que recebe o Benfica na próxima jornada) e Jubal, do Vitória?
Será que manterá sempre o mesmo critério em todos os jogos? Passarão os jogadores envolvidos em trocas de palavras mais conflituosas a ser expulsos, em todos os jogos de todas as equipas? Ou será um fenómeno ocasional, em determinadas conversas menos cordatas, em determinados jogos?
Liga NOS 2017/2018 - 8.ª jornada
Sporting - FC Porto [01.10.2017]
Carlos Xistra fez uma arbitragem sem grandes falhas técnicas, num jogo sem lances polémicos nem violentos. O primeiro erro notório foi atribuir ao FC Porto um lançamento lateral favorável ao Sporting, após um alívio de Jonathan Silva que Marega interceptou com o braço estendido. Depois perdoou cartão amarelo a Sérgio Oliveira por entrada no calcanhar de Battaglia (13m). Com o desenrolar do jogo acabou por não ter influência no resultado, mesmo que possa ter cometido algum erro de avaliação num ou outro lance. Decidiu bem nos lances disputados nas duas áreas.
(arbitragem com poucas falhas técnicas, critério disciplinar algo errático)
Dois cartões amarelos para jogadores do Sporting, um em cada parte: William Carvalho (37) e Jonathan Silva (79). Três cartões amarelos para jogadores do FC Porto, todos na 2.ª parte, a sairem em sequência a partir dos 67 minutos de jogo: Marega (67), Layún (68) e Danilo (72).
Vídeo-árbitro: Hugo Miguel não fez qualquer intervenção digna de registo no jogo.
[hr]
Marítimo - Benfica [01.10.2017]
A arbitragem de [glow=orange,2,300]Jorge Sousa[/glow] não foi perfeita, e cometeu alguns erros grosseiros, no entanto acabou por não ser demasiado desequilibrada, e conseguir segurar o equilíbrio do jogo, deixando jogar e intervindo pontualmente. Foi bastante contido na exibição de cartões num jogo que teve alguns lances ríspidos, deixando passar logo ao início do jogo, já depois do golo inaugural de Jonas (2m), um cartão vermelho ao avançado brasileiro por agressão ostensiva (punho na cara do jogador do Marítimo), e também um amarelo a Luisão (8m) por falta cometida por trás, no tornozelo do jogador que estava a marcar. Um critério disciplinar ausente no início do jogo, semelhante ao de Carlos Xistra em Alvalade, que permitiu à equipa visitante fazer faltas feias impunemente. Logo a seguir a esses lances, talvez sentindo que estava a perder o controlo do jogo e este se estava a tornar demasiado agressivo, [glow=orange,2,300]Jorge Sousa[/glow] exibiu o primeiro cartão amarelo a Pablo Santos (9m), e pouco depois a Fejsa (12m). Só voltaria a puxar de um cartão para admoestar Edgar Costa (48m). Há ainda alguns lances discutíveis, nomeadamente na jogada de Salvio (54m) na área do Marítimo, com a bola a desviar no braço de Pablo Santos, que a equipa de arbitragem não considerou passível de grande penalidade.
(arbitragem mediana pontuada com erros técnicos e com critério disciplinar frouxo)
Dois cartões amarelos exibidos a jogadores do Marítimo: Pablo Santos (9) e Edgar Costa (48). Um único cartão amarelo exibido a jogadores do Benfica, Fejsa (12).
Vídeo-árbitro: [glow=orange,2,300]Luís Godinho[/glow] e [glow=orange,2,300]José Braga[/glow] não interferiram nas decisões de [glow=orange,2,300]Jorge Sousa[/glow], apesar de alguns lances a rever.
Saudações Leoninas!
Escrevo este post para anunciar que, com o consentimento do [member=24692]HULK VERDE , decidi, com base nas observações dele, registar neste tópico a quantidade de pontos em que os 3 grandes foram ora prejudicados, ora favorecidos. Para já, é algo experimental, sendo que estou à espera de ver a reação da comunidade. Dentro de 3-5 jornadas aviso se decidi continuar ou desistir. Pretendo com este registo expor à comunidade e também aos visitantes a verdade no futebol português do modo o mais imparcial possível - não me considero capacitado para analisar as arbitragens, e o nosso Hulk sabe fazê-lo muito bem, mas sinto-me capaz de verificar o quão decisiva é a arbitragem na classificação ( decisiva ou não ). Mas, como disse, é preciso haver concordância dentro do fórum quanta às minhas ideias. Estas análises apenas vão incidir no campeonato.
Quanto à maneira como vou ajuizar os pontos em que cada um foi favorecido ou prejudicado, vai depender de vários critérios. Primeiro, haverá os pontos efetivos e os possíveis. Os efetivos são aqueles em que há a certeza que a/as decisão/decisões foi/foram errada/as . Os possíveis, que devo colocar entre parênteses , 1) posso dizer que houve possibilidade de favorecimento se houveram lances duvidosos ( sempre na visão do Hulk ) para um só lado, 2) algum clube teve um lance que foi errado, com certezas, mas o outro teve lances duvidosos que o poderiam ter favorecido ou 3) houve lances duvidosos de lado a lado e um clube pode ter sido mais favorecido. Os critérios dos pontos possíveis são mais variáveis do que os efetivos, pelo que vou tentar ser mais cauteloso na sua atribuição.
O sinal de favorecido é :mais: e o de prejudicado é :menos: . As análises serão semanais, devo postá-las entre 2ª e 4ª, e para além disso irei sempre colocar as jornadas em que cada um foi favorecido ou prejudicado numa espécie de quadro geral no fim de cada post.
Na semana que vem irei atualizar o quadro geral deste início de campeonato, referindo com base nas observações do forista [member=24692]HULK VERDE cada jornada em que existiram erros no nosso entender.
Aqui vai um exemplo fictício de um possível quadro:
SPORTING-
Pontos Atuais: 21
Pontos “Reais”: 22( :mais: 2 ? ) - Jornada 1 ( vs República das Bananas ) : :menos: 1 ponto, prejudicado em X lance de modo certo e efetivo ; Jornada 6 ( vs República dos Kiwis ) possível favorecimento em dois pontos :mais: por estes dois lances: X e X .
Depois faria o mesmo para os outros dois grandes e no fim, um comentário ou nota se necessário.
Espero sinceramente que estas observações se tornem úteis, e estou aberto a qualquer sugestão ou crítica, pois decerto há muito por onde melhorar.
Saudações Leoninas!
Saudações Leoninas!
Venho hoje, visto que o campeonato recomeça logo à noite, analisar finalmente as arbitragens dos jogos dos 3 grandes e ajuizar, com base nos pareceres do [member=24692]HULK VERDE, a sua influência na tabela classificativa. Não esquecer que, para já, isto é apenas experimental, e apenas se tiver um feedback positivo continuarei com este trabalho, pois caso contrário perde sentido.
Comecemos pelo nosso grande amor:
SPORTING
Na 1ª jornada, não houve casos e muito menos influência decisiva no jogo, logo, 0 pontos efetivos e 0 possíveis de diferença.
Na 2ª jornada, ganhou-se e não fomos beneficiados, logo não há nada de decisivo ou possível aqui. Não esquecer os penaltys que ficaram por assinalar a favor do Sporting, sobre Coates e pela mão na área depois do remate de Battaglia aos 49 min.
Na 3ª jornada, ganhou-se e efetivamente a ser prejudicado só o Sporting, pois Celis pode distribuir cotoveladas e pisões à vontade. 0 efetivos e 0 possíveis.
Na 4ª jornada, o Sporting não foi beneficiado e ganhou. 0 pontos efetivos e 0 possíveis.
Na 5ª jornada, passou-se o mesmo que na 4ª.
Na 6ª jornada, o Sporting também não foi beneficiado e ganhou.
Afinal de contas, o único jogo passível de termos sido prejudicados ( pontualmente foram os único em que perdemos pontos, contra o FCP e contra o Moreirense.
Pois então vamos primeiro à 7ª jornada, em Moreira de Cónegos. Aqui não há dúvidas por parte do [member=24692]HULK VERDE que o lance do golo anulado a Alan Ruiz é mal ajuizado, e há que ter em conta que o Moreirense marca praticamente logo a seguir. Por outro lado, há a possibilidade real daquele fora de jogo assinalado a Zizo dar golo. É isso mesmo, uma possibilidade, e não é possível ter certeza que aquilo foi mal assinalado pelo árbitro, logo é um lance dúbio. Temos uma certeza contra uma hipótese: diria que há uma diferença efetiva de 0 pontos e possível de 2, pois se efetivamente o fora de jogo do Moreirense for bem assinalado, somado ao golo do Alan Ruiz, teríamos 3 pontos naquele jogo e não 1.
Quanto ao jogo contra à Frutaria ( 8ª jornada ), pode ter havido um ou outro erro mas não houveram lances dúbios ou realmente mal ajuizados, pelo que não há nada a dizer.
SPORTING:
Pontos atuais:20
Pontos reais:20(:menos: 2 ?, devido à 7ª jornada )
Factualmente, não veríamos grande diferença na tabela. Mas há que ter em conta que fomos prejudicados em jogos que ganhamos por mais que uma vez, pelo que não se vê um alterar de tendências, não se pense isso.
Agora falemos da lampionagem.
BENFICA
Na 1ª jornada, houve, tal como disse o Hulk, um erro grave favorável ao Benfica: o fora de jogo assinalado a Ricardo Horta. No entanto, o resultado já estava 3-1 pelo que, apesar de ser um jogo em que houve alguns lances mais pequenos que favoreceram o Benfica, não me parece que haja influência efetiva ou possível no resultado.
Na 2ª jornada, existiu uma grande diferença de critério, pois Eliseu fez o que quis e o que lhe apeteceu, e creio eu que isto poderia traduzir-se num vermelho se todas as faltas fossem contadas . Eu fiquei muito tentado a considerar que seria possível haver um favorecimento, no caso de expulsão, mas não há certezas de que o vermelho seria justo nem que, mesmo com o vermelho, não ganhassem. Estive quase a considerar 2 pontos possíveis de favorecimento, mas decido-me por 0 efetivos e 0 possíveis.
Na 3ª jornada, houve um lance mais uma vez com Eliseu a protagonista, em que este pisa Diogo Viana no chão. Era vermelho, obviamente, mas a papoilada já estava a ganhar 3-0. 0 efetivos, 0 possíveis.
Na 4ª jornada, não há dúvidas que o Benfica foi altamente favorecido, logo, há um favorecimento efetivo de um ponto, porque: 1) o lance do penalty é irrisório, é muito raro ser assinalado, 2) Eliseu mais uma vez distribui porrada para todos os lados, e desta vez teria dado para 2 ou 3 vermelhos, não há dúvidas e 3) Pizzi pontapeia nas pernas o nosso Geraldes aos 73 minutos e seria para vermelho. 1 penalty e 2 vermelhos. Nem sei se rio ou se choro …
Na 5ª jornada, há um penalty muito forçado e um vermelho. Não é possível ter a certeza que aquele penalty não existe ou existe, mas o vermelho nunca se justificaria. Dando de barato o penalty, eu diria que houve um possível favorecimento de 2 pontos.
Na 6ª jornada, eles perdem, logo nunca poderiam ter sido beneficiados. Prejudicados, não foram de certeza, pois até houve dúvidas no golo do Jonas.
Na 7ª jornada, ganharam e não existe sequer algum caso.
Na 8ª jornada, não duvidemos que era vermelho direto para Jonas logo no início do jogo. Só não considero favorecimento possível de 2 pontos pois parece-me que é possível haver grande penalidade por mão de Pablo Santos.
BENFICA:
Pontos atuais: 17 pontos
Pontos reais: 16 pontos, por favorecimento na 4ª jornada e (:mais: 2 ) pela 5ª jornada.
Claramente houve um benefício a favor deste clubezeco nos últimos tempos, e em muitos jogos houve uma favorecimento mais ligeiro do que aqueles que considerei em que houve um favorecimento mais claro.
Agora vamos ao Porto.
PORTO
Na 1ª jornada, foram prejudicados, pois ficou penalty por assinalar aos 11 minutos. Porém, ganharam 4-0, logo não houve influência no resultado.
Na 2ª jornada, não existiram casos e a fruta venceu.
Na 3ª jornada, houve um vermelho perdoado a Maxi Pereira, mas tendo vencido 3-0, não há grande influência, quando tudo se passou já venciam, creio ( corrijam-me se estiver errado ).
Na 4ª jornada, não se passou nada de especial e o FCP venceu.
Na 5ª jornada, tudo regular.
Na 6ª, igual.
Na 7ª idem, e a 8ª já foi assinalada.
Fico muito espantado por ver tanta imparcialidade nos jogos destes gajos. Bom sinal.
Pontos atuais: 22
Pontos reais:22
Por isso, a pontuação real deveria ser:
1º FCP 22 pontos
2º SCP 20 pontos
3º SLB 16 pontos
Parece-me claro que o VAR veio trazer melhorias consideráveis às arbitragens em Portugal, mas continuam a haver erros grosseiros a favorecer e prejudicar os mesmos de sempre que, com o campeonato, é provável que se agravem. Quando a jornada for finalizada, venho cá analisar os jogos dos 3 grandes!
Abraço!
Não vou fazer um apanhado dos jogos anteriores, até porque não me recordo mas poderei dar o meu contributo a partir deste fim de semana para os jogos que restam! SL
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Bom, obrigado ao [member=24636]AndreCruzomago pela contribuição na análise dos dados sobre as arbitragens e o seu eventual reflexo nos pontos conquistados e na classificação das equipas. É sempre um trabalho complementar ao da recolha dos dados e avaliação feita sobre as arbitragens nos jogos dos chamados candidatos ao título.
Pela minha parte, concordo com a sua análise, a minha não será muito diferente, apenas não consegui perceber muito bem, relativamente aos encarnados, a questão dos pontos em que foram penalizados (penso que há um lapso qualquer aí, que no entanto acaba por não se reflectir no ponto negativo com que foram penalizados). Vejamos, se em Vila do Conde só conquistaram um ponto, e se perdessem o jogo, seriam penalizados nesse ponto apenas, e não em 2, e com o Portimonense, como venceram e o resultado sem benefício seria talvez o empate, seriam penalizados com menos 2 pontos, logo os pontos totais de penalização a atribuir-lhes seriam 3, se esse jogo contar na tua análise como favorecimento. Não sei se estou a ver mal.
Ao princípio pareceu-me algo confuso o método, quando foi explicado, mas posto em prática percebe-se perfeitamente como funciona.
Só uma sugestão, em cada jornada colocar o adversário e se foi casa ou fora o jogo, por exemplo:
[b]Sporting[/b] 9.ª jornada [Chaves (c)] 10.ª jornada [Rio Ave (f)]
Assim é mais fácil relembrar o jogo em questão do que simplesmente pelo número da jornada, além de que permite saber o adversário, e comparar nos outros jogos com os outros candidatos ao título, e perceber talvez mais coisas, quantos pontos ganharam ou perderam com este ou aquele, quais as incidências de arbitragem, etc.
Obrigado pela tua participação e contribuição, continua! :great:
Taça de Portugal/Placard 2017/2018 - 3.ª eliminatória
Oleiros - Sporting CP [12.10.2017]
Gonçalo Martins fez uma arbitragem neutra e não beneficiou nenhuma das equipas. O jogo foi jogado com lealdade entre o Sporting, que apresentou uma equipa de suplentes misturados com jogadores da equipa B no banco, e a modesta equipa de Oleiros, que apesar de nunca disputar a vitória, conseguiu fazer 2 golos.
(nada a apontar a esta arbitragem, não teve qualquer influência no desenrolar do jogo e no desempenho das equipas)
[center]Estádio Municipal de Oleiros
Taça de Portugal - 3ª Eliminatória - 3ª Eliminatória
12-10-2017 20:15
Árbitro: Gonçalo Martins (AF Vila Real)
Árbitros Assistentes: Bruno Trindade e Ângelo Carneiro
4º árbitro: António Filipe Alves
2241 espectadores
[/center]
Gonçalo Martins exibiu só um cartão amarelo a jogadores do Oleiros já no último quarto de hora, a Djo Djo (79). Do lado do Sporting três cartões amarelos, Petrovic (15), Bruno César (39) ainda na 1.ª parte, e André Pinto (69) na 2.ª metade.
[hr]
Lusitano - FC Porto [13.10.2017]
[glow=orange,2,300]Hélder Malheiro[/glow] não teve qualquer influência no resultado, porém a sua equipa de arbitragem, nomeadamente o seu auxiliar, deixou passar o fora-de-jogo no golo de Hernâni (90), o que levou o presidente do Lusitano a dizer que se o jogo se tivesse realizado no campo da equipa eborense e não no Estádio do Restelo, tinha ficado 5-0.
(critério disciplinar bastante ligeiro, jogo marcado pelo erro no fora-de-jogo no sexto golo)
Estádio do Restelo
Taça de Portugal - 3ª Eliminatória - 3ª Eliminatória
13-10-2017 20:15
Árbitro: Hélder Malheiro (AF Lisboa)
Árbitros Assistentes: Tiago Rocha e Bruno Rebocho
4602 espectadores
[glow=orange,2,300]Hélder Malheiro[/glow] exibiu apenas 1 cartão amarelo durante toda a partida, a João Nobre (61) do Lusitano de Évora.
[hr]
Olhanense - Benfica [14.10.2017]
[glow=orange,2,300]Bruno Paixão[/glow] não exibiu cartões na 1.ª parte e só a 11 minutos do fim amarelou um jogador do Olhanense, quando já o podia e devia ter feito em outras situações punindo jogadores do Benfica. Não foi propriamente um critério disciplinar equilibrado, mas também não foi por aí que o jogo descambou. Pelo menos não cometeu erros graves e com influência no resultado.
(critério disciplinar favorável ao Benfica, permissivo e proteccionista)
[center]Estádio Algarve
Taça de Portugal - 3ª Eliminatória - 3ª Eliminatória
14-10-2017 19:00
Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)
Árbitros Assistentes: Rodrigo Pereira e Nuno Roque
4º árbitro: Sérgio Piscarreta
8116 espectadores
[/center]
Um único cartão amarelo foi exibido por [glow=orange,2,300]Bruno Paixão[/glow], com o seu critério disciplinar ausente: Léléco (79). Talvez para confirmar que tinha os cartões consigo, guardados no bolso.
Liga NOS 2017/2018 - 9.ª jornada
FC Porto - Paços de Ferreira [22.10.2017]
Manuel Oliveira fez uma arbitragem mediana, num jogo quase sem casos polémicos. Assinalou 32 faltas, 20 das quais ao Paços de Ferreira. Com o desenrolar da partida e o avolumar da vantagem da equipa da casa, acabou por ter nenhuma influência no resultado, mesmo que possa ter errado na avaliação de um ou outro lance. No lance do golo anulado a Felipe (54), o fora-de-jogo não foi assinalado de imediato, mas depois de o árbitro reunir-se com o auxiliar na linha lateral tomou a decisão de anular o golo, que foi correcta, e no fim é isso que importa.
(arbitragem com poucas falhas técnicas, critério disciplinar assim-assim)
Dois cartões amarelos para jogadores do FC Porto, ambos na 2.ª parte: Felipe (62) e Herrera (64). O dobro dos cartões para o Paços de Ferreira: Rui Correia (27) ainda na 1.ª parte, e Francisco Afonso (46), Marco Baixinho (51) e Ricardo (56).
Vídeo-árbitro: Fábio Veríssimo e o auxiliar Rui Cidade não tiveram qualquer interferência assinalável no jogo, mas talvez o auxílio do vídeo-árbitro possa ter ajudado a dissipar dúvidas.
[hr]
Desportivo das Aves - Benfica [22.10.2017]
[glow=red,2,300]Nuno Almeida[/glow] protagonizou um dos casos da jornada, deixando jogar (e até empurrar jogadores pelas costas) e intervindo pontualmente (quando um pequeno contacto na área foi suficiente para um penalti caído do céu, logo a seguir). Curiosamente não exibiu cartões amarelos à equipa da casa, mostrando três aos visitantes, que fizeram praticamente o dobro das faltas. Mas este jogo ficou mesmo marcado pela decisão que beneficiou a equipa visitante, o lance que permitiu o 1-3, logo após o golo do Desportivo das Aves. Uma decisão que com o escrutínio do vídeo-árbitro, poderia ter sido revertida. Mas não foi, porque o VAR… teve uma falha no sistema, e a comunicação entre a Cidade do Futebol e a Vila das Aves, segundo a FPF e o Projecto Vídeo-Árbitro, foi abaixo aos 66m, e não mais foi retomada. O problema é que não era preciso o auxílio do VAR para constatar a falta ostensiva de Jonas (76) na origem do lance. Com o árbitro, o auxiliar e o 4.º árbitro a olhar de frente, sem jogadores a obstruir.
(arbitragem com influência no resultado, com erros técnicos e com critério disciplinar q.b., que falha pelo lance do penalti, tal como falhou o VAR)
Falta de Jonas (76) por assinalar origina lance do penalti assinalado sobre Pizzi
Curiosamente, a equipa do Desportivo das Aves não foi admoestada com qualquer cartão. As punições disciplinares, já no 2.º tempo, resultaram em três cartões amarelos para o Benfica, Salvio (60), Pizzi (90+2) e Fejsa (90+3), o primeiro com uma hora de jogo decorrido, e os dois outros já nos descontos à beirinha do fim.
Vídeo-árbitro: Eis as duas recentes baixas sacrificadas pelo [glow=red,2,300]SICVAR*[/glow]: [glow=red,2,300]Vítor Ferreira[/glow] e [glow=red,2,300]Valdemar Maia[/glow] conseguiram falhar sem lhes darem oportunidade para isso. Parece incrível, mas não é. Quando mais foram necessários no jogo para dizer de sua justiça, menos justiça se fez - nenhuma. Por isso serão talvez os bodes expiatórios daqueles que estavam em campo e prevaricaram, mas terão sempre a desculpa da ausência forçada. É quase um problema metafísico. Então foi assim: praticamente após o Desportivo das Aves conseguir finalmente um golo (76) e reduzir para a diferença mínima no marcador, eis que o insólito aconteceu. O lance que resultou no penalti favorável ao Benfica (78) nasceu de uma falta de Jonas no meio campo, que empurrou Nildo pelas costas, ostensivamente, perante o árbitro principal, [glow=red,2,300]Nuno Ferreira[/glow], o auxiliar e o 4.º árbitro, [glow=red,2,300]Fábio Piló[/glow], projectando-o e ficando-lhe com a bola, sem que nenhum desses o visse. O penalti foi assinalado e o 1-3 convertido, mas a responsabilidade é de um [glow=red,2,300]*Sistema de Inter-Comunicação do VAR[/glow] que alegadamente falhou e que já estava em baixo ao minuto 66, que coincidiu com a entrada de Pizzi em campo? Mas isto tudo, só se soube no fim do jogo por causa da publicação do Projecto Video-Árbitro no Twitter, às 21H19? Mais palavras para quê? Eis os artistas portugueses:
[hr]
Sporting CP - Chaves [22.10.2017]
[glow=red,2,300]Rui Costa[/glow] podia ter passado entre os pingos da chuva, mas preferiu criar uma tempestade. Penalti por marcar sobre Gelson Martins (30) foi o caso do jogo, pois exibiu-lhe o cartão amarelo por uma simulação, quando na verdade foi impedido e derrubado pelo adversário. Mesmo com a advertência do VAR, mesmo visualizando o lance no ecrã uma e outra vez, optou por manter a sua decisão - errada. Aos 50 minutos [glow=red,2,300]Rui Costa[/glow] interceptou a bola num passe recuado e lançou o contra-ataque do Chaves, mas esse foi apenas mais um momento infeliz, um pouco menos caricato, em que influenciou o jogo.
(arbitragem errónea, quando tinha tudo para passar ao lado do jogo, decidiu ser o centro da polémica)
Um cartão amarelo para cada equipa, sendo que o de Gelson Martins (30) resulta apenas da teimosia do árbitro em converter um penalti a favor do Sporting numa simulação do jovem jogador português. O outro cartão foi para Pedro Tiba (89), já no último minuto antes dos noventa regulamentares.
Vídeo-árbitro: Bruno Esteves e Rui Cidade intervieram à meia hora de jogo, tentando corrigir a decisão de [glow=red,2,300]Rui Costa[/glow], que não assinalou penalti sobre Gelson Martins e puniu o jogador do Sporting com cartão amarelo. Uma decisão duplamente errada, não houve simulação e o penalti contra o Chaves existiu. A aberrante inversão completa das regras do jogo parecia condenada a ser corrigida, após a demora nos diálogos entre a equipa de arbitragem, a hesitação de [glow=red,2,300]Rui Costa[/glow] e a entrada em cena do vídeo-árbitro, dando indicação para a revisão do lance. O árbitro fez o sinal e dirigiu-se ao monitor fora do campo para observar as imagens do lance, que foi visto e revisto. E quando já Bas Dost pegava na bola para ir bater o penalti, de tão evidente ser a consequência natural da aplicação correcta das regras do jogo, o árbitro decidiu manter a sua decisão, uma simulação na grande-área do Chaves com direito para cartão amarelo. Neste caso o vídeo-árbitro está completamente isento de responsabilidade porque fez a sua parte, o mesmo não se pode dizer do árbitro da partida, que ficou manchada com um erro grosseiro, um penalti a favor do Sporting transformado em simulação e cartão amarelo.
Era bom alguém tratar do relatório de lances de prejuízo/favorecimento de cada uma das equipas:
- penaltis assinalados / mal assinalados contra e a favor / por assinalar contra e a favor
[b]Penaltis[/b]Sporting: 5 assinalados / 3 mal assinalados contra e a favor 0 / 1 por assinalar contra e a favor 2
FC Porto: 7 assinalados / 2 mal assinalados contra e a favor 2 / 3 por assinalar contra e a favor 0
Benfica: 6 assinalados / 1 mal assinalados contra e a favor 2 / 4 por assinalar contra e a favor 1
-
offsides assinalados / mal assinalados contra e a favor / por assinalar contra e a favor
-
golos atribuídos / mal atribuídos contra e a favor / por atribuir contra e a favor
-
cartões atribuídos / mal atribuídos contra e a favor / por atribuir contra e a favor
[b]Cartões[/b]Sporting: 7 (+1) atribuídos / 3 (+1) mal atribuídos contra e a favor 2 (+1) / 1 por atribuir contra e a favor 3 (+2)
FC Porto: 10 (+2) atribuídos / 1 (+1) mal atribuídos contra e a favor 4 (+2) / 4 por atribuir contra e a favor 1 (+3)
Benfica: 12 (+1) atribuídos / 1 mal atribuídos contra e a favor 6 (+4) / 9 (+5) por atribuir contra e a favor 3 (+2)
-
expulsões atribuídas / mal atribuídas contra e a favor / por atribuir contra e a favor
-
castigos, jogadores castigados e o número de jogos de castigo
[b]Castigados[/b]Sporting: 2 jogadores
n.º castigos (x2): Bruno Fernandes (x1) + Battaglia (x1)
n.º de jogos (x2): Bruno Fernandes (x1) + Battaglia (x1)FC Porto: 1 jogador
n.º castigos (x1): Felipe (x1)
n.º de jogos (x1): Felipe (x1)Benfica: 3 jogadores
n.º castigos (x4): Eliseu (x2) + Pizzi (x1) + Samaris (x1)
n.º de jogos (x6): Eliseu (x3) + Pizzi (x1) + Samaris (x2)
As outras categorias é pegar e copiar um dos 3 formatos citados e substituir os números. Assim eu analiso a arbitragem jornada a jornada, a análise da pontuação e o reflexo na classificação é feita pelo [member=24636]AndreCruzomago , e alguém faria a contabilidade destas incidências de jogo para termos o seu somatório e os totais, e dados de comparação.
Não se esqueçam também de participar com imagens, gifs, vídeos, opiniões, correcções, comentários… fazer uma compilação o mais completa possível da época de teste do vídeo-árbitro, 2016-2017. :great: