Grupo de trabalho constituído por elementos da direção… Rica isenção
EU DIGO NÃO AO I-VOTING!
Não consigo compreender como se pode pensar em I-Voting! Este não serve o Sporting, mas pode servir quem dele queira servir-se!
09 Jul 2020, 10:00
Caras amigas e caros amigos sportinguistas,
São muitos os que proclamam aos quatro ventos quererem a união do Sporting! Mas são poucos os que fazem algo por isso!
O I-VOTING é uma falsa solução! Ele serve para afastar os sportinguistas do Sporting. Ele não está pensado para quem sente o Sporting. Ele nunca será um elemento de união, mas sim de dúvida e de contestação entre os sócios.
Sou um acérrimo defensor de que devem ser criadas as condições para TODOS OS SÓCIOS poderem votar em igualdade! Mas não desta forma, que acarreta uma enorme possibilidade de manipulação de dados e resultados!
Sejamos sérios, pois é séria a matéria em questão. Nunca houve vontade para fazer chegar o voto a todos os sócios da forma mais igualitária possível! Esta é a verdade!
Somos o clube com mais representações no mundo através dos nossos núcleos. Todos dizem querer dar importância aos núcleos, mas pouco ou nada se faz neste sentido. Então, eis aqui uma boa hipótese para tal! Podem ser criadas assembleias de votos nos núcleos. Um núcleo por concelho e, de forma rotativa, de eleição em eleição. Em cada assembleia de voto as listas far-se-ão representar por delegados que irão supervisionar o regular funcionamento do ato eleitoral. Fora do país também existem núcleos onde se pode fazer o mesmo. Nos países onde efetivamente existem sócios que morem muito longe de um núcleo ou onde este não exista, pode-se continuar a usar o voto por correspondência.
Assim, vejamos:
O I-Voting:
- Afasta os sócios do Sporting!
- Esvazia o simbolismo do ato eleitoral.
- Cria uma enorme suspeita, em termos de transparência e manipulação dos resultados eleitorais. Todos sabemos a fragilidade destes sistemas, altamente suscetíveis de serem subvertidos.
- Sócios mais antigos, sem ligação às novas tecnologias, podem sentir-se excluídos.
O voto presencial nos núcleos:
- Aproxima os sócios ao Sporting criando um dia de enorme força sportinguista!
- Mobiliza os sócios e confere um enorme simbolismo ao ato eleitoral.
- Cria mobilização dos sócios, em representação das listas, nas assembleias de voto.
- Obriga a uma campanha eleitoral mais abrangente, em termos territoriais, fazendo com que os candidatos percebam as diversas realidades do universo sportinguista.
- Aproxima os sportinguistas do Sporting e de quem o representa pelo mundo.
- Confere maior transparência ao ato eleitoral.
- Dá importância aos núcleos e fá-los participar mais ativamente na vida Sporting.
Face ao exposto, não consigo compreender como se pode pensar em I-Voting! Este não serve o Sporting, mas pode servir quem dele queira servir-se!
Precisamos de nos mobilizar todos para evitar a aprovação desta medida catastrófica para o futuro do nosso Sporting!
Se concordas, convido-te a partilhar esta ideia! Todos somos poucos para o muito que o Sporting precisa de nós! Não será fácil, mas é possível…!
Muita saúde para todos e Saudações Leoninas!
Leonino
ERA UMA VEZ O I-VOTING
O I-Voting é, na teoria, um excelente método para atrair mais votantes. Contudo, na prática, não serve para o Sporting Clube de Portugal.
11 Jul 2020, 09:00
Era uma vez o I-Voting … Ele era um sistema que vivia num mundo perfeito, onde todos gostavam dele, pois achavam que trazia inúmeras vantagens quando bem utilizado. Trazia maior comodidade a quem o utilizava, fazendo com que pudesse votar sem sair do conforto do seu lar, aproximava os interessados do governo do seu reino, porque para quem morava longe do centro do poder, nem sempre era fácil deslocar-se até lá e assim, através deste mecanismo, poderia ter uma palavra a dizer sobre os destinos do seu universo, era um sistema que funcionava, totalmente transparente e fidedigno. Enfim… Não havia ninguém que não gostasse do I-Voting .
Certo dia, o I-Voting achou que era hora de conhecer o mundo e viajou até ao Reino do Leão. Lá encontrou um clima de guerra, de suspeição, de desconfiança, onde ninguém se entendia.
Ainda assim, o I-Voting encontrou alguns amigos, dos quais 9 eram bravos paladinos prontos a defendê-lo até às últimas consequências, não tivessem sido nomeados por quem decidiu convidar o I-Voting para visitar o reino.
Essa brava comissão, qual Irmandade do I-Voting , jurou protegê-lo até que a sua missão estivesse totalmente concluída e o sistema estivesse totalmente implementado. Não contaram, porém, com os habitantes do reino, que rapidamente se organizaram para declarar guerra ao I-Voting .
Não porque o achassem um mau sistema, não porque não reconhecessem que, num mundo ideal, o mesmo não seria útil, mas porque, num reino onde não há rei nem roque tentar impor algo que nem sequer causa divisão entre o povo, mas é sim maioritariamente visto como mais uma manobra de assalto ao castelo, serve apenas para gerar mais discordância, mais um motivo de guerra, mais uma razão de descontentamento com os rumos do reino.
Visto assim, dava uma boa história para dormir, mas mais não é do que a realidade com que hoje o Sporting Clube de Portugal se vê confrontado.
O I-Voting é, na teoria, um excelente método para atrair mais votantes, pois permite chegar a todos os sócios que assim o entendam, sem qualquer delimitação territorial ou geográfica. Contudo, na prática, não serve para o Sporting Clube de Portugal.
E não serve porque, em primeiro lugar, não existe clube com maior mobilização de sócios, sempre que é preciso. Os sócios do Sporting Clube de Portugal, tendo consciência de que são o maior património do Clube, não se negam à chamada e dizem sempre “ Presente ” cada vez que é preciso.
Depois, não só por uma questão de confiança em quem dita os desígnios do I-Voting e o clima instável que se vive, mas também devido às ameaças cibernéticas que todos conhecemos e sabemos serem reais, não é um sistema que os sócios reconheçam como fidedigno.
E, por fim, porque se o objectivo é mesmo um quebrar de barreiras geográficas e um aproximar dos sócios ao Clube e vice-versa, existem outros mecanismos que poderiam ser tentados e testados, muito antes de se equacionar o I-Voting .
Tornar os núcleos verdadeiros parceiros do Clube (como assim deve ser e como os mesmos já demonstraram, por diversas vezes, querer ser) passa também por lhes dar um papel activo no que a votações diz respeito (não fossem eles parte da Família Leonina, conforme estatutariamente estabelecido).
Simplificar o processo de votação por correspondência, tornando-o menos burocrático e aproximando-o da realidade em que vivemos, é também uma alternativa razoável e que podia e devia ser explorada.
Atalhar caminho nem sempre nos faz chegar ao destino e, aqui, creio que antes de avançar com comissões e estudos sobre o tema, devia primeiro que tudo ser dada a palavra aos sócios, nem que fosse através de uma sondagem ou outro meio mais mediato, para saber qual seria o seu método de votação preferido.
Poupar-se-iam os custos de qualquer estudo como o desta natureza vai dar e concentrar-se-iam energias a implementar a vontade dos sócios, consoante a decisão que os mesmos tomassem, pois que, em última análise, estes e as suas determinações são soberanas nos desígnios do Clube (ou, tal como o I-Voting , na teoria, deveriam ser).
Como este processo está a ser conduzido atualmente, parece-me que o I-Voting não passará da história que foi contada e que não terminará com um final feliz.
Leonino
Uma sondagem onde tudo o que é morcoes e lampiões e outros vota, ser levada a sério…
E foram falar só com croketada…
Não se deixem enganar por estas notícias!!!
ALTERAÇÕES ESTATUTÁRIAS: DO I-VOTING À SEGUNDA VOLTA
Havendo seriedade das pessoas envolvidas, não é pelos Estatutos se desviarem de um modelo ideal que serão menos funcionais. Não havendo seriedade ou capacidade, essas pessoas têm de ceder o seu lugar.
21 Jul 2020, 09:40
No passado fim de semana fui contactado pelo jornalista Luís Mota, do jornal Record, que elaborou uma peça jornalística com algum detalhe¹, que me colocou algumas questões sobre qual a minha posição sobre a iminente análise e decisão conducente a alterações estatutárias do Sporting Clube de Portugal.
De uma forma detalhada, ficam aqui alguns dos assuntos focados e por mim respondidos, para elucidar os meus leitores:
1 – Sobre a constituição de um Grupo de Trabalho para as alterações estatutárias: no meu entender, é perfeitamente legítimo ao Conselho Diretivo nomear um Grupo de trabalho. Discordo em absoluto da inclusão do Presidente da Mesa da Assembleia Geral (“PMAG”) ou de qualquer outro membro da mesma no referido Grupo. O PMAG deve ser o garante da imparcialidade e da representação dos sócios e receber diretamente destes, ou do já referido Conselho Diretivo ou do Conselho Fiscal e Disciplinar qualquer solicitação e despachá-la em conformidade com os estatutos, a lei geral e legislação específica. Inclusive, andar a vender uma ou mais ideias de alterações estatutárias como já o vem fazendo, por exemplo, com os Núcleos do SCP (e inclusive entrando em debate legal com Presidentes de alguns desses Núcleos) não representa um comportamento isento e equidistante;
2 – Sobre a necessidade de alterações estatutárias: não sou dos que entende que os Estatutos do SCP sejam maus. Trabalhei nas últimas alterações estatutárias, aprovadas por uma grande maioria dos sócios em 2018 e discordo quer do argumento de terem sido aprovadas sob pressão exagerada quer sobre de terem sido uma tentativa de perpetuação de poder; notou-se, isso sim, um excesso de verborreia nos Media e das redes sociais sem que os sócios se informassem do que estava em causa (daí este meu artigo e futuros artigos que escreverei, certamente, sobre o tema); quanto aos que criticam o fim do modelo de Hondt na construção de um órgão social como o Conselho Fiscal e Disciplinar, argumentando com o seu comprometimento com quem os convidou, é porque não percebe que em qualquer empresa ou organização não empresarial é normalmente assim que se apresentam os órgãos sociais; ouvir reputados Professores Universitários afirmarem que se assim não for está em causa a independência de um órgão de fiscalização é desconhecer a realidade base do Código Civil Português e, julgo, da grande maioria das legislações equiparadas dos países da OCDE; o que está e estará sempre em causa é a ética e a deontologia dos membros dos órgãos; no limite, seria justificável a constituição de um órgão como um Conselho Geral, que agregasse conselheiros das diversas listas sufragadas; algo que o Conselho Leonino já não reunia, de facto, mas que pode ser possível, com convites diretos do Presidente ou da Direção do Clube, dentro das competências de cada conselheiro;
3 – A propósito dos Estatutos do Sporting Clube de Portugal, recupero a memória de quem construiu a base dos atuais, assim que como recupero um meu artigo publicado aqui no Leonino em março deste ano, em que refiro o saudoso Miguel Galvão Teles. E este recuperar de memória prende-se com a necessidade de corrigir um erro espoletado aquando da revisão estatutária dinamizada por Luiz Godinho Lopes, em que se alterou de forma aberrante o artigo relativo às Assembleias-Gerais Extraordinárias; e, já agora, acrescentar como devem ser substituídos os membros da Mesa da Assembleia-Geral, incluindo o seu Presidente, quando apresentam a sua demissão e fazem cair o órgão; é só seguir o que estipula o Código Civil;
4 – A propósito da maioria absoluta nas eleições, José Dias Ferreira já o tem dito em diversos fóruns: de acordo com os estatutos, “Salvo disposição em contrário da lei ou dos (…) estatutos, as deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta de votos dos associados presentes”. Assim, bastaria um ajustamento ao regulamento eleitoral para que a Assembleia-Geral que elege os órgãos sociais defina que, não havendo maioria absoluta à primeira volta, origine uma segunda decisão, com as duas listas mais votadas; no entanto, repito o que já escrevi em maio último – defendo, em caso de existirem mais do que duas listas a sufrágio, a instituição de eleições primárias em que participariam não só os sócios mas também adeptos do Sporting Clube de Portugal que se registariam para o efeito e que subscreveriam uma declaração de concordância com os princípios que regem o Clube; dessa decisão primária, seriam selecionadas as duas listas que iriam a votação final, em que só participariam os sócios do Clube; também aqui julgo não serem necessárias grandes alterações estatutárias;
5 – Por fim, quanto ao i-voting, sou completamente a favor, a partir do momento em que o sistema escolhido o seja também utilizado pela República Portuguesa nas suas eleições nacionais; isto porque, em primeiro lugar, a participação eleitoral nas eleições do Sporting tem rondado os 50% dos sócios que reúnem condições para votar, em linha com a realidade do país; em segundo lugar, o investimento a efetuar com um sistema não comprovado era mais bem despendido a ajudar as pessoas a votar por correspondência, – já que, segundo afirmações recentes prestadas por candidatos às últimas eleições, mais de seis mil votos por este meio foram considerados nulos por não cumprirem requisitos – como ter cópia do documento de identificação devidamente certificado por notário ou advogado; ora, no i-voting, como nos certificamos também que quem está a votar é a pessoa que o devia fazer, ainda para mais num país em que a literacia digital dos mais velhos sofre de grandes carências? Em terceiro lugar, em tempos como os atuais em que se tornou corriqueiro o hacking de sistemas e de processos eleitorais, como blindar um sistema sem se gastar mundos e fundos que seriam bem melhor aplicados noutros fins, como naqueles que constam do objeto social do Clube que aqui relembro: “O SCP tem como fins a educação física, o fomento e a prática do desporto, tanto na vertente da recreação como na de rendimento, as actividades culturais e quanto, nesse âmbito, possa concorrer para o engrandecimento do desporto e do País”.
6 – Sobre os Núcleos do Sporting: sou também completamente a favor da votação presencial nos mesmos, com possibilidade de se assistir às Assembleias-Gerais através de um circuito interno de vídeo e com presença de membros perfeitamente credenciados pelo PMAG para representarem a Mesa da Assembleia-Geral nos processos de votação.
Apesar de tudo o que escrevi entendo que ao longo dos tempos, os Estatutos do Sporting Clube de Portugal foram alvo de interpretações que se podem apelidar de interesseiras, cujas intenções ficarão certamente com quem as praticou. Como foi dito num dos painéis do Sporting Com Rumo por um dos envolvidos à altura, e já citado no presente artigo, o Presidente João Rocha foi eleito sem ter o estatuto de associado necessário para tal. Na altura entendeu-se que isso não seria relevante. Assim como, mais tarde, José Roquette foi nomeado Presidente do Conselho Diretivo, por cooptação, sem reunir as condições necessárias (pois era Presidente do Conselho Fiscal e não membro do Conselho Diretivo). Da mesma forma que o atual PMAG recusou um pedido de Assembleia-Geral (a meu ver ilegitimamente, até porque também era visado nesse pedido). O meu entendimento é que, não havendo estatutos ou regulamentos perfeitos em lado nenhum, o que importa é a qualidade das pessoas que ocupam os lugares que aceitaram, dentro do ordenamento legal e regulamentar existente. Assim, havendo seriedade das pessoas envolvidas, não é pelos Estatutos se desviarem de um modelo ideal que serão certamente menos funcionais. Não havendo seriedade ou capacidade, essas pessoas têm de ceder o seu lugar a quem seja mais competente.
¹ – 'I-Voting' no Sporting aprovado com reservas - Sporting - Jornal Record
Aprenderam com erros das eleições 2011, agora tão a refinar a coisa, não vá aparecer um novo Bruno de carvalho agitar as coisas…
Claro que eles só querem introduzir a coisa para poderem fazer os seus churrasquinhos à vontade.
A obsessão do Poiares Maduro com a descentralização do manuseio do Poder não tem pés nem cabeça e ignora uma das dificuldades que mais flagelam o clube, que é a abundância de grupos de pressão.
Aquilo que baliza a governação do Sporting não pode desconsiderar as particularidades dos donos do Sporting, os sócios. Há que proteger o Sporting dos Sportinguistas. Deprimente, pois, já que proteger o Sporting dos Sportinguistas precisa dos Sportinguistas para ser efectivado.
O Poiares Maduro é uma espécie de reptiliano do ecossistema Sportinguista: a favor da descentralização, contra o i-voting.
Agrada-me a segunda volta, ou melhor, os intuitos de uma segunda volta (procurar consensos e fortalecer o mais possível o candidato vencedor), embora prefira que sejam utilizados outros métodos (que consumam menos tempo) para obter essa clarificação.
Neste momento, o Sporting está com um pé e meio no caminho para a desfiguração da sua identidade.
Aprovar o i-voting porá os dois pés do clube a caminho da desfiguração, que é a venda da SAD, que todos sabem ser o corolário buscado pela actual direcção. A dúvida é: vão lutar por esse objectivo com frontalidade, apresentando-o aos sócios como solução para os problemas do Sporting, ou vão materializa-lo às escondidas, apresentando-o como desfecho incontornável, como facto consumado resultante de, por exemplo, um descalabro financeiro?
Estas são questões cujas respostas cabem àqueles cujo dinheiro tem financiado este aborto de Sporting.
Só alucinados acham boa ideia, num clube em que ninguém acredita nas votacões, nos resultados, que toda a gente desconfia das motivacões, em que a direccão se esconde dos sócios e usa subterfugios para se esconder, só num clube de malucos se acha bem implementar uma solucão que não é usada noutros contextos pq não acreditam ser segura e não manipulável.
Outra coisa, isto tava no programa destes mentirosos? Que legitimidade têm para trazer isto à discussão? Se acham isto assim tão boa ideia, facam uma proposta de governacao com isto, e submetam à vontade dos sócios. Em eleicões eleitorais!
“É UMA ÍNFIMA PARTE DOS SÓCIOS QUE PARTICIPAM NAS DECISÕES DO CLUBE”
André Bernardo, no editorial da mais recente edição do Jornal Sporting, defende as mais-valias do I-Voting
Maria Pinto Jorge
Texto
23 de Julho 2020, 13:59
Na edição do Jornal Sporting que foi, esta manhã de quinta-feira, enviada aos Sócios do Sporting CP, o editorial, escrito por André Bernardo, dedica-se à “Numeralogia”. Aqui, ficamos a saber que Clube de Alvalade conta, agora, com 106.625 mil Sócios ativos.
Além disso, o diretor do jornal verde e branco utiliza muitos números que dão conta da campanha organizada para esta renumeração e a contabilização do número de Sócios presentes nas Assembleias-Gerais (AG), utilizando, estes mesmos dados, para defender o I-Voting , ferramenta que os leões estão a propor numa próxima AG.
“São também números que retratam que é uma ínfima parte dos Sócios que participam nas decisões do Clube”, começa por dizer, numa nota final, antes de defender a implementação de uma “ferramenta capaz de assegurar a participação de todos os Sócios”.
Uma vez que se trata de uma alteração estatutária, a mesma necessita de ser debatida, em AG, pelos Sócios leoninos e, por sua vez, só poderá ser instaurada no caso de obter 75% dos votos a favor, como em qualquer outra alteração dos estatutos do Clube. Para rematar a sua ideia, André Bernardo afirma que “o Clube é dos Sócios, mas todos os Sócios têm de ter a possibilidade de poder decidir”.
Leia abaixo a nota final do editorial sobre o assunto:
São também números que retratam que é uma ínfima parte dos Sócios que participam nas decisões do Clube. Mesma na Assembleia de maior participação, o número é relativamente baixo comparado com o potencial de Sócios que poderia participar. É revelador da atual incapacidade do Sporting CP em disponibilizar uma ferramenta capaz de assegurar a participação a todos os Sócios. A ferramenta existe, chama-se I-Voting. É mais segura, mais abrangente e mais eficaz, mas os estatutos têm de a permitir. O Conselho Diretivo já apresentou proposta à Mesa da Assembleia-Geral e foi nomeada uma comissão de trabalho para revisão dos estatutos no que concerne estritamente a este ponto. Neste caso, decidindo uma vez, os Sócios passam a poder decidir para sempre alterar os números de participação nas decisões do Clube. Como sempre, os Sócios decidirão. O Clube é dos Sócios, mas todos os Sócios têm de ter a possibilidade de poder decidir.
Um gajo só tem que ser rir quando os mesmos que desprezam 1 pessoa 1 voto pelo facto de se correr o risco de haver uma manipulação de votos por forças externas (o que já foi amplamente rebatido) são os mesmos que agora querem um sistema de votação em que não existe nenhuma forma de garantir que a pessoa que está a votar é mesmo ela.
Só acho que seja viável se não existir qualquer hipótese de falta de transparência no acto.
Por isso que digo que eles não vai sair do poder.
Portanto NÃO É VIÁVEL!