AG Sporting: O I-voting. Será viável?

Continua a não existir qualquer diferença para o momento. Eles dizem que querem participações, que via lá pouca gente. Qualquer pessoa com 2 dedos de testa sabe que se é para ir muita gente e de todo o país, não marcas uma AG para um dia que para a esmagadora maioria é de jornada de trabalho. E que a maioria das pessoas não tem possibilidade de alterar o seu horário livremente.

Quem tiver dois dedos de testa, percebe isto. Quem não tiver, acredita no que quiser. È o mesmo com o i-voting e a voz aos sócios. Aliás, o i-voting tem uma coisa que o sistema de boletim não tem: qualquer um pode piratear ou arranjar alguém que pirateie o sistema. Já os papelinhos com os votos só estão ao alcance de alguns… portanto, quem acredita na tese de fraude eleitoral, deve apoiar o i-voting. :smiley:

Qualquer um? Deves estar farto de atacar sites seguros… Normalmente o que é atacado é o que não é seguro, o uso de protocolos de segurança correctos e um site bem construído torna totalmente seguro esses sites. A vida real é diferente dos filmes.

Para mim não é a questão de segurança que se põe, são outras duas:

  • Confiar na empresa que o fornece, ou seja todo o sistema de aquisição ser transparente,
  • Existir um sistema de auditoria independente do fornecedor do sistema de voto que seja idóneo e com reconhecida independência.

E tanto num caso como noutro existe empresas com reconhecido mérito e reputação…

E se falar-mos no uso dos certificados do cartão de cidadão, mais seguro seria o uso deles no sistema para garantir a autenticidade do voto.

Existe bastante incompetência no Sporting, mas assumindo que o sistema é feito por uma entidade independente e competente, o servidor não vai ter acesso à Internet, logo não será possível piratear, e a cifra do cartão do cidadão é mais do que suficiente para garantir que não existe adulteração de votos, nem com ataques MITM seria possível corromper o sistema.

O único problema está em quem controla o servidor onde são guardados os votos, nunca poderia ser pelo Sporting.

Lê lá outra vez. Qualquer um pode […] ou[…]

Eu não percebo grande coisa disso, ou melhor, não percebo nada disso. Mas coloco uma questão: um tipo, que saiba o que fazer, não pode fisicamente entrar no sistema de uma empresa para a qual trabalho e que tem uma rede interna e sem ligação à internet?

Qualquer pessoa com acesso físico ao servidor pode adulterar o sistema/votos, mas existe sempre um controlo de pessoas para o acesso aos servidores.

É mais fácil adulterar votos num sistema normal do que num sistema informático seguro.

E é possível fazê-lo de forma a que o controlo não perceba o que se está a passar, ou não?

Teoricamente é possível, acontecia bastante no tempo do Kevin Mitnick, é muito raro hoje em dia e são facilmente descobertos… Mas isto são tudo suposições, há imensas formas de proteger dados e servidores.

A encriptação/cifra tem pros e contras, um dos contras é os recursos necessários para codificar e descodificar a cifra o que para coisas em tempo real pode ser um problema, mas não no caso de votos, que podes usar uma cifra super segura já que não existe requisitos de tempo, e se a chave privada for guardada por uma pessoa à parte, então só essa pessoa é que pode adulterar os votos.

Não me quero alongar muito sobre isto porque não sei os dados técnicos do sistema, mas é possível criar sistemas de votos super seguros.

Percebi bem o que querias dizer e por ver que não percebias muito do que estavas a falar é que te acho que devias de abster-te de comentar essa parte… Não confiar na segurança de um sistema é uma coisa, pois todas as pessoas temem o que não percebem, ,mas o que vêm em filmes não é real. Um sistema bem protegido não é assim tão fácil de invadir sem acessos internos.

Na minha resposta fui claro sobre o que mais temo da votação electronica. E tem mais a ver com a confiança sobre a independencia das empresas a contratar que na seguranças do sistema.

Repito:

Como é que entravas num sistema a que não terias acesso?.. Terias de entrar na rede e sem chegar lá por rede como fazias? Sem falar nas questões de segurança que existem, como as firewalls das empresas e as politicas de sefuranças implementadas.

Não sei se és estudante, ou trabalhador, Mas por exemplo ao andares na internet andas só na informação publicada (publica), tudo o resto que tens na tua empresa está protegido pela segurança implementada, e numa parte da rede inacessível fora da rede, só com a criação de ligações configuradas na tua firewall para deixar passar alguém acede à tua rede interna (as chamadas ligações em VPN autorizadas).

Por isso se quem trata do tal sistema contratado para a votação for totalmente confiável, não há nada a temer. E para isso é todas as listas terem elementos que percebam do assunto. Depois se existir um sistema autónomo de auditoria da empresa que gera a votação, melhor ainda.

O futuro são as votações electrónicas…

Tanta coisa importante e discute-se i-vote…

Primeiro que se altere os estatutos para ser sempre uma entidade independente a fazer as contagens.

Repara, eu usei uma expressão para trasnmitir uma ideia. A ideia não é sobre a segurança ou insegurança dos sistemas de voto. Há que perceber que nem tudo o.que é escrito é literal.

Tens razão, eu não percebo nada disso e sinceramente nem me desperta a atenção. Tanto não desperta que os filmes sobre o assunto também não me interessam. Nada contra, mas isto é como cada qual: os interesses divergem.

Tecnicamente é possivel? Então vamos usar isso para, com recurso a um estilismo, exagerado ao absurdo ou não, passar uma ideia: queimar papelinhos, se aconteceu, só está ao alcance de alguns. Claro.que também será possivel, mas terá de ser uma coisa de ilusionismo. Uma coisa ao melhor daquele filme dos 4 mágicos. Logo, usando um recurso de estilo, a ideia é que seria mais democrático dar mais hipóteses. Se é ou não, é-me indiferente. O qie eu queria era passar essa ideia.

Quanto à segurança ou insegurança dos sitemas… eu não percebo nada de redes, mas percebo qualquer coisita de humanos. E não sendo.conspiracionista ou paranóico, não sou e não ando a pensar nisso, sei que a ideia de segurança do que seja é apenas uma nuvem de fumo. Se aprendi alguma coisa sobre humanos é que nada feito por humanos não pode ser destruído por humanos.

https://twitter.com/Mister_do_cafe/status/1201829415933685761?s=20

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Não só é viavel, como acredito que vai mesmo avançar…

SERÁ A UNICA MANEIRA DESTA ‘DIREÇÃO’ CONSEGUIR POR MEIOS OBSCUROS CONTINUAR A FALAR EM MAIORIA SILENCIOSA.

Podem escrever.

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Achas mesmo que será independente?

Com o rogerio a tomar conta das votações não.
Se for uma entidade tipo Universidade de Aveiro, sim são independentes.

Mas alguem acredita que a ideia do voto-e tem algum outro propósito alem da perpetuação do saque ao CLUBE???

Ainda não perceberam com que gente se está lidar?..

INDEPENDENTE UMA OVA!!!

‘Somos’ uns OTÁRIOS PERPETUOS, é por isso que ‘somos diferentes’!!!

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hoje escreves tu!: «i-voting, o remédio santo para todos os nossos males!»

Caros companheiros, camaradas, amigos, conhecidos e ilustres desconhecidos que pertencem a esta coisa maravilhosa que é o nosso Sporting, chegou a boa nova! É verdade, os croquetes, os brunistas, os parcialmente croquetes, os parcialmente brunistas, os ex-croquetes, os ex-brunistas, os novos croquetes, os novos brunistas e os Sportinguistas descobriram o grande tema de debate que vai fazer evoluir o nosso clube para aquilo que desejamos há tanto tempo!

Calma… como se diz na gíria, bolinha baixa que o guarda redes é anão! Não pensem que estou a falar de um novo treinador com experiência e currículo! Nada disso. Aliás, também não me refiro à contratação de grandes craques para a nossa equipa de futebol. Ah! E já agora, anuncio desde já, que também não estou a falar de novos de investidores, nem de grupos de gente inteligente para compor uma futura direção.

Na verdade, a boa nova corresponde a um novo sistema de votação, exercido de modo eletrónico e remotamente. Peço perdão se vos desiludo. Se calhar esperavam que viesse aqui anunciar um novo ponta de lança ou o regresso de um jovem de Alcochete a Alvalade, como por exemplo, um Domingos Duarte ou um Nani?

Bem, na verdade a nossa querida e estimada direção, acompanhada pelos ilustres causídicos da mesa e também por alguns associados, decidiu por o tema do i-voting (ou será e-voting) em cima da mesa e a malta do Sporting lá se pôs a falar sobre o mesmo. Falamos em cafés, em ruas, em congressos, em blogs e plataformas digitais de todo o tipo e em qualquer outro espaço imaginário. Até eu me deixei contagiar por esta nova vanguarda de debate.

O i-voting é de facto interessante. Por princípio, os atos deliberativos do clube serão mais participados e por isso bem mais legitimados. Considero que é mais democrático ter uma assembleia geral participada por sócios de norte a sul do país, com números a superar a presença dos associados que normalmente se verifica no PJR.

No entanto, parei um pouco para pensar. Quais são os verdadeiros problemas do Sporting? Ou melhor, quais são os verdadeiros objetivos do Sporting Clube de Portugal? Simples, citando o belzebu, o Sporting é a maior potência desportiva nacional e, por esse motivo, deve cumprir com aquilo que foi designado pelos seus fundadores, isto é, ser um “Clube tão grande como os maiores da Europa”.

Ora bem, acho que todos concordam com o objetivo acima descrito e penso que todos irão concordar que tudo o que não seja cumprir o dito objetivo é lateral e irrelevante. Os meus caros amigos que me perdoem, mas este tema do i-voting, para citar o Rei do Rio, “vale bola!”.

O Sporting ainda é uma associação de pessoas, que se juntou para ganhar títulos, desde o futebol até à ginástica. O modo de exercer o voto nos atos deliberativos do clube é um tema tão lateral, que quando é falado em excesso, temos o dever de questionar qual é o motivo, a relevância e a urgência para estarmos falar tanto neste assunto, com tanta recorrência, principalmente por parte desta direção, quando temos problemas bem maiores e mais urgentes para resolver.

A sério. Gostava de saber a vossa opinião. Porque estamos a falar disto agora. O i-voting vai resolver a falta de competência da direção? Ou será que o problema da falta de qualidade da nossa equipa de futebol também ficará resolvido através do i-voting? O clube, neste momento, precisa de ter os seus sócios a votar, desde casa, no sofá ou precisa deles nas AGs a sindicar os atos dos órgãos sociais? E já agora, já pensaram como funcionará o i-voting no Sporting?

Neste último ponto gostava de expor algumas ideias. Ora vejam, há países que já aderiram ao i-voting. Assim foi com a Estônia, país no qual existem órgãos independentes para fiscalizar o referido ato. No caso Português, se houvesse i-voting, a Comissão Nacional de Eleições seria responsável por averiguar a regularidade das votações efetuadas ao abrigo dessa modalidade. Esta maravilhosa Comissão é um “Órgão superior da administração eleitoral com competência para disciplinar e fiscalizar todos os atos de recenseamento e operações eleitorais para órgãos eletivos de soberania, das regiões autónomas e do poder local e para o Parlamento Europeu, bem como no âmbito dos referendos”.

Este órgão é composto por “um juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, a designar pelo Conselho Superior de Magistratura, que será o presidente; Cidadãos de reconhecido mérito, a designar pela Assembleia da República, integrados em lista e propostos um por cada grupo parlamentar; Um técnico designado por cada um dos departamentos governamentais responsáveis pela Administração Interna, pelos Negócios Estrangeiros e pela Comunicação Social”.

Como podem ver, a Comissão Nacional de Eleições – e assim também será noutros países – é uma coisa com um nome feio, mas com alguma robustez, autonomia, composição complexa e independência face aos interesses e pessoas que estão no âmbito da atividade que a mesma controla, ou seja, a Comissão Nacional de Eleições não é designada, nem eleita pelas listas do partido mais votado nas assembleias legislativas, autárquicas, regionais ou europeias, nem pelo governo nacional ou governos regionais que são entretanto indigitados. Outra boa nova para todos nós! A “nossa comissão nacional de eleições” é a nossa mesa – presidida pelo Dr. Rogério Alves – e coadjuvada pelos serviços do clube.

Deixo-vos esta pergunta para queijinho: imaginem que as AGs são por i-voting/e-voting (o que lhe quiserem chamar, o que é relevante é o princípio de votar através do sofá). As votações para as ditas AGs seriam organizadas por uma empresa privada, que dispõe do hardware e software para esse efeito. Esta empresa teria a responsabilidade de programar e vender este serviço ao Sporting e o clube teria o dever, através dos seus órgãos, de fiscalizar a regularidade dos atos deliberativos, realizados através da dita solução informática.

O que acham que vai acontecer? Eu não vou dar essa resposta. Pergunto apenas, o que acham que vai acontecer?

De facto, as palavras têm uma certa piada e lógica associada. Uma solução informática, que permita a votação eletrónica à distância, não é mais do que um programa de computador. A palavra “programa” leva o meu pensamento a viajar até ao verbo “programar”. Mas esta viagem mental é só porque sim, fiquem descansados. Não estou a insinuar nada, nem quero! Confio, totalmente, na idoneidade e na capacidade do clube para recorrer a uma empresa privada com fins lucrativos – provavelmente escolhida com a abertura de um “tender” ou de um RFP – que será responsável pela realização de uma eventual votação de um orçamento ou da venda da SAD, assim com confio, totalmente, na capacidade e idoneidade do clube para controlar a regularidade dessas atividades. Estou a pensar bem, não estou?

ESTE POST É DA AUTORIA DE… Bucefalus Thegreat

A Tasca do Cherba

Primeiro é correr com esta trampa toda. Depois sim implantar o i voting

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Eu diria que o i-voting é mais difícil de manipular desde que o minimo de medidas de segurança sejam implementadas.