Adam Arvelo

Pode ter a ver com lesões. A verdade é que, desde que chegou, já esteve 2x lesionado por um período algo longo.

Também deve estar gordo…:sweat_smile:

Depois da primeira época a aposta na formação acabou. E por muito bonito que tenha sido o discurso público, os jovens aqui têm oportunidades blablablá… As evidências são as que são. Não só não são aposta como não temos tido capacidade para os preparar para serem.

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Sinceramente eu desvalorizo completamente essa questão porque se tem mostrado mais rentável ir buscar jogadores jovens para a equipa A e potenciá-los desportivamente e financeiramente. Para mim cada vez é menos importante a formação para se ter sucesso desportivo.

Curiosamente o sucesso desportivo que tivemos foi com aposta na formação…

Mas não duvides que há uma tremenda quantidade que o seja, sim… e prevejo que cada vez mais assim o será. Pelo menos no que toca a capacidade de trabalho.

Cada vez mais o futebol é um negócio e cada vez mais os miúdos têm postura de super-estrelas, onde a sua mania e falta de humildade são bem maiores que a sua capacidade de trabalho.

Relativamente ao jogador, tem potencial técnico, mas nunca me pareceu que tivesse andamento para os patamares que se pretende. Ainda assim gostaria de perceber porque não joga em lado nenhum!!

Sim também teve jogadores da formação, mas neste momento não estamos dependentes da formação, nem podemos estar, o mercado global é muito maior do que o da formação e é nesse que temos que estar focados.
Até há uns anos atrás também dava muita importância a formação, mas com a evolução do mercado e da forma como hoje os clubes investem no futebol tudo está a mudar.

Não falo de dependência, falo de aproveitamento da formação de forma até a libertar investimento de forma a dotar o plantel de outro tipo de jogadores

Mas é ‘curioso’ que, de todos os fatores que poderiam convergir para o rapaz querer ir embora, o primeiro e único que te ocorreu logo especular foi ter tido um problema de indisciplina com o treinador da equipa principal…

Pode ser um problema de indisciplina, ou não. E, a ser um problema de indisciplina, pode ter ocorrido com o treinador da equipa de Sub-23, equipa B ou Principal. O rapaz se chegou mesmo a trabalhar com a equipa principal, foram duas ou três vezes.

Mas tu consegues, em centenas de treinos que fez com Sub-23 e B, encontrar a possibilidade de , nesses dois ou três treinos na principal, ter tido um problema de indisciplina com o treinador da equipa principal.

Convenhamos que é muito mais provável que, a haver um caso de indisciplina, ter ocorrido com um dos outros treinadores, não?

Já agora, se é para especular, eu, que não percebo nada disto, nem conheço ninguém, nem tenho insides nenhumas e, se tivesse, não viria para este esgoto a céu aberto que se tornou a parte aberta de discussão das mais diversas modalidades do Sporting, quero ‘inventar’ também uma teoria:

O Adam Arvelo, estrangeiro, vindo do Real Madrid com aura de internacional jovem por Espanha, não está cá seguramente a ganhar o mesmo que um Quenda ou um Luis Gomes. As expetativas dele, e da estrutura, era que ele viesse um ano para os Sub-19/23 e, ao final de um ano, estivesse (no mínimo) ao nível de um Quenda, e andasse já a bater à porta da equipa B. Não aconteceu e o Arvelo, das vezes que jogou, não demonstrou estar acima do talento desses jogadores, embora se reconheça algum. Assim sendo, estando o Arvelo por cá ofuscado pelo talento de um Quenda, e sendo um jogador presumivelmente caro para a a realidade da equipa em que está inserido, o melhor para as duas partes é seguirem caminhos distintos.

Mas, lá está. Isto digo eu, que não sei nada, nem percebo nada disto. :angel:

E, sobretudo, não estou aqui para inventar teorias da conspiração para alimentar os meus ódios de estimação…

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Se calhar o melhor era dispensar o Hjulmand e o Morita para apostar no Diogo Abreu, e deixar o Esteves birrento fazer o que quer, porque o Esgaio é bué da mau. Na volta, contratávamos o psicólogo do Porto para a nossa equipa toda também! :angel:

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Têm que entrar pela sua qualidade e não porque são da formação.

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O Diogo quem? :joy:

Se calhar era melhor ter uma academia e directores de formação competentes capazes de desenvolver os miúdos na transição para a A. Mas espera, houve um surto na chabalada toda, ficaram todos maluquinhos ou preguiçosos, assim de repente… Coisas que acontecem.

Bom bom é ter o homem do rugby à frente da formação… porque coiso, deve perceber.

Ok, então dá-me exemplos de jovens contratados em final de formação, por Clubes portugueses, que efetivamente chegaram lá, jogaram e resultaram.

Começo eu:

Matheus Nunes.

N deve ser muito fiável nesse aspeto n, é pena pq no inicio até mostrou um perfil interessante, o Taibo nesse sentido é bem mais fiável, se depois chega lá acima ou n já é outra história.

Mas estamos a falar de clubes portugueses ou do Sporting?

E tens outro só assim de cabeça, Nani.

E eu nem me referia apenas aos jogadores que chegaram em fase final de formação, falo na generalidade daquilo que tem sido o estado da nossa formação, particularmente na transição para a A/seniores.

A questão não é o Arvelo ou o Diogo não sei quantos… é um problema transversal a todos. Depois da época do campeonato…nem um.

Estamos a falar de jogadores que vieram para clubes portugueses (independentemente da nacionalidade).

Eu continuo:

João Palhinha.

Nani

André Gomes

Geny Catamo

Pronto pessoal, já percebemos que há exemplos :sweat_smile: Também há muitos exemplos daqueles que não resultaram, se calhar até mais, porque os “melhores” têm mais probabilidade de terem sido recrutados mais cedo.

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Certo.

E eu fui buscar este exercício para vermos o padrão.

Quantos jogadores contratados, em fase final de formação, resultaram? Alguns. A maior parte não resultou. A percentagem, justifica o risco? Não sei qual é a percentagem de acerto.

Alguns pontos:

  1. Se vêm de clubes grandes, das duas uma: ou pagas mais, ou o clube de onde ele vem não o vê com talento suficiente para o tentar segurar. Qualquer dos casos:
    a) Se pagas mais, tens de pesar muito bem as consequências, e saber que os miúdos que já cá tens, podem não achar muita piada.
    b) Se o clube de origem não o vê como merecedor de o segurarem, alguém estará a avaliar mal o jogador e, no mínimo, não tem um talento consensual.
  1. Quando se fala em dificuldades para fazer um jogador talentoso resultar está a célebre ‘falta de cabeça’. O que acham que é mais fácil? Meter juízo na cabeça de um gajo que chega do Sacavenense ou do Real Madrid? E não é por acaso que:

  2. Sempre que pensamos em jogadores que vieram já numa fase final do percurso de formação e resultaram, pensamos em jogadores que vieram de Clubes mais pequenos.

Assim sendo. Na minha ideia, só num caso muito excecional, em que um portento de talento indiscutível, acaba por sair de um Clube grande, por qualquer razão que não seja desportiva, é que o traria para terminar cá a sua formação. Quando se trata de Marsàs (que até foi dispensado), Arvelos, e até mesmo Taibos, eu não me meteria nisso. Porque o tempo prova que, por cada um deles, aparecem sempre Inácios, Quendas e Miguéis Alves. Mais baratos, mais talentosos, e mais focados.