Bem fez o Rui Bento em se safar para o Barreirense a tempo.
Mais uma equipa que se pode considerar histórica (mesmo que de segunda linha) do futebol português que cai no abismo. Não é necessariamente negativo, sobretudo se sobreviverem os mais aptos. Mas não deixa de causar uma certa nostalgia…
:( cada vez mais clubes a irem por este caminho.. quem serão os proximos?
Estoril 8)
O que faz mais pena no Académico é ser de uma região onde nem sequer há muitos clubes que possam deixar alguma nostalgia…
Cada vez mais os clubes de topo do continente estão no litoral, entre Lisboa e o Minho…é o poder do dinheiro e a desertificação do interior a fazer-se sentir também no futebol :?
Onde é que vcs leram isso??? é que eu nasci em Viseu e vivi la ate aos 16 anos, e o Académico de Viseu é uma das minhas referencia…isso era um duro golpe nas minhas memorias. O Academico é um clube de uma regiao onde o futebol é muito aplaudido( há milhares de equipas de bairro e terra, cada terra tem uma equipa) mas no entanto não ha força economica para ter uma equipa de primeira linha. A ser verdade é realmente muito muito triste.
E isto ainda é o inicio. Realmente surpreende-me como é que as outras equipas da IIB e da II Liga ainda sobrevivem. Pelo que me foi dado a conhecer, no Abrantes, IIB Zona Centro, há jogadores com vencimentos na ordem dos 2500€ + casa e carro. Um clube que praticamente não tem receitas, e que vive das esmolas que a Camara dá.
Enquanto o Governo e os orgãos que comandam o futebol, não fizerem uma reforma de fundo, isto tende para que muitos mais clubes acabem. Ou se tornem como o Farense.
Fico triste. O Ac. Viseu é, ainda mais que o FCP, o clube da minha mãe e é o emblema de uma região que adoro e em que todos gostam de futebol, como disse o Alexandre Marques. Grande perda para o futebol das Beiras.
O meu receio é que seja mesmo o início (ou continuidade).
O Académico de Viseu e o Grupo Desportivo Arenense desistiram de participar nos na II Divisão (Série C) e na III Divisão (Série D), respectivamente. Como tal, os jogos em que estes dois clubes participariam não se vão realizar.
O Académico de Viseu e o Grupo Desportivo Arenense desistiram de participar nos na II Divisão (Série C) e na III Divisão (Série D), respectivamente. Como tal, os jogos em que estes dois clubes participariam não se vão realizar.
Caramba que grande desgosto…estou profundamente triste.
Ainda me lembro de quando andou na 1ª divisao, era uma festa na cidade. Presumo que os viseenses e sobretudo a camara nao terão dado a devida atençao ao clube, eu continuo a pagar quotas…
Por outro lado isto levanta uma questão séria… a questão das somas exorbitantes que os jogadores recebem. Vamos por um lindo caminho.
o Sporting da Covilhã é um exemplo que deve ser seguido em virtude realidade economica portuguesa…
Têm o orçamento mais baixo da liga de Honra (inclusive mais baixo que alguns clubes da 2ª B!!!) formados por jogadores maiortariamente da terra e arredores onde vão ano após ano recrutar os melhores jogadores e aos quais pagam ordenados mais consensuais para o cumprimento do orçamento possivel. Os clubes devem orçamentar as épocas de acordo com os lucros que possam ter nesse mesmo periodo de tempo e não continuarem a acumular dívidas atrás de dívidas através de empréstimos e etc…
Aqui no meu concelho já não existem equipas no Nacional devido ao supra citado problema. O Seixal FC e o Amora FC vão fechar portas… e a cada ano que passa esta lista continuará a aumentar… è de facto muito triste :?
Não percebi muito bem, e a verdade é que, enquanto "emigrante", ando um pouco afastado dessas coisas. Podes desenvolver ? Obrigado :)
Falo da reestruturação da I e II Liga. Todos os estudos apontam que a única solução viável para que os clubes não tenham que fechar portas é reduzir o número de participantes das competições profissionais.
Um dos estudos, salvo erro da Deloitte, até apontava para um número de 20/24 clubes, versus os actuais 36.
Quem não aceita esta remodelação são os clubes mais pequenos. Porque perdem o dinheiro das Tv’s, do Totobola, de bilheteiras (e vezes por época, digo eu) etc. Se está provado que este dinheiro não chega para que todos sobrevivam, mesmo com as doações autárquicas, andam num “concurso” a ver quem acaba primeiro, em vez de se prepararem para a mudança, que lhes garantiria possibilidades de regresso.