A "triste história" da Maddie

Se ela tem alguma coisa a ver com o desaparecimento da filha,fez muito bem o papel de actris.
Longe de mim ja estar ajuizar!
O Tribunal fara esse servico!

E tu és daqueles que lê isso no 24 Horas e emprenhas pelos olhos e que criticas os ingleses por serem ingleses? As “notícias” dos emails estão por provar, a maior parte da informação é “vendida” por quem está lá dentro, que pode saber mais ou menos, ou é inventada pelos media para conseguirem dar notícias novas.

Eu não defendo teoria nenhuma, vai lá ver para trás e lê com atenção. Digo precisamente para não te precipitares ao fazer julgamentos de coisas que não conheces nem um décimo. A polícia está a investigar, eles saberão o que fazer.

Mas não é preciso defender nenhuma teoria para achar que aquilo foi um rapto. Mas, a ter sido um rapto, não foi um rapto qualquer, os pais estavam a ser vigiados para lhes apanharem os hábitos e saberem que àquela hora poderiam entrar nas calmas no apartamento. É uma teoria tão consistente, para os dados existentes, como a da morte, enquanto não houver mais dados.

Este caso está a ser transformado num Portugal vs. Inglaterra, o que é ridículo, porque é que dão tanta atenção aos pasquins ingleses?

E já agora, quem é que falou mal da polícia portuguesa? A polícia só tem é que fazer o que lhe compete, mas também dá vontade de rir eles desde o inicio fazerem-se de independentes e que têm toda a capacidade, e 4 meses depois virem 1) buscar cães ingleses 2) mandar análises para os laboratórios forenses ingleses 3) dizer que os polícias ingleses estao a colaborar no caso desde o início. O ponto 3 é óbvio desde o início, o que era escusado era as declarações iniciais, isso sim terceiromundista, qual é o problema de assumir parcerias com outros?

PS: A teoria da seita também me passou pela cabeça durante 5 segundos. Logo a seguir foi a teoria dos OVNIS, durante 10 segundos. :twisted:

Nope. Isso foi o que a SkyNews disse com base numa eventual “fonte” originária da família. Ainda não é oficial. Embora o interrogatório que nunca mais acabe pareça avançar nesse sentido.

OT:
Isso é uma “barbosice”.

Quanto ao caso em si, é natural que os pais sejam suspeitos pois foram os últimos a verem a miúda.
Para além do facto de serem culpados por negligência.

No entanto sem provas não se pode acusar de nada e, ao que parece, já existência provas suficientes para que a mãe da criança seja considerada arguida.

Vamos aguardar no que isto vai dar.

Entretanto o caso Casa Pia vai ficando cada vez mais para trás na nossa memória.

A Kate ser constituida arguida, parece que pode ser uma estratégia da defesa, porque assim permite que ela e o advogado tenho acesso ao processo, facto que se ela fosse uma simples testemunha não teria.

Mas chamo o nosso jurista de serviço, olá FLL ;D , para nos explicar se é assim ou não.

2º o site do Expresso o pai tambem vai ser constituido arguido

OT: Isso é uma "barbosice".

:rotfl:

É verdade, embora seja usado normalmente por aqui, admito que possa ser lido como ofensivo, pelo que peço desculpas ao Lionheart se assim o interpretou.

Essa é de facto uma situação que pode justificar uma recusa em prestar declarações (e que pode ser levantada em certos casos, como dizes), mas não é a única. Abstraindo do direito ao silêncio dos próprios arguidos, podem recusar-se a depor como testemunhas, por exemplo, os descendentes, ascendentes, irmãos, afins até ao 2º grau, adoptantes, adoptados e cônjuge do arguido (não seria nenhum dos casos).

A recusa em depor, fora destes e de mais poucos casos previstos na lei, constitui crime.

Por incrível que pareça, quem é constituído arguido não adquire o direito de consultar o processo. Este permanece em segredo, mesmo para quem já é formalmente um suspeito.

Isto não significa que o arguido não tenha algumas vantagens em matéria de conhecimento dos factos constantes do inquérito. Por um lado, do próprio teor do interrogatório o arguido e o seu defensor poderão aperceber-se da natureza das suspeitas que sobre ele recaem (mas se houver outras pessoas sob investigação poderá não saber nada sobre essas diligências); por outro lado, caso seja aplicada medida de coacção superior ao TIR (o que só pode acontecer em interrogatório judicial - e não apenas na PJ - a sugestão do MP e por decisão do juiz de instrução), essa aplicação terá que ser fundamentada em despacho, e dessa fundamentação também o arguido poderá tirar conclusões quanto ao teor e consistência dos factos por que está indiciado.

Resumindo, alguém que seja constituído arguido poderá, através das diligências em que tomará parte, saber sobre o processo algo mais que uma simples testemunha, mas é sempre um conhecimento lateral e não resultante de um verdadeiro direito de acesso aos autos. Ou seja, em matéria de conhecimento do processo as vantagens não são muitas. Há é outros direitos que se adquirem, o mais significativo de todos o direito ao silêncio, uma vez que o arguido pode recusar-se a prestar declarações.

Uma das coisas que este caso revela é a fragilidade do Estado Português em enfrentar a pressão mediática internacional. Estamos completamente “desarmados” neste aspecto. A versão que passa para o Mundo é aquela que interessa aos interesses britânicos, veiculada pela comunicação social britânica, que se colocou ao lado dos McCann. Só na Espanha se cita meios de comunicação social portugueses, porque o resto do Mundo baseia-se no que os ingleses querem que se saiba. Ainda por cima, a informação veiculada pelos portugueses é muitas vezes deturpada pelos ingleses para desacreditar os jornais portugueses. Esta situação é insustentável.

É preciso tomar consciência que o turismo traz cá muita gente boa, mas também pessoas que não prestam. E essas pessoas podem ser nacionais de Estados com muito poder político e diplomático, o que dificulta a actuação das nossas autoridades, como foi aqui o caso. Nós não sabemos se a polícia britânica foi sempre colaborante. No caso das análises sabe-se que houve um atraso anormal na entrega dos resultados, que podia ter comprometido os esforços da polícia, já que os McCann planeavam abandonar Portugal já neste fim-de-semana. Sabe-se lá se não terão também havido outros “atrasos” das autoridades no Reino Unido que nós não saibamos…

Sabe-se também agora que a família de Gerry McCann tem ligações ao Partido Trabalhista (que está no governo) o que explica o envolvimento pessoal de Gordon Brown neste caso. Além disso, a máquina de propaganda do partido esteve envolvida na campanha internacional dos McCann. Não só não é qualquer um que chega ao Papa, como também não é qualquer um que consegue trazer a comunicação social britânica em peso para o Algarve, e ainda para mais colocá-la na mesma “onda” de apoio aos McCann desde o princípio. E para isso atiraram logo desde o primeiro dia um “osso” aos “cães”, que é como quem diz “mordam” na polícia portuguesa (que ainda mal tinha entrado em cena e já era chamada de incompetente) e esqueçam que os McCann deixaram os filhos sozinhos para se irem meter nos copos com os amigos. Os ingleses chamam a isso “spin doctoring”, ou seja, induzir os jornalistas no caminho que interessa.

Entretanto, há uma explicação plausível para, tendo a criança falecido de “overdose” (que é o que a polícia suspeita), haja vestígios de sangue no quarto e no carro. É muito possível que os pais, que são médicos, ao darem com a Maddie em paragem cardíaca, tenham tentado a reanimação. Que poderia envolver uma traqueotomia, o que faz muito sangue. Ou seja, o sangue não resulta da morte, mas das tentativas para a salvar. Note-se que a polícia suspeita de homicídio por negligência (administração de sedativos que resultaram em “overdose”) e ocultação de cadáver. O que faz todo o sentido. E pode ter havido muito tempo para a ocultação do cadáver, porque as últimas pessoas a ver a menina com vida após as 14.00h foram só os pais. O que significa que a morte pode ter ocorrido muito antes das 21.00h.

Se o que vem nesta notícia do Publico for verdade (não esquecer que os jornalistas não têm acesso aos processos e que tudo o que possam saber, ou é inventado/deduzido, ou é através de informadores que conheçam o processo), então a tua teoria começa a tornar-se bastante provável.

Pais suspeitos de envolvimento em ocultação de cadáver

08.09.2007, Idálio Revez e António Arnaldo Mesquita

Kate e Gerry constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência. Na próxima semana o Ministério Público dirá o que fazer

Kate e Gerry McCann, os pais de Madeleine, foram constituídos arguidos, sujeitos a termo de identidade e residência e encontram-se sob suspeita de envolvimento num crime de ocultação de cadáver. Após repetidas manifestações de disponibilidade para colaborar com as autoridades, recusaram-se a responder a mais de 40 questões, entre as quais uma que a PJ considera crucial no processo - como se explica a existência de odores a cadáver e sangue de Maddie no apartamento da praia da Luz e na bagageira da viatura alugada pelo casal?
Segundo a PJ, a criança terá morrido por acidente no dia 3 de Maio. A sustentar esta tese existem, não apenas os odores detectados pelos cães ingleses, mas também ADN de Maddie extraído nas amostras de sangue retiradas da sala do apartamento da praia da Luz e na bagageira e chave da carrinha Renault Scénic, alugada pelo casal após o desaparecimento da filha.
O volte face da investigação deu-se a partir do resultado obtido no laboratório de Birmingham. Os membros do casal entraram na PJ na condição de testemunhas e saíram como arguidos. Na próxima semana deverão ser interrogados pelo magistrado do Ministério Público titular do inquérito para este decidir se, além do termo de identidade e residência, devem ser sujeitos a outra medida de coacção. A partir de ontem, o casal terá que pedir autorização às autoridades judiciais para se ausentar da sua residência no Algarve por um período superior a cinco dias.
Dez horas, 40 perguntas
Durante dez horas, Kate McCann foi confrontada, na quinta-feira, com mais de quatro dezenas de perguntas relacionadas com a reconstituição dos acontecimentos de 3 de Maio - o dia do desaparecimento da criança. A nenhuma das questões, apesar da insistência da polícia, terá dado resposta.
O seu advogado, Carlos Pinto de Abreu, fez questão de sublinhar, num encontro com os jornalistas, à noite, que a sua constituinte tinha sido inquirida na qualidade de testemunha. Porém, a porta-voz do casal, Justine McGuiness, em antecipação à polícia, anunciou ontem de manhã à imprensa inglesa que Kate McCann iria ser constituída arguida.
Em declarações à BBC, a porta-voz considera “completamente ridícula” a acusação de que a mãe possa estar envolvida na morte da filha: “Eles [a polícia] acreditam que têm provas que demonstram que ela de alguma forma está envolvida na morte da filha, o que é completamente ridículo.” Justine McGuiness adiantou que eles [a polícia] sugerem que foi encontrado sangue num carro que o casal alugou 25 dias depois de a Madeleine ter sido levada."
Ontem, às 11h00, a mãe de Madeleine voltou a ser inquirida no Departamento de Investigação Criminal (DIC) de Portimão, mas remeteu-se de novo ao silêncio. Os resultados dos testes do Forensic Science Service de Birmingham, no entender da PJ, “consolidam a tese de morte acidental”.
As amostras de ADN, recolhidas a partir de minúsculas partículas, apresentam uma fiabilidade de 78,95 por cento de correspondência com o património genético de Madeleine. Na conjugação desse elemento com o resultado das análises, obtidas a partir de amostras de tecidos de roupa e cabelos, desenhou-se o cenário do desaparecimento da menina.
Até chegarem à condição de arguidos, Kate foi ouvida três vezes como testemunha e Gerry cinco vezes. A PJ sujeitou ontem os membros do casal a termo de identidade de residência e, agora, o magistrado do MP deverá decidir se decretará ou não novas medidas de coacção. Neste caso, Kate e Gerry McCann deverão de seguida ser apresentados ao juiz de instrução de Portimão para serem alvo do primeiro interrogatório na condição de arguidos. Este juiz terá a última palavra, mas não poderá impor ao casal uma medida de coacção mais grave do que a preconizada pelo Ministério Público.
Apoio de Gordon Brown
A exposição mediática do caso, com as permanentes deslocações do casal ao estrangeiro, criou uma onda de generosidade pelo mundo inteiro. Kate e Gerry McCann foram recebidos, inclusive, pelo Papa Bento XVI, no dia 30 de Maio, depois de terem estado sete dias antes a rezar em Fátima. A partir das suspeitas agora levantadas, ontem já se fizeram ouvir reacções negativas contra os McCann à porta da PJ em Portimão (ver pág. 4).
Os donativos recebidos, de particulares e empresas levaram à criação de Fundo de Apoio, de alguns milhões de euros, que suportam as despesas dos McCann. O assunto fez despertar a população, numa escala sem precedentes, para os problemas relacionados com os crimes de abusos de crianças e menores. Nesse sentido, Kate McCann, noutras ocasiões, chegou até a declarar que estaria disposta a abdicar da sua carreira como médica para se dedicar a esta causa.
Desde a primeira hora que este caso tem sido tratado ao mais alto nível. Gerry McCann é amigo pessoal do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, e a embaixada inglesa em Lisboa tem vindo a acompanhar em permanência a investigação.
Nas últimas duas semanas, o caso passou a ser seguido, junto da PJ, pela representante consular em Portimão. Gordon Brown, apurou o PÚBLICO, “quase todos os dias tem telefonado a Gerry a dar apoio”.
De resto, adiantou fonte policial, os polícias ingleses que estiveram a colaborar com a PJ nas diligências efectuadas na praia da Luz, quando chegaram a Inglaterra, foram recebidos pelo gabinete do primeiro-ministro inglês.

Isto tudo é demasiado triste :’(.

Mas ouvir, como ouvi ainda à pouco na Sky News a mãe da Kate McCann afirmar que, se a polícia tinha agora provas que incriminavam a filha era porque tinham sido polícias que entrando à posteriori no apartamento aí as tinham colocado, é, não apenas ridículo, mas também insultuoso para a nossa polícia e em última análise para o nosso próprio país >:D

Só tenho pena na pequena Madeleine :’( :pray:.

PS: Como eu gostava que os pais não estivessem envolvidos em nada…

Algo que estou a achar estranho nestes novos desenvolvimentos e que continua a ser centro da questâo: onde esta a Maddie(provavelmente cadaver)? Se os pais tiveram contacto directo semanas depois do desaparecimento- ADN econtrado no carro alugado 25 dias depois do acontecimento- como é que isso nâo foi detectado por alguem (policia, jornalistas ou populares) naquele frenesim que havia na altura? O caso teve dia e noite sob a atençâo do mundo inteiro e os pais deixaram de ser pessoas anonimas que discretamente podiam movimentar-se.
Outro aspecto; no dia em que a miuda morreu e, presume-se, os pais esconderam o corpo, nâo ha buracos no alibi e movimentos do pais que facilmente possam ser desmontados? Tem que haver porque ninguem pode estar em 2 sitios diferentes ao mesmo tempo.
Ainda outro aspecto: o sitio onde o corpo foi escondido. Pra pessoas que nâo conhecem a regiâo, fizeram-no muito bem- o que me leva a pensar que em momento algum entraram em panico- e presumo que longe do apartamento ja que toda a zona foi passada a pente fino e nada foi encontrado.

Assim como assim, um dos casos mais insolitos de que me lembro(incluindo filmes :D).

A policia ja disse que os pais sao culpados da morte da menina???

Ainda nao ouvi a versao da policia,acho que se esta a fazer julgamentos sem conhecimento
da verdade.

Ate serem dados como culpados e ao juizo do tribunal,ninguem deve incriminar ninguem.

Exactamente. Acho que as pessoas em Portugal não têm consciência da gravidade da situação. A PJ tem de comunicar de alguma forma. Não pondo em causa o segredo de Justiça como é óbvio, mas não é possível deixar passar em claro acusações que a PJ colocou provas e ofereceu um acordo a Kate McCann! Essas coisas têm de ser desmentidas oficialmente e não em conversas avulsas com jornalistas portugueses. Os McCann estão a dominar a agenda noticiosa internacional, pondo em causa a idoneidade da polícia portuguesa, o que é um ataque à credibilidade e soberania do Estado Português! Como é que o Governo ignora esta situação?? Isto provoca imensos danos à imagem de Portugal, injustamente. Se até aqui atacavam as autoridades portugueses por não resolverem o rapto, a partir de agora vão pôr em causa as provas de homicídio por negligência e ocultação de cadáver. E mesmo assim, se estas se revelarem conclusivas para uma acusação, vão dizer que a PJ só resolveu o caso por causa da ajuda dos ingleses. Será que os poderes deste país não percebem o que se passa? Eu às vezes fico sem palavras com a ingenuidade dos nossos responsáveis políticos. Por exemplo, os vestígios biológicos foram enviados para Inglaterra para que não ficassem suspeitas nos ingleses sobre os resultados das análises. No entanto, aquilo que em Portugal foi interpretado como uma “gentileza” da nossa parte, ao facultar-lhes esse papel na investigação, no outro lado foi interpretado como uma fraqueza. Ou seja, nós não tínhamos meios para realizar aqueles testes (o que não é verdade) logo, somos uns incompetentes que sem eles não resolveríamos o caso.

Mas há um aspecto muito grave neste caso, que se pode revelar muito perigoso para Portugal. Já toda a gente percebeu o envolvimento do Governo britânico no apoio aos McCann. Ora, a campanha mediática profissional (levada a cabo por gente ligada ao partido do governo no Reino Unido) que se fez em apoio aos McCann para encontrar a Maddie, no pressuposto que tinha havido um rapto, continha um lado subterrâneo que consistia em desacreditar as autoridades portuguesas. Desde o primeiro dia que os familiares do casal e os diversos assessores de imprensa viraram a comunicação social britânica contra a polícia portuguesa (agora até estão a virar os jornalistas britânicos contra os jornalistas portugueses…). Primeiro contra a GNR e depois contra a PJ. São totalmente legítimos os esforços mediáticos para encontrar a criança, e talvez as pessoas envolvidas na campanha não soubessem que os pais pudessem estar envolvidos num crime. Mas, a ser assim, qual o interesse em hostilizar os portugueses? Porquê atacar a polícia desde o primeiro momento? Só para desviar as atenções dos pais não é suficiente. Talvez para que nunca se soubesse a verdade e a PJ ficasse como bode expiatório por a menina não ser encontrada. O que me faz pensar que mais britânicos, que não os amigos dos McCann que cá estavam, souberam o que realmente aconteceu naquele dia. Provavelmente até gente com responsabilidade política… Consta que a PJ tem escutas de conversas telefónicas, e e-mails, dos McCann com outras pessoas, que os incriminam. Essas provas são até consideradas pela PJ (em “off”) como sendo mais importantes para uma possível acusação do que os resultados das análises. Essas conversas podem ser deles a combinarem o encobrimento do caso, por exemplo…

A coisa vai ficar muito feia para o nosso lado. Oxalá a nossa Justiça consiga aguentar o “combate”, porque o nome de Portugal não pode ser enxovalhado para encobrir erros alheios, e muito menos um possível crime de homicídio cometido no nosso território.

P.S. – Quem quiser pode consultar o relatório (ver links) da firma de detectives privados holandesa que esteve cá a investigar o caso. Eles corroboram as suspeitas de homicídio da PJ, alegam que a hora da morte terá sido muito antes das 19.00h (porque só com um cadáver presente várias horas num local é que fica cheiro que os cães possam depois detectar), e apontam locais onde o corpo da menina pode ter sido largado. Só não chegaram a “acusar” os pais, embora admitam que eles tivessem conhecimento da morte. Além disso, ilibam Robert Murat de qualquer envolvimento no caso (de quem se diz ter sido denunciado à polícia por gente próxima dos McCann, para despistar as autoridades…). Eles desmentem ainda a notícia do “The Times”, em como a PJ se tinha queixado às autoridades holandesas que a investigação da “Strongwood” em Portugal era ilegal. Pelo contrário, segundo a “Strongwood”, a PJ não efectuou nenhuma queixa e até considerou a investigação da empresa holandesa uma ajuda para o seu trabalho. Ou seja, tratou-se de mais um acto de desinformação da imprensa britânica contras as nossas autoridades. Que isto não passe em claro, para sabermos com quem estamos a lidar.

http://www.strongwood.net/news/07-08-2007-1525.asp

http://www.strongwood.net/news/24-08-2007-1230.asp

Estás a começar a entrar no ridículo.

A campanha de solidariedade correu mundo porque os jornalistas (incluindo os portugueses) montaram um circo à volta daquilo. Até o Cristiano Ronaldo falou nessa campanha.

A campanha para desacreditar a policia tem origem nos pasquins. Não percebo como é que podes juntar tudo no mesmo saco e depois separar os 24 horas e Correio da manhã, que entraram no mesmo tipo de registo mas no sentido contrário. Os pasquins querem é sangue, escândalos, vergonha, o mais sujo possivel. Relembro o que disseram sobre o Ronaldo na altura do Mundial. A cobertura noticiosa foi uma vergonha dos 2 lados, mas insistes em só ver um.

Deixa a investigação deccorrer em paz, o histerismo não resolve nada e não ajuda a manter a frieza de raciocínio. A teoria do assassinato por descuido tem muitos buracos (e que tu na ânsia de acusar os pais acabas por revelar todos sem te dares conta :twisted: apontando isso como “acusações infundadas”), como a teoria do rapto tem muitas falhas.

Esta historia desde o principio que tem sido muito mal contada, começando nos testemunhos e acabando na Imprensa.

Em primeira instancia afirmaram que em determinado tempo saiam do restaurante para ir ver as suas filhas, depois afirmavam que estavam sempre atentos ao local onde estavam os filhos porque tinham visionamento do restaurante/bar, mais tarde ainda deixaram por explicar previamente o enigma por de trás de um sono profundo às sete da tarde. Um empregado do restaurante garante que nunca, em momento algum, o casal e/ou os seus acompanhantes se levantaram da mesa, para além de ficar comprovado de que seria impossivel assistir a partir do restaurante/bar o quarto onde se encontravam as crianças. Na altura, insurgi-me contra a falta de explicação da hora de dormir ser praticamente de dia, às sete da tarde. Crianças em Férias, nunca têm sono às sete da tarde muito menos todos os dias (como chegou a afirmar), felizmente se veio a comprovar que teriam usado sedativos para muito provavelmente irem para os copos descansadinhos.

O Murat foi metido ao barulho, os cães pisteiros detectaram sangue de cadáver e as investigações continuaram. Abandonada a teoria do rapto, um falso comunicada da PJ, foi lançado pela Imprensa de que os pais de Maddy poderiam estar directamente envolvidos, de um forma trágica. Rapidamente começaram as acusações dos tabloides Ingleses, de que era impensável sequer pensar que os pais de Maddie poderiam ter assasinado a criança, que a policia de investigação Portuguesa era muito fraquinha (esquecendo-se por momentos, que a taxa de “descobertas” de crianças raptadas em Inglaterra nem chega aos 5%) e que não estavámos a lidar correctamente com o caso. Moita Flores esclareceu publicamente, que nunca em momento algum, esse comunicado existiu.

A ida ao Papa, os 2 milhões de Euros na conta bancária, a propaganda mundial à cerca de Maddie e todos os seus desenvolvimentos Internacionais faziam crer que a familia Mccan teria de estar directamente envolvida na politica. Felizmente se veio a confirmar, tais interesses e “ajudas”. Acho que este caso atingiu proporções inexplicáveis e acho que todo este envolvimento exaustivo por parte da Policia, foi pouco correcto para com os casos Portugueses, nomeadamente o Rui Pedro que foi recentemente avistado em Paris através de uma filmagem inocente num documentário da Sic nesse local.

Custa-me a crer que estejam a fingir e que tenham matado a própria filha. Não consigo sequer parar para pensar que isto possa ser verdade, acho de tal forma nojento e repudiante que ultrapassa todo o bom senso social. Como já vi escrito por ai, era bom que os pais de Maddie nada tivessem a ver com a aparente morte da criança. Eu passei férias na praia da Luz e as unicas coisas que posso constatar, é que para quem perdeu um filho, está incrivelmente alegre. O uso da bonequinha em todas as entrevistas, as constantes deslocações para ajudar a procurarem Maddie, o comunicado de Beckam, as palavras de Cristiano Ronaldo, tudo isto torna este caso, num grande golpe de Marketing. Vi-a num café, pasme-se, a sorrir! Vi-a tambem acompanhada diariamente por um segurança e vi a pouca atenção que ela deposita nos filhos, mesmo depois do que se passou. Ela entrou para tomar café e o seu filho ficou lá fora a olhar para a praia. No dia 30, estava um grande alarido na Igreja da Luz e fui ver o que se passava, era o Padre a falar um ingles macarrónico a desejar força e muita paz de espirito aos Mccan. O pai chorava bastante, já a mãe preocupava-se mais em dizer “thank you” aos portugas ali presentes do que propriamente nas palavras do Padre.

Vamos esperar por mais desenvolvimentos e uma palavra para o LionHeart, quem pôs em causa o trabalho feito por Portugal foram os tabloides Ingleses, logo não existe nenhuma razão plausivel para que o Estado Português actue. Os grandes blocos de Informação e Comunicação Inglesa nunca lançaram as conspirções e os boatos contra os Portugueses. Tabloides são tabloides, cada um que dê o devido valor a esses escrementos escritos. Imaginemos o “24 horas” a colocar em causa a idoneidade dos Ingleses por esta ou aquela razão, acham que a Inglaterra teria razões para limpar o seu bom nome? O “Daily Mirror” e afins, não passam de tabloides e a comparação ao “24 Horas” foi o mais semelhante que encontrei.

Alemid, concordo com a tua perspectiva e em parte penso da mesma maneira mas é impossivel colocares de parte possiveis supostos, que cada vez parecem ganhar contornos mais dramáticos.

BTW, quem comprou a Lux de há duas semanas e espreitar na reportagem feita aos Mccan, pode constatar que no fundo de uma imagem, está um rapaz com o seu 1,84, de t-shirt branca e com calções de praia com um braço no ar. Sou eu! ;D

Por acaso existem muitos buracos na explicação dada pelos McCann. Ultimamente estou completamente siderado neste caso devido aos inúmeros ataques que têm lançado à polícia portuguesa e tenho tido o trabalho de ler todos os jornais online portugueses e ingleses…Ambos relatam que existem várias coisas por explicar naquela noite e passo a enumerar:

  • Os McCann afirmam que iam sempre de meia em meia hora verificar os filhos. Os empregados do Ocean Club negam e dizem que eles nunca se levantaram.
  • Os McCann afirmam que jantaram sempre no Ocean Club e os empregados dizem que, pelo menos uma vez, jantaram fora (não sei o que tem a ver para o caso).
  • Os McCann dizem que beberam 3 garrafas de vinho com os amigos e os empregados dizem que foram 13 ou 14 (não sei precisar).
  • Durante o jantar, um amigo ausentou-se durante uma hora para alegadamente mudar as fraldas aos filhos (que também estavam em casa). Ora, acho que ninguém leva uma hora para mudar fraldas. Até eu que sou inexperiente mudo num instante ao meu primo…
  • Quando a Kate McCann foi a casa e viu que a Maddie não estava saiu a gritar “ELES LEVARAM-NA…” Neste caso não sei, mas se a minha filha desaparecesse gritava que ela tinha desaparecido. O problema que se coloca é que ela afirma logo “Eles…”
  • Segundo jornais britânicos, antes de telefonar para a polícia a Kate telefonou para a Sky News. Segundo o correio da manhã um vizinho ofereceu-se imediatamente para chamar a polícia mas recusaram o pedido, tendo ligado após meia hora.
  • Uma questão muito importante: em Inglaterra todos afirmam que é absurdo que sangue tenha aparecido num carro alugado após 5 semanas do desaparecimento (confesso que também me faz confusão) e dizem que foi contaminação dos polícias…Ora, se o corpo nunca apareceu como podia a polícia ter amostras de sangue da Maddie. E não esquecer que os cães e o laboratório são ingleses…portanto não nos podem acusar de forjar provas…
  • No dia em que os resultados foram conhecidos, logo nessa manhã o Vaticano apagou os registos do encontro entre os McCann e o Papa. Compreende-se que soubessem logo devido ao grande aparelho de informação, mas para apagarem é porque sabem algo ao qual não querem estar associados…
  • Alguns ingleses mais esclarecidos põem em causa o porquê de neste momento difícil os McCann chamarem um padre (veio de Inglaterra) e não os pais…Esses só sabem mandar bocas à polícia…Não será melhor investigar também o padre?!

Este caso faz-me muita confusão porque cada vez mais penso que se tornará num caso Joana…O que está a causar todo este alvoroço na Inglaterra contra a polícia portuguesa é o facto de os McCann terem montado esta gigantesca operação do “Find Maddie” e agora afinal serem suspeitos da sua morte…A campanha tocou o coração de muita gente que nem quer pensar nessa hipótese para não se sentirem traídas…

Se lerem os jornais ingleses e as opiniões dos leitores vão ver a confusão que se está a gerar em torno do nome Portugal…muito mau mesmo e temo que isto vá trazer consequências muito negativas pois como o Lionheart disse e bem, também já há muitas questões políticas envolvidas…

Não tirando de forma nenhuma o direito de resposta do Lionheart à questão que colocaste.
Porém, apesar de concordar que são apenas tablóides, o problema é que apenas um desses tablóides tem mais força e impacto que todos os nossos jornais juntos…

Quanto aos grandes blocos de informação, tens o exemplo do Larry King que convidou os familiares e foi uma enxurrada de críticas à polícia portuguesa. o Larry King é um programa de grande influência.

O facto de o antigo assessor dos McCann ser agora assessor do Gordon Brown também revela o apoio político da Inglaterra. Ora se a família ataca desta forma a nossa PJ, tendo o apoio político é porque Gordon Brown, como chefe máximo, também acusa, quando se devia demarcar destas declarações.

Um tabloide é um tabloide, quer seja em Portugal, Inglaterra ou China. São jornais de fofoca que se dedicam a criar conspirações e a insinuar (por vezes, de forma bem grave) interpretes que rendem dinheiro. Isso que dizes, e permite-me a liberdade, é um mito. O Daily Mirror tem sido o tabloide mais mencionado e tem sido igualmente, aquele que mais criticas tem lançado a Portugal, nomeadamente à PJ. Estes são jornais que rendem, devido ao habitual choque com que lançam noticias mas nem de perto nem de longe, são jornais de relevo nacional. O impacto que referes tem sido dado pela Imprensa Portuguesa, quantas vezes não ouvimos diaramente “Daily Mirror” para aqui e para acolá? E porque? Porque propagandiar insinuações e provocações rende! Quem tem dado destaque ao Daily Mirror temos sido nós, apenas e só.

O Estado não tem de dar justificações a tabloides. Seria dar importância a quem não merece.

O exemplo que citas, acaba por ser dito de forma errada e passo a explicar. Este caso atingiu proporções gigantescas e para garantir audiciências, nada melhor que uma entrevista aos familiares de Maddy. Não foi o programa do Larry King que insultou a Policia Portuguesa, não foi o Larry King que insultou a Policia Portuguesa, não foi a entidade televisiva que insultou a Policia Portuguesa, foram os familiares da Maddy que insultaram! Os grandes blocos de Informação e Comunicação recentemente tem dado como “exaustivo, intenso e brilhante” o trabalho da Policia Portuguesa. Porque é que a TVI não fala dos elogios? Porque é que a SIC não fala dos elogios? Não vende!

Que não se passe a imagem de que está tudo contra nós em terras de sua majestade, porque é mentira. Quem está são os tabloides, mas esses coitados, é assim que ganham o pão nosso de cada dia!

O apoio politico não tem sido dado para massacrar Portugal, o apoio politica tem sido dado para propagandiar (desculpem, tar sempre a utilizar a mesma palavra) e beneficiar a familia Mccan. Eles receberam 2 milhões de euros, eles foram ao Papa, eles espalharam folhetins da Maddy em todo o mundo, eles colocaram celebridades a fazer comunicados mas, em lado algum o apoio politico tem sido destrutivo para Portugal. Como disse, tem sido uma grande jogada de Marketing alicerçada num forte poder politico. Apenas isso, tu é que já tas a ser um tabloide. :wink:

Sempre achei muito estranho o circo que foi feito pelos pais desde o início… basta ter dois dedos de testa para perceber que se alguém realmente a tivesse levado e tendo em conta a exposição mediática do caso, rapidamente se veria livre da miúda provavelmente da pior forma para não haver hipótese de identificação.

Sinceramente, algum de vocês faria o mesmo? Eu não…
Cada cabeça sua sentença e cá vai a minha: desde o início que me pareceu incrível deixar-se crianças tão pequenas em casa sozinhas, uma irresponsabilidade do outro mundo seja com visitas de meia em meia hora ou não.
Não me parece que a Maddie tenha sido morta premeditadamente, mas sendo que estava sozinha em casa, pode perfeitamente ter morrido acidentalmente (uma faca à beira da mesa, uma tomada eléctrica, comprimidos deixados em cima de uma mesa, enfim, quem tem crianças pequenas sabe que os perigos não têm fim nessas idades) já que não estava acompanhada por adultos.
A partir daí, o pais avançam para a queixa de rapto para não assumirem a sua negligência e iniciam o circo que se conhece de forma a desviar a atenção do que realmente aconteceu.