A todos os adeptos em geral e aos com menos de 30 anos em particular

De há algum tempo a esta parte, temos vindo a assistir a uma campanha de difamação e descredibilização de algumas figuras que povoam a história do Sporting. Essa descredibilização tem evoluído de forma directamente proporcional aos tiros no pé dados pela actual Direcção do clube.

Já não é a primeira vez (e muito provavelmente não será a última) que determinadas personagens entram no fórum para elogiar a actual Direcção e fazer a apologia do «momento maravilhoso» que o clube vive, chegando para tal, ao cúmulo de o comparar a momentos menos bons do passado, como se todos nós, adeptos (sócios ou não) que vivemos com o Sporting no coração, não tivéssemos direito a aspirar por um clube melhor, um clube ganhador, um clube respeitado. Seria a mesma coisa que negar a um criminoso que cometeu crimes hediondos no passado e que agora apenas comete pequenos furtos, o direito à regeneração total, sob o pretexto de que se dantes matava e agora só rouba, já se devia dar por muito satisfeito e esquecer o assunto.

Gostar da actual Direcção e cantar-lhe loas, é um direito que lhes assiste; todos nós temos direito à nossa opinião pessoal, assim como temos o dever de aceitar e respeitar as opiniões alheias, mesmo que não concordemos com elas. Acontece porém que o que temos vindo a assistir nos últimos tempos, é muito mais do que concordar ou não, aceitar ou não, respeitar ou não; é a verdadeira política da terra queimada, em que se tenta denegrir e apoucar a imagem de alguns, com proveitos directos de outros e o mais grave é que a campanha que visa unicamente descredibilizar de forma gratuita, permanece vivinha da silva, mesmo após os incontáveis esclarecimento de vários foristas, entre os quais eu me incluo.

Refiro-me particularmente a uma figura do Sporting, filho de outra figura do universo leonino, e que dá pelo nome de Sérgio Abrantes Mendes. As críticas absolutamente descabidas que lhe têm sido dirigidas, são tudo menos ingénuas e servem um determinado propósito, mas antes de dizer o que quer que seja em relação a Abrantes Mendes (filho), convém esclarecer que:

1 - Não o conheço pessoalmente. Apenas o conheço dos órgãos de comunicação social, tal como a maioria de vós.
2 - Não sou seu apoiante. Não faço (nem nunca fiz) campanha por ele.
3 - Não sou seu advogado de defesa em nenhuma circunstância, nem estou em crer que ele necessite de ser defendido.

O que me levou então a redigir este post? Tão somente a justeza de repor a verdade dos factos relativamente a Sérgio Abrantes Mendes e à sua inclusão nos corpos sociais da Direcção do antigo presidente Jorge Gonçaves, no ido ano de 1988. Faço-o em particular a todos os sportinguistas que nasceram depois da década de 70, já que os outros terão maior capacidade para se recordarem dos factos tal como aconteceram e menor propensão a serem inquinados por campanhas torpes de difamação e afrontamento. Vamos então aos factos:

Em 1988, Jorge Gonçalves ganhou com mais de 60% uma das eleições mais concorridas da História do clube. Mal sabiam os sócios que elegeram o «bigodes» (nome por que ficou conhecido Jorge Gonçalves devido ao seu generoso bigode) que a sua Direcção iria apenas durar 1 ano, fruto de um conjunto de erros de gestão, por um lado, e de circunstâncias pouco claras por outro, algumas delas ainda por apurar. Da direcção então eleita, faziam parte, entre outras individualidades, o Dr. Dias Ferreira e o Dr. Sérgio Abrantes Mendes que ocupava o cargo de presidente da mesa da Assembleia. Durante os meses que sucederam à eleição de Jorge Gonçalves e pelas razões já invocadas, o Sporting viu-se a braço com uma série de acontecimentos pouco dignificantes para um clube com o seu passado e pergaminhos, nomeadamente ameaças de rescisões por parte dos jogadores com a justificação de ordenados em atraso, ameaças de corte de água e luz, etc. No início do Verão de 1989, Sérgio Abrantes Mendes dissolveu a Assembleia e convocou eleições antecipadas que viriam a ser posteriormente ganhas por Sousa Cintra. Essa dissolução, foi justificada pelo presidente da mesa da Assembleia, como a única saída possível, face à depauperação financeira e à degradação galopante da imagem de um clube que se deveria querer respeitado e respeitador. Foi portanto Sérgio Abrantes Mendes que pôs fim a um período de agonia insustentável. Quer se queira ou não, estes são os factos.

Entretanto, Sérgio Abrantes Mendes é visto aqui por alguns foristas como a «besta negra» do «Gonçalvismo». De responsável a oportunista, passando por falhado, já tudo e mais alguma coisa foi dito do ex-dirigente do Sporting. Ridículo!!.. Aberrante!! Como é possível que alguém que respira o clube de manhã à noite, pode ser acusado do que quer que seja, quando a única decisão que tomou, foi precisamente a de salvar o clube de um momento delicadíssimo que este atravessava e quando aqueles que mais o criticam, são exactamente os mesmos que aplaudem enaltecem as desastrosas gestões de Roquette, pipinho e Cª Lda., responsáveis pelo maior passivo da História do clube? Mais ainda: porque é que Dias Ferreira, que na altura foi acusado de cometer vários erros administrativos - nomeadamente o de liderar as negociações que visavam vender Frank Rijkaard ao Milão, a qualquer custo - ainda não foi alvo de críticas, se também fazia parte da mesma Direcção??.. Será que isso tem a ver com aquela misteriosa e repentina mudança de opinião, em que Dias Ferreira, no espaço de uma semana, deixou de ser opositor a Soares Franco para passar a ser apoiante? Porquê esta sofreguidão contra Abrantes Mendes e apenas contra ele? Será por ser ele a única ameaça visível à oligarquia? Cada um que tire as suas conclusões.

É bom que fique bem claro que não é minha intenção vir para aqui fazer a apologia de Sérgio Abrantes Mendes. Não sou seu apoiante e apenas votei nele nas últimas eleições porque logo na altura me apercebi dos dias de tempestade que se avizinhavam caso Soares Franco fosse eleito e infelizmente não me enganei. Noutras eleições, com outros candidatos e outras listas, a minha opção poderá eventualmente ser outra, logo, estou perfeitamente à vontade para escrever o que estou a escrever.

Este esclarecimento impunha-se. Se uma mentira repetida muitas vezes pode parecer uma verdade, imagine-se então o perigo que poderiam causar várias mentiras repetidas muitas vezes…

É o pedigree !

Para os súbditos da dinastia Roquetista, o SAM não tem distintivo ou ‘brasão familiar’. Além de que é meio-vesgo.

Os ‘nobres’ de linhagem que têm escavacado dirigido este clube, há mais de dez anos, têm ‘estilo’, são da ‘raça dos eleitos’…

São perfumados, ‘snobs’, são gente-bem, apesar de camaleões, falsos e chantagistas.

Mas tudo isto se perdoa, ou não fôssemos todos católicos.

Basta um Pai-Nosso e fica tudo esquecido.

Daí o horror da dinastia e seus serventuários aos ‘herejes’ como o SAM, além de que veste mal, credo !

Amén !!! Façam todos o sinal da cruz.

Excelente momento de serviço público, SCP Always!

Qualquer dia estão a dizer mal deste também, que já os topou há muito tempo.

Sérgio Abrantes Mendes dissolveu a assembleia porque a tal foi obrigado a isso pela enorme pressão e contestação feita pelos sócios.
Comparo a decisão do Sergio Abrantes Mendes com Jorge Gonçalves com a de Dias Cunha com José Peseiro. Dias Cunha tambem “teve” que rescindir contrato com José Peseiro.

Eu nunca questionei o sportinguismo do Sergio Abrantes Mendes, questiono a sua capacidade para gerir um clube como o Sporting baseando-me naquilo que ele fez, disse e propôs nos actos publicos como dirigente ou candidato a dirigente do Sporting.
Nunca entrei em questões pessoais ou da sua vida privada para fortalecer as minhas criticas
Quanto a ninguem criticar o Dias Ferreira, deves andar muito distraido, eu (entre outros) precisamente mencionei o seu passado como dirigente do clube para não achar que fosse uma boa solução para presidente do Sporting na altura que se colocou essa hipótese.

É, realmente, verdade. Não nos devemos esquecer que a queda da Direcção foi uma mera formalidade. O clube estava nessa altura ligado à máquina e ou se encontrava alguém que, com a máxima urgência, introduzisse alguma liquidez no Sporting ou aquilo fechava “para balanço”. Nunca questionei o Sportinguismo de Abrantes Mendes. A única coisa que sempre me pareceu é que ele foi inacreditavelmente ingénuo ao se ter deixado seduzir pelos contos dos Catelas e Bonettis que por lá apareceram na altura. Aquilo cheirava mal à distância. E eu estou à vontade para falar uma vez que, no início, também me deixei seduzir pelas “unhas”. Mas eu era um puto e o SAM tinha obrigação de ter percebido os esquemas que se começaram a montar quando a época arrancou. Tenho as maiores dúvidas que essa ingenuidade seja uma mais-valia para um candidato a Presidente do Sporting.

Essa entrevista do João Rocha contem muitas imprecisões e omite algumas coisas. Primeiro o sr. João Rocha foi presidente do Sporting entre 1973 e 1986, qual será a razão porque ele só fala nos primeiros 10 anos após o 25 Abril? Se calhar se formos ver os titulos conquistados nesses anos em falta, estará a explicação para a omissão. Comparar com o tempo dos violinos é no minimo
insensato, o Sporting nunca foi dominador no futebol nesta altura. O grande dominador era o Benfica quando o sr. João Rocha entrou como presidente do Sporting e manteve esse dominio até que surgiu o Porto ainda no tempo do sr. João Rocha. Aliás o caso Futre surge no tempo do sr. João Rocha. Quanto às modalidades foi sem dúvida os melhores tempos do Sporting, mas tambem não convem empolar muito as coisas. Porque se formos a olhar só para números o Sporting neste momento tem mais que 22 modalidades e os tais 15 000 atletas da altura eram na sua esmagadora maioria na ginástica, onde na altura havia muito pouca concorrência. Quanto aos pavilhões e ginásios, foi precisamente no tempo do sr. João Rocha (negócio com o metro) que ficamos sem o pavilhão. Houve muitos projectos para pavilhão (bem megalómanos com pistas de gelo e tudo), mas quando João Rocha saiu a única coisa que ficou foi uma pedra enterrada algures alem do projecto em papel. Foi sem dúvida um bom presidente, mas a pilula está demasiado dourada nessa entrevista e quando é feito pelo próprio, digamos que não fica bem.

Nada disto tem a ver com ingenuidade e se tem, eu pergunto: só o Sérgio Abrantes Mendes é que foi ingénuo? Então, sou obrigado a concluir que todos os outros (onde se incluía Dias Ferreira) que faziam parte da lista de Jorge Gonçalves, estavam lá com objectivos subterrâneos, juntamente com os tais Catelas e Bonnetis. Ao contrário do que dizes, numa lista concorrente às eleições, ninguém aparece caído do céu, nem ninguém tem de pagar qualquer comissão para fazer parte dela. As pessoas que dela fazem parte são convidadas e são-no porque dão garantias ao cabeça de lista. Miguel Catela era da confiança de Jorge Gonçalves (mais tarde traiu-o em várias situações, mas isso são outros 5 cêntimos) e Bonneti era um indivíduo que se movimentava muito bem nos meandros do futebol além-fronteiras.

Depois, dizer-se «Ah, e tal… ele só dissolveu a Assembleia porque a isso foi obrigado…», é no mínimo risível, para não lhe atribuir outra adjectivação. Então, mas o Sporting era governado de fora para dentro? SAM não sabia o que se passava dentro do clube e era tão burro que necessitava de ouvir a contestação dos sócios para tomar a única decisão que se impunha? Dizer que aquilo cheirava mal à distância, é tudo muito bonito, mas é feito a uma distância de quase 21 anos. É que euromilhões à 2ª feira, também eu acerto todos e se houvessem esquemas desde o início assim tão esquisitos, não seria seguramente apenas o SAM a detectá-los.

Como eu já referi, todos temos direitos a gostar ou a detestar qualquer dirigente, mas o que eu nunca consegui entender muito bem (ou melhor, entendo perfeitamente), é porque raio estão constantemente a falar de SAM de forma pejorativa, invocando defeitos e desconfianças, quando as únicas 2 tomadas de atitude que teve, foram as de pertencer a uma lista que concorria para a Direcção do clube e de posteriormente ter dissolvido a mesa da Assembleia.

Tenho idade e informei-me o suficiente para saber, de um modo geral, o que aconteceu nesse tempo, e agradeço os contributos do pessoal mais velho que já então participava nestas coisas.

A SAM criticam-no por se ter deixado enganar pelo Bigodes e desvalorizam o facto de ter convocado eleições antecipadas, porque era “inevitável”. Pois eu espero durar mais vinte anos para saber o que então se dirá dos presidentes de mesa da AG que não fizeram nada enquanto o Sporting se enterrava numa dívida de 60 milhões de contos, sem se perceber para onde foi o dinheiro, e depois se vendia aos bocados para a pagar, sem se perceber para onde vai o dinheiro.

A direcção caíu por falta de quorum, dirigentes foram pedindo demissão e o último a sair foi o Miguel Catela
SAM foi obrigado pelos estatutos a convocar novas eleições

O Dias Ferreira fez parte da direcção do BIgodes? Acho que não

Realmente as situações são idênticas, vê-se nas votações das assembleias gerais de que lado está a maioria.

Sim há muitos que não se lembram o que passou no Sporting, mas o problema nem é tanto defender x ou y, mas é perceber qual a verdadeira dimensão do Sporting Clube de Portugal no desporto português e no futebol.
Mais importante, é perceber nos últimos 30\40 anos o grande fosso que se estabeleceu entre nós e os nossos adversários e como vamos conseguir reduzir esse fosso.

A entrevista em 2006 do Joao Rocha era um pronúncio daquilo que se veio a passar, mas muitos ainda assim votaram nos ladroes que la’ andam actualmente. :cartao: :cartao:

Se a Direcção caísse por falta de quorum, tinha caído por questões técnicas. Não me parece que tenha sido exactamente isso que aconteceu.

Se Dias Ferreira não fez parte da Direcção, colaborou com esta. Foi ele, por exemplo, um dos grandes dinamizadores da venda de Rijkaard para o Milão por tuta e meia, à revelia de Jorge Gonçalves. Parece que Dias Ferreira se «esqueceu» que não tinha sido o dinheiro do Sporting a adquirir o passe do holandês. Muitas «negociatas» existiram, mas pelos vistos, sem o conhecimento de Jorge Gonçalves e tanto foi assim, que o Sporting foi intimado a ressarcir o antigo presidente de dinheiros que lhe devia

Estes estes são apenas «pormaiores» que não interessam a muita gente, cujo único objectivo é o de falar mal do passado para ver se conseguem dourar um bocadinho a pílula do presente.

Então quer dizer, o Soares Franco não tem culpa dos erros dos antigos presidentes porque não era presidente (argumento que ja li pelo forum), mas o SAM ja tem culpa dos erros do bigodes? :eh:

O ‘Bigodes’ representou um dos períodos mais irresponsáveis da história deste clube.

Por isso, SAM não ficou nada bem na fotografia.

Mas, pelos menos, deve-se-lhe dar o crédito de ter actuado, institucionalmente, para o fim desse pesadelo ao ter marcado eleições antecipadas.

O passado é importante, mas valorizo muito mais as posições que se defendem no presente.

Nesse sentido, nunca me causou estranheza a coincidência de opiniões entre o Pinóquio e o ‘Bigodes’.

São as duas faces da mesma moeda !

1º - SAM não tem culpa dos erros do Bigodes, pois nem sequer pertenceu à direcção. Foi presidente da AG, e quando “a coisa” começou a dar merda, mandou aquilo abaixo e convocou eleições. Honra lhe seja feita.

2º - O Filipe está dentro do Sporting desde o início da famigerada era Roquette como vice-presidente. Logo tem culpas no cartório, tal como os outros da quadrilha.

Não desconverses. Maioria também o Bigodes teve, tão ou mais expressiva (porque mais participada) do que as maiorias actuais.

Aliás, o Bigodes é um bom exemplo de como as maiorias podem enganar-se, mas olha à tua volta e encontras muitos. Todas as escandaleiras em bancos que para aí andam foram florescendo com AGs a votarem tudo por unanimidade.

O meu ponto não é responsabilizar presidentes da AG pelo que acontece na Direcção. Insurjo-me é contra a “dualidade de critérios”. Para mim é claro que os presidentes da AG não têm responsabilidades executivas, não têm que meter o nariz nos assuntos de gestão e não têm que ser culpados pelos insucessos das direcções, a menos que andem a fazer a apologia das suas medidas.

É tão correcto culpar SAM por ter sido eleito presidente da AG do Sporting na lista do Bigodes, como é correcto culpar o Júdice por ter sido eleito para o mesmo cargo no BPP com o Rendeiro. Ou seja, é incorrecto, é injusto, é demagógico e é desonesto, ainda por cima sabendo-se que, quando chegou o momento, o SAM usou as competências que tinha para acabar com o regabofe (os estatutos não o obrigavam a isso, podia ter nomeado uma comissão de gestão).

E SAM não andou fazer a apologia das medidas de Jorge Gonçalves, pelo menos no inicio do seu mandato?

Aliás tambem Rogério Alves fez a apologia das medidas (pelo menos de algumas importantes) de FSF, normalmente o presidente da assembleia geral (pelo menos nos mandatos que eu me lembro no Sporting) foi sempre muito conivente com o presidente da direcção. Eu não estou contra SAM ser conivente com Jorge Gonçalves, se era nisso que ele acreditava e se calhar ainda acredita … estou contra é a tentativa de branqueamento do seu passado com Jorge Gonçalves. Alguns dão muito valor a ser filho de quem é … eu dou valor aquilo que eu conheço dele como dirigente do Sporting.

RECORD – Lembro-me que durante o mandato de José Roquette,você se revoltou com acordos que nunca ficaram esclarecidos, nomeadamente entre o Sporting e o FC Porto. Quer revelar pormenores em relação a isso? JOÃO ROCHA – [b]Havia um projecto com o FC Porto que era muito prejudicial para o Sporting.[/b] Era mesmo inqualificável. Insurgi-me num Conselho Leonino e numa assembleia geral. Era um projecto gravíssimo que só podia sair da cabeça de um indivíduo sem responsabilidades. José Roquette dizia que era um projecto válido, porque [b]era a única maneira de Sporting e FC Porto estarem sempre representados na Liga dos Campeões.[/b]

RECORD – Vai concretizar ou continuar a guardar trunfos?
JOÃO ROCHA – Não digo mais nada sobre isso. Foi falado no Conselho Leonino e eu disse ao líder da AG para mandar calar sobre essa informação, que foi longe demais. Disse-lhe ainda que o resumo do acordo com o FC Porto devia ser gravado de tão grave que era, porque talvez fosse necessário que essa gravação viesse a ser pública na defesa dos interesses do Sporting e dos seus sócios. Não vejo o desporto assim.

:-X

A grande espinha espetada na garganta do Roquettismo é que vêem em SAM um empecilho, uma espécie de pedra no sapato. Para eles, melhor seria que SAM tivesse mantido as coisas tal como estavam e esperar que a bolha rebentasse por algum lado, já que assim, sempre podiam criticar com mais legitimidade e dizer: «Mas afinal, o que é que o SAM lá estava a fazer? Se era presidente da AG, porque é que não tomou medidas?». Assim, não, pá; assim é uma grande porra, porque apesar de terem de continuar a denegrir a imagem do SAM (não vá ele arranjar uma «estrangeirinha» qualquer nas próximas eleições e interromper o ciclo Roquettista) já não o conseguem fazer com a mesma eficiência, porque a justificação que sustenta a crítica, deixa de existir.

A esta gente, eu topo-os e cheiro-os à distância. O livro que eles andam agora todos entusiasmados a ler, já eu li por 3 ou 4 vezes… :arrow: