A Sair Alguém por Motivos Financeiros, Quem Deve Sair este Ano?

Em Portugal, como é sabido, os 3 grandes dependem de receitas extraordinárias (prémios UEFA e vendas de jogadores) para equilibrar as suas contas. A SAD do SCP, apesar de ser, dos 3 grandes, a que menos está dependente deste tipo de receitas, não deixa de ter, ainda assim, uma forte dependência.

Em 2013/2014, esta dependência foi de:
SCP: 22ME
FCP: 74ME
SLB: 83ME

Quem quiser saber porquê vá ao tópico da comparação da situação financeira das SAD’s dos 3 grandes.

Focando-nos no nosso R&C do 3ºtrimestre deste ano temos:

Resultado: +22ME
Liga dos Campeões: +14ME (10,7ME de prémios+3,3ME de receitas de bilheteira)
Vendas de Jogadores: +22ME

Ou seja, sem receitas extraordinárias, na nossa exploração habitual, perdemos à volta de 14ME em 3 trimestres.
É de esperar uma perda de 19ME (sem receitas extraordinárias) no ano.

No próximo ano espero um agravamento deste défice num valor nunca inferior a uns 7ME (salário de JJ+2 ou 3 contratações a pesar mais nos salários). O nosso défice irá para um valor acima de 26ME.
Será este o valor que temos que fazer entre prémios UEFA e vendas de jogadores.

Se perdermos o processo com a Doyen, esse valor chegará aos 36ME.
Percebam isto!
É isto que está em causa!

Entre vendas de jogadores e prémios UEFA temos que fazer, mais coisa menos coisa, uma verba entre 25 e 35ME.

Uma participação na Liga Europa (com playoff da champions), garantirá uns 7ME.
Nesse caso, temos que realizar com vendas de jogadores uma verba entre 18 e 28ME.

Uma participação na Champions, facilmente renderá uns 20ME.
Nesse caso, temos que realizar com vendas de jogadores uma verba entre 5 e 15ME.

O desafio que vos faço é um exercício de REALIDADE.
Tendo em conta estes constrangimentos de ordem financeira, que jogadores consideram que deveriam ser vendidos durante o período que vai de agora até 30 de Junho de 2016.

Considerem os 2 cenários:
Com e sem Champions.

Dizer que não querem que saia ninguém é arriscar um prejuízo à moda de JEB.
Estejam conscientes disso.
Olhem para a realidade e sejam responsáveis…
Quero ver os gestores desportivos que temos aqui. :wink:

Há outra alternativa, é dizerem que como esta época tiveram um resultado positivo acima de 20ME, consideram que, para a próxima época, se podem dar ao luxo de ter um prejuízo até esse valor.

:think:

Eu estou consciente que falta aí muita informação…

Então trás para cá.
Não tenho dúvida nenhuma de que a tens tal é a certeza com que falaste. :wink:
É sempre bom elevarmos o nível da discussão com dados concretos.

PS:
Mas traz informação relevante que ponha em causa as balizas financeiras que previ.
Não pormenores irrelevantes que não põem em causa a ordem de grandeza dos números e o espírito do exercício.
É que isso não seria inteligente para esta discussão.

1º Rui Patricio
2º Adrien Silva
3º Slimani

Creio que estes 3 jogadores poderem garantir um valor de cerca de 25/30M, coisa que deve ser o suficiente para as necessidades.

Caso haja mais necessidades, optaria por tentar alienar alguns dos excedentários, e posteriormente optaria por ordem de preferência…
4º Montero
5º Jefferson
5º William Carvalho.

André Martins, Adrien, Mané e Patricio.

Tudo pelo valor certo, claro…menos o Martins, pelo Martins aceitem o que atirarem.

Dinheiro que entrou até agora.

Cedric - 6 Milhoes
Bruma - Mais 2 milhoes
Enoh - 800.000 euros ao Lokeren

Para mim vender o Mané por 9 milhoes e o Adrien por 10 e tava tudo feito em relação a saidas.

Dava um total de quase 28 milhoes.

Penso que esses valores entraram no exercício do ano passado.
Já não contam para este ano.

Bom tópico, mas não sou gestor e não percebo patavina de gestão, logo, deixo esse trabalho para a direção em quem confio que estou certo saberá muitíssimo bem o que é necessário tal como já demonstrou.

Capel, André Martins, Carlos Mané, Jeffreson e Adrien, estão na altura de serem transferidos.

A resposta , se incidir na prática desportiva , é o Islam Slimani . Mas duvido que sejamos capaz de capitalizar uma verba significativa por ele.

Capel, jeff e adrien

Capel, Martins, Jefferson, Mané

Capel, André Martins, Tanaka, Adrien e Mané.

Já agora, esta seria a minha opção:

Vendas:
Adrien (já temos outra opções no plantel)
Carlos Mané (vai entrar alguém e temos também outras opções no plantel)
Capel (*)

Com as quais esperaria uma receita liquida de 18ME no mínimo (já a contar com percentagens dos jogadores).
Isto garantiria 3 coisas:

Em caso de participação na Liga dos Campeões, o problema deste exercício estaria resolvido.

Em caso de participação apenas na Liga Europa, o problema também estaria resolvido se não perdêssemos o caso Doyen.

Só haveria problemas caso não se fossemos à Liga dos Campeões e se perdesse o caso Doyen.
Aí, o máximo que poderia acontecer seria um prejuízo de uns 10ME no exercício o que, depois de um lucro na época anterior superior a 20ME, não seria o fim do mundo.
De qualquer das formas, para o evitar ainda se poderia tentar uma venda do Jefferson ou de outro jogador que se considerasse vendável no mercado de inverno.

Esta seria a minha abordagem que permitiria manter uma equipa fortíssima e que, ao mesmo tempo, garantiria a nossa estabilidade financeira, não só para o próximo ano, como também para o ano seguinte.
É que na época seguinte sairia William Carvalho.

Ou seja, estou aqui a prever uma sustentabilidade financeira já a pensar em 2 épocas desportivas.

Não analisando a fundo os números do tópico, até porque não conheço a precisão dos mesmos, mas considerando o título do tópico, e analisando a questão acima de tudo pelo ponto de vista de gestão financeira, a opção mais “fácil” é: William Carvalho. É o jogador mais valorizado e o que permitiria um maior encaixe financiero, até considerando a percentagem que detemos do passe, que resolveria problemas não só para esta época desportiva.

Gosto do Rui Patrício, e numa situação ideal gostava de o manter, mas a sua venda seria sem dúvida uma hipótese de realizar um bom encaixe financeiro sem comprometer severamente a competitividade da equipa. Considerando um valor entre 10M a 15M, verba alta por um GR, acho que poderia perfeitamente ser vendido. Não se justifica em Portugal ter um activo deste valor tratando-se da posição de GR, quando se podem encontrar bons GRs, por valores bastante inferiores, desde que não se vá naturalmente à procura em mercados já inflacionados. Mas lá está, isto considerando acima de tudo a vertente financeira, porque o Rui é um jogador importante, quer desportivamente, quer em termos de balneário, bandeira da formação, etc.

Jefferson seria uma outra opção, Carlos Mané (só por uma proposta irrecusável) também, Slimani, também com a proposta certa, e tendo já escolhido o alvo que o viesse substituir (aqui o Mitroglou seria o ideal, apesar do esforço financeiro que representaria). Depois claro, tudo o que sejam jogadores de uma segunda linha, e que possam representar encaixes financeiros, ainda que pequenos, também devem ser analisados, principalmente falando de excedentários com salários elevados (por ex. Capel, espero…).

Adrien ou Carrillo também são dois dos jogadores mais valorizados do plantel, mas que estão em condições não muito favoráveis para nós, quer pela curta percentagem dos passes que detemos, quer pela situação de estar perto do final do contrato, no caso do peruano. Por exemplo fará sentido vender o Adrien pelos tais 10M que se vai falando, recebendo só 5M? Para mim não, por isso a vender teria sempre de ser por valores superiores, de outra forma não se justifica. Em relação ao peruano aceito perfeitamente que se leve a questão da renovação até ao limite, mesmo que isso implique a tal “ameaça” de ficar parado um ano. Uma renovação por mais dois anos, com respectiva melhoria salarial, ao nível dos melhores do plantel (que o é), e uma cláusula de rescisão baixa/realista (15M a 20M) com a promessa de facilitar a sua venda no fim da próxima época, seria uma situação longe de ser ideal, mas justa para ambas as partes.

Não são exactamente lucrativos, logo não irá com ideia deste tópico, mas os jogadores que me parecem mais importantes de sair são aqueles que estão a mais e dão margem para manter jogadores mais relevantes para uma equipa que quer vencer o campeonato. Logo alguns exemplos seriam o Diego Capel, Sarr, Heldon, Viola, Wilson Eduardo, entre outros

Eu não vejo é ninguém a estimar as receitas que espera obter com os jogadores (não precisa de estimar jogador a jogar mas, ao menos, o resultado do pacote de vendas).
Ou seja, não sei bem o objetivo da estratégia que vocês estão a propor.
Essas vendas vêm resolver exatamente o quê?
Não se percebe…

E quando se analisa com essa falta de rigor é normal que não se perceba até que ponto se tem que vender quem e quando. E foi precisamente para pôr essa falha de análise a nú que criei este tópico.
É que um gajo vai aos tópicos deste fórum e parece que é normal querer que ninguém saia.
Não há limites para a infantilidade. Parece que somos todos Godinhos Lopes…

Reparem bem:
Vocês são, em termos de gestão, uns Godinhistas!
Pensem nisso quando forem dormir hoje à noite… 8)

Capel, Slimani, Martins, Uri, Labyad, Dramé, Viola, Rubio, Salomão.

Não lido nada bem com essa onda de vender já o Mané. Acho que ainda tem muito para dar.