Quanto a mi ,é por aí sim !Nesses 30m viu-se logo um Sporting diferente , mas veremos o nos proximos o que o Sporting vai conseguir apresentar sem o Matias e se o Marat !
A unica esperança é no Labyad mas esse ta nos JO e ainda tem a CAN :-
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Então e onde está a fé em Moçambique ?! :lol:
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Nao entendi ? :eh:
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Marrocos joga com Moçambique na ultima eliminatoria de acesso à can 2013 :great:
Na minha modesta opinião André Martins não tem características para jogar a 10, acho que rende jogando mais atrás. Para o lugar de Matias temos Izmailov, Labyad e Adrien.
O izmailov não é propriamente um jogador de ala e apesar de nao ser um 10 como o Matias acho que pode muito bem ser o homem mais adiantado do meio campo, deixando o lugar do ano passado para um extremo como o Jeffren por exemplo.
O Labyad é muito polivalente, já o vi jogar em diferentes posições, mas quando chegou a alvalade disse que a posição dele era no meio atras do avançado, e não um extremo.
O Adrien jogou o ano passado todo a 10 na académica e até fez uma boa época. Pela forma dele jogar até acho que se adapta mais à posição 8, mas também pode jogar mais a frente, como já o vi fazer nesta pré época.
Lodeiro a custo 0 tinha sido um bom substituto do Matias… agora arranjarem um 10 bom e barato têm muito que procurar, sendo que o mais provavel é não vir mais nenhum 10 e ficarmos sem nenhum criativo no meio-campo (excepto Labyad e Izmailov - se não for dado também - que não são necessariamente 10’s)
a posição “10”, do típico organizador de jogo, que determina os tempos da equipa nunca esteve preenchida pelo Matías.
nesse sentido mais depressa é o André Martins um “10” do que o Matías, que é e sempre será um avançado.
logo, e na minha opinião, este tópico não faz qualquer sentido.
O Adrien jogou o ano passado todo a 10 na académica e até fez uma boa época. Pela forma dele jogar até acho que se adapta mais à posição 8, mas também pode jogar mais a frente, como já o vi fazer nesta pré época.
E jogou mal, na minha opinião. Ou menos do que poderia. Adrien pode querer jogar a 10, jogou a “10” em Coimbra, mas numa equipa com responsabilidades completamente diferentes.
E quando falo de 10, não falo do 10 típico, mas do jogador com mais responsabilidades na construção de jogo. O SCP nem precisaria de um jogador deste tipo se tivesse extremos capazes na temporização e nos apoios ou então que fossem altamente desequilbradores e consistentes nessa vertente do jogo. Não tem. É arriscado apostarem-se todas as fichas em Labyad. Izma tem o joelho que se sabe. Não me parece que Martins esteja já preparado.
Novo 10? Acho bem. Quanto custa? Valor de passe? Prémio de assinatura? Tínhamos 1. Há racionalidade nisto? Financeira e desportiva? Talvez, iremos ver.
O Porto também não tem nenhum dez puro e não é por isso que não são campeões. Portugal não teve um dez puro no europeu e não foi por isso que não fez uma boa prestação. Na realidade o segredo esteve nas alas.
O sporting com tantos médios centros bons que tem tem obrigação de arranjar um esquema deste género, e acho que a vinda do Viola e não de mais um dez mostra isso. Labyad poderia ser o novo “Nani” muitos vêm-no como um 10, mas sempre esteve muito bem a jogar na ala e descair para o meio.
Logo se Izmailov não sair pode ser mais uma opção a médio centro e ficaria assim:
Penso que tens razão, pois não temos ninguém mesmo, vejo em André Martins um miúdo que pode ser uma boa aposta, mas como é óbvio não é Matias, mas nem de longe.
Sobra o enorme Izmailov para 10 isto se não o vendermos também, tirando esse não temos ninguém, mas isto é apenas a minha opinião.
Desculpa a pergunta, é sem segundas intenções, dizes isto porque viste jogar ou porque leste em algum lado ? É que eu continuo a ver isto escrito, mas do que me lembro de ver, principalmente na última época no Heerenveen, em que marcou vários golos (mais no início da época), não tenho ideia nenhuma disto. Para mim o Pranjic começou mais como lateral, e foi assim que sempre o vi, mas foi subindo, e na tal época no Heerenveen jogava principalmente a partir da esquerda, como ala/extremo.
Saem Izmailov e Matías e ficamos com um puto de 19 anos (rezo para que seja mesmo bom e que pegue de estaca) e com o Pranjic apesar de nas últimas épocas ter andado por outros terrenos.
Falar em André Martins e Adrien para 10 é repetir o mesmo erro que se cometeu com o Moutinho
Até parece que é uma necessidade jogar com um 10. Curioso, há uns anos atrás todos diziam que o tempo dos “10” tinha passado. Obviamente que não é uma necessidade, existem tantas e grandes equipas que jogam sem eles, aliás mais do que com eles. Muda-se é a filosofia e o sistema de jogo. Mas… whait, mas o Sporting jogava com um 10 claramente assumido? :think:
Óbvio que não precisa de um substituto directo. Vendeu-se porque havia excesso de jogadores na zona central. Assim como talvez haverá venda de mais um médio e um defesa.
Matias servia (pena que saia mas precisava de sair alguém e para mim os que teriam mais mercado e menos importantes apesar de gostar muito dos 2 são Matias e Schaars, só não concordo com os míseros valores de venda) para jogar a 10 no 4-3-3 clássico ou a 10/2º avançado no 4-4-2 (4-2-3-1 para alguns) do Sá Pinto.
Ora para 10 do 4-3-3 não me parece de todo a posição do Matias mas sim por exemplo a do Adrien, do Izma e do Labyad. Para 10/2ºavançado no 4-4-2 se for preciso o Rubio, o Wilson e agora o Viola. O Sá também usa o André Martins e o Adrien aí mas para mim isso é perder um jogador em campo, não ajudam o Ricky nem vêm buscar jogo, e perde-se as suas melhores capacidades, que são visão de jogo a partir de trás e sair a jogar desde aí, com passes em rotura para os alas ou o PL.
Continua é a faltar (o Viola não conta) o avançado goleador para agitar o lobo.
mal de todas as boas equipas do mundo se estivessem dependentes da existência “dum “10” que crie desequilíbrios e rompa pelo meio”. 90% delas não seriam… boas equipas.
aliás e pegando no exemplo que mais nos interessa: historicamente e com a honrosa excepção do Balakov, nas boas equipas do Sporting recente os desequilíbrios sempre nasceram das alas. e nunca pelos “10”…
É à volta destes temas resumidos pelo forista C. Alves que a minha cabeça tem andado a rondar. Desde os primeiros rumores da saída de Matias. Desde que o primeiro jogo de preparação até ao mais recente. Na verdade, desde mais ou menos esta altura no ano passado… Não é boa boa onda citarmo-nos a nós mesmos, mas vou repescar excertos um post que aqui escrevi está quase a fazer um ano, em Agosto de 2011, e que infelizmente (e com algumas baboseiras e anacronismos pelo meio) continua a parecer-me actual:
Eu continuo sem perceber, com os jogadores do actual plantel, qual o melhor sistema. (...) Um trio da frente com Capel, Jeffren e um dos pontas-de-lança que temos à disposição causa-me alguma ansiedade. Primeiro, porque um 4-3-3 não é um sistema com um ponta-de-lança e dois extremos clássicos, mas idealmente um sistema com um ponta-de-lança e dois avançados (que é uma coisa diferente).
(...)
Isto é um problema quando percebemos o nosso meio-campo. Um extremo como Capel tem menos utilidade para a equipa num 4-3-3 se a nossa presença na área se resumir a um único jogador (o ponta-de-lança). E acho que o que fica a faltar em qualquer onze que idealizemos em 4-3-3, com o actual plantel, é jogadores de meio-campo dinâmicos e/ou rápidos e com capacidade de aparecer na área em situações de finalização, como faziam Meireles e Lucho com o Jesualdo, o Lampard nos bons tempos do Chelsea, etc.
Isto são as condicionantes naturais de um 4-3-3 sem um "10" puro e sem Xavis e Iniestas, que é aquilo a que quase todas as equipas do mundo estão condenadas. Tem que haver médios de alta rotação e rápidos com a capacidade de acrescentar presença na área, e tem que haver não extremos que desequilibrem apenas na vertical (como Capel, que é o nosso melhor extremo), mas avançados capazes de partir das linhas para escancarar o jogo também de outras maneiras (como o Hulk, ou o Quaresma versão 2007). Eram estes os problemas aparentes na pré-época de Domingos, prolongaram-se, e vão continuar a ser os problemas actuais pois, sem Labyad, vamos de certeza começar a época com um meio-campo em triângulo invertido constituído por Rinaudo, Elias e Schaars.
Paradoxalmente, foi este o meio-campo na nossa melhor fase com Domingos: os célebres 10 ou 11 jogos vitoriosos. Mas continuo a pensar que esses jogos são uma espécie de engodo emocional. Jogámos bem, de facto; mas não creio que possamos extrapolar deles um modelo de época inteira para uma equipa campeã. Se a memória não me atraiçoa, a dinâmica vitoriosa dessa série de jogos foi construída à base de dois factores:
a) Tínhamos muuuuita posse de bola. Não, como seria ideal, porque fôssemos particularmente espectaculares a reter a posse de bola, mas sim porque a recuperávamos com enorme rapidez. O Rinaudo estava com a pica toda, e o Elias e o Schaars, com as costas protegidas, tinham confiança para pressionar bastante alto. Mas o outro lado da moeda deste trio de meio-campo era a notória incapacidade - mesmo nesse período excelente - na primeira fase de construção. Um trio de Rinaudo-Elias-Schaars simplesmente não serve para jogo apoiado, e para asfixiar equipas lentamente em posse e envolvimento.
Aliás, uma das coisas que se notava é que a nossa primeira fase de construção nem sequer surgia do círculo central, mas das faixas defensivas: vinha quase sempre de uma aceleração para o interior do João Pereira ali perto da linha de meio-campo ou de uma manobra do Insúa que permitisse ao Capel espaço para arrancar na direcção dos painéis publicitários. O que me leva ao segundo factor determinante nesse curto período de sucesso_
b) a estratosférica forma do Capel (aliada à novidade que era o estilo de jogo do Capel no campeonato nacional) e do próprio João Pereira, cuja acelerações e intensidade eram os nossos principais factores de desequilíbrio - e, claro, do Wolf, que também atravessou um período em que metia tudo lá para dentro.
Foi bom. Mas como nos lembramos, não durou. A coisa desmoronou-se com a lesão de Rinaudo e com a baixa de forma do Capel, mas mesmo com eles suspeito que nunca poderia durar muito. Mais tarde ou mais cedo íamos empancar contra equipas fechadas.
Quando Sá Pinto chegou, pelo discurso que adoptou, e pelas credenciais que trazia dos júniores, gerou uma natural expectativa de reformular por completo o modelo (não o sistema, o modelo) de jogo deixado por Domingos: mais passe, mais posse de bola, mais futebol apoiado, etc. Acho que ainda tentou, mas depressa desistiu nos jogos da Liga Europa e nos derbys nacionais, adoptando uma coisa algo diferente e até bastante eficaz, assente em bloco baixo e transições rápidas.
Mas os problemas voltaram a surgir nos jogos contra oposição fechada. Matias e Izmailov, quando estavam inspirados e/ou disponíveis ajudaram a espaços a disfarçar isto, mas o certo é que o Sporting de Sá Pinto - contra os clubes de "autocarro" - apresentou o mesmo problema do pior Sporting do Domingos: ausência quase total de tabelas, jogadas de envolvimento, evolução em posse - e gritante falta de uma ideia de jogo que permitisse abrir latas.
Este ano continuamos a não ter médios para jogar assim (estou a assumir que o Izmailov não conta, pelo que fui lendo; devo?). O único com características para isso é o André Martins, mas não o pode fazer sozinho. Resta portanto um sortido de esperanças, umas maiores, outras mais desesperadas: que Elias seja o todo-o-terreno/finalizador, o gajo das cavalgadas que sabemos poder ser; que Labyad seja o desequilibrador que parece ser; que Capel consiga adicionar mais dimensão ao seu jogo, sem perder aquela maravilhosa intensidade; que Carrillo amadureça; que o Viola se revele algo parecido com um fora-de-série. Caso contrário, temo que o fim da época passada se repita: um 4-3-3 bom na contenção, na recuperação, e no contra-ataque com espaço, mas que quando tem de mandar no jogo exerce um domínio estéril, feito de posse recuada, não sendo avassalador em termos de oportunidades criadas, sem jogadores capazes de comer 3 defesas de seguida numa cabine telefónica, condenando-nos a uma época aos repelões entre os 1-0 empolgantes aos Manchester Citys e os 0-0 frustrantes contra os Gil Vicentes.
P.S.: Peço desculpa pelo testamento, mas perdi a prática da concisão. Por motivos pessoais estive quase um ano afastado do fórum, e só voltei agora. Mais uma época sem títulos, os níveis de esperança assim-assim, tópicos cheios de exaltação… mas olhem: tive saudade de vocês todos. E sabe bem estar de volta.