Eu fiquei com a impressão que o Roquette foi mais apupado que aplaudido - e isto tanto entre os apoiantes da direcção como entre os seus críticos. Houve, de facto, sócios que se levantaram para o aplaudir, mas foram poucos.
Donde eu estava, bem à frente, ouviram-se inicialmente apupos, e, quer em resposta aos apupos, quer em aplausos espontâneos, mas atrasados (a idade não perdoa), houve como que uma ovação, mas quando se calou voltaram os apupos, e os aplausos, lá à frente foi ela por ela, lá atrás devem ter sido mais os apupos.
Mas achei o homem mesmo muito envelhecido, magro, cansado, e não me pareceu que se tivesse apercebido bem do que se passava. A intervenção dele até foi gira, lá à frente esperavam alhos, apoio à proposta do conselho directivo, mas ele falava em bugalhos, em alargar essa proposta, o que não estava na ordem de trabalhos, deve tê-los desiludido de certo modo, e a mim, que tomava notas, baralhou-me, fiquei sem saber a quantos ele estava, se no mesmo filme ou noutro.
Como também se foi embora cedo, até teria sido esquecido, excepto para Rogério Alves, que teve que descalçar a bota quanto à moção. Lá esperou pelo fim da AG, e quando todos faziam contas aos votos, decretou a moção sem sentido.
Mas o tópico é mesmo sobre o carneirismo, perdão, o seguidismo, perdão, o apoio a Roquette. Acho que é disso que se deve falar.
Essa do RA sobre a moção foi de mestre…andou andou a engonhar e depois assim muito de surra decretou-a sem sentido :mrgreen:
Alias sem ironia nenhuma acho que ele(RA)conduzio muito bem os trabalhos.
O Roquete mete algum dó. O FSF desfez tudo o que ele idealizou (leia-se: património não desportivo) com o argumento de que era uma burrada monumental e que ia asfixiar o Sporting e ele, José Roquete, lá vai dizendo que sim, que o FSF é que sabe, que ele, José Roquete, concebeu um projecto mal-parido e inviável, enquanto é exibido como relíquia para manter a ilusão de que o projecto continua de boa saúde (já escrevi algures que o projecto está tão morto como o papagaio dos Monty Python e repito-o aqui) e que o FSF é o actual “chefe do projecto” e, portanto, o Presidente do Sporting “por direito divino”, assim recolhendo os votos da maioria dos associados.
Devo dizer que me chocaram muito mais os fortíssimos aplausos em que inúmeros dos nossos consócios se prodigalizaram quando o FSF disse que nunca prometera um pavilhão, quando nem era preciso ir ao programa eleitoral para comprovar a falsidade dessa afirmação, bastava que se lembrassem da entrevista que ele deu há 3-4 meses. Presidente mente, sócios aplaudem. Isso é que me deu um arrepio na espinha.
Eu não sei onde é que é feita a lavagem cerebral mas acho mais provável que seja neste forum porque o universo deste forum
é completamente diferente da realidade do Sporting. Por aqui são aceites como verdade coisas que são absolutamente falsas. Escreve-se que nos últimos 13 anos o número de sócios do Sporting caiu vertiginosamente o que é absolutamente falso.
Escreve-se que o número de pessoas a ir ao estádio desceu bastante o que também não é verdade, sendo verdade que desceu relativamente ao ano de inauguração do estádio, é importante referir que é muito maior do que era há 13 anos atrás.
Passámos a 3 anos a ler que o FSF aldraba as votações e são os sócios mais velhos com dezenas de votos que lhe dão a vitórias, e afinal na última votação descobriu-se que 68% dos sócios apoiam o seu projecto. Afinal de contas quem lava o cérebro a quem?
Eu pessoalmente acho que todos os ex-presidentes do Sporting deveriam ser aplaudidos pelos Sportinguistas. Nunca tivemos um presidente que lesasse o clube propositadamente como Vale e Azevedo fez ao Benfica, se melhor não fizeram foi porque não sabiam. Chegaram-se à frente e assumiram a responsabilidade que outros não quiseram assumir. Foram eleitos pelos sportinguistas não foram nomeados por ninguém.
Roquete não é excepção apesar de ter entrado por coptação foi por duas vezes eleito pelos sportinguistas. O projecto Roquete não foi feito às escondidas recebeu o apoio da generalidade dos sócios em várias assembleias gerais. Lembro-me de há uns dez anos ter criticado a gestão de Roquete num forum como este. Caiu-me tudo em cima Roquete era o melhor presidente de todos os tempos e ponto final, os tempos mudaram Roquete agora é o pior de todos os tempos.
Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Roquete trouxe uma linguagem nova para o futebol. Trouxe as SAD desportivas, a ideia do estádio novo e do centro de estágios ideias muito inovadoras na altura. Roquete foi o primeiro a dizer que os clubes não podiam ser deficitários e viverem à custa do estado, tinham que funcionar como empresas bem geridas. Considero que discurso foi muito importante para o futebol português e deu uma enorme credibilidade ao Sporting.
Considero que a credibilidade foi o melhor que Roquete trouxe para o Sporting. O Sporting criou uma imagem de clube sério e responsável que lhe tem aberto muitas portas e tem atraído muita gente competente para o clube.
Mas a sua gestão cometeu demasiados erros, erros de casting sobretudo. Começando pelo testa de ferro Santana Lopes.
Em menos de um ano SL conseguiu estragar imensa coisa - Sim Sporting Always consegue-se destruir muita coisa num ano, aliás para destruir basta um dia, construir é que é mais complicado.
A gestão SL fui muito próximo de ruinosa incompatibilizou-se com Carlos Queiroz e manteve uma guerra surda com o treinador até ao seu despedimento. Depois criou uma situação que deve ser inédita no futebol mundial. Depois da saída de Queiroz colocou Fernando Mendes à frente da equipa, na semana seguinte contratou Octávio Machado mas não dispensou Fernando Mendes, por isso o Sporting ficou com dois treinadores. Jogámos em casa contra o V. Guimarães com os dois a darem indicações aos jogadores sem ninguém saber quem era o treinador principal, perdemos 2-3 depois de estarmos a ganhar 2-0 num jogo em que Oceano acabou à baliza. Depois do jogo teve que ser Fernando Mendes a resolver o problema pedindo a dispensa do cargo. Penso que este foi o primeiro exemplo do que seria a gestão do futebol na era “Projecto”.
Depois saiu o SL entrou o Roquete. Foram os tempos da OPV, um grande sucesso, entraram 12.5 milhões euros e fomos à Champions pela primeira vez, tudo parecia ir de vento me poupa. Só foi pena terem gasto o dinheiro todo em jogadores que não valiam um saco de batatas e os dois responsáveis pelo futebol (Norton de Matos, Dias de Almeida) entrarem em guerra com Octávio e este foi-se embora. Três longos meses para contratar um treinador, “Levamos mais tempo porque queremos tomar a decisão certa”, disse Roquete na altura, entretanto a equipa enterrava-se no campeonato e Champions. Aparece então Vicente Cantatore que treinou a equipa durante 17 dias. É espantoso como é que depois de todas estas trapalhadas José Roquete não foi corrido à paulada pelos sportinguistas, mas a verdade é que estes continuaram a apoia-lo. E a saga de Roquete gestor de futebol continuou, veio Carlos Manuel até final da época e quase ficámos fora da UEFA. Depois saiu Norton de Matos entrou José Couceiro e veio a primeira escolha acertada para treinador Mirko Josic.
Depois Materezzi, revolução na central eleições e entrada de Duque e Inácio. Fomos campeões e de repente tudo foi esquecido, até parecia que o Roquete não era o pior dirigente de futebol de todos os tempos.
Entretanto Duque começa ganhar poder e a gastar mundos e fundos. Roquete em vez de o pôr na ordem demite-se e deixa-o à solta.
Entra DC que nesta fase soube gerir bem a relação com Duque, embora isso tenha sido facilitado por Duque ter ficado muito fragilizado pelo caso Mourinho. Depois da eleições sai Duque e entram Bettecourt e Teles, devido a um golpe de sorte Jardel aterrou em Alvalade e fomos de novo campeões num ano em que lançamos dois novas pérolas (Hugo Viana, Quaresma) e tudo parecia estar a correr bem. Nada mais errado, a equipa campeã era caríssima e o Sporting não a podia sustentar. No início da época seguinte: Jardel recusa-se a voltar ao Sporting e aos microfones da televisão diz que “Está-se lixando para o Sporting”. A equipa preparava-se para jogar a pré-eliminatória com o Inter e o capitão Pedro Barbosa diz sobre o caso Jardel “Só faz falta quem cá está”, Boloni desmente o seu capitão dizendo que o Jardel faz muita falta, da direcção da SAD não se ouviu nada.
Jardel voltou e foi vergonhosamente aplaudido pelos sócios do Sporting. Por ter tomado o partido de Jardel Boloni perdeu o balneário, e o final de época foi penoso. Veio Fernando Santos numa época medíocre em que começamos a apertar o sinto. Chegaram Polga e Liedson. Depois veio José Peseiro treinador que nunca foi do agrado dos adeptos, fomos quase campeões e quase ganhámos a taça UEFA. Peseiro tinha fama de não ter mão no balneário e a desconfiança em relação ao seu trabalho foi crescendo. Uma direcção competente teria sabido interpretar os sinais vindos das bancadas e teria antecipado algumas semanas a saída, evitando a eliminação da taça UEFA com Halmstad e sobretudo evitando o triste espectáculo de ver um estádio cheio de Sportinguistas a torcerem para que o Sporting perdesse com a Académica. A teimosia de Dias da Cunha fez com que fossem ultrapassados todos os limites do ridículo. Com Peseiro saiu DC.
Veio Filipe Soares Franco trouxe Paulo Bento e com ele veio estabilidade. Os casos não se acabaram e continua a não existir dirigente que os saiba resolver. Mas a grande capacidade de Paulo Bento gerir homens tem evitado males maiores. Pela aposta continuada em Paulo Bento e nos jovens da Academia é, apesar de não termos ganho nenhum campeonato, o período de melhor gestão do financeira e do futebol do “Projecto”.
Para mim o projecto Roquete falhou porque na verdade não era bem um projecto era um conjunto de boas ideias muito mal estruturadas. O projecto Roquete falhou sobretudo porque não conseguiu gerir eficazmente o futebol.
A gestão do futebol foi durante a maior parte do tempo má ou muito má, embora tenha existido alguma aprendizagem ao longo do tempo. O projecto de urbanização e centro comercial do novo estádio falhou por várias razões umas alheias ao clube e outras não. Se o atraso na autorização do loteamento dos terrenos em frente ao estádio é da responsabilidade da câmara, o facto de não existir um túnel a ligar o metro ao estádio é da responsabilidade da direcção do Sporting- em particular de Dias da Cunha que entendeu que o Sporting não precisava de todo o dinheiro recebido do estado para acessibilidades e devolveu o dinheiro ao estado. Por último o projecto foi ainda desvirtuado por se ter trocado as bancadas do pavilhão pelo aumento da lotação do estádio, para que este pudesse receber uma meia-final- Basicamente trocou-se o pavilhão das modalidades pela meia-final Portugal-Holanda. Os sócios aprovaram esta mudança sem que a direcção de Dias da Cunha apresentasse uma alternativa para as modalidades por isso a morte do pavilhão é da sua inteira responsabilidade.
Embora ache que faça pouco sentido dizer que as direcções dos últimos anos só têm destruído o Sporting, percebo que alguém o diga. O projecto Roquete foi uma grande desilusão, colocou a fasquia demasiado alta. Depois de implementado o Sporting já não teria problemas financeiros e equipa de futebol seria autosustentável. Treze anos depois e não se vê nada disso e a memória de há treze anos já lá vai. Mas eu lembro-me, há treze vimos sair Figo e Balakov os dois melhores jogadores que eu vi jogar recebemos cerca de 3 milhões pelo Figo e 4 pelo Balakov, e assim se foi uma equipa fantástica.
Hoje digam o que disserem o valor da marca Sporting é muitíssimo mais elevado. A escola do Sporting é conhecida e respeitada por toda a Europa. No ano passado vendemos ao Benfica (ainda que de forma indirecta) um jogador de segunda linha por 3 milhões de euros, isto nunca seria possível há 13 anos atrás. A nossa escola tem hoje um valor que se for bem explorado vale muito mais do que qualquer património não desportivo que possamos ter.
Percebo muito mal que as críticas se concentrem na gestão de FSF, que para mim foi muito melhor que as gestões anteriores do projecto.
O candidato PPC reclama uma auditoria às contas dos últimos 13 anos, mas porque é que ele não pede contas ao seu apoiante António Dias da Cunha? Ele andou lá 9 anos, ele era o braço direito de Roquete. Foi ele que assinou o Project Financ.
A existirem irregularidades ele teria notado não? Não me venham dizer que foram todas nos últimos 4 anos.
Esta estória da auditoria é uma reclamação antiga do MLdV e à qual não me oponho. Mas parece-me que se põe demasiado ênfase neste ponto, ficando sempre a ideia que se está a fazer uma acusação velada. Eu não preciso de arranjar irregularidades para explicar o buraco do Sporting, o futebol português é por natureza deficitário e os erros de gestão cometidos foram inúmeros e graves.
Para mim seria saudável entrar um grupo de pessoas que nada tivessem a ver com estas gestões. Pessoas novas ideias novas.
Mas não quero mudar a qualquer custo. Não estou disposto a apoiar uma lista em que não haja pessoas capazes de gerir o Sporting e preservar a sua grandeza. Mudar só para melhor.
Depois de ler e reler os teus 4 posts de enfiada, fiquei sem perceber onde querias chegar com o relato das incidências dos últimos 13 anos. O balanço final que fazes destes 13 anos é positivo, negativo, ou fizeste o relato só por fazer? Se fizeste a crónica dos acontecimentos só por fazer, tudo bem, que fique aqui para memória futura. Mas se era para fazer algum balanço e com isso retorquir ao conteúdo do meu post inicial então faz o favor de concretizar de forma mais explícita, porque fiquei sem perceber se concordas, se discordas ou se há pontos em que concordas e pontos em que discordas (e quais).
Sendo assim, para já responderei apenas àquilo que não é factual:
Como é que queres ser levado a sério quando atribuis sem qualquer fundamento, ideias e sentenças a membros desta comunidade? Repara nas insinuações que fazes:
Dá-me lá um exemplo em que neste fórum é aceite como verdade que “nos últimos 13 anos o número de sócios do Sporting caiu vertiginosamente”. Quem é que escreveu isso? O que se tem vindo escrito e comentado é que houve uma queda abrupta de sócios pagantes, que actualmente se cifra nos 25mil quando já foi o dobro.
Escreve-se que o número de espectadores em Alvalade e o número de Gameboxes vendidas têm vindo a descer no mandato de FSF, o que é facilmente verificável. Onde é que leste aqui que o número de pessoas a ir ao Estádio é menor hoje do que há 13 anos atrás?
Pelos vistos tu. Lavas e é lavado. Não podes tirar a conclusão que 68% dos sócios apoiavam o projecto de FSF porque não era o projecto de FSF que estava em votação, era uma alteração estatutária temporária que dizia respeito à forma como se iria desenrolar uma AG. E também fico à espera que digas quem e quando é que aqui insinuou que o FSF “aldrabava” as votações, com as respectivas citações, tal como espero que fundamentes a ideia de que essa insinuação é globalmente aceite pela comunidade.
Deixando de lado o pedido de satisfações de PPC a DdC (relembro que DdC já não tem nenhum cargo directivo no Sporting, e portanto é aos dirigentes actuais que o pedido deve ser feito), algo que diz respeito apenas aos dois e que, em rigor absoluto, não se pode afirmar que não aconteceu, apraz-me comentar o seguinte:
Caro José Silva,
O senhor “acusa” DdC de não ter visto irregularidades no tempo em que foi dirigente, porque foi braço direito de Roquette e porque assinou o Projecto Finance ainda em vigor (este último contém em si mesmo cláusulas que impedem, por falta de aprovação dos sócios, de vigorar legalmente).
A questão é que também FSF foi braço direito de DdC, vice presidente do Sporting e administrador da SAD, e também ele assinou o mesmo Project Finance, para o qual aliás avançou o seu nome como garantia para a banca.
Isso quer dizer, assumindo a sua imparcialidade, que responsabiliza ambos ou apenas quem lhe interessa?
Quando comecei a escrever tinha em mente responder a uma série de questões levantadas depois deixei-me levar pelas memórias e acabei por fazer uma espécie de catarse. Balanço do projecto? Só posso dizer que foi uma grande desilusão. Mas não aceito a ideia que antigamente tudo era bom, e que hoje o clube definha eu acho que isso simplesmente não é verdade. Apesar de tudo estamos melhor do que há dez anos.
25 mil sócios pagantes? Isso é obviamente falso.
FSF disse que só havia 25 mil sócios em condições de votar. Em primeiro lugar FSF é um vaidoso e detesta perder a face e por causa disso diz frequentemente muito disparates, acho que este será mais um. Em segundo lugar é completamente diferente um sócio pagante de um sócio votante. Portugal tem 10 milhões de pessoas e só tem 6 milhões de eleitores. O número de sócios pagantes é certamente muito superior a 25 mil.
O número de espectadores subiu de forma espectacular com a estreia do novo estádio e com sistema de gameboxes adoptado.
A novidade do novo estádio passou, houve um desinvestimento acentuado na equipa de futebol por isso é normal que tenha havido uma redução mas estamos ainda assim bastante melhor do que estávamos à 10 anos. E estamos por exemplo numa situação melhor que os nossos vizinhos da 2ª circular que no início de todas as épocas enchem o estádio para ver os novos craques. Se como eles mudássemos de equipa todos os anos é provável que tivéssemos mais gente no estádio, mas não creio que tivéssemos em melhor situação. É claro que eu queria ter mais gente no estádio e sobretudo queria uma equipa mais competitiva. Não creio que a qualidade futebolística seja o factor mais importante para atrair público, o mais importante é acreditar que equipa pode vencer e acho que isso tem faltado.
Relativamente aos 68% da última assembleia é evidente que faço uma interpretação abusiva do resultado. Tão abusiva como a afirmação lida vezes sem conta de que apesar dos 64% de apoio ao projecto de reestruturação financeira e dos 70%(?) de votos nas eleições era uma minoria de sócios que o apoiava. Independentemente da expressividade do resultado este foi sempre desvalorizado e isso é um bocado irritante.
Eu não acusei ninguém de irregularidades, apenas acho um pouco estranho que se enfatize tanto a auditoria (que eu acho que devia existir) quando se tem ali ao lado um dos maiores responsáveis financeiros do Projecto Roquete.
Faz-me confusão é só isso.
E foi no mandato de Dias da Cunha que se alterou o projecto do estádio deixando de existir um pavilhão para as modalidades. Faz-me confusão que o DC agora apareça como grande apoiante das modalidades do Sporting ficando o FSF com o papel de vilão. A responsabilidade das gestões é de todos os que nelas intervieram e todos devem ser responsabilizados.
DC fugiu quando as coisas não correram como queria deixando o menino nos braços do FSF, e agora cola-se à candidatura da mudança como se não tivesse nada que ver com o projecto. Isto faz-me uma confusão danada.
E sabes o que me faz confusão e, aparentemente, a ti não faz?
Soares Franco assinou o projecto financeiro de Dias da Cunha e na altura não reclamou. Agora diz que é um projecto catastrófico para o Sporting.
Agostinho da Silva Abade é presidente do Conselho Fiscal desde, pelo menos, Dias da Cunha. Na altura não detectou nenhum buraco financeiro mas agora emite comunicados a dar conta da existência dos mesmos, afirmando que foram criados por Dias da Cunha - como se ele não fosse Presidente do CF.
Incompetência ou conivência?
[hr]
[b]Artigo 36º[/b]
* 2 – [b]Os membros dos órgãos sociais são solidariamente responsáveis pelas deliberações destes[/b], salvo quando hajam feito declaração de voto de discordância, registada na acta da reunião em que a deliberação for tomada ou na da primeira a que assistam, em caso de ausência comprovada daquela.
* 3 – A responsabilidade referida no número anterior cessa logo que em Assembleia Geral sejam aprovadas as deliberações adoptadas, salvo se vier a verificar-se terem sido tomadas com dolo ou fraude.
Todos, repito, TODOS os da Geração Roquette são responsáveis pelos problemas actuais do Clube. E sabes porque é que se protegem tanto uns aos outros?
# 4 – [b]Deve o Clube, quando obrigado a indemnizar por prejuízos resultantes de deliberação conjunta ou isolada de órgãos sociais em violação da lei ou dos estatutos, exercer o direito de regresso contra os respectivos membros.[/b]
# 5 – Compete ao Presidente da Assembleia Geral tomar as providências necessárias à execução do estabelecido no número anterior, convocando uma reunião extraordinária da Assembleia Geral, onde a proposta respectiva será objecto de votação nominal.