A guerra contra os downloads ilegais

[b]Travão à pirataria de música e filmes em 2009 envolverá ISP[/b]

Dos Estados Unidos à Europa, incluindo Portugal, o ano de 2009 vai ter um novo enfoque no combate à pirataria digital, desviando as atenções do utilizador para se concentrar nos fornecedores de acesso à Internet (ISP).

Ao fim de vários anos de processos em tribunal, a associação discográfica norte-americana (RIAA) reconheceu que os resultados desta metodologia são escassos no combate à pirataria.

Em consequência disso, a RIAA anunciou uma mudança radical na sua luta contra o uso ilegal de redes peer-to-peer (P2P), recusando-se a «perseguir» os autores das descargas e passando a colocar nos operadores a culpa pela falta de medidas contra a pirataria.

A partir de agora, a RIAA pretende notificar o fornecedor de acesso à Internet (ISP) de um endereço IP supostamente associado a uma actividade ilegal no sentido daquele enviar uma notificação por e-mail ao seu cliente apanhado em falta.

Caso o utilizador reincida, receberá uma carta e poderá ver a velocidade do seu acesso à Internet reduzida. Numa terceira vez, o ISP poderá mesmo desligar a ligação de banda larga do referido internauta.

Até aqui, os advogados da RIAA tentavam obter uma ordem de um tribunal para obrigar o fornecedor de acesso à Internet a revelar a identidade do utilizador associada ao endereço IP em causa. Só assim podiam entrar em contacto com o esse internauta de modo a convencê-lo a estabelecer um acordo extra-judicial. Caso ele resistisse, o caso era levado a tribunal.

Em França, uma lei de contornos similares entrará em vigor em Fevereiro de 2009. Depois de um primeiro e-mail, caso se mantenham as actividades ilegais, um segundo e-mail avisará o cliente que este ficará condicionado a um serviço mínimo durante um período limitado.

Segundo notícia recente do diário El País, o Ministério da Cultura de Espanha estabeleceu 2010 como data limite para pôr fim às descargas de ficheiros ilegais, sendo uma das opções seguir o modelo francês.

À semelhança do que sucede nos EUA, França e Espanha com as suas congéneres, também a Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) está em negociações com os fornecedores de acesso à Internet (ISP) para implementar em Portugal esta medida de luta contra as descargas ilegais de ficheiros. Se tal medida avançar, «quem transgredir a lei não será levado a tribunal, sendo avisado pelos ISP e, após duas notificações, caso as acções ilegais continuem, o acesso à net será suspenso», revelou fonte da AFP.

De momento, devido à largura de banda, a maioria dos ISP nacionais já limita a velocidade do tráfego das redes P2P (Peer-to-peer). No entanto, desconhece- se qual o mecanismo de controlo do tráfego P2P que distinguirá o que é lícito do que não é e se os ISP serão obrigados a implementá-lo.

O Azureus, um popular programa de P2P, mudou recentemente de nome para Vuze, apresentando uma plataforma gráfica idêntica à do iTunes da Apple, uma secção dedicada ao HD (alta definição) e a possibilidade de subscrição de conteúdos lícitos e ilícitos, algo que poderá confundir os clientes.

Nomeadamente no caso dos conteúdos vídeo - trailers, filmes e séries - que por vezes não estão disponíveis na televisão, nos cinemas ou nas lojas em Portugal. E, por vezes, quando está disponível para visualização ou compra, apresenta qualidade inferior às descargas ilegais de maior definição.

Os «supostos» prevaricadores acusam a indústria de cobrar preços «exorbitantes» e de vender ficheiros digitais com «pouca qualidade e demasiadas protecções».

Alegam ainda que o P2P tem uma função «muito importante» na divulgação de novos artistas junto do público e que os músicos ganham dinheiro com a «venda de bilhetes para espectáculos ao vivo».

No campo do audiovisual, depois do VHS, já se vaticina a morte do DVD. Mas desta vez o culpado não será o seu sucessor Blu-ray nem os deste (2k e 4k, ou 3D), mas a Internet. Segundo estudos norte-americanos, prevê-se que tanto o aluguer como a compra de filmes e séries de televisão on-line, nos EUA, tripliquem em 2009.

No entanto, num mundo cada vez mais global, a indústria deve reduzir esse compasso de espera, criando opções competitivas e legais para todos os que não desejam infringir a lei. As televisões também têm uma palavra a dizer, acelerando o processo de transição para a Alta Definição e evitando fugas para os novos formatos à distância de um clique.

Diário Digital / Lusa

http://diariodigital.sapo.pt/disco_digital/news.asp?section_id=2&id_news=32977

:smiley:

oxala que neste cantinho do mundo ninguem dê por mim :shhh:

By the way, já alguem experimentou o vuze? É porreiro? O que trás de novo?

Isto só para verem o que me preocupa esse texto… Quer dizer, os isp’s vão cancelar a internet aos melhores clientes, que são os consumidores ávidos de conteúdos ilegais? Tou para ver isso… Se forem por aí, cancelo a minha net a 8 megas, esqueçam lá a fibra óptica e o camandro, exijo um producto com net a 128k, para ver o mail dá…

Isto não é novo e quem passa pelo SlashDot já ouve isto á muito tempo, mas os ISP não estão a gostar muito da brincadeira (como é obvio não querem perder a maioria dos clientes) e já foi visto como ilegal em varios paises (acho que um dos casos foi França).

A industria da musica que reinvente o seu modelo de negocios em vez de se agarrar que nem uma maluca ao antigo que já se viu estar falido. :arrow:

Eu sou “terrorista”.

Baixem a porcaria dos preços, que eu começo a comprar :cartao:

PS: Quem é o anormal que com o jogo disponivel para sacar tão facilmente e tão á mao prefere gastar 50 euros? :wall:

Isto é uma palhaçada. O preço dos CD’s/ jogos e dvd’s são um absurdo.

E não pensem que os preços vão baixar. Se isto for para a frente não existe outro remédio que comprar os CD’s/Jogos/ DVD’s, com a diminuição dos downloads ilegais a procura por estes em formato original vai ser maior e os preços vão-se manter na mesma altos, até porque a procura vai ser maior e do lado da oferta a produção é maior.

Isso é uma guerra perdida , algum dia as empresas fornecedoras de internet vão matar a galinha dos ovos de ouro , vai acontecer o mesmo que antes com as ameaças de ídas a tribunal de quem fazia downloads ilegais , não funcionou porque a justiça é lenta e o nº infinito de processos seria insustentável , o mesmo acontecerá desta vez , se chegar aos tribunais.

Podem suspender um ou outro , mas é uma batalha perdida , porquê , porque é generalizado , só se fecharem a rede. :mrgreen:

Txiii… Querem ver que vou passar a ver séries na TV? ^-^

Agora a sério, estas medidas são mais marketing que outra coisa! E depois atendendo aos preços que eles praticam (industria da música), ladrão que rouba ladrão… :wink:

Na musica até nem é o pior, vejam a realidade da venda dos Jogos em Portugal e comparem com o UK e outros paises.

Sinceramente, não saco muita coisa.
Agora, comprar cds, filmes e jogos… Isso é que não faço há muito tempo :lol:

Apenas vos digo uma coisa, fundamental e, como resposta a este novo “ataque”, visa justificar a pirataria: os cd’s de música têm um custo de produção entre 0.10€ (sim, 10 cêntimos) e os 2 euros, dependendo do mercado em que está inserido.

Vendo isto, fazendo uma média, podemos considerar que custa 1€ produzir um cd, enquanto que o mesmo é vendido por 16€. Caro? Barato? Não, apenas 1600% de lucro.

O pior não é só isso. É que dessa margem toda, a fatia menor é a que vai para quem deveria ter a maior : quem de facto compôs e tocou a música, os artistas.

As contas apresentadas pelo danielw estão grosseriramente erradas.

Dos 16 euros (vamos por) que custa produzir um CD a margem que reverte para as discográficas deve ter em conta para além dos custos de fabrico propriamente ditos nomeadamente as “royalties” dos artistas, a sua promoção, os custos com pessoal da empresa e todas as actividades que se podem considerar “investigação e desenvolvimento”, nomeadamente a descoberta e promoção de novos artistas.

Há muita coisa de errado com o actual modelo de fabrico e venda de conteúdos musicais. As grandes editoras estão cada vez mais concentradas e arriscam pouco no lançamento de novos talentos. A qualidade dos MP3 vendidos mesmo legalmente é comprovadamente baixa. Mas o argumento contra a pirataria como roubando os artistas ao mesmo tempo que as editoras é válido. E não chega dizer que estes podem vender a música pela Net, não enchendo assim os bolosos das editoras. Qualquer banda ou artista que queira ser reconhecido à escala do que julga ser o seu talento irá sempre precisar de uma grande editora.

Grosseiramente errado? Eu estou a falar de custos directos com a produção e não custos relacionados com a operação da empresa como um todo, incluindo as suas múltiplas vertentes. Além disso, os grandes artistas musicais de hoje deixaram de dar ênfase aos royalties para darem primazia ao nome que detêm, daí que o contrato inicial seja, na maior parte dos casos, o pagamento único que receberão. Como forma de combater essa “diminuição de income”, foram idealizadas as edições especiais e as sub-editoras criadas pelos próprios artistas. E deves pensar que um cd de uma das maiores discográficas do mundo (Universal, Warner, EMI e a Sony) é produzido por pessoas qualificadas em países qualificados. Além disso, retirei essa informação, completamente certa e bem fundamentada, de um artigo de opinião da Revista EXAME que, entre muitas coisas, defendia um ponto:

Na indústria musical, falando de mérito e compensação pelo talento, existe um único prejudicado: o artista, que, actualmente, é mais um produto de marketing mix e de mixing digital do que talento puro e duro.

Sendo a justificação?

O que eu observo é que em vez de se venderem simples CDs se tentam vender mais MP3, CDs com DVDs, DVDs / Blu Rays.

Até podes estar a dizer alguma coisa com pertinência e relevância, mas não consigo chegar lá. Se puderes deixa alguns “links” que consubstanciem os pontos que estás a tentar fazer.

As editoras e as bandas têm uma relação de interdependência, não há como negar isso, a menos que se queira viver para sempre no mundo do Underground. E assim vê-se uma obra prima do doom metal chamada Locus Horrendus, em edição de autor, dos “nossos” Desire a ser condenada ao esquecimento, enquanto mil e uma bandas banais de doom, com contracto discográfico, vendem e são reconhecidas pelo menos na Europa, isto só para dar um exemplo.

Mas lá que a divisão das royalities deveria ser mais igualitária isso sim.

Quanto à noticia em si, enfim, o que é que eles irão inventar mais? Mais depressa acaba a fome no mundo do que a pirataria.

Confesso que tenho alguma reserva quando abordo estas questões de direitos, editoras, artistas, etc. É um facto que os downloads ilegais, são pirataria, mas há mais para ver do que aquilo que os olhos alcançam.

FACTO 1: Há algum tempo atrás, li um artigo sobre as margens de lucro das editoras. Nesse artigo, as contas rezavam mais ou menos assim, rente e curto:

Se uma editora discográfica vender um cd a 4 - 5 € (onde estão já incluídos todos os custos de produção, nomeadamente preço dos cds virgens, energia eléctrica, desgaste dos instrumentos, ordenados, etc.), terá de vender entre 10.000 a 15.000 exemplares para ter um lucro minimamente aceitável. É certo e sabido que nem todos os artistas conseguem vender tantos exemplares, mas não podemos esquecer que em contrapartida, temos aqueles artistas que vendem muitos dezenas de milhar de cópias. Entretanto, as editoras não vendem cada cópia a 5, 6 ou 7 €, mas sim a uma média de 16, 17 €. Há qualquer coisa que não bate certo aqui…

FACTO 2: Muita polémica a pirataria tem levantado, mas o que é facto é que não tenho conhecimento de nenhuma editora que tenha ido à falência por causa da pirataria. Vêem os seus lucros reduzidos? Ah, bom, isso é outra história e só vem comprovar que afinal as coisas não são bem como correm na comunicação social. Convinha que fosse esclarecido de uma vez por todas quais as margens de lucro das editoras para não andarmos para aqui a enviar areia para os olhos uns dos outros. É que a distância que separa a «ilegalidade» da «imoralidade» é apenas uma lei escrita.

FACTO 3: O «AllOfmp3», conhecido site de downloads russo, fornecia músicas a sensivelmente entre 11 e 17 cêntimos o download, mas foi fechado devido a um processado interposto pela RIAA que acusava o site de promover a pirataria. Entretanto, e batalha após batalha levada a cabo nos tribunais, a RIAA tem vindo a perder aos pontos e a verdade tem vindo ao de cima. O AllOfmp3 não promovia a pirataria; o que acontecia, é que os direitos eram pagos aos artistas e não às multinacionais discográficas, o que é perfeitamente legal na rússia. É óbvio que a RIAA não gostou de ter ficado de fora no que à distribuição de direitos concerne e comprou uma guerra.

Primeiro, investigue-se a galinha dos ovos de ouro que são as empresas discográficas, coloquem preços honestos nos cds e só depois então, punam a pirataria. É que ladrão que rouba ladrão…

Sou um grande consumidor de “produtos ilicitos” via internet, nomeadamente filmes e séries. Caso acabassem com a opção de eu os poder sacar, deixava de ter a net que tenho e comprava uma placa para wireless, só para ver o mail e pco mais.
Não me parece que as empresas de banda larga vão nessa conversa…

[font=Tahoma]Há algumas considerações a tecer sobre o assunto em geral.
Não adianta estar com desculpas, pirataria é pirataria, é roubo.
Pode haver muitas justificações, muitas atenuantes, mas a questão permanece válida, está-se a deitar a mão a algo que pertence a outrem.
É tudo muito bonito, mas o facto é esse.
Não adianta a prática actual vulgar de desculpar um assassino e culpar quem lhe facultou a arma, como se o carregar no gatilho quase não tivesse acontecido, ou como se fosse quem facultou a arma a carregar no gatilho. Pior ainda, é dizer que o culpado do arrombamento duma viatura não foi o arrombador, mas sim quem deixou objectos à vista no interior da mesma.
Sejamos honestos.
E quanto às maldades das editoras, ou seja, dos proprietários dos bens roubados, vejam bem o seguinte: Acreditam mesmo que o dono dum talho explora o seu negócio por altruísmo, por preocupação em relação à fome dos clientes? Um vendedor de sapatos exerce a sua actividade essencialmente por estar preocupado com o conforto dos clientes? Um banqueiro quer que os clientes prosperem, apenas por generosidade?
Se vocês abrissem uma editora musical, fá-lo-iam apenas por amor à música?
É evidente que no início, e caso fossem ainda jovens, até poderiam ter umas ideias mais ingénuas e boas intenções, mas ao fim duns tempos é perfeitamente possível que dessem por vocês a não gostar sequer de ouvir música, e a detestar os vossos artistas, e que não pensassem senão em ganhar dinheiro.
Não adianta negar os factos, é a vida.
A razão se ser da existência das empresas é o lucro. Os títulos que colocam no mercado são produtos como quaisquer outros. Obtê-los sem pagar por eles é o mesmo que bifar num supermercado, que não pagar nas roulottes, o que quiserem.
Não há justiça nem considerações morais a tecer, trata-se de alguém se apoderar do que pertence a outrem.
Mas mesmo assim a questão das atenuantes pode ser discutida. Convém é não perder de vista que se está a roubar.
É verdade que alguns produtos são vendidos a preços excessivos. Mas isso é a essência do mercado, ganhar o máximo possível. Compete ao consumidor não consumir, caso não tenha posses para os adquirir. Se cá determinadas coisas são mais caras que no estrangeiro, não é apenas por ganância do importador, mas por muitas outras razões, a principal das quais o pequeno volume do nosso mercado (dramático no caso da banca, por exemplo).
E mesmo quanto ao suposto roubo que são os preços praticados, conheço um caso concreto em que os consumidores estão convictos que os importadores são uns gatunos, que ganham cinquenta por cento (!) nos produtos que vendem, etc. Costumo lembrar às pessoas que o tal importador tem custos que o consumidor nem sequer sonha. Há contactos que se fazem, que chegam a envolver viagens, estadias, despesas diversas, até a países bastante afastados, por vezes sem resultados comerciais. Há encomendas que têm que ser sinalizadas ou até pagas adiantadamente, seja qual for a disponibilidade financeira (pode ser preciso pedir dinheiro emprestado). Há despesas aduaneiras (e não são poucas), há armazenagem, seguros, segurança, distribuição, publicidade (com entrevistas, jantaradas, tudo pago), há despesas relacionadas com o pós-venda (por vezes é o importador que assume as garantias), enfim, tanta coisa… No caso do exemplo em questão, os revendedores solicitam equipamentos para demonstrações, que devolvem, por vezes danificados ou desvalorizados, e quem suporta isso tudo é o importador. Para o cálculo dos tais cinquenta por cento de lucro seria preciso esperar por vezes um ano inteiro para saber quanto custou realmente o produto. Será que os produtos são realmente vendidos a preços exagerados?
Mas isso já ultrapassa a questão do roubo. Voltando aos roubos, quem rouba, tem efectivamente atenuantes, é um facto. Um dos mais invocados tem que se lhe diga. Vejamos o caso concreto. Quem vende publicita, fazendo o consumidor desejar o produto. O consumidor deseja o produto, mas não tem dinheiro para o comprar. Por isso rouba-o. É tudo muito bonito, mas culpar quem fez o consumidor desejar o produto, e absolver o ladrão, é um exagero. Ou bem que se proíbe a publicidade, ou então tem que se castigar o ladrão. Porque, se não se castigar, o roubo generaliza-se.
É que uma coisa é irmos comprar lá fora (e tentarmos iludir a alfândega, se for o caso), por cá ser mais caro, outra é roubar, seja onde for.

Deixando agora estas considerações, que penso que vos vão agitar o suficiente, acrescento outras atenuantes.
Uma das coisas que mais procuro, são «produtos» bastante raros. Foram editados, vendidos, esgotaram, e não foram reeditados. Segundo a lei nada muda. Continuam a ser propriedade das editoras. Ninguém está autorizado a disponibilizar cópias a terceiros. No entanto, existe procura, que não é satisfeita, seja por que razões for (por vezes apenas resultado de ganância…). Essa procura só pode ser satisfeita por oferta pirata. Não deixa de ser roubo, mas é uma atenuante. Compete ao juiz ter a atenuante em conta, quando julgar o ladrão.
No âmbito da procura desses produtos caros, por vezes até se encontram, mas a preços exorbitantes. Aí a situação é a mesma de quem gama um jogo por ser caro de mais. Etc.

Mas o que mais me preocupa é o papel dos ISPs. Vejamos um exemplo. Um grupo de estudantes coloca os trabalhos do grupo no Emule, em vez de no Google Docs. Os membros do grupo descarregam-no e carregam-no, tudo em total legalidade, paralelamente a uma série enorme de CDs e DVDs, que outras pessoas trocam entre si. Os servidores são os mesmos, excepto no que respeita aos computadores finais. Como detecta o ISP que se trata duma ilegalidade, ou dum comportamento legítimo? [/font]