Eu, foi a 1ª vez que fui ao estádio sem o meu pai, fui para a Superior Sul, entrei com duas horas e meia de antecedencia, já o sector da JL na bancada nova (Ponta Sul) estava a abarrotar e aos saltos com a aparelhagem própria a berrar o Sunday bloody sunday. Durante o jogo lembro-me de me custar a acreditar no que se estava a passar, lembro-me dos focos de incendio na Norte com os lampiões a rasgar e queimar cartões, fui apanhar o autocarro de volta à av dos EU e fiz todo o caminho com um sorriso indisfarçavel e a ouvir por todo os lados os sportinguistas a cantar; “A todos um bom Natal”!
inesquecivel
tinha acabado de fazer 9 anitos…
foi o primeiro jogo que fui ver ao vivo a alvalade! fui com 3 benfiquistas… para a superior sul!
lembro-me dos focos de incendio na norte e de um membro da JL bem gordo que tocava bombo!
imperdoável
ainda nunca vi o jogo inteiro na tv…
tenho de comprar o dvd e ver com calma!!!
era mto puto e na altura ainda não tinha despertado para o futebol embora já fosse sportinguista. A minha alergia advinha do facto de o meu avó me levar religiosamente aos sporting - benfica e eu vir de lá sempre a chorar, sabendo já o que me esperava na escola na segunda-feira.
Apenas acordei para a bola com o euro 88 e aí fiquei um cromo do esférico sem retorno.
No entanto recordo estar em casa do meu pai e da minha madrasta lampiona e lhe encher o juizo quando soube do resultado, foi uma galhofa a tarde inteira ela estava piúrsa.
Sabem aquelas memórias de infancia que ficam? Esta é uma delas. Simplesmente não me lembro de ver um jogo mais antigo que este.
Na altura o meu pai ainda não me levava aos Barreiros, e os jogos na TV eram muito raros. Ainda por cima, aqui apenas tinhamos a RTP Madeira, e um jogo como este nem deu em directo.
Lembro-me do meu pai eufórico em casa a dizer que o Sporting tinha ganho 7-1 ao benfica.
Depois fomos para a sala ver o jogo. Diz o meu pai, que em cada golo eu gritava e saltava como se fosse uma grande surpresa
No final do jogo estavam a entrevistar um jogador do Sporting e eu devo ter estranhado o porquê de estarem a dar-lhe tanta atenção e perguntei quem era aquele. O meu pai disse-me: “É o Manuel Fernandes. Marcou 4 golos.”
Agora tenho esse jogo no meu disco rigido. E quem o quiser ainda o deve apanhar no emule
Além dos 7(SETE) na peida dos orcs,o gozo que tive ao vêr esses merdas a RASGAR E QUEIMAR tudo o que era encarnado,inclusivé cartões de socio :lol: :lol: :lol: :D/ :D/ :whistle: :whistle: :mrgreen: :mrgreen: :-({|=
Tinha 10 anos. Ouvi o jogo na rádio e nem queria acreditar. No dia seguinte, na escola, lembro-me dos meus colegas orc’s a taparem a cara de vergonha… :lol:
tinha 19 anos e lembro-me muito bem
estava na superior sul com o meu vizinho Zé, o estádio
estava a abarrotar, e a certa altura com o decorrer do jogo parecia
que elas entravam umas atrás das outras. Cada vez que o Litos, o Ralph
Meade e o Manel atacavam a baliza dos lamps era quase sempre golo,
foi nessa altura que cheguei a pensar que o Litos viria a ser o melhor
jogador português da altura, (melhor ainda que o Futre) infelizmente não se confirmou…
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O dia 14 de Dezembro, imerecidamente, não consta da lista dos diversos feriados nacionais. Se há feriados civis e religiosos, porque não há feriados desportivos, melhor, feriados sportinguistas? Se há o dia da Imaculada Conceição, porque não há-de haver o dia da Suprema Humilhação? Segundo a versão benfiquista, se o 1 de Novembro é dia de Todos-os-Santos, então o 14 de Dezembro deveria ser o dia de Todos-os-Prantos, se o 1 de Maio é o dia do Trabalhador, o 14/12 seria o dia do Estertor, se o 1.º de Dezembro de 1640 foi o dia da Restauração da Independência, o 14 de Dezembro de 1986 teria de ser o dia da Implantação da Demência.
Hoje, portanto, é feriado. Pessoalmente, sempre gostei dos feriados, mais a mais quando um feriado como o de hoje calha num dia da semana, bem basta o Natal e o Ano Novo calharem em fins-de-semana. Para mim, todos os 14 de Dezembro são dias gloriosos – mesmo que chova a cântaros, é um dia de sol radioso; se há um ciclone, para mim é como estar no solene silêncio do deserto do Mojave; se há um terramoto, sinto-me a planar no vácuo de uma nave espacial; se faz um frio de rachar, até parece que estou de t-shirt numa esplanada de Nairobi.
Lembro-me como se fosse hoje.
Ainda não conhecia o Bulhão, fui ao jogo com o meu irmão e sentei-me, como de costume, no lado esquerdo da Bancada Nova, sensivelmente a meia-altura, um pouco acima da Juventude Leonina. Na primeira parte, ainda houve algum equilíbrio, mas o Silvino, ao melhor estilo mata-moscas, lá conseguiu encaixar dois golos. Na segunda parte, foi a degola dos inocentes, a violenta carga da cavalaria leonina sobre os “sitting bulls” encarnados, o avanço da infantaria sportinguista a carregar sobre o inimigo, que deixaria Alexandre Magno invejoso quando infligiu pesada derrota ao exército persa. É nestes momentos que todos os que assistiram sabem que se está a fazer e a escrever História.
E é por isso que, ainda hoje, prefiro os livros de “Os Sete” aos de “Os Cinco”, com a devida permissão de Enid Blyton, essa empedernida sportinguista.
Grande descrição essa! Não era vivo para ver…mas é com enorme orgulho que olho para esse jogo, sempre que tenho tempo vejo essa davida dos deuses, um jogo daqueles é inequecivel para quem o viveu e o 14/12 será sempre um dos marcos historicos deste enorme clube
tinha 19 anos e lembro-me muito bem
