Voleibol Feminino - Época 2019/2020

Bonito serviço:* «Umas vezes chove e outras vezes não»

Neste fim de semana esperavam-se outros resultados de ambas as equipas. Se os rapazes, depois de uma excelente vitória nas competições europeias, acabaram por ganhar num jogo sofrido com o Castelo da Maia GC, as meninas não conseguiram vencer o AVC Famalicão.

Seniores Masculinos
A meio da semana passada fomos vencer, brilhantemente, o Kladno da República Checha por 3-0. Esta vitória permitiu-nos uma margem de confiança boa para a segunda mão que se disputa dia 11 de fevereiro. Grande jogatana dos nossos centrais a fazerem cerca de 40% dos pontos da equipa. Destaque para o Athos Costa com 14 (!!) pontos e o Andre Brown com 9 pontos. A MaDost deve ter ficado contente com esta grande exibição do Andre. Quando os centrais têm este protagonismo no ataque, há fatores diretos a suportar este sucesso: uma boa distribuição (ou seja, o Miguel Maia voltou a espalhar magia), uma boa recepção (confirmada com o jogaço do Gil Meireles com uma percentagem de receção próxima dos 80% de sucesso) e estratégia (Gersinho conhecia bem a equipa adversária e preparou-nos desta forma).

A equipa do Kladno serviu por 67 vezes, em que 10 foram erros de serviço, ficando com 57 serviços efetivos. Destes, metade foram para cima do Thiago. Estranha lógica por parte da equipa checa, mas neste post serve para evidenciar o nosso jogador. De destacar, portanto, o Thiago Sens pela força psicológica que teve e qualidade que aporta ao jogo.

No sábado vencemos o Castelo da Maia GC num jogo muito complicado. Se os adversários estiverem num dia mais positivo e nós com rotação de equipa, está visto o filme. Em termos práticos interessa pouco este ponto perdido porque a nossa posição para o playoff está praticamente fechada. Imagino que o mister Gersinho esteja agora focado em que os atletas mais utilizados cheguem em ótimas condições à ambicionada final. Esta gestão deve garantir, também, o esforço para chegar à final da taça de Portugal e competições europeias.

Seniores Femininas
Saímos da taça de Portugal com uma derrota num jogo que podia ter caído para nós. Não caiu. Valeu pelo agradável jogo de voleibol que, em certos momentos, parecia um duelo de distribuidoras. De um lado, o nosso, a Ana Couto e do outro a Vanessa Rodrigues. Entrámos bem no jogo, com uma estratégia bem montada no serviço. Forçar a zona 1 do AVC Famalicão para que a distribuidora Vanessa Rodrigues tivesse mais dificuldade em construir jogo.

Perdemos um pouco o centro nos dois sets seguintes, muito por custa da recepção e alguma dificuldade em fechar os pontos. Tivemos num registo mais eficaz no 4º set, vencendo facilmente. No decisivo set, não conseguimos aguentar, talvez, uma maior experiência do vice-campeão nacional. Não esperava esta derrota pela sequência de jogo que vínhamos fazendo, mesmo sabendo do poder das adversárias.

A taça era assim tão importante? Há um vídeo no Youtube onde está um pai e o filho a conversarem e o rapazito pergunta: “Pai, o que é mais importante, a Champions ou a Liga Europa?”. O pai responde: “Depende”. Depois de algum silêncio, o filho insiste: “Depende de quê?”. Depois o filme termina e já não temos a resposta, mas muito fácil de responder. Depende de qual competição está a nossa equipa.

É mais importante a taça ou o campeonato? Depende de qual competição temos mais hipóteses de fazer uma boa performance. A resposta, agora, é campeonato.

Dia 9 jogamos contra o Leixões SC em nossa casa e tenho receio de como esta derrota possa ter abalado. Estamos muito bem neste ano de 2020, por isso foi um insucesso que quebrou uma dinâmica vencedora. Quem é de assumir que assuma. Quem é de motivar que motive. Quem gosta de ganhar que se exponha. Pela amostra de arbitragem que houve no último jogo, já deu para perceber que não há interesse nenhum que o Sporting chegue longe em competição alguma. O poder está concentrado em 3 ou 4 equipas e nenhuma veste verde.

Relembro que nunca será falta se recebermos excelentemente, passarmos excelentemente e pusermos a bola direitinha no chão. Certo é que vamos chegar ao top 4. Está-me a parecer que a luta está entre nós e o Clube K. Veremos como acaba.

  • às terças, o Adrien S. puxa a bola bem alto e prega-lhe uma sapatada para ponto directo (ou, se preferires, é a crónica semanal sobre o nosso Voleibol) – esta semana o homem emocionou-se tanto que bateu a bola antes do tempo!

A Tasca do Cherba

Fodaceee este clube está ao saque, em todas as modalidades, escalões, masculino/feminino é sempre a roubar…

https://twitter.com/SCPModalidades/status/1226559047215783936?s=20

grande vitória…
Próximo jogo em casa contra o PV 2014, concorrente direto para o play-off.

Falta:
Sporting - PV 2014
KAIRÓS - Sporting
Sporting - Boavista

LEOAS SUPERAM LEIXÕES SC

Por Sporting CP
09 Fev, 2020

VOLEIBOL

Mais três pontos no Campeonato Nacional

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal bateu este domingo o Leixões SC por 3-1 em jogo da 19.ª jornada do Campeonato Nacional, amealhando assim mais três pontos.

O duelo nem começou de feição para as Leoas, que perderam o primeiro set por 17-25. Ainda assim, o emblema de Alvalade dominou os três restantes sets, que foram conquistados por 25-17, 25-19 e 25-12.

Na próxima jornada, o Sporting CP recebe o Porto Vólei.

Bonito serviço:* «I have a Dream, by Beatriz Rodrigues»

Estamos na fase decisiva da época para as nossas equipas. Esta semana será vital. E começou bem, ontem, no PJR, com o apuramento para os quartos de final das competições europeias (M), onde depois da brilhante vitória em casa adversária (0-3), recebemos o Kladno, da República Checha. 2-3 foi o resultado final, embora tenha ficado clara a ideia de que somos superiores e que acabámos por gerir a eliminatória. Ganhámos o primeiro set, fizemos o 2-1 e a partir daí estava passado mesmo que o adversário ganhasse os outros dois sets, como viria a acontecer.

«A passagem é excelente. Vamos aos quartos-de-finais, que era um dos objectivos. O jogo tinha uma armadilha e caímos nela. Queríamos ganhar o jogo, mas a equipa relaxou e também poupei alguns jogadores. É preciso pensar no resto da temporada. Tive de tirar alguns jogadores essenciais, mas a ideia era vencer o jogo e falámos durante a semana sobre isso. Ganhar dois sets não era suficiente, a vitória era importante. Por mais que a derrota não tenha o peso da eliminação, é uma derrota. A equipa tem de se habituar a ganhar sempre tudo o que puder», disse “seu” Gersinho no final, ficando agora à espera do desfecho do jogo entre os húngaros do Pénzügyőr Budapeste e os belgas do BDO Volley Haasrode, para saber quem defrontamos nos quartos-de-final (final de Fevereiro e início de Março).

Mas, dizia-vos, que esta é uma semana vital e existem mais dois motivos para tal: o sorteio da final 4 da taça de Portugal (M) e jogo decisivo contra o Porto Volei (F). Ui! Ui!

Para já, vamos passear por 3 palavras que tanto precisamos, nas nossas equipas, para esta reta final: Esperança (bocadinho de sorte), Superação (temos de estar perfeitos) e Futuro (porque se jogam os próximos anos nesta época). Por isso, vamos falar da BEATRIZ RODRIGUES. Vou ter de reformular, desculpem. Vamos, finalmente, falar da Beatriz Rodrigues. É verdade que vou escrevendo aqui e ali sobre a nossa jogadora, mas nunca me foquei exclusivamente num post. Hoje é o dia!

Porque é que crescemos? No último mês vi a Beatriz Rodrigues por duas vezes na SportingTV e esta pergunta colou-se imediatamente ao meu pensamento. Porque é que crescemos? Porque é que mudamos?

A Beatriz é uma sonhadora. Faz-me lembrar tanta vida passada e tanta gente. É sempre um prazer conhecer pessoas que sonham. Na verdade, os sonhadores têm tanto de conquistadores como de ilógicos. Eles têm objetivos de vida que não permitem que ninguém tenha um meio termo de opinião em relação a isso. Ou faz sentido ou é absurdo, depende de cada um que dê a opinião. Vou dar 3 exemplos em relação à nossa jogadora:

  1. “Quero ir aos Olímpicos” – O que a Beatriz disse foi que gostava de fazer o que nunca foi feito pela nossa seleção nacional feminina de voleibol ou de praia feminino. Isto tem tanto de incrível como de assustador. Colocar um patamar destes revela que a Beatriz tem “aquela aptidão” para desejos impossíveis, ou difíceis vá. Let it be.

  2. “Gostava de jogar mais na praia” – A nossa jogadora faz 80% do seu voleibol em pavilhão. Representa o nosso país ao mais alto nível em voleibol de pavilhão e está a tornar-se numa das mais promissoras distribuidoras portuguesas neste mesmo recinto. Na simplicidade de quem ainda quer fazer o que mais gosta, diz que a praia é a paixão que gostava de acarinhar mais. Eu acho bonito saber o que se quer e gosta.

  3. “Tenho saudades de atacar” – Admito que soltei um sorriso quando ouvi. Como já disse, umas das jogadoras com mais potencial do nosso voleibol, que joga na posição de distribuidora, diz que tem é saudades de atacar. Mais engraçado que isto é a continuação da frase. “(…), mas eu sei o que quero e para atingir esse objetivo, eu tenho de passar.”. Há uns anos, o Michael Jordan, deixou a NBA e foi jogar basebol. Porque haveria o melhor do mundo deixar a modalidade onde é perfeito para ser um jogador mediano noutra? A resposta chama-se sonho, desejo, vontade e porque já era rico e com estatuto. Ainda a tempo de continuar a ser “o máior”, regressou ao basquetebol para fazer o que de melhor sabia. E que também gostava muito. Parece-me que a Beatriz sabe o que fazer.

Não conheço a Beatriz em nenhum contexto por isso não lhe conheço o carisma. No entanto, reparei que tem uma qualidade transversal a todas as pessoas honestas que atingiram um grande sucesso. Reconhecimento. A qualidade de reconhecer, nos outros, o bem que lhe fazem. Os traços de humildade estão patentes no reconhecimento. Os traços de amizade estão vincados no reconhecimento. Os traços de respeito estão cravados na palavra reconhecimento. Por duas vezes ouvi a Beatriz, por duas vezes falou nos seus pais. Gosto muito. Apesar de não terem sido palavras diretas, gostei de interpretar que o que mais gosta neles é de estarem. Eles estão. Parece-me que estão sempre. Pelo menos nos jogos já reparei tantas vezes neles. Sempre atentos. Sempre confiantes. Culturalmente é-nos (quase) imposto que gostemos dos pais. É assim e é bem que seja. Quando gostamos deles por desejo, a relação torna-se algo mágico e este é, sem dúvida, um bonito testemunho.

Como disse, há pessoas que nos são impostas por serem familiares. Outras são-nos trazidas pelos contextos onde estamos inseridos. No percurso de voleibol da Beatriz apareceu, como treinadora em 2009, a Daniela Loureiro. Atual capitã e libero da nossa equipa sénior feminina. Estando nós em 2020, estamos a falar numa relação de 11 anos. A Beatriz tem 19 anos. Concluímos, por isso, que cerca de 60% da vida da nossa jovem jogadora teve uma influência direta da Daniela. Obrigado Daniela, estás a fazer um belíssimo trabalho e a ser uma ótima influência.

Vou, agora, recuperar a pergunta da introdução. Porque é que crescemos? Ouvir a Beatriz ou escrever sobre a Beatriz faz-me lembrar muitos de nós aos 19 anos. Cheios de sonhos, projetos de vida, objetivos impossíveis. Por algum motivo, achamos que já não temos direito a sonhar. No outro dia, com amigos, conversávamos “se já nos sentimos adultos”. Que raio de conversa essa. A Beatriz responde a essa pergunta de uma forma fácil: Ela é sonhadora, mas realista, ambiciosa, mas responsável, criativa, mas trabalhadora, obstinada, mas humilde.

Termino dizendo o que todos já fomos sabendo. A nossa jogadora tem a qualidade dos campeões por ser do Sporting Clube de Portugal. Na verdade, isto bastaria para gostarmos dela. Se eu acrescentar que sabe a letra da música “o mundo sabe que”, tal como outras músicas, de cor, torna-se no modelo de atleta para o nosso clube.

Já agora, a Beatriz nasceu em 2001. Isso faz com que todos os que nasceram nos anos 80, e se achem, jovens tenham de repensar o seu estado. Pois.

Desejo à Beatriz um grande futuro, de preferência sempre ostentando na camisola as cores que lhe ficam tão bem. Se hoje é a jovem Beatriz, potencial craque e possível grande distribuidora, daqui a 10 anos que seja a craque Beatriz Rodrigues, capitã do Sporting Clube de Portugal, grande distribuidora da seleção nacional e primeira atleta do Sporting a receber uma medalha olímpica na modalidade de voleibol.

Este ano ainda há um 4º lugar para conquistar. Deixemos que o sonho também tome conta de nós!
Isto é o Sporting!
Força Sporting!

*às terças, o Adrien S. puxa a bola bem alto e prega-lhe uma sapatada para ponto directo (ou, se preferires, é a crónica semanal sobre o nosso Voleibol) –

A Tasca do Cherba

Bonito serviço [extra]:* «Gostaríamos de sentir na pele o que é ter o pavilhão cheio para nos ver jogar»

Em dia de jogo (HOJE às 18H no PJR) tão importante e decisivo para a equipa feminina de voleibol, trouxemos à Tasca a nossa craque Beatriz Rodrigues. Aliás, ainda não nos tínhamos sentado e já a Beatriz perguntava. “Vocês vão ao jogo Domingo, certo?”

É sempre um prazer receber quem nos representa neste espaço já tão emblemático. A Beatriz, sempre sorridente, foi uma fantástica convidada!

1. Vamos começar pelo princípio. Eu vou iniciar uma frase e tu continuas como quiseres: “O mundo sabe que pelo teu amor eu sou doente.” Podes continuar?
“Farei o meu melhor para te ver sempre na frente. Irei onde o coração me levar e sem receio farei o que puder pelo meu SPORTING” … não diria melhor que esta excelente combinação de palavras que já existia. Para quê mudar o que já é lindo e verdadeiro?

2. Voleibol é um desporto difícil. Para quem começa a jogar, todos os gestos técnicos são complicados. De entre o serviço, manchete, passe ou até a chamada de ataque, qual foi o gesto técnico que mais exigiu treino em ti?
Todos os gestos técnicos são complexos à sua maneira, mas como já pratico este desporto há alguns anos pude ir aperfeiçoando ao longo do tempo. Não me lembro ao certo qual foi o gesto técnico que tive mais dificuldade em aprender, mas diria que o serviço pode ter sido do mais trabalhoso, pois à medida que vamos crescendo vamos fazendo diferentes tipos de serviços.

3. Muitos não saberão, mas no voleibol, junto a rede, há muito bate boca. Provocações, destabilizações. Entras nesse mundo ou és mais calma?
Eu considero que sou um meio termo. Em seniores ainda não ganhei o meu espaço por isso não provoco ou sou provocada, no entanto até ao escalão de juniores picava-me muito com as outras atacantes e trocávamos bastantes olhares de provocação, o que me motivava ainda mais para os pontos seguintes. No entanto, estas provocações ficam estritamente dentro de campo, quando estamos cá fora é como se nada tivesse acontecido. São provocações saudáveis.

4. Tiveste uma equipa longa e cúmplice nos Belenenses. Mais de 6 anos juntas, penso. Ficas feliz por teres vivido isso ou gostavas que o tempo tivesse parado um pouco?
É verdade, estive pelo menos 7 anos com a maior parte delas e foram 7 anos incríveis que não trocava por nada. Formamos mais que uma equipa, formámos uma família. Isso não acontece em todas as equipas. Dou graças a cada uma delas e às treinadoras porque cresci muito graças a cada uma delas. Voltava a repetir todos estes anos, mas voltaria a sair do clube na altura em que saí para o sporting.

5. O PJR é dos melhores pavilhões do país. É recente e bonito. Falta encher-se para o voleibol feminino. A abarrotar mesmo. Concordas? É um sonho?
Sim, concordo plenamente. Desde o início da época que o pavilhão tem vindo a encher cada vez mais e acreditamos que é isso que vai acontecer ao longo dos tempos. Queríamos muito encher o pavilhão João Rocha e gostaríamos que isso acontecesse ainda esta época. É um apoio que precisamos para lutar pelo título e mostrarmos que estamos todos juntos a lutar para o mesmo. Gostaríamos de sentir na pele o que é ter o pavilhão cheio para nos ver jogar. Sei que o desporto feminino não costuma ter tanta adesão. Não digo que este é um problema do Sporting, é um problema a nível nacional. Eu acredito que se os adeptos do futebol derem um bocadinho mais de apoio às modalidades, o Sporting pode começar a fazer a diferença e a mudar mentalidades.

6. O que significaria para ti seres campeã nacional da 1ª Divisão em pleno PJR?
Seria mais um sonho realizado! Um sonho que tinha quando era pequena, era jogar pelo sporting e ser campeã pelo mesmo. Felizmente realizaram-se os dois o ano passado, no entanto ser campeã da 1.ª divisão pelo Sporting seria a cereja no topo do bolo. Seria campeã na melhor divisão de Portugal, no clube do meu coração. Acho que é uma sensação incrível. E o facto de ser no João Rocha, podermos festejar juntamente com os adeptos, acho que seria um sentimento inexplicável.

7. Pela época que foi no Sporting no ano passado, muitas jogadoras sentiram que foi uma das melhores que tiveram. Foi mesmo assim especial também para ti?
Sem dúvida. O ano passado foi muito especial para mim em diversos sentidos. Saí do clube onde sempre joguei para o grande Sporting, o clube do meu coração. Saí da minha zona de conforto pela primeira vez, cumpri um sonho/objectivo que não esperava realizar tão cedo, tive ainda a sorte de conhecer todas as minhas colegas de equipa, colegas que, rapidamente, se tornaram amigas. Por fim, conseguimos tornar uma equipa quase toda nova numa equipa unida, com confiança e que ainda conseguiu ser campeã no Sporting pela primeira vez . Foi uma equipa que num ano conseguiu criar laços e fez história ao mesmo tempo.

8. Porque é importante para ti, e para a equipa, aquela volta que fazem junto da bancada para cumprimentar os adeptos?
A volta final após o jogo é bastante importante. É o momento do jogo em que estamos em contacto com os adeptos, com aqueles que saem de casa e se deslocaram ao pavilhão para nos apoiar. Ir ter com os adeptos é uma maneira de comunicarmos com eles e agradecermos pelo apoio que nos proporcionaram, dizendo-lhes que são uma peça fundamental.

9. Qual foi o melhor elogio que já te fizeram e quem o fez?
O melhor elogio é difícil de escolher, mas sem dúvida de que este é um dos melhores e dos que mais me marcou: “És o futuro do Sporting”. Mais do que uma pessoa me disse isto. E é um objetivo de vida ficar marcada neste clube. Conquistar o meu lugar e comandar dentro de campo, ao lado de todas as minhas colegas. Tenho muito que aprender e partilho o campo com jogadoras incríveis, sendo algumas as melhores com que já joguei e isso faz com que cresça todos os dias. Só com esta luta, determinação e apoio é que será possível vir a concretizar este objetivo.

10. Aqui na Tasca muitos acompanham a equipa de voleibol feminino. Podes enviar uma mensagem para todos?
Olá a todos! Sou uma das distribuidoras da equipa feminina de voleibol e queria convidar-vos a todos para se juntarem a nós no Pavilhão João Rocha. Venham-nos apoiar nesta fase tão decisiva e que se encontra tão perto do objetivo. Faltam poucos jogos para alcançarmos um dos objetivos de entrarmos nos 4 primeiros, só alcançando isto é que podemos lutar pelo título e é aí que vocês entram. A dar-nos forças extras. Vamos encher o Pavilhão e mostrar que somos uma equipa unida, que luta lado a lado com os adeptos para conquistar um objetivo comum: ver o Sporting campeão. Obrigado aos que já costumam ir. Vamos aumentar cada vez mais o número de pessoas nas bancadas. Juntos somos mais fortes!

*às terças, o Adrien S. puxa a bola bem alto e prega-lhe uma sapatada para ponto directo (ou, se preferires, é a crónica semanal sobre o nosso Voleibol). Hoje não é terça, mas há um grande desafio para as nossas Leoas! –

A Tasca do Cherba

https://twitter.com/SCPModalidades/status/1229109828599123969?s=20

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https://twitter.com/SCPModalidades/status/1229124445706563585?s=20

As leoas não deram nenhuma hipótese ao Porto Vólei. Foi limpinho.
Agora é ir aos Açores ganhar mais 3 pontos.

Grande vitória que nos coloca a um pontos delas.

Para a semana elas jogam em casa com o porto e devem perder. Nós vamos jogar com as segundas. Jornada decisiva. Se perdermos que seja por 3-2 mas acredito que consigam ganhar.

O problema é que não dependemos de nós. Dependemos dos resultados dos outros. Contas feitas, não é bem assim… ver mais abaixo

Quem é que está em 4º, nós ou o Famalicão? No 00 estamos nós, mas no site da federação estão eles.

Esta questão pode ser fundamental para a classificação final.

TRIUNFO IMPORTANTE RUMO AOS PLAY-OFFS

Voleibol feminino do Sporting CP venceu o Porto Vólei por 3-0 e igualou a AVF Famalicão no quarto lugar, com 42 pontos

Duarte Pereira da Silva

Texto

16 de Fevereiro 2020, 20:14

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A equipa de voleibol feminino do Sporting CP recebeu e venceu, esta tarde, o Porto Vólei por 3-0, com os parciais de 25-15, 25-13 e 25-17. Desta forma, as leoas somaram a sétima vitória consecutiva para o Campeonato Nacional e somam agora 42 pontos, igualando a AVC Famalicão no quarto lugar, o último que dá acesso à fase de apuramento do campeão nacional.

Perante a presença significativa de adeptos leoninos, o Sporting CP entrou muito forte no encontro e rapidamente se colocou a vencer por 9-3, obrigando o treinador do Porto Vólei a parar o jogo. No entanto, a superioridade leonina continuou a ser total e aos 15-6 Renato Júnior pediu novo tempo técnico. Tal como da primeira vez, nada feito. As comandadas de Rui Pedro Costa estavam bastante bem no encontro e venceram, sem dificuldades de maior, o primeiro set por 25 – 15.

No segundo parcial, e com Ángel Dennis, Athos Costa e Renan Purificação nas bancadas, as leoas voltaram a não dar quaisquer hipóteses às adversárias. As opostas do Sporting CP, Bruna Gianlorenço e Maria Maio, estavam numa tarde inspirada e iam desfazendo a defensiva do Porto Vólei. Foi, sem grande surpresa, que o conjunto de Rui Pedro Costa venceu o segundo set por 25-13.

https://twitter.com/leoninopt/status/1229117465088659456?s=20

No terceiro parcial, apesar da equipa nortenha ter equilibrado, em alguns momentos, o encontro, o Sporting CP voltou a triunfar por 25-17. Nota para o apoio dos adeptos presentes no Pavilhão João Rocha, que, nos momentos mais difíceis, foram incansáveis puxando as nossas jogadoras para a mó de cima.

https://twitter.com/leoninopt/status/1229124327834038274?s=20

Apesar da vitória por parciais expressivos, a verdade é que a equipa do Porto Vólei é terceira classificada do Campeonato Nacional, com 43 pontos e, portanto, foi um triunfo enorme do voleibol feminino do Sporting CP. Com esta vitória – a sétima consecutiva para o campeonato –, as comandadas de Rui Pedro Costa deram um passo muito importante rumo ao play-off e igualaram a AVC Famalicão no quarto lugar, com 42 pontos. Na próxima jornada, a 21.ª, as leoas deslocam-se ao terreno do Clube Kairós. A partida realiza-se no dia 23 de fevereiro, domingo, pelas 15h00, nos Açores.

Leonino

Classificação
AJM 56
Clube K 45
PV 43
AVC 42
SCP 42

Penúltima jornada
Clube K - SCP
Braga - AVC
PV - AJM

Última jornada
SCP - Boavista
Clube K - Castelo Maia
Leixões - PV
Vilacondense - AVC

Se houver empate de pontos, eis o regulamento da FPV:

ARTIGO 7º - DESEMPATES
1 - Campeonatos: Se nas competições por pontos houver empates entre dois ou mais Clubes, a classificação será ordenada do seguinte modo:
Nos Escalões de Infantis, Iniciados, Cadetes, Juvenis, Juniores e Seniores:
a) O que tiver maior numero de jogos ganhos.
b) O que tiver melhor quociente entre os sets ganhos e perdidos.
c) O que tiver melhor quociente entre pontos ganhos e perdidos.
d) Subsistindo o empate, a classificação é ordenada em função do que tiver maior pontuação
classificativa no(s) jogo(s) disputado(s) entre si.

Neste momento, Clube K e PV com 15 vitórias e AVC e SCP com 14. Os quocientes estão muito próximos uns dos outros.

Melhor calendário: AVC (deve fazer 6 pontos com duplo 3-0) vai ficar à nossa frente graças ao quociente sets. Direi que tem a qualificação garantida.

Pior calendário: PV

Só dependemos de nós se ganharmos 3 pontos ao Clube K e, evidentemente, ganhar 3-0 no último jogo. Se ganhamos 3-1 nos Açores, ficamos com a mesma pontuação 45, o mesmo número de vitórias 15, mas ficamos com um quociente de sets de 1,892 (53/28) e o clube K fica com 1,888 (51/27).

Quem não quiser fazer contas vai rezando para que o PV perca muitos pontos contra o AJM e o Leixões. Mas temos outro problema. O AJM já não sai do primeiro lugar e pode jogar na “desportiva” e o Leixoes já não vai a lado nenhum e pode jogar também na “desportiva”.

O AVC tem melhor quociente/racio de sets. Por isso, está à nossa frente e deve ficar tendo em conta o calendário com dois jogos teoricamente fáceis para dar 3-0.

Obrigado. Temos então que ganhar nos Açores e esperar que o PV perca 3-0 com o AJM.

Se ganharmos 3 pontos nos Açores, até podemos acabar em terceiro se o PV perder pontos e assim evitar o AJM nas meias do play-off.