Você Sabia Que... (Cultura Geral, Curiosidades, etc)

Mas que grande confusão de narizes que para aqui vai com conceitos, fórmulas, leis e dissertações poéticas que nada têm a ver com esta troca de argumentos.

Em primeiro lugar, interpretaste-me mal e se calhar, fui eu que contribuí para isso. Ao dizer que a força de gravidade deixava de se fazer sentir, não estava a dizer que «desaparecia». Aliás, a fórmula F = G.Mt.m/d^2, mostra precisamente que a força de atracção da Terra diminui na proporção inversa do quadrado da distância, mas é virtualmente infinita, pois quando d^2 tende para zero, também a força de atracção tende para zero, mas nunca é igual a zero. O que eu pretendia dizer é que se sente com menor intensidade.

Desculpa!?.. A Terra exerce força, mas não tem força? Esse conceito, para mim, é novo. Como é que a Terra pode exercer uma força que não tem? Então, eu estou a puxar ou a empurrar um caixote e não tenho força? ;D A força de atracção que a Terra exerce nos corpos nasce de geração espontânea? Vem do espaço? Olha lá outra vez para a expressão F = G.Mt/d^2… Esta é a expressão que te permite calcular a força de aceleração da gravidade em qualquer ponto à superfície da Terra (e acima dela), medindo desde o centro da terra até esse mesmo ponto. Mesmo que estivesses a partir do pressuposto que a força só «aparece» no momento de interacção entre 2 corpos, a expressão desmente completamente esse conceito. Vês lá mais alguma massa além da Terra? Não vês, pois não? Então explica lá como aparece a força «F».

Depois dizes que «Nenhum corpo tem força, apesar de apesar de poder exercê-la sobre outros. Tal facto é descrito claramente pela 3ª Lei de Newton (Ou vulgarmente chamada lei da acção-reacção)».

Mais uma grande novidade para mim. Ora vamos lá revisitar a 3ª Lei de Newton (par acção-reacção):

«A uma determinada força aplicada, corresponde sempre uma força reactiva, do mesmo módulo e sentido oposto, constituindo ambas as forças um par acção-reacção que nunca se anula».

Ora, diz-me lá onde é que consegues descobrir aqui na 3ª Lei de Newton, que «nenhum corpo tem força, apesar de poder exercê-lo sobre outro». ;D Qualquer corpo, por muito pequeno que seja, tem um campo gravitacional e exerce constantemente uma força de atracção sobre outros corpos, mas isso não significa que esse potencial de atracção, por assim dizer, esteja dependente da presença de outros corpos. Se pudéssemos imaginar por um instante que todos os corpos celestes desapareciam à excepção do planeta Terra, a sua força gravitacional, continuaria a ser dada por F = G.Mt/r^2.

Em relação ao busílis da questão, desculpa lá chatear-te, mas continuo a afirmar que, se quisermos ser precisos, força de gravidade e força gravitacional são conceitos distintos. Na mecânica clássica, defendida pelas leis de Newton, não há lugar a referenciais não-inerciais, porque aí, as 3 leis deixam de ter significado, mormente a 1ª Lei. Ora, como tu próprio explicaste acima, a pseudo-força centrífuga é utilizada para que as Leis de Newton possam ser aplicadas também em referenciais não-inerciais, só que a Terra é um referencial não-inercial, logo, para que a expressão P = m.g seja equivalente à expressão F = G.m1.m2/d^2, ou introduzes a tal força pseudo-gravítica, ou então, fazes aquilo que já se tornou hábito na física, ou seja, toleras, ignoras, desprezas a diferença entre referenciais inerciais e não inerciais. Imagina que uma pessoa à superfície da Terra tem na mão um dinamómetro e que um corpo está preso a esse dinamómetro. Olhas para o valor que o dinamómetro indica e regista o valor. Em seguida, efectua os cálculos usando a fórmula da Lei da atracção entre 2 corpos e chegarás à conclusão que os valores não são coincidentes. O peso de um corpo à superfície da Terra, difere em módulo e direcção, da força de atracção gravitacional da Terra, devido à rotação em torno do seu eixo.

Vamos por partes:

Concordo completamente contigo quando dizes que a Terra não é um referencial inercial. Tens, aqui, toda a razão. De facto, além do movimento de rotação, que implica acelerações, há, também, o movimento de translação que ao descrever uma órbita elíptica em torno do Sol faz com que apareçam, mais uma vez, essas mesmas acelerações…

E, de facto, Newton já aplicava o conceito de referencial não inercial. E aplicava-o exactamente para explicar as coisas quando a lei da inércia falhava. Ou seja: Se a primeira lei não funciona, então o que se estará a passar? Bem, se calhar ela não é válida nesta situação…

Não obstante, a questão do peso e da força gravítica, insisto, são duas palavras para referir o mesmo.

O Peso é uma força que pode ser determinada por P = mg. OK o m, aqui chamada de massa gravítica, todos sabemos o que é… E o g??? O que será?

Ora este g, chamada aceleração da gravidade, é obtida aplicando a segunda lei de Newton à lei da gravitação universal.
De facto, temos:

Fg = m G, com este G sendo o campo gravítico e tem a expressão G = k M/r^2

DA segunda lei de Newton, temos:

Fr = ma

Ora se apenas a força gravítica for aplicada no corpo temos que (o que não é verdade, daí as incorrecções tal como as referes, e muito bem):

Fr = Fg <=> ma = mG

Considerando que a massa inercial e a massa gravítica têm o mesmo valor, temos que: a = G

Por essa razão, a esta aceleração, dizemos de aceleração gravítica. Em termos práticos, dizemos dois nomes para a mesma coisa. Aliás, quando te pedem para dizeres o que é o peso, a própria definição que se aprendia na escola é a força gravítica que a Terra exerce no corpo.

A respeito do conceito de um corpo ter, ou não, força:

«A uma determinada força aplicada, corresponde sempre uma força reactiva, do mesmo módulo e sentido oposto, constituindo ambas as forças um par acção-reacção que nunca se anula».

Mesmo havendo várias formas de nos referirmos à terceira lei, esta é uma das principais sobre o conceito de força exactamente pela questão da não propriedade dos corpos em termos de força.

Se reparares no que está escrito acima, verificas que o conceito de força aparece per si, ou seja, diz sempre respeito à aplicação da força entre dois corpos. Isto significa que a força resulta de uma interacção. É este o principal conceito de força (se reparares, a maior parte dos professores ao darem o conceito de força começam pela terceira lei. Porque será? Exactamente por esta questão.

De facto, em termos físicos, a força não é uma propriedade dos corpos. Isto significa que um corpo não tem força mas pode exercê-la. O que os corpos têm é energia. Têm momento (linear ou angular)… Têm velocidade… Força não têm…

Quando perguntas se a força nasce de geração espontânea eu respondo. De facto é verdade, desde que existam, pelo menos, dois corpos com massa.

Por exemplo, a respeito da força gravítica, já que anteriormente era a referida.

O que acontece é que qualquer corpo com massa cria à sua volta um campo gravítico (Podemos referirmo-nos a que tem à sua volta um Potencial gravítico - será porventura uma grandeza mais fácil de trabalhar por ser um escalar e pelo facto do próprio termo Potencial dar a ideia do que se pretende…)
Assim sendo, existe à sua volta uma região do espaço onde, se colocarmos outro corpo com massa, ambos irão interactuar… Se não aparecer mais nenhum corpo o primeiro NUNCA exerce força. Ou seja… Não a tem.

Isto é válido, com as devidas correcções, para outros exemplos.
Imagina que pretendes empurrar um caixote.
Antes de o tocares o que cada um tem é energia. A força aparece quando ambos se tocam. Mais uma vez, a força não é de ninguém. Apareceu porque houve interacção (o empurrar propriamente dito).

Não sei se me fiz entender mas este conceito é essencial para uma séria compreensão do conceito de força. Se não consegui transmitir de maneira que concordes, peço-te que, se tiveres a possibilidade, investigues ou perguntes a alguém que saiba de física e que tu confies…

@ SCP Always e @ Xarap

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Está tudo dito.
Só na parte que pus a negrito do caixote é que está…falta algo. Um caixote em repouso a suas forças são nulas, mas a que tipo de energia te referes??

Numa caixinha em cima de uma mesa em reposo sem força nenhuma empurrar nem para um lado nem para o outro, esqueceram-se da força resultante, que resulta da atracção do centro da terra :stuck_out_tongue:

À partida energia potencial…

Depois de ler com calma aquilo tudo que escreveram para aqui e que testamento :stuck_out_tongue:

Meus amigos a terra é e não é um referencial inercial,
de acordo com o primeiro postulado da relatividade restrita.

Se um sistema de coordenadas K é escolhido de tal forma que, em relação a ele, as leis da física se apresentam com a forma mais simples, as mesmas leis são válidas em relação a qualquer outro sistema de coordenadas K' se movendo em translação uniforme em relação a K. by Albert Einstein

Este postulado define um referencial inercial. De acordo com este princípio, referenciais inerciais são identificados pela propriedade de que compartilham as mesmas e mais simples Leis da Física. Em termos práticos, esta equivalência de referenciais inerciais significa que cientistas dentro de uma caixa movendo-se uniformemente não podem determinar sua velocidade absoluta.

Mas segundo o Sistema de Newton

Referencial inercial é um referencial para o [b]qual se uma partícula não está sujeita a forças[/b], então está parada ou se movimentando em linha reta e com velocidade constante.

Ora bem a terra esta sujeita a forças certo? senão caia no universo correcto? considerando a terra uma partícula gigante ela é um referencia inercial certo?

Este postulado define um referencial inercial. De acordo com este princípio, referenciais inerciais são identificados pela propriedade de que compartilham as mesmas e mais simples Leis da Física. Em termos práticos, esta equivalência de referenciais inerciais significa que cientistas dentro de uma caixa movendo-se uniformemente não podem determinar sua velocidade absoluta

Com variados graus de acurácia, e dependendo do objetivo, a Terra, o Sol e as estrelas fixas podem ser considerados referenciais inerciais

Por isso penso que isso de a terra nao ser referencial inercial é muito subjectivo

Não conhecia essa formulação dos postulados da relatividade restrita apesar de não entrarem em contradição com os que conheço.

De qualquer maneira, ele não diz que a Terra pode ser considerada como referencial inercial. É que a Terra não tem velocidade constante pelo que logo aí está em contradição. O que acontece é que, tendo em conta as dimensões da maior parte das coisas com as quais contactamos, a Terra é de Tal maneira grande que simula um referencial inercial…

Quanto à definição de Newton… A que referes não está correcta.

O referencial pode estar sujeito a forças o que é obrigatório é que a resultante de forças aplicadas sejam nulas (não estar sujeito a forças é apenas um caso particular da resultante de forças ser nula…).

Quanto à Terra ser, ou não ser, um referencial inercial a realidade é que não é. Se podemos ter uma boa aproximação para aquilo que realizamos no dia-a-dia se nos referirmos, por exemplo, a outras dimensões… Aí as coisas já são diferentes…

:offtopic:

Vocês estão a imaginar algum visitante encornado a vir a este tópico e a ler as últimas páginas? O gajo foge a 7 pés com os olhos trocados…

:lol: :lol: :lol:

Pois já podiam acabar com as lições de física. Sem ofensa

Apenas estamos a discutir tema bastante interessante NEO-FOX :stuck_out_tongue:

Tenho quase acerteza absoluta que nenhum Lamparina ia conseguir ler as ultimas paginas sem que se troca-se todo.
Pelo meio acho que ainda lia que tinham perdido mais uma vez a custa do roberto :stuck_out_tongue:

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Espectáculo. :great:

As moscas domésticas nascem de madrugada e morrem 24 horas depois. Por isso, nunca dormem.

As formigas entram num estado de letargia mas continuam sempre alerta para enfrentar os perigos.

O albatroz passa a maior parte do temp a voar e dorme em pleno voo, sustentado pelo vento do mar.

As corujas dormem de dia porque são nictalopes, ou seja, os seus olhos não aguentam a claridade.

TANTO TEMPO DE VIDA!!! :xock:

É daqueles bichos que pode morrer à nascença :stuck_out_tongue:

Brutal… adorava poder voar… E então voar a dormir…

Se bem que, com a minha sorte, iria é bater contra algum poste… Se já faço isso a andar e de olhos abertos…

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Eu fiquei de tal maneira baralhado… Afinal quem é Prof. de FQ? :mrgreen:

Deixa até eles entrarem na Teoria das Super-Cordas! :twisted: Eu estou a gostar de ler! :mrgreen:

Ainda tive esperança de o Xarap ou SCP Always serem ou não defensores da existência de gravitões, mas nada! >:(

Eu, por acaso, até acho que tem toda a lógica existirem. O problema é descobrir, experimentalmente, os pequenitos…

De qualquer maneira, considerando as quatro forças fundamentais consideradas, teremos:

Força gravítica - mediada por gravitões (massa - 0 ; Spin - 2)
Força Electromagnética - mediada por fotões (massa - 0; Spin - 1)
Força Forte - mediada por Gluões
Força Fraca - mediada por Bosões Vector (massa > 80 GeV; Spin - 1)

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: